domingo, 3 de abril de 2016

CEARÁ PEDE PRISÃO DE LULA

EM FORTALEZA, MANIFESTANTES GRITAM QUE LULA DEVE SER PRESO

ELE FOI RECEBIDO AOS GRITOS DE 'LADRÃO, SEU LUGAR É NA PRISÃO'




Com bandeiras e roupas nas cores verde e amarela, apitos e buzinas, manifestantes ocuparam no fim da tarde deste sábado (2) a Praça Portugal, no bairro Aldeota, em Fortaleza, para protestar contra o PT e em repúdio à visita do ex-presidente Lula à capital cearense, que participou de um ato pela manhã na Praça do Ferreira, no centro.

Os protestos contra Lula começaram já no seu desembarque, no aeroporto de Fortaleza. Ele foi recebido com o refrão "Lula, ladrão, seu lugar é na prisão", entoado por dezenas de passageiros que se encontravam no local.

Durante seu discurso na Praça do Ferreira, Lula rebateu o conteúdo dos outdoors e faixas contrárias à sua visita a Fortaleza. “Deveriam ter vergonha na cara e fazer outdoor pelo que fiz pelo Nordeste e pelo Ceará. Pode pegar a história do século 20 inteiro para saber se um presidente da República colocou 30% do que coloquei no Ceará durante meus mandatos e os de Dilma.”

Um boneco representando a presidente Dilma Rousseff e outro do ex-presidente Lula foram inflados pelos manifestantes, na parte central da praça. As palavras de ordem e o barulho dos apitos se juntaram com o barulho de buzinas de carros cujos condutores apoiavam a manifestação.

“Nós não repudiamos só a vinda dele [Lula] ao Ceará. Nós repudiamos o governo que ele fez", disse a dona de casa Lígia Passos, uma das pessoas que participaram da manifestação. No cartaz que ela segurava, havia uma foto de Lula e a frase: “A pior praga do Brasil”. No mesmo tom, outros cartazes e faixas estavam fixados na praça.

Refutando a afirmação de que o pedido de impeachment de Dilma Rousseff é um golpe contra o governo, Edilson Machado, um dos coordenadores da Frente Cearense pelo Impeachment, disse que as pessoas que apoiam o processo contra a presidenta defendem a legalidade e a Constituição.

“Dilma já infringiu a lei e já confessou o crime ao dizer que cometeu as pedaladas para conceder o Bolsa Família. Quem não quer cumprir a Constituição são eles [o governo]. Quem não cumpre a Constituição é golpista.”

A manifestação foi convocada pelas redes sociais contra a presença de Lula no Ceará e começou ontem (1º) com a instalação de outdoors e faixas em vias de grande movimento da capital cearense. Em um dos outdoors, perto da Praça Portugal e patrocinado pelo Sindicato dos Médicos, estão destacadas várias panelas numa referência aos 'panelaços', uma forma de protesto em que as pessoas fazem barulho batendo panelas.

A médica Terezinha Braga, do coletivo Médicos pela Democracia, disse que a atitude do sindicato não representa toda a categoria. “Usaram o dinheiro do sindicato para o interesse de uma visão política e discordamos disso. Os médicos podem se manifestar, mas não é correto usar para isso uma entidade que é de todos.”

MINISTROS DO STF COMEÇAM A QUESTIONAR DILMA


Estadão


Ministros do Supremo Tribunal Federal, tidos como simpáticos à gestão da presidente Dilma Rousseff, têm começado a questionar a petista em conversas de bastidores. Até o fim do ano passado, o STF parecia ao Planalto um palco mais amistoso do que o Congresso, mas o panorama mudou nos últimos dias com o agravamento da crise. O abandono do governo dentro da Corte vai além da perspectiva sobre o impeachment.

Integrantes do Tribunal dizem, reservadamente, ver indicativos claros de que há indícios para investigar a presidente por tentativa de obstrução da Justiça em razão da indicação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a chefia da Casa Civil. O sinal foi dado, na avaliação de um ministro, na decisão do plenário desta semana, que manteve no Supremo os grampos de Lula.

"Para afirmar o que a maioria do Tribunal afirmou, é preciso reconhecer que há indícios de infração penal (por parte de Dilma)", diz um ministro que participou do julgamento. Na avaliação dele, o caso só foi mantido na Corte porque há suspeita de irregularidades cometidas pela presidente, que tem prerrogativa de foro. Do contrário, o caso poderia ser conduzido na primeira instância pelo juiz Sérgio Moro.

Relator da Operação Lava Jato no STF, o ministro Teori Zavascki não entrou, durante o julgamento, no mérito da discussão sobre uma eventual investigação de Dilma - que precisa ser solicitada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot -, mas deu indicativos, na interpretação desse integrante do Tribunal, de que há gravidade na conversa.

A análise sobre a deterioração do governo extrapola os gabinetes dos ministros tradicionalmente críticos a Dilma e agora faz parte do discurso de magistrados contabilizados pelo Palácio do Planalto, até hoje, como votos governistas.

Um ministro da Corte com boa interlocução com o Executivo já tem feito previsões de que o "triunvirato peemedebista" deve prosperar até a metade do ano. A expressão é uma referência interna à possibilidade de o vice-presidente da República, Michel Temer, assumir o governo no caso de afastamento, tendo como colegas de partido os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e do Senado, Renan Calheiros (AL).

"O trem saiu da estação." É assim que outro ministro define o processo "sem volta" de afastamento de Dilma. Para o mesmo magistrado, o Brasil vive uma crise aguçada por ações desastradas no campo econômico e o "fundo do poço parece nunca chegar". O coro é reforçado por um terceiro integrante do Tribunal, para quem o impeachment se dá pelo esfacelamento da base aliada diante da derrota do presidencialismo de coalizão na gestão Dilma.

Nomeado ao STF pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dias Toffoli se afastou do Planalto durante o primeiro mandato de Dilma e se aproximou do maior desafeto de petistas hoje no Tribunal: o ministro Gilmar Mendes. Interlocutor do Planalto no Judiciário avalia que outros dois ministros, Celso de Mello e Cármen Lúcia, têm demonstrado decepção com o governo do PT. Quem mantém o contraponto às vozes críticas ao governo é Marco Aurélio Mello.

GABINETE DE LUXO - LULA FAZ DE HOTEL EM BRASÍLIA "QG DA CRISE"

LULA TRANSFORMA SUITE EM QUARTEL-GENERAL DO "FICA DILMA"

Estadão

Menos de sete quilômetros separam o Palácio do Planalto do hotel onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem feito articulações políticas desde que teve a nomeação suspensa para a Casa Civil. Alvo da Operação Lava Jato e impedido de pisar no Planalto, Lula recebeu ali, nos últimos dias, ministros e dirigentes de partidos, além de deputados e senadores da fraturada base de sustentação do governo no Congresso. "Nunca pensei que a situação estivesse tão crítica", disse ele, numa referência às "demandas represadas" dos aliados. "Estamos comendo o pão que o diabo amassou".

A suíte do hotel onde Lula costuma se hospedar, em Brasília, foi transformada em uma espécie de quartel-general do "Fica Dilma". O hotel é o mesmo onde morava o senador Delcídio Amaral (ex-PT-MS), que ali foi preso pela PF, acusado de atrapalhar a Lava Jato.

Vez por outra Lula sai do gabinete de crise improvisado e se reúne com interlocutores em local reservado. Na quarta-feira, por exemplo, ele foi ao apartamento do senador Jader Barbalho (PMDB-PA) e acertou a permanência de Helder Barbalho na Secretaria dos Portos, mesmo após o PMDB ter anunciado o divórcio do governo. Helder é filho de Jader.

Na quinta, antes de voltar para São Paulo, acometido por forte gripe, o ex-presidente se encontrou com o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), que foi ministro da Integração no governo Dilma Rousseff. Partido do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em 2014, o PSB passou para a oposição, sob o argumento de que Dilma "perdeu a credibilidade e a capacidade de governar".

Ainda assim, Lula tenta "pescar" votos avulsos naquela seara. Pela sua contabilidade, o PSB poderia contribuir com "uns seis ou sete votos" de um total de 31. Já o PMDB, mesmo rachado, teria "potencial" para dar a Dilma cerca de 35 dos 68 votos da bancada.

Se depender de Lula, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB), deve sair da equipe. Dilma resiste porque Kátia é sua amiga, mas ele avalia que a ministra não tem como conseguir apoio para a presidente. Numa das reuniões, petistas lembraram que o filho de Kátia, o deputado Irajá Abreu (PSD-TO), já votou contra o Planalto.

Novos tempos

Nas conversas para convencer aliados, Lula diz que, vencido o impeachment, Dilma está disposta a "refundar" o governo e a mudar a cara da administração. Foi dele a ideia de dialogar com todas as forças políticas, incluindo a oposição, liderada pelo PSDB, para tentar um "pacto nacional".

Na avaliação de Lula, porém, Dilma precisa lançar com urgência medidas para pôr "dinheiro na mão do pobre". Ele chegou a se irritar com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, para quem essas iniciativas já estão em andamento. "Então vocês precisam se comunicar melhor porque, se eu não sei, ninguém sabe", retrucou Lula.

Em outra frente, emissários do ex-presidente também procuraram, nos últimos dias, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pediram ajuda para enfrentar a crise. O governo diz estar preocupado com o acirramento dos ânimos e o clima de intolerância que tomou conta do País.

"Não podemos deixar o Brasil se fragmentar em nome de uma disputa política. Precisamos conviver com a diversidade de forma pacífica", afirmou o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva.

Durante muitos dias, Lula também tentou um acordo com o vice-presidente Michel Temer, antes do encontro do PMDB que selou o rompimento com o governo. Levou um chá de cadeira e, quando finalmente conseguiu falar com Temer, fracassou na missão. "A presidente nunca quis me ouvir", disse-lhe o vice.

No 4º andar do Planalto, um acima de Dilma, o gabinete da Casa Civil - até 16 de março ocupado pelo ministro Jaques Wagner - foi esvaziado para receber Lula. Até agora, porém, está fechado. Virou "ponto turístico" de servidores, que querem saber quando o ex-presidente vai ocupá-lo.

‘COMÍCIOS’ NO PLANALTO PODEM CONFIGURAR CRIME

DESVIO DE FINALIDADE AO USAR PALÁCIO PODE CONFIGURAR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA


Os comícios de apoio a Dilma realizados no Palácio do Planalto sob o pretexto de lançar programa social ou empossar ministros podem configurar crime de improbidade administrativa. A Lei veda “vantagens indevidas” a agentes públicos, como o presidente da República, utilizando-se de próprios públicos, como o Palácio do Planalto, e até do trabalho de servidores, comissionados ou até mesmo terceirizados.

Os crimes dos quais Dilma pode ser acusada estão previstos nos artigos 9°, 10 e 11 da Lei de Improbidade Administrativa, nº 8.429/92.

Segundo a lei, o uso indevido da estrutura pública pode gerar a cassação dos direitos políticos e o impeachment da presidente Dilma.

Em uma semana, o Palácio sediou três eventos que se transformaram em ruidoso comícios contra o impeachment, até com militantes pró-PT.

Caso se configure a improbidade administrativa, uma das penas às quais Dilma está sujeita é pagar multa de até 100 vezes seu salário.

Leia mais na coluna de Claudio Humberto

27ª FASE LIGA ESCÂNDALOS DO MENSALÃO E PETROLÃO


A 27ª fase da Lava Jato, batizada de Carbono 14, confirmou o elo entre o mensalão no governo Lula, revelado em 2005, e o petrolão que a Polícia Federal desbaratou em 2014. Se o mensalão mostrou boa parte dos políticos corruptos que recebiam suborno para apoiar o governo, o petrolão afinal revelou a origem do dinheiro: a gatunagem de negócios superfaturados que roubou mais de R$ 21 bilhões da Petrobras.

Agências de propaganda e bancos foram condenados por subornar políticos governistas. Mas essas empresas faziam só a intermediação.

Com a operação Lava Jato, foi possível provar que o dinheiro roubado da Petrobras abastecia o esquema corrupto nos governos do PT.

O petrolão é anterior ao mensalão e iniciou em 2004, após Lula nomear os diretores que roubavam a Petrobras para alimentar o propinoduto.

A 27ª fase da Lava Jato ainda produzirá muitos “frutos”, e deve implicar ainda mais o ex-presidente Lula em todo o esquema.

UM HOMEM DIGNO ACIMA DE TUDO

Sandro Vaia e a qualidade do ar

O Antagonista

Sandro Vaia morreu.

Ele foi diretor do Estadão. Ele foi também colaborador de O Antagonista.

Eu, Diogo, logo depois da estréia do site, pedi para que ele nos enviasse uma frase por semana.

Ele topou imediatamente.

Expliquei que não tínhamos dinheiro para pagá-lo.

Ele respondeu:

“Não tenho aspirações profissionais a esta altura da vida. Só aspiro a desinfetar um pouco o ar poluído que respiramos neste país”.

Com sua morte, a qualidade do ar piora um bocado.

O SUBMUNDO DO CRIME

Merval Pereira



No seu artigo de hoje, em O Globo, Merval Pereira conseguiu sintetizar os elementos capazes de caracterizar a organização criminosa em que se transformou o PT. Sim, esses caras são bandidos e está tudo comprovado, não se trata de calúnia lançada por uma rede de boataria, como a que age a serviço do PT:

Mensalão, petrolão, escândalos de corrupção que deixaram marcas indeléveis na história do Brasil, e do partido que se propunha a mudar a maneira de fazer política no país, são consequências quase que obrigatórias da atuação no submundo do crime que sustentou a chegada do PT ao comando do governo federal.

Não é à toa que figuras como o ex-tesoureiro Delúbio Soares e o ex-secretário-geral do PT Silvinho Pereira, condenados no mensalão, aparecem novamente na fase atual da Lava-Jato, que, batizada de Carbono 14, exuma fatos da pré-história petista rumo ao poder.

À linguagem chula do chefão, soma-se agora uma série de suspeitas de ações criminosas: assassinatos em série, chantagens, ameaças de todo o tipo, incêndio possivelmente criminoso, propina da máfia dos transportes públicos e do recolhimento de lixo em cidades dirigidas pelo PT.

O estereótipo do sindicalismo criminoso, tornado famoso pelos relatos cinematográficos de Hollywood, está na raiz da ascensão política do PT e, tal qual um novo rico que quer esconder seu passado, ou comprar título de nobreza, também os petistas gostariam de sepultar o passado para assumir postura de grandes líderes políticos.

A maioria conseguiu mudar a aparência às custas de bem cortados ternos Armani, ou do nacional Ricardo Almeida, e manteve a pose até quando conseguiu, mas o espírito continua o mesmo. Espectros do passado teimam em persegui-los, o cadáver insepulto do ex-prefeito de Santo André cisma de confrontá-los, os companheiros que, pelos relatos da família e que agora passam a ser investigados pela Operação Lava Jato, desviaram-se do caminho vislumbrado por Daniel e acabaram por se livrarem dele da maneira mais brutal.

A Operação Carbono 14, desdobramento 27 da Lava Jato, deflagrada ontem, aprofunda a investigação sobre lavagem do dinheiro de empréstimo do Banco Schahin para o PT que teria sido pago com contratos da Petrobrás, tendo como internediário o amigo de Lula José Carlos Bumlai.

Quem ligou as pontas entre o empréstimo fraudulento e o crime de Santo André foi a ex-contadora do doleiro Alberto Yousseff. Meire Poza entregou à Polícia Federal documentos que provam que pelo menos metade do empréstimo, cerca de R$ 6 milhões, tiveram como destinatário final o empresário Ronan Maria Pinto, preso ontem pela Lava Jato (Coincidentemente, o escritório de Meire foi incendiado ontem, em mais um toque mafioso nessa trama escabrosa).

Segundo relato do empresário Marcos Valério, foi o pagamento de uma chantagem do empresário do ABC contra os ex-ministros Gilberto Carvalho, José Dirceu e também contra Lula, para não contar a verdadeira história do assassinato de Celso Daniel.

O blogueiro chapa-branca Breno Altman, que escreve no blog 247 e dirige o Opera Mundi, foi levado coercitivamente para depor, pois aparece novamente em esquemas criminosos, como a ligação de José Dirceu com doleiros e assemelhados.

O documento que Meire apresentou à Polícia Federal foi lhe dado pelo doleiro Enivaldo Quadrado, braço direito de Youssef, condenado no mensalão. Cuja multa na ocasião foi paga pelo PT, através de Altman.

O ex-secretário-geral do PT Silvinho Pereira (ou Silvinho Land Rover, devido a um carro que recebeu de presente no mensalão) recebia uma mesada para ficar calado, pois é dado a remorsos que precisam ser muito bem remunerados para não se tornarem delações premiadas.

Na época do mensalão, ele se dispôs a depor para O Globo, mas acabou arrependendo-se, num surto psicótico em que quebrou todo o seu apartamento e se disse ameaçado de morte. Diante do fato de que nada menos que nove mortos já surgiram no rastro do assassinato do ex-prefeito Celso Daniel, seu temor não deve ser sem motivo.

Também o delator Paulo Roberto Costa declarou-se com medo de ser morto, alegando justamente o caso Celso Daniel. A Operação Lava Jato chega, portanto, às profundezas da lama petista.

Os fantasmas do mensalão unem-se à atualidade do petrolão para mostrar a continuidade delitiva dessa organização criminosa - já oficialmente assim identificada - que tomou conta do governo brasileiro, de acordo com a visão da Operação Lava Jato.

Os pontos-chave:

1- Não é à toa que figuras como o ex-tesoureiro Delúbio Soares e o ex-secretário-geral do PT Silvinho Pereira, condenados no mensalão, aparecem novamente na fase atual da Lava-Jato, que, batizada de Carbono 14, exuma fatos da pré-história petista rumo ao poder.

2 - Espectros do passado teimam em persegui-los, o cadáver insepulto do ex-prefeito de Santo André cisma de confrontá-los, os companheiros que, pelos relatos da família e que agora passam a ser investigados pela Operação Lava Jato, desviaram-se do caminho vislumbrado por Daniel e acabaram por se livrarem dele da maneira mais brutal.

3 - Os fantasmas do mensalão unem-se à atualidade do petrolão pa
ra mostrar a continuidade delitiva dessa organização criminosa que tomou conta do governo brasileiro.