domingo, 31 de agosto de 2014

QUEM NÃO TE CONHECE QUE TE COMPRE



O que mais me assustou na ENTREVISTA de Marina Silva no Jornal Nacional foi a agressividade da ex-petista contra os jornalistas. Só faltou Marina mandar Patrícia Poeta calar a boca ao tentar intimidá-la com a famosa frase dos arrogantes: "Você não conhece minha história", ou seja, você não sabe com quem está falando, eu sou superior aos pobres mortais e ponto."

Por que Xapuri não quis saber de Marina Silva em 2010?










Jornal Nacional fez uma pergunta importante a Marina Silva: por que os acrianos a colocaram em um terrível terceiro lugar nas eleições presidenciais de 2010, atrás de Serra e Dilma? Marina teve menos de 20% dos votos no estado.
Já comentei aqui sua resposta insatisfatória, e repito meu argumento:
Como sair dessa sinuca de bico? Marina puxou da cartola a imagem da vítima. Os acrianos não votaram nela porque ela feriu muitos grupos locais de interesse! Qual a lógica exata disso? Que a maioria dos acrianos é formada pelos grupos de interesse? Ou que são pessoas manipuláveis e suscetíveis à propaganda enganosa das elites locais?
Mas um leitor me chamou a atenção para outro ponto: se os acrianos em geral não votaram em Marina, o que já acende um sinal de alerta, isso foi ainda pior em Xapuri, terra de Chico Mendes, tão mencionado por Marina, e onde seu marido Fabio Vaz de Lima atuou assessorando os seringueiros. Como podemos ver aqui, ela recebeu menos de 14% dos votos!
Xapuri
O que o povo humilde de Xapuri sabe que a gente não sabe? Por que demonstrou uma preferência tão forte em relação ao tucano José Serra, que recebeu quatro vezes mais votos? Sem dúvida é uma boa pergunta, que merece uma resposta melhor do que se colocar como “vítima das elites locais”, até porque não consta que Serra seja dessa elite local, enquanto o próprio marido de Marina, ao contrário, fazia parte do poder ao lado dos Viana do PT no Acre até ontem. Mistério…
Rodrigo Constantino

MARINA COPIA PROGRAMA ECONÔMICO DE AÉCIO

O candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, afirmou neste sábado (30) que se frustrará aquele que acreditar no "caminho sobre as águas". Sem citar sua adversária Marina Silva (PSB), que é evangélica, o tucano disse em São José do Rio Preto (a 438 km de São Paulo) que "a política é um exercício da solidariedade". "Aquele que acha que de forma solitária, ou messiânica, que pode apresentar um caminho, caminhando sobre as águas, e levar a todos a um futuro melhor, se frustará se acreditar nisso", afirmou Aécio.

Ele disse ainda que política é um exercício permanente do esforço coletivo, "onde várias pessoas de gerações diferentes, de formações diferentes, de regiões diferentes do país, se unem em torno de um projeto coletivo". As afirmações foram feitas durante discurso em um evento de campanha em Rio Preto que reuniu membros do PSDB, entre eles o governador Geraldo Alckmin, o candidato ao Senado José Serra e o candidato a vice de Aécio, Aloysio Nunes.

Depois, em entrevista coletiva, Aécio, ao comentar o encolhimento da economia brasileira –o PIB do país caiu 0,6% no segundo trimestre na comparação com os três primeiros meses deste ano–, disse ter ficado claro que o país parou de crescer. "É aquilo que eu alertava há muito tempo. Hoje fica claro que o país parou de crescer. Ele cresce negativamente. A tradução disso é que os empregos estão indo embora. Não há geração de empregos para jovens, para quem busca espaço no mercado de trabalho."Sobre a pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (29), que mostra recuo das intenções de voto do tucano, Aécio disse não se importar com os números.

"Eu não estou vendo pesquisa, eu estou trabalhando. Obviamente houve uma mudança no quadro eleitoral a partir da morte de Eduardo Campos, mas estou confiante que temos a melhor proposta para o Brasil", afirmou. Aécio falou ainda que o programa de governo apresentado por Marina Silva é uma "homenagem" a ele. "O programa dela, na verdade, reforça nossas ideias do ponto de vista econômico. Me senti imensamente homenageado. Reproduz ponto de vistas de gestão, pegando exemplos de Minas Gerais, como a remuneração variável para os servidores públicos da educação", disse.
Ele citou ainda o agronegócio, um setor que tem, historicamente, resistência ao nome de Marina.
"[O projeto do PSB] Valoriza o que nós defendemos desde sempre: o agronegócio como instrumento essencial de desenvolvimento econômico e social do Brasil. Portanto, o programa lançado pela candidata Marina na verdade é o maior apoio que eu recebi até agora. Porque ele resgata as nossas propostas", disse. "E, entre o original e coerente desde sempre, e as últimas posições da candidata Marina, acredito que os brasileiros ficarão com original, porque nós defendemos essas propostas a vida inteira." 

(Folha)

sábado, 30 de agosto de 2014

METAMORFOSE AMBULANTE

Impossível agradar a todos, Marina Silva faz como Lula que tem um discurso diferente para cada plateia. 
Cai quem quer.

Foto: Plano da #Marina Silva é "neoliberal". CONHEÇA, depois não se sinta desinformado. Marina é espelho da DILMA. e vice versa.

CAMPANHA INFORMOU QUE PROGRAMA DIVULGADO NÃO ESTÁ CORRETO

A coordenação da campanha da candidata do PSB à presidência da República Marina Silva informou que há dois erros no programa de governo divulgado nesta sexta-feira, dia 31. Uma modificação substancial foi feita no capítulo “LGBT” e a nova versão é mais genérica do que a original. Outro objeto de mudança foi uma referência ao desenvolvimento da energia nuclear.
Na página 216 do capítulo LGBT do programa de governo divulgado na sexta consta que a candidata propõe “apoiar propostas em defesa do casamento civil igualitário”, uma referência à “aprovação dos projetos de lei e da emenda constitucional em tramitação, que garantem o direito ao casamento igualitário na Constituição e no Código Civil.” A correção da coordenação da campanha é mais genérica: “Garantir os direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo.”
(...)
A segunda correção foi a exclusão da energia nuclear como fonte importante de geração de energia para o País. Na página 144, o programa de energia nuclear foi apontado como um dos que merecem atenção para aperfeiçoamento e aumento de sua participação na matriz energética do País.
Contudo, foi informado que sobre o tema o que deve ser seguido está na página 65, no item 3: “Realinhamento da política energética para focar nas fontes renováveis e sustentáveis, tanto no setor elétrico como na política de combustíveis, com especial ênfase nas fontes renováveis modernas (solar, eólica, de biomassa, geotermal, das marés, dos biocombustíveis de segunda geração.” (Ricardo Leopoldo/AE)

PÂNICO NA ELITE VERMELHA

Guilherme Fiuza, O Globo

Pela primeira vez em 12 anos, os companheiros avistam a possibilidade real de ter que largar o osso. Nem a obra-prima do mensalão às vésperas da eleição de 2006 chegara a ameaçar a hegemonia dos coitados sobre a elite branca. A um mês da votação, surgem as pesquisas indicando que o PT não é mais o favorito a continuar encastelado no Planalto. Desespero total.

Pode-se imaginar o movimento fervilhante nas centrais de dossiês aloprados. Há de surgir na Wikipédia o passado tenebroso dos adversários de Dilma Rousseff. Logo descobriremos que foram eles que sumiram com Amarildo, que depenaram a Petrobras, que treinaram a seleção contra os alemães.

É questão de vida ou morte: como se sabe, a elite vermelha terá sérias dificuldades de sobrevivência se tiver que trabalhar. Vão “fazer o diabo”, como disse a presidente, para ganhar a eleição e não perder a gerência da boca.

O Brasil acaba de assistir à queda de um avião sobre o castelo eleitoral do PT. Questionada sobre as investigações acerca da situação legal da aeronave que caiu, Dilma respondeu que não está “acompanhando isso”, e que o assunto não é do seu “profundo interesse”.

Altamente coerente. Se a presidente e seu padrinho não “acompanharam” as tragédias no governo popular — mensalão, Rosemary e grande elenco — não haveria por que terem “profundo interesse” numa tragédia que veio de fora. Eles sempre fingiram que estava tudo bem e o povo acreditou, não há por que acusar o golpe agora. Avião? Que avião?

Melhor continuar arremessando gaivotas de papel, para distrair o público. Até o ministro decorativo da Fazenda foi chamado para atirar a sua. Guido Mantega, como Dilma e toda a tropa, é militante de Lula. O filho do Brasil ordena, eles disparam.

Mantega já chegou a apresentar um gráfico amestrado relacionando o PAC com o PIB — um estelionato intelectual que o Brasil, como sempre, engoliu. Agora o homem forte (?) da economia companheira entra na campanha para dizer que Armínio Fraga desrespeitou as metas de inflação. Uma gaivota pornográfica.

Para encurtar a conversa, bastaria dizer que Armínio Fraga foi um dos homens que construíram aquilo que Mantega e seu bando há anos tentam destruir. Inclusive a meta de inflação. Armínio foi o comandante da etapa de consolidação do Plano Real — última coisa séria feita no Brasil — enfrentando o efeito devastador da crise da Rússia, que teria reduzido a economia nacional a pó se ela estivesse nas mãos de um desses bravateiros com estrelinha.

Mantega e padrinhos associados devem a Armínio Fraga e aos realizadores do Plano Real a vida mansa que levaram nos últimos 12 anos. E deve ser mesmo angustiante desconfiar pela primeira vez que essa moleza vai acabar.

Se debate eleitoral tivesse alguma ligação com a realidade, bastaria convidar os companheiros a citar uma medida de sua autoria que tenha ajudado a estruturar a economia brasileira. Uma única. Mas não adianta, porque, como o eleitorado viaja na maionese, basta aos petistas dizer — como passaram a última década dizendo — que eles livraram o Brasil da inflação de Fernando Henrique.

A própria Dilma foi eleita em 2010 com esse humor negro, e jamais caiu no ridículo por isso. Com a fraude devidamente avalizada pelo distinto público, Guido Mantega pode se comparar a Armínio Fraga e entrar em casa sem ter que esconder o rosto.

Em meio às propostas ornamentais, aliás, Armínio é o dado concreto da corrida presidencial até aqui. Nada de poesia, de “nova política”, de arautos da “mudança” — conceito tão específico quanto “felicidade”, que enche os olhos da Primavera Burra e dos depredadores do bem.

Armínio não é terceira, quarta ou quinta via, nem a mediatriz mágica entre o passado e o futuro. É um economista testado e aprovado no front governamental, que não ficará no Ministério da Fazenda transformando panfleto em gaivota.

O PSDB, como os outros partidos, adora vender contos de fadas. Mas seu candidato, Aécio Neves, resolveu anunciar previamente o seu principal ministro. Eis a sutil diferença entre o compromisso e a conversa fiada.

Marina Silva também é uma boa notícia. Só o fato de ser uma pessoa íntegra já oferece um contraponto valioso à picaretagem travestida de bondade. Nunca é tarde para o feminismo curar a ressaca dos últimos quatro anos.

O que seria um governo Marina, porém, nem ela sabe. Se cumprir a promessa de Eduardo Campos e empurrar o PMDB S.A. para a oposição, que grande partido comporia a sua sustentação política? Olhe em volta e constate, com arrepios, a hipótese mais provável: ele mesmo, o PT — prontinho para a mudança, com frete e tudo.

Marina vem do PT e está no PSB, cujo ideário é de arrepiar o maior sonho cubano de José Dirceu. E tentar governar acima dos partidos foi o que Collor fez. Que forças, afinal, afiançariam as virtudes de Marina?

A elite vermelha está pronta para se esverdear.

"LULA DE SAIAS"

ZÉ DIRCEU SOBRE MARINA: "ELA É O LULA DE SAIAS"

O ARTICULADOR DO PT CONSEGUIU ELEGER LULA E DILMA, AGORA APOSTA EM MARINA. E COM A MESMA ESTRATÉGIA DO COITADISMO


Foto: O ex-ministro José Dirceu tem feito análises sobre o quadro eleitoral para alguns interlocutores. Sua frase mais recorrente é esta: “Marina é o Lula de saias”. Zé Dirceu vê o cenário consolidado e uma vitória certa para a candidata do PSB, que teria a força semelhante à de Lula em 2002, quando a origem humilde do petista se juntou ao desejo de mudança da maioria dos eleitores. http://uol.com/bpdSZD

Fernando Rodrigues


O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, que cumpre pena em regime semiaberto em Brasília, tem feito análises sobre o quadro eleitoral para os seus poucos interlocutores. Sua frase mais recorrente é esta: “Marina é o Lula de saias”.

Zé Dirceu diz enxergar o cenário muito consolidado, com Dilma e Marina no segundo turno. Depois, vê uma vitória certa para a candidata do PSB, que teria a força semelhante à de Lula em 2002, quando a origem humilde do petista se juntou ao desejo de mudança da maioria dos eleitores. Daí a expressão “Lula de saias”.

Para Zé Dirceu, a culpa pela iminente derrota do PT é quase exclusivamente de Dilma. A presidente teria tomado decisões erradas ao não construir pontes com a sociedade ao longo dos últimos anos. Também não teria chamado o ex-presidente Lula para ajudá-la, sobretudo agora. Por essa razão, Dilma apenas estaria colhendo o que plantou.

Não é segredo que Zé Dirceu nutre uma mágoa imensa pela forma como Dilma o tratou nos últimos anos, com um distanciamento duro e protocolar. Não está comemorando o fracasso da presidente porque não desejava o PT fora do poder central. Mas tampouco está triste por antever a derrota dilmista em outubro.

EDITORA GOVERNO: NÓS PAGAMOS REVISTA

CARVALHO CRIA REVISTA PARA CHAMAR DE SUA, MAS O CONTRIBUINTE É QUEM PAGA

min gilberto carvalho
Secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Foto: Agência Brasil
O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, resolveu financiar com dinheiro público uma revista para chamar de sua, denominada “Democracia e Participação”. A revista já nasce chapa branca: foi criada por uma portaria de Carvalho, na qual ele deixa claro que ficará por conta do contribuinte os custos da aventura editorial, que inclui produção, impressão e até distribuição.
A revista de Gilberto Carvalho já nasce obsoleta, num momento em que publicações dignas de credibilidade deixam de ser impressas.
O secretário-geral da Presidência não deve estar preocupado com a viabilidade da sua revista: afinal, quebrou, o Tesouro paga a conta. Leia na Coluna Cláudio Humberto.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

DILMA E A ARTE DE TORTURAR NÚMEROS

Entre os feitos citados pela presidente e atribuídos a seu governo, houve exagero, mentiras e meias verdades


No debate dos candidatos à Presidência da República transmitido pela Band na terça-feira à noite, a presidente Dilma Rousseff mostrou ao público um Brasil com o qual poucos se identificam: inflação sob controle, pleno emprego, estabilidade econômica, alto padrão de consumo, entre outras características que poderiam ser atribuídas a países escandinavos.
Questionada sobre o problema do baixo crescimento econômico, a presidente atribuiu a culpa, como de costume, à crise internacional. Dilma não só parece estar vivendo num Brasil completamente fora desta dimensão, como também mostrou seus argumentos lançando mão de informações equivocadas e meias verdades. O site de VEJA selecionou algumas delas.
Confiram AQUI os SETE ERROS de Dilma.

CONSIDERADO O MAIOR ECONOMISTA DO MUNDO, ARMÍNIO FRAGA DESMONTA "MITOS DO PT"



Em artigo publicado hoje na Folha, intitulado "Mitos do PT", Armínio Fraga, presidente do BC na gestão FHC e ministro da Fazenda em eventual governo de Aécio Neves, desmonta as mentiras do PT, que sempre retornam em tempos de eleição. Leia abaixo.

Não é de hoje que o PT adota uma retórica agressiva e populista para marcar suas posições. Em tempos de campanha, esta prática se radicaliza, adquirindo tons cada vez mais berrantes, e chegando frequentemente a se desentender com os fatos. Abaixo alguns exemplos.

O primeiro mito, mencionado em entrevista na televisão pela própria presidente Dilma, é que a culpa do baixo crescimento é da economia internacional. Não é verdade. Nos governos FHC e Lula, o Brasil cresceu a taxas médias muito próximas das da América Latina. Para os anos Dilma, o crescimento projetado está 2% ao ano inferior ao da região, o que demonstra que não foi problema externo, foi interno mesmo.

O segundo diz que "basta estimular a demanda e o resto se resolve". Não tem sido bem assim. Falta investimento, vítima de preconceitos ideológicos e má gestão. A produção e a importação de bens de capital afundaram nos últimos meses. A infraestrutura virou uma barreira ao crescimento. O investimento está flutuando em torno de 18% do PIB há anos, valor insuficiente para acelerar o ritmo de crescimento. É preciso elevar esse porcentual a 24% até 2018, que é a nossa meta.

O terceiro é que os problemas da indústria serão resolvidos com medidas pontuais. Na verdade, a indústria nunca esteve tão mal. As taxas de juros estão para cima e o câmbio para baixo. O complexo sistema tributário é custoso e cumulativo, prejudicando as exportações e o investimento. A logística não está à altura das necessidades do país.

O quarto é o "querem fazer um arrocho", em resposta à posição honesta de que (para voltar a crescer) o país necessita corrigir muitas de suas políticas. A verdade é que a economia está devagar quase parando, amarrada por uma enorme e crescente incerteza sobre seu futuro. As perspectivas para o ano que vem são sombrias, como mostram todos os indicadores de confiança disponíveis. O arrocho, com dispensas e suspensões de contrato de trabalho, já chegou, vamos cair na real.

O quinto é o estridente "vão fazer um tarifaço". Aqui cabe perguntar, antes de mais nada, que situação é essa e como chegamos nela. Falo do irresponsável represamento dos preços de combustíveis e de energia, e da taxa de câmbio. No campo dos combustíveis, sofre a Petrobras asfixiada em seu fluxo de caixa, sofre o setor de etanol, onde as falências crescem, e sofre o meio ambiente, com o absurdo subsídio implícito a combustíveis fósseis. No setor elétrico, um movimento voluntarista de redução de tarifas saiu pela culatra, e vem gerando uma dívida bilionária com as distribuidoras de energia. Por último, a repressão da taxa de câmbio desestimula as exportações e pressiona ainda mais o deficit em conta corrente, hoje em 3,5% do PIB.

Em sexto lugar, há a acusação de que "o governo FHC sempre cortou o gasto social". Acusação falsa, como demonstra Samuel Pessôa em artigo recente nesta Folha. Medido como a soma de INSS, Lei Orgânica da Assistência Social, abono salarial, seguro-desemprego e bolsas, o gasto social cresceu cerca de 1,5 ponto do PIB em cada um dos governos Itamar/Collor, FHC, Lula e Dilma (esta em cerca de 1 ponto até agora). Na verdade, o governo FHC representou uma guinada no foco do gasto público na direção da educação e da saúde, ponto nunca reconhecido pelo PT.

Finalmente, o governo diz que "quebraram o país e nós pagamos o FMI". Em 2002, o Brasil quase quebrou, sim, em função do medo do que faria o PT no poder (e que Lula resolveu, para seu eterno mérito). No segundo semestre de 2002 o governo FHC (com anuência da oposição) tomou um empréstimo com o FMI de US$ 30 bilhões. Cerca de 80% do empréstimo foram reservados para o próximo governo, sendo 20% desembolsados (e não gastos) em dezembro de 2002 e o restante já durante o governo Lula. Portanto os recursos ficaram, na prática, à disposição do governo Lula.

O populismo e a mentira são inimigos da democracia e da boa política. Temos que melhorar a qualidade do debate público, que deve ser baseado em fatos e dados.

SABEM DE NADA, INOCENTES!

Quatro anos depois, Marina Silva repete o mesmo bla bla bla no Jornal Nacional.

Coturno

Compare a Marina Silva de 2010...



... com a Marina Silva versão 2014.



Nas duas versões, Marina Silva se enrola ao tratar de corrupção. Em 2010, foi posta contra a parede por não ter tomado posição sobre o Mensalão do seu partido, o PT. Em 2014, não conseguiu responder sobre o avião utilizado por ela, pago com dinheiro criminoso de "laranjas". Quem tinha razão está falando no vídeo a seguir:

QUEM ESTÁ MORTO NÃO PODE SE DEFENDER

O deboche de Marina com Dilma não se sustenta quando insinuou no debate da BAND que a presidentA não gerencia nem a si própria, pois, no caso do avião, Marina também deixou a desejar.

Abaixo, matéria de O Globo:


Foto: MARINA e seu Mestre LULA: Sabem de nada, inocentes.

A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, disse ontem, em entrevista ao “Jornal Nacional”, da TV Globo, que não sabia que laranjas foram responsáveis pela transferência da propriedade do jato que caiu em Santos (SP) e matou o ex-governador Eduardo Campos. Marina, que também usou a aeronave para a campanha eleitoral, indicou que a responsabilidade por possíveis irregularidades é do comitê financeiro da campanha de Campos.

Perguntada se ela não pediu informações sobre o jato antes de usá-lo ou se havia “confiado cegamente em aliados”, a candidata respondeu: "Tínhamos a informação de que era um empréstimo, que seria feito um ressarcimento, no prazo legal, que pode ser feito, segundo a própria Justiça Eleitoral, até o encerramento da campanha".


Leia mais em Marina transfere responsabilidade por uso de jato para comitê de campanha de Campos



Marina Silva participa de entrevista no Jornal Nacional - Foto: João Cotta / TV Globo

A ONDA É O VOTO "TIRIRICA"

Assistindo ao debate da Band, é evidente que Aécio Neves é o único candidato com propostas concretas.

Dilma repete promessas de campanhas anteriores e ainda tem como alvo FHC, justamente quem deixou um legado que facilitou a vida do governo petista. Mesmo fazendo um governo medíocre, Dilma lidera as pesquisas. Depois de doze anos, como pode alguém ainda acreditar na "Bolsa Promessa" do PT?

Quanto à sensação do momento, o jornalista Reinaldo Azevedo lançou um desafio: "Faço aqui um anúncio: quem conseguir achar uma proposta de Marina — uma só que seja — ganha um prêmio."

Marina Silva não apresentou uma vírgula do que pretende fazer se vencer a eleição, a não ser a promessa de resgatar o plano econômico que deu certo no governo FHC e que o PT destruiu. Mas se é para arriscar o voto em alguém que vai tentar copiar o plano econômico do PSDB, por que, então, não votar no candidato do partido, que está pronto, preparado e com os melhores quadros?

Foto: O debate acabou agora, com um importante anúncio de Aécio Neves! Vocês gostaram? #DebateNaBand #MudaBrasil #BrasilReal

Foto: Orlando Brito




Mas o que impressiona é a adesão dos indecisos à campanha de Marina Silva, o que mostra o quanto os protestos do ano passado foram desprovidos de consciência política. Foi só oba-oba enquanto as imagens transformavam manifestantes em celebridades na cobertura da Globo.

Não encontro explicação para o repentino encanto dos que estavam dispostos a anular o voto à candidatura do PSB, a comoção causada pelo acidente que vitimou Eduardo Campos por si só não justifica.

Por mais que os analistas acreditem que os brasileiros querem MUDANÇA, os resultados das pesquisas mostram que os adeptos da onda do VOTO NULO estão apostando na continuidade, que decepção!


DUAS PETISTAS (DILMA E MARINA) CONTRA AÉCIO, TÁ DIFÍCIL MUDAR O BRASIL

Eis que dois amigos virtuais matam a charada. Ouçam o que dizem sobre os resultados das pesquisas clicando AQUI.

A referência à elevada rejeição ao PT, que compromete a reeleição de Dilma, é uma realidade. Mas a análise sobre as intenções de voto em Marina Silva é surpreendente, perfeita.

Marina virou voto de protesto, quem diria!


Só falta a candidata usar o bordão do Tiririca em sua campanha: "Pior do que está não fica".

Mas a reação ao resultado da pesquisa mostra que nada pode ser considerado definitivo, pois muita gente insatisfeita com Dilma, mas que também não se empolga com Aécio, porém ciente da responsabilidade na hora de decidir quem vai assumir a presidência da República, já está revendo a possibilidade de votar em Aécio, mesmo que seja apenas pela confiança na equipe que está ao seu lado e nos quadros valorosos do PSDB.


Se é para MUDAR o Brasil, que o voto seja consciente.
Mas os espertos decidiram que o VOTO DE PROTESTO é que vai trazer as mudanças que o Brasil precisa.

Então, #Fica a Dica, "TÁ DE SACO CHEIO DA POLÍTICA?" MARINA PRESIDENTE E FEDERAL É TIRIRICA.

MARINA NO JORNAL NACIONAL

Marina no “Jornal Nacional”: não explicou os crimes óbvios que envolvem o avião e disse uma besteira estupefaciente sobre transgênicos… Ah, sim: Como se enrolou, tentou criticar a imprensa…

Por Reinaldo Azevedo
Marina Silva acaba de conceder a sua entrevista ao Jornal Nacional. Quem presta atenção ao sentido das palavras percebeu o tamanho do desastre. Os entrevistadores quiseram saber o óbvio: como se justifica o discurso da “nova política” quando a rede de empresas fantasmas e laranjas que envolve o avião em que viajavam Eduardo Campos e ela própria é a evidência escancarada da velha política? Marina, é claro, não conseguiu responder. 
Em nenhum momento, revejam a entrevista depois no site do Jornal Nacional, ela admitiu que crimes óbvios foram cometidos. Mais do que isso: tentou desqualificar, ainda que com aquele seu jeitinho simples, de apelo telúrico, o trabalho da imprensa. Segundo disse, a verdade não virá das reportagens, mas da investigação da Polícia Federal. Como assim? Imprensa, de fato, não é a última instância na apuração de crimes. Nesse caso, no entanto, ela já chegou mais longe do que a polícia. As empresas fantasmas e seus laranjas vieram à luz. Como explicar? Mais: com um discurso oblíquo, sugeriu que a apuração da verdade pode ser um desrespeito à memória de Eduardo Campos.
Até aí, Marina estava na fase da enrolação, mas ainda não havia atingido o patético. William Bonner lembrou que ela e seu  vice, Beto Albuquerque, divergiram sobre algumas questões essenciais, como as culturas transgênicas e a pesquisa com células tronco embrionárias. Como posições inconciliáveis se juntam numa chapa? Isso é “nova política”? Marina, então, se saiu com a cascata de que o jornalista se fixava apenas nas divergências, não nas convergências… É mesmo?
A contradição óbvia estava no ar. Então, quando os adversários fazem composições entre divergentes, estamos diante da evidência da “nova política”; quando é com ela, aí se tem a prova da “nova política”? O que Marina respondeu? Que os jornalistas estavam equivocados. Por que estavam? Ela não disse. Nem tinha o que dizer.
Patrícia Poeta lembrou que, em 2010, Marina ficou em terceiro lugar na eleição em seu Estado, o Acre, que a conhece bem. Mais uma vez, a candidata tentou acusar a ignorância dos jornalistas: “Talvez você não conheça direito a minha trajetória…” Ora, quem não sabe? A agora candidata do PSB saiu-se com uma frase feita: “Ninguém é profeta em sua própria terra…” Ah, entendi: ela é profeta no resto do Brasil, menos no Acre. Listou os interesses que teve de contrariar e coisa e tal. Chegou a sugerir que enfrentou a máquina do governo do Acre. Aí estamos no terreno da piada. Ela participa, por meio de aliados, do governo do Estado desde 1999. É aliada dos Irmãos Viana. Seu marido era secretário de estado até a semana passada.
Na mensagem final, Marina pediu votos e disse que não é do tipo de política que faz a luta do poder pelo poder… Certo! Isso é para os outros. A entrevista terminou, e ficou claro que a tal “nova política” só é explicável com o auxílio da velha enrolação.
Transgênicos
Quem não conhece o assunto não se deu conta do tamanho de uma das besteiras que disse. Afirmou que nunca foi contra os transgênicos (o que é falso, mas vá lá), mas que defendia que houvesse áreas livres dessa modalidade cultura, numa coexistência entre os dois modelos. Felizmente, perdeu a batalha.
Qual é o objetivo dos transgênicos? Aumentar a produção com sementes que já são imunes a determinadas pragas. Ora, imaginem o que aconteceria se, em certas áreas, os transgênicos fossem proibidos e, em outras, permitidos. O resultado óbvio: as terras sujeitas a veto teriam de receber doses cavalares de agrotóxico. Mais: ainda que a proibição atingisse apenas uma parte das terras férteis, é claro que o Brasil não exibiria o robusto desempenho que exibe na agricultura.
Mas eis Marina. Ela se tornou especialista em assuntos sobre os quais ninguém – nem ela própria – entende nada.
Em tempos normais, a entrevista poderia ser devastadora pra ela. Nestes dias, vai saber. Estamos voando no escuro. A gente sabe em que isso costuma resultar.

O DISCURSO DA VITIMIZAÇÃO

Marina Silva no JN










Como encanta no Brasil o discurso da vitimização! Foi o pensamento que tive ao ver a entrevista de Marina Silva ao Jornal Nacional. O sucesso político de Lula já era prova disso. Agora temos em Marina Silva o novo símbolo da coitada que foi massacrada na vida em sua cruzada pelo bem. Eis sua trajetória de vida e no estado do Acre, sua terra natal. E eis a resposta que deu para o incômodo fato de que ficou em terceiro lugar lá nas eleições de 2010, com metade dos votos de José Serra.
Como sair dessa sinuca de bico? Marina puxou da cartola a imagem da vítima. Os acreanos não votaram nela pois ela feriu muitos grupos locais de interesse! Qual a lógica exata disso? Que a maioria dos acreanos é formada pelos grupos de interesse? Ou que são pessoas manipuláveis e suscetíveis à propaganda enganosa das elites locais?
Isso sem falar que seu marido era dessa mesma elite até ontem! Sim, o marido de Marina Silva fazia parte do governo de Viana, do grupo que detém o poder há 16 anos no estado. Fábio Vaz de Lima era secretário adjunto de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis, e recebia mensalmente do governo petista R$ 18.232,93. Se isso não é elite no pobre Acre, então a situação está realmente espetacular nessa pequena Suíça brasileira.
Mas se os fatos não ajudam, há sempre Chico Mendes. Marina mencionou o seringueiro sindicalista, o que nunca perde a oportunidade de fazer, pois sempre rende alguns votos extras. Uma heroína da ética combatendo as elites corruptas locais. Os mártires vendem bem. Mas o fato continua incômodo: Aécio Neves é bem avaliado em sua Minas Gerais, como Eduardo Campos era em seu Pernambuco. Marina foi massacrada no Acre. Motivo: foi boa demais para o povo local. Como é?
William Bonner e Patrícia Poeta fizeram seu papel, apertaram, cobraram sobre a suposta incoerência entre discurso ético e prática. Bonner abriu a entrevista logo questionando sobre o uso do jatinho que caiu e matou Campos, comprado com o uso de “laranjas”. Marina alegou não ter tal informação, e defendeu ampla investigação. Dizer que não sabia de nada e cobrar investigações em público não soa tão novo assim quando algum “malfeito” vem à tona por conta do trabalho da imprensa, não é mesmo?
A imagem de intransigente ou fundamentalista contra o agronegócio e os transgênicos foi negada por Marina Silva. “Há uma lenda de que eu sou contra os transgênicos, mas isso não é verdade. Sabe o que eu defencia quando era ministra do Meio Ambiente? Um modelo  de coexistência: área de transgênico e área livre de transgênico. Infelizmente, no Congresso Nacional, não passou a proposta do modelo de coexistência”, declarou.
Marina Silva como grande defensora do agronegócio, atividade responsável por 40% das nossas exportações (mais de US$ 100 bilhões) e 40% dos nossos empregos? Quem quiser que acredite. É do jogo. Mas se eu fosse um desses 40% confesso que não teria um sono tão tranquilo só porque Marina, agora, diz-se amiga do agronegócio. Mesmo sem ter nada com o setor eu já tenho alguns pesadelos…
Rodrigo Constantino

CHEGA DE VOTO INÚTIL, AGORA É A VEZ DO 456

Ibope 3 – Serra lidera para o Senado, com 33%; Suplicy tem 24%; hora de o ainda senador botar uma melancia na cabeça

As pantomimas do petista Eduardo Suplicy, que concorre a um quarto mandato no Senado — quer ficar lá 32 anos! —, parecem não estar surtindo o efeito desejado. Depois do banho de água com gelo, talvez seja o caso de o petista posar com uma melancia no pescoço.
Pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira (26) aponta que o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) tem 33% das intenções de voto para o Senado. O petista Eduardo Suplicy (PT) aparece com 24%. O ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD) tem 7%.
No levantamento realizado nos dias 26 e 28 de julho, Serra tinha 30%, Suplicy, 23%, e Kassab, 5%.
Por Reinaldo Azevedo

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

AÉCIO FOI O MELHOR. MAS VENCEU?

Aécio foi o melhor no debate da Band?

Que Aécio foi o melhor no debate da Band, no sentido de falar coisa com coisa, apresentar ideias e não fugir das perguntas, não resta dúvida. Se fosse pior que Dilma e Marina nesses pontos, restaria interná-lo. Mas isto não é suficiente para vencer, na percepção do grande público, a propaganda, o chavão, o embuste, a inversão, o ataque cínico que se passam como verdades imponentes. Muitas das pessoas letradas e engajadas politicamente sofrem do mesmo provincianismo mental de Aécio: pensam na sua própria capacidade de percepção, no seu próprio grau de conhecimento técnico, para julgar uma performance e então creem que o candidato esteve acima dos demais e que isto tem relevância na campanha eleitoral.
O confronto direto com Marina foi exemplar.
Quando Aécio questionou a candidata do PSB sobre a “falta de coerência” entre o discurso da “nova política” e as alianças que sua chapa firmou nos estados, por exemplo com o PSDB em São Paulo, na tentativa de trazer para o debate a alta popularidade do governador Geraldo Alckmin, ela se disse “inteiramente coerente”, reconhecendo que “existem pessoas boas em todos os partidos” e afirmando em linguagem futebolística à moda Lula, como uma autêntica petista de raiz, que “o problema é que essas pessoas, a maioria delas estão [sic] no banco de reservas, e a sociedade brasileira que se mobilizou em junho do ano passado, ela vai escalar uma nova seleção”. Quer dizer: Marina anulou a acusação e ainda posou de independente, conciliadora, capaz de reconhecer virtudes nos adversários, ao contrário deles.
Na réplica, Aécio tomou três atitudes básicas:
1) Limitou-se a dizer que continua “com dificuldade de entender o que significa essa nova política”. Quer dizer: como a acusação de falta de coerência não colou, porque era mesmo muito fraquinha, o candidato passou a mirar na nova política em si, com a cerimônia de costume, em vez de apontar de uma vez a farsa do slogan. Não há nada de novo sob o sol da “nova política”: apenas velhos políticos que fingem não estar fazendo política para enganar velhos e novos otários. Aécio não disse isso, é claro, e foi indireto demais para realmente dar a entender.
2) Reafirmou a sua própria coerência nas questões técnico-econômicas, ressaltando que as medidas tomadas pelo PSDB “alavancaram” o crescimento do Brasil, gerando mais empregos. Quer dizer: Marina falou em linguagem popular, Aécio entrou com o discurso de gerente de banco, sem exemplos práticos. Marina ficou com a coerência lá no alto ao derrubar a acusação de Aécio e ele teve de correr atrás para mostrar que é coerente também.
3) Cutucou a candidata do PSB com vara curta, dizendo que “fizemos tudo isso com a oposição do então seu partido, o PT” – mais uma acusação que Marina anulou, dizendo na tréplica que as palavras de Aécio apenas reforçavam o seu argumento e citando o caso da CPMF em que seu voto foi diferente dos demais petistas. Desse modo, ela pôde posar de independente de novo e atacar a polarização PT-PSDB, para a qual ela se diz uma alternativa, sendo esta a sua única “ideia” – que obviamente deveria ter sido desmascarada pelo candidato, como fiz no post anterior.
Alguém ainda acredita que Aécio tirou votos de Marina neste confronto?
Aécio pode ser “o melhor” o quanto seja, mas ainda é muito pouco eficaz para aumentar seu eleitorado. Vai permanecer em terceiro lugar nas pesquisas se continuar provincianamente querendo apresentar as ideias mais bonitinhas, sem detonar as adversárias dizendo verdades fundamentais.
Há mais coisas entre a frouxidão e a grosseria do que supõem os partidários da não agressão. E, em que pese o cuidado necessário para não extrapolar os limites, já passou da hora de Aécio não ter mais medo de recair eventualmente na segunda do que sempre na primeira.
Marina e Dilma não têm esse pudor tucano. Como autênticas leninistas de raiz, qualquer coisa elas acusam os outros daquilo (como, por exemplo, da própria política) que elas fazem o tempo todo.

VICE DE AÉCIO ESTÁ CERTO, ELEIÇÃO NÃO É OCASIÃO PARA FANATISMO OU IDOLATRIA

Discurso de quem se julga "iluminado" e superior aos humanos comuns, como é o caso de pessoas como Lula e Marina Silva, pode conquistar votos porque o brasileiro é facilmente influenciado pela emoção, mas não é isso que deveria ser considerado na hora de escolher um governante.

Vejam matéria da Veja:

Aécio sobe tom contra Marina: 'Brasil não é para amadores'

No dia seguinte à pesquisa Ibope que mostrou Marina dez pontos à sua frente, tucano se apresenta como a “mudança segura”. E diz que não pretende questionar a candidata do PSB sobre jato em que morreu Eduardo Campos

Bruna Fasano
Aécio faz campanha em São Paulo nesta quarta-feira
Aécio faz campanha em São Paulo nesta quarta-feira (Igo Estrela/Coligação Muda Brasil/Divulgação/VEJA)
No dia seguinte à pesquisa Ibope que apontou Marina Silva (PSB) com 29% das intenções de voto na corrida pelo Planalto, o tucano Aécio Neves endureceu o tom contra a ex-senadora. “O Brasil não é um país para amadores”, afirmou nesta quarta-feira, em referência à adversária. Em evento que marcou o lançamento de uma plataforma para jovens voluntários no comitê estadual do PSDB, Aécio procurou salientar a inexperiência de Marina e classificou as propostas tucanas como “mais consistentes”.
"O Brasil pagou muito caro pela inexperiência daqueles que hoje estão no poder. E eu acredito que não vai querer correr novos riscos. Nós somos a mudança segura, responsável e com os melhores quadros", disse o tucano, alvo da artilharia da candidata do PSB no primeiro debate entre presidenciáveis na TV. "O Brasil não é um país para amadores", completou.
O tucano ainda afirmou que a proposta do partido "não é improvisada, é consistente", em contraponto aos planos apresentados pela candidata do PSB. Acompanhado pelo candidato a vice, o senador Aloysio Nunes Ferreira, Aécio cobrou empenho dos voluntários. Já Aloysio reforçou que a corrida eleitoral é "extremamente competitiva" e com "três candidatos que poderão e deverão dividir a atenção do eleitorado" na reta final. O vice de Aécio afirmou ainda que a presidente-candidata Dilma Rousseff vive em um "universo paralelo, acha que está tudo muito bem".
Contra Marina, Aloysio disparou: "Temos uma pessoa que não sabemos se é governo ou se é oposição. Alguém que se apresenta como quem foi ungida pela providência para, de repente, instituir a nova política", afirmou Aloysio. "Mas, não há nova política contraposta à velha política. O que há é a boa política contraposta à má política. E a boa política é a política de propostas", completou o vice de Aécio.  O presidenciável, no entanto, minimizou o impacto da pesquisa eleitoral desta terça – em que aparece com 19% das intenções de voto, fora de um eventual segundo turno – e afirmou que "pesquisas importantes são aquelas que serão feitas no dia da eleição".
Avião – Questionado pelo site de VEJA se pretende cobrar de Marina explicações sobre o uso do jato que até agora não consta das prestações de conta da campanha socialista, Aécio afirmou: "Essa é uma questão que não cabe a mim fazer. Espero que o partido saiba dar as informações". Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a aeronave que caiu no último dia 13, matando o então candidato Eduardo Campos, não poderia ser utilizada na campanha por estar em nome da AF Andrade, de usineiros de Ribeirão Preto (SP). A legislação só permitiria que o jato fosse usado na campanha como doação se a AF Andrade atuasse no ramo de táxis aéreos. Além de Campos, Marina também utilizou o avião em atividades de campanha. O caso está sendo investigado pela Polícia Federal.

O DEBATE QUE NÃO SE VIU PELA TELEVISÃO

O debate que você não viu

Do desespero com os óculos de Marina Silva às piadas de Eduardo Jorge, bastidores do encontro dos presidenciáveis foram agitados. Confira a seguir


ANTES DOS ATAQUES - As candidatas Marina Silva (PSB) e Dilma Rousseff (PT), se cumprimentam sob o olhar de Aécio Neves (PSDB)

O look Marina Silva - O look escolhido por Marina Silva para o debate foi alvo de muitos comentários nas redes socais. A ex-senadora apostou em uma armação espessa de óculos de acetato em vermelho vivo. No Twitter, alguns usuários brincaram que ela estava usando os óculos do "José Wilker". Já para membros do PSB, os óculos provocaram incômodo. O vice da candidata, o deputado Beto Albuquerque, repetia inúmeras vezes em voz baixa "tira os óculos". A avaliação dos partidários era de que os óculos atrapalhavam a candidata por chamarem muita atenção e impedirem que os olhos da ex-senadora fossem vistos. 
Estagnado - Ao chegar ao debate da Band, Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de São Paulo, foi recebido pelo candidato a vice de Geraldo Alckmin (PSDB), o deputado federal Márcio França (PSB), com uma provocação. Depois de cumprimentar o petista, França acenou para ele fazendo um número cinco com as mãos, em referência à estagnação de Padilha nas pesquisas de intenção de voto – o petista não consegue escapar da casa dos 5%. Já Alckmin, com 50% da preferência do eleitorado, venceria no primeiro turno.
Esfriou - Se a temperatura do ar condicionado incomodou participantes do debate na plateia, o clima esfriou ainda mais nos dois últimos blocos, quando já se aproximava da meia-noite. O tom das perguntas foi se tornando mais morno e os bocejos se tornaram mais frequentes. Alguns partidários começaram a deixar a plateia, enquanto outros passavam a consultar o celular com mais frequência, na maioria das vezes, para ver a repercussão do debate nas redes sociais. "Se para gente está difícil, imagina para quem está em casa?", disse um socialista. 
Carta aos brasileiros - Na visão de um membro da executiva do PSB, os dados da pesquisa Ibope divulgados na terça-feira refletem a consolidação da candidatura de Marina Silva. Para ele, o que falta agora é conquistar de forma definitiva a confiança do mercado, demonstrando que, se eleita, Marina garantirá a estabilidade econômica do país. Para o partidário, isso poderia ser feito por meio de uma nova "carta aos brasileiros", a exemplo do que fez o ex-presidente Lula em 2002, ou pela apresentação de uma equipe econômica. Já os tucanos saíram dizendo: "Anunciamos o Armínio Fraga como novo ministro da Fazenda antes que Marina o fizesse", disse um integrante do núcleo aecista.
Zero a Zero - As campanhas do PSDB e do PSB deixaram o debate comemorando as respectivas sondagens internas que apontaram a vitória de Aécio e de Marina. Os tucanos diziam que Aécio evidenciou posições "mais firmes" e está "bem treinado" e "falando muito". Os socialistas acham que Marina mostrou segurança no segundo e no terceiro blocos. Aliados de Dilma viram "momentos bons" para os três principais adversários. "É o tipo de debate que não muda nada", avaliou um petista. 
Olho nela - Coordenador de campanha da presidente-candidata Dilma Rousseff no Nordeste, o senador Humberto Costa (PE) diz que o comitê petista não pode se descuidar da região e privilegiar o Sudeste - onde há foco de rejeição -, mesmo após a morte de Eduardo Campos, antes uma pedra no sapato da presidente. "Ainda temos que nos fortalecer lá", disse Costa. O diagnóstico é baseado na pesquisa Ibope divulgada nesta terça: Marina supera Dilma na terra natal de Eduardo Campos e Lula.  
Maluco beleza - Luciana Genro (PSOL) tentou deixar claro que era a representante do ex-presidenciável Plínio de Arruda Sampaio, morto neste ano. Mas foi o médico Eduardo Jorge (PV) quem assumiu desta vez o posto de "nanico-destaque", estrelado por Plínio em 2010. O verde arrancou risadas gerais, até mesmo do âncora Ricardo Boechat, e quebrou o gelo com um discurso mais espontâneo em suas intervenções no debate. Avesso a entrevistas, ele sequer olhava para a câmera quando falava. Na primeira participação, chocou ao pedir apoio dos partidos para votar um projeto de lei que legaliza e regulamenta "drogas psicoativas ilícitas". Jorge acusou o pastor Everaldo de "pegar emprestado" seu slogan "Mais Brasil, menos Brasília" - mas depois autorizou: "Tudo bem, pode pegar". E surpreendeu ao fazer um comentário seco em pergunta de Boris Casoy sobre o projeto petista de controle da imprensa, barrado por Dilma. "Então estou com Dilma", para depois deixar um silêncio. "Eduardo Jorge é um piadista", gargalhou o senador Humberto Costa (PE).
Por onde é a saída? - Dilma Rousseff foi a primeira candidata a deixar os estúdios da Band. A passos rápidos, atravessou um cercadinho e entrou no carro sem dar entrevistas - evitando humoristas do programa Pânico. Aécio Neves saiu pela porta da frente do estúdio, caminhando ao lado do vereador Andrea Matarazzo, que tentava abrir caminho entre pufes e jornalistas. Também foi até o carro apressado. Cercada, Marina Silva errou o caminho para o estacionamento ao deixar a transmissão.
Foi a comoção - Assunto em dez de cada dez conversas na sala VIP do debate, a guinada de Marina Silva no Ibope foi atribuída por petistas e tucanos à comoção pela morte de Eduardo Campos. "Foi um efeito emocional, uma situação chocante que impactou o resultado", disse o deputado José Aníbal (PSDB-SP). "Ela ainda não decantou a tragédia", disse Luiz Marinho (PT), coordenador da campanha de Dilma em São Paulo. Já para os socialistas, o efeito comoção só antecipou o crescimento da candidata nas pesquisas.
O atrasado - O deputado federal do PSC Marco Feliciano chegou no meio do terceiro bloco, por volta das 23h20. Um dos cabos eleitorais do candidato do PSC à Presidência, Pastor Everaldo, ele afirmou que, se o pastor não for para o segundo turno, votará em “qualquer um, menos na Dilma”. “Os evangélicos, católicos, cristão entendem que o PT é uma falácia para a família brasileira. Os que ainda apoiam é porque não o conhecem. PT nunca mais”, enfatizou o candidato, ao entrar apressadamente no estúdio. É provável que o deputado ainda tenha esbarrado com um dos seus maiores opositores na Câmara, o também deputado federal Jean Wyllys (PSOL), que foi ao debate acompanhando a candidata do PSOL à Presidência, Luciana Genro.

DEBATE DA BAND: DILMA FOI A VIDRAÇA

Afonso Benites, El País

No dia em que uma pesquisa eleitoral apontou que Marina Silva venceria as eleições presidenciais no segundo turno, a candidata do PSB mirou os ataques ao governo Dilma Rousseff (PT) durante o primeiro debate entre os concorrentes, na noite de terça-feira, na Rede Bandeirantes, em São Paulo.

A socialista disse que o Brasil apresentado por Rousseff é “quase cinematográfico, não é o Brasil que existe”. A mesma linha foi seguida pelo outro oposicionista, Aécio Neves (PSDB): “Temos agora uma extraordinária oportunidade de confrontar o mundo real com o mundo imaginário. O sonho dos brasileiros hoje é morar em uma propaganda do PT”.


Leia mais em Em debate, Marina é poupada, enquanto Aécio e Dilma rivalizam




Marina Silva, Aécio Neves, o jornalista Boechat e Dilma Rousseff no debate da Band - Foto: Sebastião Moreira / EFE

A EXPLICAÇÃO QUE MARINA FICOU DEVENDO

Documento entregue à Polícia Federal pela operadora do avião Cessna que caiu em Santos, no último dia 13, matando o candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, e mais seis pessoas, levantou a suspeita de envolvimento de empresas fantasmas na compra da aeronave.

Reportagem do Jornal Nacional visitou endereços que seriam de empresas que contribuíram para a compra e nelas encontrou uma residência em uma favela do Recife e salas comerciais e casas vazias. A AF Empreendimentos e Participações era a operadora da aeronave e tinha contrato de leasing assinado com o braço financeiro da fabricante de jatos, a Cessna Finance Export Corporation.

Leia mais em Empresas fantasmas pagaram avião de Campos



Uso eleitoral: O jato que servia a Eduardo Campos na campanha para a Presidência - Foto: Marcelo Carnaval / O Globo

terça-feira, 26 de agosto de 2014

DILMA NÃO IA REDUZIR OS JUROS?

Ué, mas a Dilma não ia enfrentar os banqueiros e reduzir os juros na marra?

Deixa-me ver melhor essa taxa de juros. Jesus! O que foi que eu fiz???














Deu na Veja.com: Juro para pessoa física atinge recorde de 43,2% em julho
Em sua nota de Crédito e Política Monetária, o Banco Central (BC) informa que a taxa média de juros do crédito para pessoas físicas atingiu em julho 43,2% ao ano, contra 43% em junho. É o maior número desde o início da série histórica, em março de 2011. Com juros altos, as pessoas ficam cada vez mais endividadas e sobram menos recursos para o consumo e a poupança.
Os números se referem ao segmento livre, crédito que pode ser emprestado para qualquer destino – diferente do direcionado, que tem um fim específico, como, por exemplo, financiamento de imóveis ou agronegócio.
Segundo o BC, para pessoa jurídica, ainda em recursos livres, a taxa subiu de 22,6% para 23,1% entre junho e julho. Ainda neste segmento (livre), levando em consideração pessoas e empresas, a média subiu de 32% para 32,3%.
Engraçado, poderia jurar que vi a presidente Dilma em cadeia nacional de televisão e rádio anunciar com muita fanfarra e celeuma que as taxas de juros iriam cair para todos os brasileiros, pois ela enfrentaria os banqueiros. O que aconteceu? A gerentona é uma fracote? Ou será que não bastava “vontade política” para tal feito?
Em 2012, Dilma destacou o que chamou de “marcha inédita de redução constante e vigorosa” dos juros, que levou a taxa Selic a chegar em cerca de 2% ao ano em termos reais. A presidente citou ainda a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) que baixou para menos de 1% ao ano, também descontada a inflação.
Apesar disso, Dilma lançou novamente um recado claro aos bancos, que ainda cobram spreads elevados aos tomadores de crédito. “(A queda dos juros) me alegra, mas confesso que ainda não estou satisfeita, porque bancos, financeiras e, de forma muito especial, os cartões de crédito podem reduzir ainda mais as taxas cobradas ao consumidor final, diminuindo para níveis civilizados os seus ganhos. Sei que não é uma luta fácil, mas garanto a vocês que não descansarei enquanto não ver isso se tornar realidade“, enfatizou a presidente.
Sob pressão política, os bancos efetivamente reduziram suas taxas no primeiro momento. Mas só mesmo uma economista com mentalidade (de)formada na Unicamp poderia achar que é assim que se derruba taxa de juros de forma sustentável. Será que Dilma descansou e abandonou a pressão, ou será que taxa de juros é um preço de mercado que não pode ser impunemente manipulado?
O triste disso tudo, além de ver o alto custo para o país pelos equívocos cometidos pelo governo Dilma, é constatar que as lições importantes não serão aprendidas, nem mesmo com mais esse exemplo de fracasso do “voluntarismo” estatal. A turma vai continuar culpando a ganância dos banqueiros pelos altos juros, e demandando um presidente “corajoso” para enfrentar esses “inescrupulosos e insensíveis”. Até quando?
Rodrigo Constantino

JURO OU AGIOTAGEM?

Juro para pessoa física atinge recorde de 43,2% em julho

Com juros altas, renda fica mais comprometida e sobra pouco para consumo


Em sua nota de Crédito e Política Monetária, o Banco Central (BC) informa que a taxa média de juros do crédito para pessoas físicas atingiu em julho 43,2% ao ano, contra 43% em junho. É o maior número desde o início da série histórica, em março de 2011. Com juros altos, as pessoas ficam cada vez mais endividadas e sobram menos recursos para o consumo e a poupança.
Os números se referem ao segmento livre, crédito que pode ser emprestado para qualquer destino - diferente do direcionado, que tem um fim específico, como, por exemplo, financiamento de imóveis ou agronegócio.
Segundo o BC, para pessoa jurídica, ainda em recursos livres, a taxa subiu de 22,6% para 23,1% entre junho e julho. Ainda neste segmento (livre), levando em consideração pessoas e empresas, a média subiu de 32% para 32,3%.
Leia também: 
Levando ainda em consideração o segmento livre, o spread bancário (diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa efetivamente cobrada ao consumidor final) foi de 21,4 pontos porcentuais em julho, acima dos 20,9 p.p. vistos em junho. Ele leva em consideração pessoas físicas e jurídicas.
Ainda segundo o relatório divulgado nesta terça, a inadimplência passou de 4,8% para 4,9% entre junho e julho. Ela representa os calotes superiores a noventa dias no mercado de crédito brasileiro, também no segmento de recursos livres.
(...)
 

MUTIRÃO DE OPORTUNIDADES E POUPANÇA JOVEM - PROPOSTAS QUE PODEM MUDAR O BRASIL

redacao alunos estudantes enem

AÉCIO PROMETE LEVAR DE VOLTA À ESCOLA QUEM ABANDONOU ESTUDOS

O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, anunciou, nesta terça-feira, 26, a criação de mais um programa social, caso seja eleito. O Mutirão de Oportunidades será destinado, segundo ele, a 20 milhões de jovens com idades entre 19 e 29 anos que abandonaram os estudos no ensino fundamental ou médio. Aécio disse que os jovens receberão um salário mínimo mensal durante o período do curso, que pode durar de seis meses a dois anos.
O candidato afirmou que os recursos para o programa virão do Plano Nacional de Educação e, no futuro, de royalties do pré-sal. No entanto, disse não ser possível afirmar agora quanto será investido. “A velocidade do programa será a velocidade do caixa do Tesouro”, afirmou Aécio, em entrevista coletiva no comitê do Rio de Janeiro.
No fim de semana, Aécio já havia anunciado a intenção de expandir para todo o País o programa Poupança Jovem, que criou em Minas Gerais, para o pagamento de R$ 1.000 por ano para jovens do ensino médio. “O Poupança Jovem tem a intenção de manter os alunos na escola, enquanto o Mutirão de Oportunidades pretende trazer de volta aqueles que deixaram de estudar”, disse o tucano.
Aécio voltou a mostrar confiança de que vai recuperar o segundo lugar isolado nas pesquisas eleitorais, horas antes da divulgação de novo levantamento, que deve apontar a candidata do PSB, Marina Silva, à sua frente. Ele disse que vai se tornar evidente que “o projeto do PSDB é o melhor para o País” quando as propostas das adversárias Dilma Rousseff (PT) e Marina ficarem mais claras. O candidato reiterou a meta de chegar ao fim de um possível governo tucano com crescimento do PIB de 4% a 4,5%. 
(Luciana Nunes Leal/Agência Estado)