![](http://veja.abril.com.br/assets/images/2013/6/152303/protesto-paulista-passagem-confronto20130607-0012-size-620.jpg?1370606436)
Numa estratégia genial, os grupos anônimos que já tentaram em diversas ocasiões organizar marchas de protestos pelas redes sociais, mas que não conseguiam mobilizar muita gente disposta a isso, aproveitaram-se da iniciativa e engrossaram o coro dos insatisfeitos, porém, ampliando o leque de reivindicações.
O tal movimento que iniciou tudo faz o que pode para manter as atenções voltadas unicamente para a questão da tarifa do transporte público, mas perdeu o controle e agora as manifestações abrangem todos os temas possíveis.
O cidadão que despertou para esse novo momento que vai fazer parte da história do país, entretanto, não apenas condena a violência que vinha marcando as ações dos radicais ligados aos partidos aliados ao PT, mas também repudia as intenções dos grupos que pretendiam "tocar o terror" em São Paulo.
Convocado pelo Movimento Passe Livre (MPL) e apoiado por partidos de esquerda (como PCdoB, PSOL, PSTU, PCO e PT), grupos de punks e anarquistas, a primeira marcha passou pela Avenida Paulista e deixou um rastro de vandalismo com a depredação de 65 ônibus e três entradas nas estações do Metrô, que sofreu 73.000 reais de prejuízo.
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Os tais grupos de esquerda ainda tentam capitalizar as ondas de protestos, mas têm sido defenestrados pelos participantes que repudiam os oportunistas e também o PT. Entidades que sempre conduziram as massas, como a A UNE, não existem nem representam mais ninguém. Foram privatizadas por Lula, que as comprou com dinheiro público.
Desde então, há uma queda de braço nas ruas: de um lado, as forças organizadas de esquerda, que deflagraram o movimento com o objetivo de desgastar governantes de oposição; de outro, uma imensa massa, que aderiu por razões sinceras e que vão muito além do aumento das passagens de ônibus.
Desde então, há uma queda de braço nas ruas: de um lado, as forças organizadas de esquerda, que deflagraram o movimento com o objetivo de desgastar governantes de oposição; de outro, uma imensa massa, que aderiu por razões sinceras e que vão muito além do aumento das passagens de ônibus.
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![](http://veja.abril.com.br/assets/images/2013/6/155032/brasil-protesto-onibus-3-20-aumento-sp-sao-paulo-20130617-08-1--size-620.jpg?1371505127)
![](http://veja.abril.com.br/assets/images/2013/6/156130/brasil-protesto-sao-paulo-caio-palazzo-20130620-07-size-620.jpg?1371784534)
Essa massa gigantesca representa a verdadeira face do povo brasileiro, sua índole é pacífica e agregadora, ao contrário daqueles que seguem a cartilha da discórdia.
Em matéria da Folha, o retrato do fracasso de uma artimanha que deu errado, mas que funcionou como a "faísca" que despertou o Brasil:
Durante o ato, o MPL reagiu: “É inconcebível essa onda oportunista da direita de tomar os atos para si.”
Segundo o movimento, desde o ato de terça-feira, grupos de direita (não se sabe se organizados ou não) levaram às ruas pautas que não representam o MPL, o que gerou preocupação, pois “distorce a iniciativa”.
*
Certas redes de TV tentam dissuadir os manifestantes e, logo após a rejeição às bandeiras vermelhas, repetiam, exaustivamente, as declarações de um membro do Movimento Passe Livre dizendo que o protesto acabou porque a reivindicação foi atendida. Parecia um aviso aos demais participantes: estão vendo? Baixaram as tarifas. Não temos mais o que fazer aqui.
Deu tudo errado e os movimentos continuaram.
Os jornais têm ouvido os diferentes setores da sociedade para saber o que se pode esperar das manifestações daqui para frente e seu impacto na vida nacional.
O sentimento é que o movimento pode refluir, mas terá deixado um legado de cidadania nunca antes explicitado com tanta força e representatividade pela sociedade brasileira.
O que importa agora é dar consequência concreta ao que pede a população, não a invenção de plebiscito que atende, acima de tudo, aos interesses do partido que está no poder, mas que não contempla o que solicitam os brasileiros nas ruas e em nada melhora as condições de vida da população.
Deu tudo errado e os movimentos continuaram.
Os jornais têm ouvido os diferentes setores da sociedade para saber o que se pode esperar das manifestações daqui para frente e seu impacto na vida nacional.
O sentimento é que o movimento pode refluir, mas terá deixado um legado de cidadania nunca antes explicitado com tanta força e representatividade pela sociedade brasileira.
O que importa agora é dar consequência concreta ao que pede a população, não a invenção de plebiscito que atende, acima de tudo, aos interesses do partido que está no poder, mas que não contempla o que solicitam os brasileiros nas ruas e em nada melhora as condições de vida da população.
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