terça-feira, 30 de setembro de 2014

CHEGOU A HORA DA VIRADA




Aécio Neves merece vencer, não só por estar preparado para assumir as responsabilidades de um presidente da República, não só por suas qualidades, sua experiência e suas propostas, compatíveis com o que o Brasil precisa e com os valores democráticos, mas também por sua garra e perseverança para superar todas as barreiras e imprevistos. 

Uma de suas maiores dificuldades é o jogo sujo da campanha petista, como também a onda que invadiu as redes de TV após o trágico acidente e que influenciou o eleitor, o VOTO IDOLATRIA. 

Felizmente, parece que o culto à Marina está se dissipando e os brasileiros estão voltando à razão. Chegou a HORA DA VIRADA.

Chega de brincar com o voto.
As "novidades" estão levando o Brasil para o fundo do poço, o que o Brasil precisa é a experiência de quem já provou que consegue colocar o país em ordem. Isso aconteceu com o Plano Real e as medidas tomadas no governo FHC.

Lula estragou tudo, Dilma piorou e não dá para apostar em Marina, que pretende governar com os melhores nomes de outros partidos. 

Oras, se os melhores nomes estão em outros partidos, como o PSDB que sabe o que fazer para resgatar os fundamentos da economia que deram certo quando governou, que seja eleito o candidato tucano, então.


segunda-feira, 29 de setembro de 2014

MÁSCARAS CAIRAM NO DEBATE DA RECORD



Um dos melhores momentos do debate foi quando Aécio Neves desmascarou mentira de Dilma. A presidente disse que mandou a PF investigar casos de corrupção, mas os escândalos só vieram à tona porque a Polícia Federal atuou sem o seu conhecimento.

Aqui a prova que confirma que Aécio Neves estava certo quando desmentiu Dilma Rousseff.
A VERDADE está na Lei, não no discurso de Dilma.




Outra passagem interessante foi quando Dilma lembrou que Marina disse ter votado a favor da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), imposto destinado à Saúde. E valeu-se de documentos oficiais para provar que Marina mentiu.

Aécio Neves também desmontou Marina, que jamais se importou com o terrorismo do PT contra seus adversários quando era petista.

Confiram os melhores momentos de ‪#‎AécioNeves45‬ no Debate da Record:










O 'ESQUENTA' PARA O DEBATE DA GLOBO

Debate da Record: o “esquenta” para o da Globo. Ou: O mudancista, a reacionária e a perseguida

Por Reinaldo Azevedo

O debate deste domingo à noite na TV Record entre os presidenciáveis foi só um “esquenta” para o encontro final, daqui a quatro dias, quando a Globo realiza o último embate antes do primeiro turno. As estratégias estão delineadas. A presidente Dilma Rousseff, do PT, que lidera as pesquisas, não vai conseguir se livrar do tema Petrobras — nem se livrar nem responder coisa com coisa. A exemplo do que se viu ontem, quando confrontada com os escândalos na estatal, a petista tem como resposta o ataque, despropositado como sempre e ancorado numa falsidade: os adversários criticariam a roubalheira na empresa porque estariam querendo privatizá-la, e ela teria feito tudo o que estava a seu alcance para combater os malfeitores. Nem uma coisa nem outra são verdadeiras.
Contra Marina, Dilma encontrou uma arma que se sustenta em fatos, sim. A presidenciável do PSB, com efeito, quando parlamentar, votou contra a criação da CPMF no governo FHC, embora diga por aí ter votado a favor — uma inverdade tola, que só lhe custa desgaste. Dilma a cobrou no ar por isso. A peessebista poderia ter respondido que seguiu a orientação do PT — afinal, o partido votava sistematicamente contra todas as propostas do governo tucano. Mas tentou lá engrolar umas desculpas e acabou se dizendo perseguida pelo jogo bruto dos adversários. Ficou na defensiva. Foi a sua pior atuação. Parece que o jogo pesado alterou um tanto o seu equilíbrio.
O tucano Aécio Neves, como se viu, usou a Petrobras contra Dilma, levou como troco a pecha de privatista — o que é sabidamente falso — e voltou a questionar a coerência de Marina, como vem fazendo. De longe, foi o que teve o melhor desempenho no debate. Repetidas as performances da noite deste domingo na Globo, é possível que haja uma mudança no cenário? Vamos ver.
As estratégias estão estabelecidas. Aécio passou a falar em nome de uma real mudança do país, o que não aconteceria nem com Dilma — que seria o continuísmo com continuidade — nem com Marina, a continuidade sem continuísmo. Dilma abraçou definitivamente a perspectiva reacionária e agora fala em nome do medo: quer que os brasileiros temam um tucano privatista (que não existe; como lembrou o candidato, foi o PT quem privatizou a Petrobras) e alerta para o risco Marina, que estaria sempre mudando de posição. A candidata do PSB por sua vez evoca a sua retidão moral — diz ter mudado de partido para não mudar de lado — e tenta se colocar como a boa vítima dos maus. Neste domingo, essa personagem ficou meio sem lugar no embate. Será preciso voltar à prancheta.

ELEGER DILMA É VOTAR CONTRA O BRASIL

Dilma e os mercados: não existe petista grátis!

Por Reinaldo Azevedo
Os mercados, como se diz no jargão da área, derreteram nesta segunda-feira. O índice Bovespa despencou, atraído, principalmente, pela queda das ações da Petrobras, e o dólar disparou. Os investidores estavam botando preço nos números da pesquisa Datafolha divulgada na sexta, que indicaram que a posição de Dilma melhorou. Na hipótese mais alarmista, não seria impossível ela ganhar mais uns cinco ou seis pontos e até vencer no primeiro turno, coisa na qual, francamente, não acredito. Nas últimas três eleições, o PT teve nas urnas menos votos do que lhe conferiam os institutos de pesquisa. De todo modo, os mercados estão mais de olho no risco do que nas hipóteses de salvação.
Pois é… Dilma e o PT inventaram a equação do capeta — contra o país e, em certa medida, contra si mesmos. A presidente tem uma de duas alternativas para explicar por que o país terá uma expansão próxima de zero neste ano, com inflação quase estourando o limite superior da meta e juros nas estrelas: ou admite que o problema é interno, que fez as escolhas erradas e que é, enfim, uma gestora incompetente ou joga toda a culpa no cenário externo, e o Brasil apenas estaria reagindo a uma realidade internacional adversa. Ainda está para ser inventado nas terras de Santa Cruz um político que faça um mea-culpa, não é mesmo? Não seria um petista a iniciar a fila. Assim, os companheiros decidiram culpar o resto do mundo. A “companheira presidenta e governanta” está a dizer que não há nada a fazer a não ser depender da boa vontade de estranhos — quem sabe torcer que os outros se ferrem para que a gente melhore…
Entendam: isso vale por um diagnóstico. Acontece que 10 entre 11 analistas — e o que está na contramão é petista — consideram que o cenário externo para a economia brasileira será, no ano que vem, mais adverso do que neste ano. Entenderam a lógica elementar, até pedestre, da equação com a qual Dilma acena ao país? Se o mundo é culpado por nosso mau desempenho e esse mundo ainda nos será mais hostil, então… Pior: desde 2002, esta será a eleição mais arriscada para o PT. O desgaste do partido é gigantesco. Vejam, só como indicador, o resultado eleitoral do partido em Estados como São Paulo, Paraná e Rio. O quadro é de humilhação eleitoral. Em momentos assim, em vez de o PT se mostrar mais aberto, faz o contrário: ele se volta para os seus fundamentos — ou para seu discurso fundamentalista.
Não pensem, por exemplo, que aquele discurso estúpido de Dilma na ONU, quando sugeriu diálogo com cortadores de cabeça, passa em branco. Não passa, não! Ele dá notícia de uma presidente descolada da realidade internacional, periférica, isolada em seu círculo de mediocridade, incapaz de liderar uma nação emergente.
O discurso é sinal de que a jeca, em seu casaquinho que lhe corta, de forma desastrada e desastrosa, a silhueta na parte do corpo que menos a favorece, está mesmo em desarmonia com o mundo. Aquele casaquinho vermelho é metáfora de um país burro, acanhado, ao qual, cada vez mais, se dá menos bola.
Não existe petista grátis. Sempre tem um preço. O de agora é altíssimo.

DILMA RENEGOU MINAS, SEU ESTADO NATAL

Dilma renega sua terra natal e diz que Minas Gerais é o estado de Aécio Neves.

Coturno


No debate da Record, Dilma renegou Minas Gerais, seu estado natal.


Ao responder uma questão sobre segurança pública, Dilma Rousseff cometeu um deslize que deve custar centenas de milhares de votos e a derrota no terceiro colégio eleitoral do país. Para tentar culpar Aécio Neves, que foi governador de Minas Gerais, repetiu várias vezes que Minas era o estado dele." O seu estado", insistia e repetia Dilma. 

Esqueceu que também é nascida em Minas Gerais, apesar de sempre ter renegado as suas origens, preferindo ser vista como gaúcha. 

No debate da Record, apenas confirmou o que todo Brasil sabia e apenas parte dos mineiros ainda não acreditava: ela não gosta de Minas.

'DILMA E A CORRUPÇÃO'

Editorial do Estadão

Nunca antes na história deste país se viu tanta corrupção no governo. O mensalão e o mais recente escândalo do desvio de dinheiro da Petrobrás para o bolso de políticos governistas, exemplos mais luzidios do mar de lama em que o Brasil oficial chafurda, dão a medida de até que ponto os 12 anos de governos do PT degradaram a moral pública. Enquanto isso, Dilma Rousseff proclama na ONU e na propaganda eleitoral os “valores” que transformaram o Brasil num mundo encantado, enfatizando “o combate sem tréguas à corrupção”, mediante “o fim da impunidade com o fortalecimento das instituições que fiscalizam, investigam e punem atos de corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros”.

DEMOROU POR QUE?

Se continua jurando que só soube agora das maracutaias na Petrobras, por que Dilma demitiu Paulinho de Lula em 2012?

Petrobras-Dados-e-Fatos-Lula-Dilma-Paulo-Roberto-CostaAugusto Nunes
Durante o debate na TV Record, Dilma Rousseff colocou os adversários na cara do gol duas vezes, ambas decorrentes de jogadas inspiradas na Petrobras. A primeira pisada na bola foi acusar o PSDB de tramar a privatização da estatal. Aécio Neves mandou no ângulo: avisou que pretende reestatizar a empresa privatizada pelo PT e impiedosamente saqueada por bandidos de estimação.
Sabe-se lá por quê, a oposição ignorou a segunda derrapagem de Dilma, ocorrida ao exercer o direito de resposta: “Uma coisa precisa ficar clara: quem demitiu o Paulo Roberto Costa fui eu”, gabou-se a presidente, referindo-se ao ex-diretor que, depois de preso pela Polícia Federal, rendeu-se às vantagens da delação premiada e começou a contar o muito que sabe.
Dilma escapou por pouco de descobrir como se sentiu a defesa do time de Felipão durante o pesadelo no Mineirão. Bastaria que Aécio Neves enfiasse a bola entre as pernas da oponente com a dedução óbvia: como quem demite também nomeia, a presidente acabara de confessar que a diretoria é escalada não pelo presidente da empresa, mas pelo presidente da República. Pode-se concluir, assim, que tanto Nestor Cerveró (nomeado diretor da Área Internacional em 2003) quanto Paulo Roberto Costa (diretor de Abastecimento entre 2004 e 2012) chegaram à sala do cofre graças ao chefe supremo. Foi Lula o parteiro da quadrilha. Gol da Alemanha.
A sequência de golaços prosseguiria com a pergunta que Marina Silva ficou devendo: quais foram os motivos da demissão? Se afirmasse que a ação de despejo resultou das maracutaias colecionadas por Paulo Roberto Costa, Dilma bateria de frente com duas interrogações incontornáveis: 1) Por que continua jurando que só soube agora da ladroagem na Petrobras? 2) Por que escondeu durante dois anos a roubalheira que justificara a demissão?
Pena que os candidatos da oposição tenham desperdiçado a chance do ataque em pinça. A última oportunidade virá com o debate na Globo. Tomara que não lhes falte agilidade. E coragem.

CORRUPÇÃO NA PETROBRAS PAUTA DEBATE NA TV

Marina apagada, Aécio no ataque e Dilma 'bolada'

Na reta final da campanha, Dilma e Aécio travaram embates diretos em clima de tensão; em queda nas pesquisas, Marina esteve mais apagada


(Talita Fernandes e Mariana Zylberkan)

O candidato a Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), concede entrevista antes do debate promovido pela Rede Record neste domingo (28), em São Paulo

A uma semana das eleições, os três principais candidatos à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB), protagonizaram o mais tenso debate na televisão até agora, promovido pela TV Record, com embates diretos e os escândalos de corrupção na Petrobras no centro das discussões. 
Visivelmente irritada, Dilma pediu direito de resposta quatro vezes e reclamou que estava impedida de rebater ataques laterais dos adversários. A emissora acatou somente uma queixa. A petista tentou usar seus trinta segundos extras dizer que demitiu o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que revelou em delação premiada um esquema de propina e desvios da estatal para políticos e partidos – inclusive a campanha de Dilma em 2010, conforme revelou a edição de VEJA desta semana. Dilma, entretanto, não conseguiu completar seu raciocínio porque estourou o tempo.
Numa estratégia arriscada, a própria presidente-candidata tentou virar o jogo e levar a Petrobras para o debate: ao questionar Aécio Neves, citou um discurso de 1997 no qual o então deputado disse que a privatização da estatal petroleira "estava no radar" do governo Fernando Henrique Cardoso. A pergunta resultou num tiro no pé. Na resposta, o tucano disparou: "Não vou privatizá-la, vou reestatizá-la, tirá-la das mãos do grupo que aí está. O coordenador de campanha do PT pediu recursos para sua campanha nesse esquema e não vejo em você uma reação de indignação".

A partir daí, a maioria dos candidatos aproveitou para manter o tema no centro do debate. Pastor Everaldo, do PSC, aproveitou para lembrar que a campanha de Dilma acionou a Justiça Eleitoral contra uma peça de propaganda do PSC que apontava a corrupção na Petrobras. E até o folclórico Levy Fidelix, do nanico PRTB, abriu mão de falar do seu Aerotrem para alfinetar a presidente-candidata: "Já tivemos alguns escândalos recentes, como o mensalão e outros. Ao que tudo indica, o Youssef (o doleiro Alberto Youssef) vem com novos escândalos".

Dilma ainda tentou voltar ao tema da corrupção num embate direto com Aécio ao afirmar que "deu autonomia para a Polícia Federal prender Paulo Roberto Costa". Aécio devolveu, constrangendo a rival: "A senhora não tem que autorizar a Polícia Federal a prender ninguém porque isso é uma prerrogativa constitucional".
Marina – Quando teve a oportunidade de escolher para quem dirigiria sua pergunta, Dilma escolheu inicialmente o confronto com Marina, sempre repetindo a linha de sua propaganda na televisão de desconstrução da imagem da rival – que esteve mais apagada do que nos debates anteriores. "A senhora mudou de partido quatro vezes em três anos, mudou de posição em questões como a CLT e a homofobia. Qual foi sua posição em relação a CPMF?", disse. Na TV, o PT tem pregado que a ex-senadora disse ter votado a favor o antigo imposto do cheque, mas os registros do Legislativo apontam o contrário. Marina evocou o senador petista Eduardo Suplicy, falou em "oposição raivosa" e tentou revidar: "Mudei de partido para não mudar de ideais e de princípios". E Dilma emendou: "Não entendo como a senhora pode esquecer que votou quatro vezes contra a criação da CPMF".
Aécio também mostrou suas armas contra Marina: além de manter o tema da corrupção na Petrobras orbitando o debate para desgastar Dilma, lembrou diversas vezes o passado de Marina no PT. Ao falar sobre o combate à inflação no governo Fernando Henrique Cardoso, cutucou: "Lutávamos contra o PT e na época a senhora era do PT".
O tucano também aproveitou uma dobradinha com Pastor Everaldo para lembrar as lamentáveis declarações de Dilma defendendo diálogo com terroristas durante a Assembleia da ONU. "Foi um dos mais tristes episódios da política externa brasileira, para perplexidade de diplomatas. A presidente usou a Assembleia da ONU para fazer autoelogios ao seu governo e também propôs diálogo com o Estado Islâmico, que está cortando a cabeça de pessoas."

MARINA FALA, FALA, FALA E NÃO DIZ NADA

MARINA FOI A GRANDE DERROTADA NO DEBATE

Renato Rovai

O debate da Record teve o seu melhor momento no primeiro bloco, quando os candidatos pareciam estar com sangue nos olhos para mostrar as diferenças entre seus projetos. Foi neste momento, muito provavelmente de maior audiência, que Marina Silva foi disparada a pior no enfrentamento com seus adversários diretos. Dilma e Aécio foram muito melhores do que ela.

A candidata do PSB parecia muito nervosa e como se carregasse o mundo nas costas. Falava de forma ríspida e com olhar perdido. Não conseguiu responder de forma clara a pergunta de Dilma sobre o fato de ter afirmado que votara a favor da CPMF, quando o registro do Senado aponta que ela votou não em quatro momentos diferentes.

Dilma e Aécio falaram para os seus eleitores e certamente não perderam votos. Ambos podem, ao contrário, herdar eleitores que podem ter se decepcionado com Marina no enfrentamento de hoje.

Na parte debaixo da tabela quem se saiu melhor foi Luciana Genro (Psol), que conseguiu se diferenciar de Eduardo Jorge, mostrando que ele apesar de posições progressistas foi secretário de Serra e Kassab, e ao mesmo tempo também tirou uma casquinha de Marina, mostrando que ela faz um discurso de nova política, mas mantém posições bem tradicionais.

Genro, porém, patinou feio no seu embate final com Levy Fidelix. Ela chamou o candidato do aerotrem pra debater união homo afetiva e ele fez um dos discursos mais bizarros desta campanha eleitoral, chegando a comparar homossexuais com pedófilos. Na respost dele, por duas vezes Luciana ameaçou um sorrisinho de canto de lábio,. E na réplica preferiu falar que ninguém mais ali defendia a família do que ela, ao invés de lhe passar uma descompostura histórica.

O que fica deste debate da Record é que se Marina não se preparar melhor para o da Globo, corre o risco de ficar de fora do segundo turno. Aécio tem conseguido bons desempenhos nos últimos encontros. Ou seja, vem melhorando. Marina, ao contrário, vem piorando. Nos primeiros, debates seu discurso parecia diferente, mobilizador. Agora, Marina tem parecido mais velha política do que seus adversários, Fala, fala e não responde nada de forma objetiva. Muito ao estilo Odorico Paraguassu, personagem de O Bem Amado.

EX-DIRETOR CONFIRMA PEDIDO DE GRANA DO PETROLÃO PARA CAMPANHA DE DILMA

PRESTES A DEIXAR CADEIA, COSTA LIGOU PALOCCI AO PETROLÃO

Dilma Rousseff cumprimenta Antonio Palocci, ainda ministro, e José Sarney (Foto: EBC)


O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa deve sair ainda nesta segunda-feira da prisão, no Paraná. Segundo revelações da revista Veja, Costa afirmou ao Ministério Público e à Polícia Federal que o então ministro da Fazenda do governo Lula, Antonio Palocci, lhe pediu R$ 2 milhões para a campanha de Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto.
O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, também estaria envolvido no esquema. De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, a Polícia Federal encontrou em computadores de pessoas ligadas ao doleiro Alberto Youssef mensagens que apontam para a participação do tesoureiro como mediador de contatos entre operadores do doleiro e o fundo de pensão dos empregados da Petrobras, o Petros.
Youssef e Roberto Costa são dois dos principais acusados de operarem um esquema de desvio de dinheiro que, segundo a Polícia Federal, movimentou ilegalmente R$ 10 bilhões. Ambos foram pegos na Operação Lava Jato e estão presos no Paraná.
A saída de Costa neste momento demonstra que as informações de sua delação premiada se confirmam até este momento.
A CPMI da Petrobras recebeu na manhã de hoje dois requerimentos da oposição para a convocação de Palocci e Vaccari Neto. Os requerimentos ainda não têm data para serem analisados. A próxima reunião da CPI mista é dia 8 de outubro, após o primeiro turno das eleições, para oitiva de Meire Poza, contadora de Youssef. 

DEBATE DA RECORD - A SORTE SORRIU PARA AÉCIO





Gabriel Melgaço

Desde o trágico acidente que vitimou Eduardo Campos, a campanha do tucano Aécio Neves tem passado, digamos, por um inferno astral, que já passou. E o voo até o paraíso do 2º turno parece ter começado.

Durante a semana passada e já no final desta semana, a mídia e os trackings internos dos partidos já indicavam uma virada de Aécio Neves no Centro-Oeste e na região Sul. Se os dados se confirmarem nas pesquisas, estaremos diante de um dos finais de campanha mais emocionantes da história.

De um lado, vemos a campanha de Marina Silva derreter por aquilo que é, uma miragem. É uma campanha/candidatura que se sustentou na manchete e na desgraça, mas não tem apoio político sólido, musculatura partidária (está abrigada no PSB) e não tem propostas pensadas com intensidade. Marina construiu uma colcha de retalhos e entrou sem o menor preparo para a disputa. A emoção dominou. No entanto, um governo dura 4 anos e não pode ser conduzido na base de discursos filosóficos e "sonháticos". Com o tempo, o eleitor vai considerando as belas palavras enfadonhas, chatas, repetitivas e vazias. Todos nós queremos um governo justo, que escute os humildes, que seja limpo, que combata a corrupção e que faça melhor. Isso a Marina vem repitindo muito, mas sequer ensaia uma outra fase desse discurso, que diga como vai conseguir. Como Marina vai conseguir governar se não tem base partidária, se seu partido hospedeiro está se desmontando em guerra interna? Se nem seu núcleo está organizado, como vai organizar o Brasil? E se a Nova Política rompe mesmo com a Velha política, como vai se relacionar com o PMDB e até mesmo com o PT? Marina provou um pouco da virulência petista (que ela sempre viu mas silenciou) e parece que não gostou de sofrer na mão dessa máquina de moer reputações.

Do outro lado, vemos Aécio Neves, que foi declarado morto nessa campanha, quase sepultado com Eduardo campos. Muitos disseram "Hasta La Vista Aécio", e grande parte da mídia simplesmente passou a ignorá-lo. No entanto, o mineiro mostrou uma garra sem igual e em uma maratona manteve a unidade de seu partido, manteve o otimismo mesmo depois depois de tantas críticas e dos diagnósticos caóticos de derrota certa. Ressurge com crescimento vigoroso. Muitos duvidavam de sua capacidade de crescimento em São Paulo, mas os números de todas as pesquisas, melhores e piores, apontam crescimento vigoroso. Na última, disparou de 16% para 22% em menos de sete dias. Em Minas, já é o primeiro colocado. No sul e no Centro oeste, já recupera a dianteira ou a segunda posição de forma sólida. E ganha votos enquanto a candidatura Marina, por todas as deficiências mencionadas vem derretendo, se desmantelando.

Esse viés de queda pode ser percebido na fisionomia da candidata Marina, ontem no debate da RECORD. Ela aparentava cansaço, desânimo e apatia. Não conseguiu se defender das acusações e, pior, foi desmascarada em seu discurso "ser amigo de todos". Desde criança se sabe que quem quer ser amigo de todo mundo, não é amigo de ninguém.

Aécio, no seu momento de glória, talvez pelo batismo de seus filhos, estava iluminado. De fato, a mensagem que proferiu, segurando seus filhos com orgulho é significativa. Um homem com dois filhos saudáveis e lindos, com uma bela familia que o apoia e lhe empresta um nome limpo, não precisa disputar eleições para vencer, já é um vitorioso. E sendo um exemplo de homem bom, merece meu voto de confiança. Merece uma oportunidade.

No debate, Aécio foi presidencial, mostrou clareza, foi mais direto, manerou na erudição do vocabulário, saiu do bate boca de lavadeira e contestou históricos, números, firmou posição, apresentou suas propostas e soluções. Por mais que o PSDB não seja o partido mais adequado para fazer tudo o que é necessário, pelo menos agora, nesse momento decisivo que passa o país, de perder todos os benefícios de uma moeda estável e economia estabilizada, é o partido mais adequado a reordenar a economia, afinal de contas, nesse ponto o PSDB foi o único que conseguiu.

Se é necessário um voto útil contra o PT, antes de tudo, é necessário um voto que seja útil ao BRASIL, e isso significa escolher não só um candidato, mas um grupo de pessoas preparadas para assumir uma economia em crise e, desde o dia 1º de janeiro, trabalhar para conserta-la. Isso não vai ser fácil.

O PSDB, é verdade, exigiu do povo brasileiro a colaboração, o sacrificio, para estabilizar a moeda e a economia no combate a inflação. O povo Brasileiro aceitou o desafio, aceitou o remédio amargo e teve bons resultados. O que foi prometido, a cura do mal da inflação, a estabilização economica, foi entregue. Nesse ponto, o PSDB cumpriu sua promessa.

Então, com esse histórico, quando o PSDB diz que não vai mais exigir sacrifícios, que não vai reduzir beneficios sociais (até porque foi ele quem os criou), não há razão para medo, pois nesse ponto, o PSDB tem palavra. Veja o estado São Paulo que, até hoje, depois de tantos anos sob gestão do PSDB, mantém-se como a locomotiva do Brasil, rico.

Depois do comportamento de Aécio durante a campanha, de seu desempenho nos debates, da sua garra e paixão com que vem enfrentando essa campanha, acho que ele merece um voto de confiança, não com bases meramente apaixonadas, vazias, mas nas razões que podem ser encontradas em mais de 20 anos de vida pública e depois de fazer um bom governo em Minas Gerais.

O eleitor vai percebendo que o melhor nome é o de Aécio e, naturalmente, vai formando sua real intenção. Nada contra Marina, mas eu acho que o melhor é Aécio.

E olha, em 2010, cantaram a eleição da Dilma no 1º turno e Serra só com 23%. No primeiro turno, Serra teve mais de 30%. Se os institutos mantiveram a metodologia e essa margem de erro, Aécio estará no 2º turno, certamente.

"VOTO ÚTIL" NA MARINA É VOTO INÚTIL

Marina Silva, que só rouba votos de Aécio, mas nada faz para impedir a reeleição de Dilma, espera chegar à Presidência usando a emoção, diz Neil Ferreira (Foto: Joel Silva/Folhapress)

Marina Silva, que só rouba votos de Aécio, mas nada faz para impedir a reeleição de Dilma, espera chegar à Presidência usando a emoção, diz Neil Ferreira (Foto: Joel Silva/Folhapress)

Artigo de Neil jamais entrego a rapadura Ferreira publicado no jornal Diário do Comércio, de São Paulo
Antes Scriptum: Youssef quer jogar petróleo no ventilador, vai voar petróleo pra tudo quanto é lado.
Faltam 10 dias pra gente votar no Aécio, no Alckmin e no Serra. Puseram na cabeça dos eleitores que o voto na Marina é “voto útil” pra derrubar a Dilma e limpar o Brasil do PT.  Não é.
Voto na Marina é “voto útil” contra o Aécio,  é voto inútil para derrubar o PT. Com Marina, o reinado do PT continua; é trocar seis por meia dúzia. Dizem que estou ajudando a reeleger a Dilma escrevendo isso;  não estou.
Não quero nem Dilma nem Marina, uma é PT, a outra é PT do B. Perdemos com qualquer das duas. Por mais que as pesquisas coloquem Aécio em 3º lugar, mais acredito que devemos votar nele.
O Ibope de 4ª feira deu Dilma 9 ponto na frente da Marina. Dilma mete o pau na Marina e sobe, Marina mete o pau na Dilma e desce. As duas que se lixem, quem me interessa é o Aécio.
Acredito mais no Carlinhos Sensitivo, que anteviu a vitória apertada do Aécio, do que no Ibope e DataFalha. E na Maricy, astróloga que há 20 anos fez um mapa astral perfeito da minha filha.
A opinião dela:  “—(…) Teremos Lua Nova no dia 24 de Setembro, no grau 1 de Libra, que acionará o Júpiter Natal de Aécio, no grau 1 de Capricórnio. A partir dessa data ele deve decolar. Júpiter faz expandir, crescer”.
E mais: “—O mapa da Dilma apresenta Vênus sendo bombardeada por Plutão – Oposição e Urano fazendo quadratura (…). Se eu errar e ela for eleita, preparem-se, o Brasil vai quebrar, não haverá ministro da Fazenda que faça milagres.
Acredito nos dois; também acredito em OVNIs e Aliens.
Se o “país dos mais de 80%” pago pela bolsa esmola derrotar o nosso candidato, vamos pra oposição de verdade, não essa oposicinha chinfrim que tivemos até agora.
Marina foi petista de carteirinha por mais de 30 anos e fez uma carreira de profissional da política (não fez outra coisa na vida), de vereadora a duas vezes Senadora, dentro do PT. Nunca fez nada na vida a não ser politicagem a favor do PT.
Foi ministra do Lula por 5 anos, Lula disse que ela era “o Pelé do Ministério” (sic). Como o seu mentor, ela não viu nada, não ouviu nada e nem falou nada do Mensalão, cuja lama beijava a barra da sua saia.
Também não viu nada, não ouviu nada e nem falou nada quando seu aliado, Tião Viana, despachou haitianos para o Sul, como lixo humano.
Marina não serve para quem quer limpar o Brasil da praga que é o PT – uma vez petista, sempre petista.
Ao “deixar” o PT, escreveu uma carta ao Lula, distribuída à imprensa para que o mundo ficasse sabendo que “deixava a mesma casa mas continuava no mesmo bairro” (sic). Chora cada vez que resmunga sua luta pelo Lula e sua participação na propagação do “Lulinha Paz e Amor”, o maior embuste eleitoral a que o Brasil já  foi submetido,  e outro, o estelionato da “Esperança venceu o medo”. Chora a cada proximidade de uma câmera ou de uma repórter.
Na tv, sem ter nada pra explicar sua candidatura, vende a imagem marqueteira da pobrinha, coitadinha, magrelinha e a turma vota nela de dó de quem já “passou fome”; “Imagery is all, Reality is nothing”. Cada povo tem o governo que merece.
Tudo é marketing na figura dela, como eram falsas as caspas do Jânio. E a Dilma com aquele paletózinho vermelho, vou te contar hem. Se fosse pra melhorar a imagem da nossa eleição, a gente ia logo votar na Flávia Furacão, de Brasília, aquela sim é que é candidata.
Sozinho como a Marina, Jânio ganhou; não durou 7 meses. O Collor também era sozinho como a Marina, durou o quê? Dois, três anos. Foi guloso: se tivesse rachunchado com o PMDB, era presidente até hoje, assim como o Lula foi Presidente 8 anos, mais 4 mandando na Dilma. Rachunchou.
Quem ouviu Marina falar de limpeza nos “cargos de confiança”, ocupados pela cumpanherada? Fernando Rodrigues, da Falha de S. Paulo, escreveu na sua coluna que são 20 mil só em Brasília.
Já ouvi (ou li) que são mais de 200 mil no Brasil inteiro. Também nada falou  sobre o que faria com os 39 Ministérios, imunda moeda de barganha com a base comprada.
Sozinha, vai ter que manter essa estrutura lulopetista que queremos derrubar. Ela disse que governará “com os melhores” e assim também falou Collor. Então, repito: nem Dilma nem Marina — Aécio.
Voto “útil” na Marina é voto inútil; só é útil para derrubar o Aécio. Voto útil neste 1º turno é no Aécio, vamos levá-lo para o  2º turno.
Se cada um de nós levar meio voto a mais para o Aécio, essa dupla infernal estará quebrada pela metade; e aí sim, a esperança vai vencer o medo que temos dessa corja não ser expulsa do poder.
Tremam os ladravazes da Petrobras, que deram um rombo de uns 10 bilhões. Põe aí uma nota ao lado da outra, dá volta ao mundo.
Eleito, Aécio terá que enfrentar as guerrilhas urbanas da CUT e as do MST, cujos pelegos sindicais e das invasões já ameaçam fazer. Ele e nós estaremos preparados,  lembre dos Idos de Junho.
Aécio quer lidar com os nosso problemas com a razão; Dilma mentindo; Marina chorando e rezando, espera que Deus seja o seu ministro da Fazenda. Você escolhe.
Nosso voto nossa arma. Vamos atirar para matar.

O MELHOR CANDIDATO FOI O MELHOR NO DEBATE




No debate da Record entre os candidatos a presidente, Aécio deu um banho em Dilma e foi o melhor

Ricardo Noblat

Cito de memória:

- Não é possível que a senhora não tenha ainda pedido desculpas pela corrupção na Petrobras – provocou Aécio Neves (PSDB), a certa altura do debate entre os candidatos a presidente da República promovido, ontem à noite, pela Rede Record de Televisão.

Dilma (PT) olhou para Aécio de cara feia. Antes que ela respondesse, Aécio voltou a provocar:

- Não há um sentimento de indignação, não vejo em momento algum a senhora dizendo 'não é possível que fizeram isso nas minhas barbas sem eu saber o que estava acontecendo'. Não, candidata, essa indignação está faltando.

Aí Dilma não se conteve:

- Fui eu que autorizei a Polícia Federal a prender Paulo Roberto Costa [ex-diretor de Abastecimento da Petrobras] e os doleiros [um deles Alberto Yousseff].

- Não é a senhora que manda a Polícia Federal prender. A Constituição garante a autonomia da Polícia Federal – devolveu Aécio.

Foi o melhor momento do debate. E o pior momento de Dilma, que mentiu. A Polícia Federal atuou sem o seu conhecimento.

Teve outro momento também muito ruim para Dilma. Novamente foi quando Aécio a criticou – dessa vez por ter ido à sede da ONU em Nova Iorque fazer a apologia do seu governo.

- A senhora sugeriu lá que se negociasse com cortadores de gargantas [terroristas do Estado Islâmico que degolam prisioneiros e estrupam mulheres].

Dilma pareceu surpresa com o comentário.

As regras do debate permitiram que os candidatos trocassem disparos e exibissem seus pontos fortes e fracos.

Recomenda-se a Dilma e a seus correligionários que façam tudo para que a eleição termine no próximo domingo. Porque se não terminar ela correrá o risco de a passar por novos apertos.

Os candidatos que se enfrentarem num eventual segundo turno debaterão entre si pelo menos meia dúzia de vezes. Debate não é a praia de Dilma. Não é mesmo.

Até Marina superou Dilma. Serena, quase fria, revelou-se mais senhora da situação do que ela, embora tenha perdido a chance de marcar com tintas fortes sua passagem pelo debate.

Dilma carimbou com tintas fortes na testa de Marina a palavra “mentirosa”.

Lembrou que Marina disse ter votado a favor da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), imposto destinado à Saúde. E valeu-se de documentos oficiais para provar que ela mentiu.

A baixa audiência do debate, devido ao horário (depois das 22h30), remotamente produzirá algum efeito sobre as chances de vitória de Dilma, Marina e Aécio. Mas cada um deles apresentará recortes do debate em seu programa de propaganda eleitoral.

Aécio terá mais o que mostrar.

Aécio Neves (Imagem: Arquivo Google)

sábado, 27 de setembro de 2014

A CANDIDATA QUE FINGE QUE SABE DE TUDO É A MESMA PRESIDENTE QUE NUNCA SABE DE NADA

Paulo Roberto Costa, o ex-diretor da Petrobras que está preso desde março, será solto e deve usar uma tornozeleira eletrônica. Sabem o que isso significa? Que as informações que ele prestou ao Ministério Público e à Polícia Federal foram consideradas relevantes para desvendar os meandros da quadrilha que atuava na Petrobras.

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, ironizou nesta sexta-feira o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que afirmou na quinta que a delação do doleiro Alberto Youssef – alvo da Operação Lava Jato – não preocupa o governo. “Ao contrário do que disse o ministro da Justiça, tem muito petista sem dormir com a delação premiada”, afirmou, em entrevista à rádio BandNews.

PAULO ROBERTO COSTA REVELA: PALOCCI PEDIU DINHEIRO DA QUADRILHA QUE OPERAVA NA PETROBRAS PARA A CAMPANHA DE DILMA

Segundo Paulo Roberto, em 2010,  Palocci apelou ao esquema corrupto para financiar a campanha de Dilma
Segundo Paulo Roberto, em 2010, Palocci apelou ao esquema corrupto para financiar a campanha de Dilma

Por Reinaldo Azevedo
O engenheiro Paulo Roberto Costa, que está preso na Polícia Federal do Paraná, deve ser solto até segunda-feira. Será monitorado por uma tornozeleira eletrônica. A liberdade é parte do acordo de delação premiada. De saída, pode-se afirmar que a concessão só está sendo feita porque se considera que, até aqui, ele efetivamente está contribuindo para desvendar os meandros dos crimes cometidos pela quadrilha que operava na Petrobras. Há duas semanas, VEJA revelou parte do que ele disse à Polícia e ao Ministério Público, incluindo a lista de políticos que, segundo ele, se beneficiaram do esquema. Lá estão cabeças coroadas do Congresso e também o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Na edição desta semana, VEJA revela um conteúdo que compõe o núcleo atômico da denúncia. Paulo Roberto liga o esquema corrupto à eleição de Dilma Rousseff em 2010. É isso mesmo!
Costa, como se sabe, era diretor de Abastecimento da Petrobras. Por sua diretoria, passavam negócios bilionários, como a construção de refinarias, aluguel de navios e plataformas e manutenção de oleodutos. Ele chegou ao posto em 2004 — e lá permaneceu até 2012, já no governo Dilma — pelas mãos do PP, mas foi adotado depois pelo PMDB e pelo PT. As empreiteiras que negociavam com ele pagavam 3% de comissão, e o dinheiro era distribuído, depois, a políticos. Sim, Paulo Roberto pegava a sua parte. Só em uma de suas contas no exterior, há US$ 23 milhões.
Era íntimo do poder. Lula o tratava por “Paulinho” — o Apedeuta, como se sabe, é doce com os amigos… Pois bem: Paulo Roberto revelou à Polícia Federal e ao Ministério Público que, em 2010, foi procurado por Antonio Palocci, um dos coordenadores da campanha de Dilma Rousseff à Presidência. O ex-ministro da Fazenda, que já tinha sido membro do Conselho da Petrobras, precisava, com urgência, de R$ 2 milhões. Sim, vocês entenderam: pediu, segundo o engenheiro, que a quadrilha que traficava com o interesse público lhe arrumasse a dinheirama. Nota à margem: em 2010, Palocci era um dos três homens fortes da campanha de Dilma. Os outros dois eram José Eduardo Cardozo, hoje no Ministério da Justiça, e José Eduardo Dutra, hoje numa diretoria da Petrobras. Dilma os apelidou de seus “Três Porquinhos”. Palocci, um dos porquinhos, virou ministro da Casa Civil, mas teve de deixar o cargo porque não conseguiu explicar como ficou tão rico atuando como… consultor. Adiante.
Dilma tem feito o diabo para sustentar que não sabia da casa de horrores em que havia se transformado a Petrobras. Como notou um ouvinte de “Os Pingos nos Is”, o programa  diário que ancoro na Jovem Pan, a “candidata Dilma” é aquela que finge saber tudo, e a “presidente Dilma” é aquela que nunca sabe de nada.
O dinheiro, afinal, foi parar no caixa dois da campanha de Dilma? A ver. Paulo Roberto operava por cima: negociava a propina com as empreiteiras, pegava a sua parte e depois deixava a cargo dos políticos. A sua diretoria pertencia à cota do PP — e foi a essa cota que Palocci pediu o dinheiro. A distribuição da bufunfa era feita pelo doleiro Alberto Youssef, que também fez um acordo de delação premiada. Ele poderá dizer se a dinheirama ajudou a financiar a campanha da agora presidente, que concorre à reeleição.
Embora adotado pelo PMDB e pelo PT, reitere-se, Paulo Roberto era o homem do PP. Os petistas, no entanto, tinham também o seu braço na estatal: Renato Duque, que ficou 10 anos na Diretoria de Serviços. Segundo Paulo Roberto, Duque operava exclusivamente para os petistas. Não percam isto de vista: de acordo com a denúncia, Palocci foi pedir R$ 2 milhões da cota do PP. Se mais pediu de outras cotas, eis uma possibilidade que tem de ser investigada.
Atenção! Paulo Roberto Costa só poderá ser beneficiado pelo estatuto da delação premiada se as informações que fornecer forem úteis à investigação. Se está prestes a sair da cadeia, é sinal de que a apuração está avançando.
Palocci e Dilma negam qualquer irregularidade e dizem não saber de nada.

"TEM PETISTA SEM DORMIR"

A pergunta mais importante que Aécio Neves deveria fazer num debate é a seguinte: “O PT ganhou eleições sem um programa de governo, apenas caluniando seus adversários (fato que jamais comoveu Marina Silva até se tornar o alvo de seu ex-partido,) e combatendo o modelo econômico e os programas sociais que herdou ao chegar ao poder. O PT governou com o que estava pronto e mesmo assim fracassou, o que garante que Marina também não irá fracassar já que seu programa de governo também é cópia do que já fizemos, porém sem os ajustes necessários que somente nós saberemos fazer?”

O questionamento sobre as questões éticas também seriam pertinentes, pois somente Aécio Neves se compromete a tomar providências quanto aos esquemas de corrupção que se banalizaram nesses anos de desgoverno petista. Duvido que Marina, que chora de amores por Lula, vai ter coragem de passar o Brasil a limpo.


Na VEJA.com:
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, ironizou nesta sexta-feira o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que afirmou na quinta que a delação do doleiro Alberto Youssef – alvo da Operação Lava Jato – não preocupa o governo. “Ao contrário do que disse o ministro da Justiça, tem muito petista sem dormir com a delação premiada”, afirmou, em entrevista à rádio BandNews.
O tucano ainda negou que tenha faltado firmeza em sua atuação como parlamentar de oposição ao governo Dilma Rousseff. Segundo Aécio, seu estilo de fazer política não envolve ataques pessoais, o quer não quer dizer que não tenha sido contundente na oposição. “Diferente do PT, nós não fizemos oposição ao Brasil”, provocou. Ao falar sobre o atual cenário eleitoral, Aécio disse que não quer ser presidente para “colocar um retrato na parede” e negou que haja desânimo com o resultado das últimas pesquisas. “Vou caminhar até o último dia dizendo que temos o melhor projeto para o Brasil”, afirmou.
Aécio disse que a candidatura de Marina Silva é “improvisada” e que não vê na adversária condições de resolver os problemas do país. Sem fazer crítica direta a Marina, Aécio lembrou que ela só se tornou candidata após o acidente que matou Eduardo Campos. “A outra candidata, não vejo como e com quem vai enfrentar os desafios que teremos pela frente”, afirmou Aécio. O candidato voltou a alfinetar Marina lembrando que, apesar do discurso de que escolherá os melhores para governar, administrou o Ministério do Meio Ambiente ao lado de petistas. “As pessoas do nosso primeiro time não estão disponíveis”, afirmou.
Reforma política
Aécio afirmou ser o único candidato que tem propostas claras para uma reforma política. O tucano disse que suas adversárias se omitem em temas como a necessidade de redução de partidos políticos no Brasil e defendeu o retorno da cláusula de barreira, que limita o acesso das legendas sem representatividade a recursos e tempo de TV.
ONU
Aécio classificou também o discurso dda presidente Dilma Rousseff na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), como “um dos mais tristes episódios da política externa brasileira”. Segundo o tucano, a adversária e candidata à reeleição utilizou a tribuna da ONU para fazer discurso eleitoral, “o que lhe gerou incredulidade aos que assistiam. Aécio considerou ainda “uma mancha na política externa” do país o fato de Dilma ter pregado o diálogo com o Estado Islâmico, ao contrário do bloco de países liderados pelos Estados Unidos. “Ela prega o diálogo com o Estado Islâmico que está decapitando pessoas, enquanto é preciso uma ação forte”, afirmou.
Ainda sobre relações externas, Aécio reafirmou que, se eleito, mudará as relações com países vizinhos que “fazem vistas grossas” ao tráfico de drogas, permitindo, por exemplo, o cultivo de folha de coca. O candidato citou a Bolívia, como exemplo de país que é conivente com o tráfico e ainda recebe ajuda do governo brasileiro para o financiamento de obras.
Saúde
Indagado se iria rever o Mais Médicos, que tem a aprovação da população, Aécio afirmou que uma revisão do programa passaria pela renegociação com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) para o fim da discriminação dos cubanos. Essa discriminação, segundo ele, ocorre pelo fato de grande parte dos salários dos médicos cubanos ser repassada ao governo daquele país.

PETROLÃO NA CAMPANHA DE DILMA EM 2010

A presidenta Dilma foi informada ainda nos Estados Unidos que uma das mais graves conclusões da investigação na Operação Lava Jato dá conta de que sua campanha, em 2010, pode ter sido financiada com dinheiro do esquema de corrupção do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o megadoleiro Alberto Youssef. A informação caiu como uma bomba na cúpula do PT, embora não a tenha surpreendido.
Em sua delação premiada, Paulo Roberto Costa detalhou quantias e personagens cujas campanhas foram financiadas pelo Petrolão.
A participação do ex-diretor na campanha do PT de 2010 explicaria suas relações com Lula, que o chama de “Paulinho”, e com Dilma.
Há fotos que atestam a proximidade do ex-diretor de Dilma, incluindo a que ele aparece autografando seu casaco laranja da Petrobras.
Paulo Roberto Costa deve ganhar liberdade neste final de semana, usando tornozeleira eletrônica. Deveria usar seguranças também. 

PRECISA DESENHAR PARA ENTENDER O PORQUÊ DA BANALIZAÇÃO DO CRIME NO BRASIL?

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Lula ultrapassa o limite da estupidez em comício em Santo André e desenvolve a teoria de que roubar banco é uma atividade que faz sentido… Dá para entender por que Dilma quer dialogar com cortadores de cabeça

Por Reinaldo Azevedo
Pois é… Volta e meia alguém indaga se não pego excessivamente no pé do PT e dos petistas. Isso me custa, sei disto, em certos nichos, a fama de radical. Radical? Eu? Na quarta-feira à noite, com a responsabilidade de quem já foi presidente da República por oito anos e é líder inconteste do maior partido do Brasil, Lula participou de um comício em Santo André, no ABC paulista, em defesa da candidatura do petista Alexandre Padilha ao governo de São Paulo.
Num dado momento, com a irresponsabilidade que o caracteriza, o chefão do PT resolveu criticar a segurança pública no Estado, especialmente o elevado número de assaltos. E afirmou o seguinte:
“Eu, antigamente via: ‘bandido roubou um banco’. Eu ficava preocupado, mas falava: “Pô, roubar um banqueiro… O banqueiro tem tanto que um pouquinho não faz falta. Afinal de contas, as pessoas falavam: ‘Quem rouba mesmo é banqueiro, que ganha às custas do povo, com os juros’. Eu ficava preocupado. [...] Era chato, mas era… sabe?, alguém roubando rico.”
Como se nota, para Lula, sempre que um rico — ou alguém que o PT considera “rico” — é roubado, está-se diante de alguma forma de justiça. Para este senhor, o roubo é uma espécie de distribuição de renda. Vai ver é por isso que a Petrobras, sob a gestão do PT, é o que é. Vai ver é por isso que, sob a governança do partido, a roubalheira de dinheiro público assumiu proporções pantagruélicas. O irresponsável se esquece de que bancos pagam seguro contra roubos e, obviamente, diluem essa despesa nas taxas que cobram dos correntistas. Assim, não são os banqueiros que pagam. Mas que se note: ainda que fossem, o roubo continuaria a ser um crime. Não para esse gigante moral!
A fala, é evidente, faz parte do pacote petista de demonização dos bancos. O partido decidiu que só conseguirá mais um mandato se transformar os banqueiros nos grandes vilões do Brasil.
Em seguida, Lula lamentou que os assaltantes estivessem também roubando cidadãos comuns, os pobres. E afirmou:
“Essa semana, a Joana, que trabalha comigo, é irmã da Marisa [referia-se à sua própria mulher], na frente do hospital perto de casa (…), oito horas da manhã, o cara encostou um negócio nas costas dela e falou: ‘É um assalto, eu tô armado. Continua andando normalmente, me dá o celular e me dá o seu dinheiro. A coitada teve que dar sessenta reais pro ladrão…”
Esse monstro moral deixava claro, então, que feio mesmo é roubar pobre. Mas observem: em nenhum momento ele culpou ou censurou os ladrões. Longe disso! Para Lula, o culpado por haver assaltos é o governador Geraldo Alckmin, do PSDB, que deve ser reeleito no primeiro turno. Padilha, o candidato do PT, está em terceiro lugar nas pesquisas. O Babalorixá de Banânia foi adiante:
“Se o Alckmin não tem competência pra fazer as coisas que o governador tem que fazer, nós temos que dizer pra ele: ‘Alckmin, você já está há muito tempo aí. Saia. E deixa o jovem Padilha governar esse Estado para as coisas começarem a melhorar’.”
É mesmo? Eu gosto de números. Há duas bases de dados para a gente analisar a questão: o “Anuário de Segurança Pública” e o “Mapa da Violência”. Os petistas estão no poder na Bahia, em Sergipe, no Distrito Federal, no Acre e no Rio Grande do Sul. Se são tão sabidos, como diz Lula, a segurança nesses Estados deveria ser exemplar, certo? Neste momento, há 10,23 homicídios por 100 mil habitantes no Estado de São Paulo e 9,81 na capital. São os números mais baixos do país. A ONU considera que a violência deixa de ser epidêmica quando essa taxa cai abaixo de 10.
Segundo o Anuário, em 2012, houve 24,2 assassinatos por 100 mil habitantes no Acre, 40,7 na Bahia, 40 em Sergipe, 32,1 no Distrito Federal, 19,8 no Rio Grande do Sul e apenas 12,4 em São Paulo. Entenderam? A chance de alguém morrer assassinado na Bahia ou no Sergipe petistas, em comparação com São Paulo, é maior do que o triplo, é quase o triplo no Distrito Federal, é o dobro no Acre e 60% maior no Rio Grande do Sul. Vale dizer: os baianos, sergipanos, brasilienses, acrianos e gaúchos que moram em São Paulo estão mais seguros do que os que ficaram em seus respectivos Estados. E olhem que esses são números de 2012. Em 2014, caiu a taxa de homicídios em São Paulo.
Lula, no entanto, acha que os petistas podem dar aula de segurança pública. É evidente que o poderoso chefão estava apenas fazendo fuleiragem eleitoral. Mesmo assim, é preciso lamentar. Um dos mais importantes líderes políticos do país, gostemos ou não disso, afirmou, no alto de um palanque, que assaltar um banco, afinal de contas, não é coisa assim tão grave e é um ato que até faz sentido.
Dá para compreender por que Dilma Rousseff, na ONU, pregou o diálogo com terroristas que degolam, massacram e estupram e vendem mulheres. Ela vem de uma boa escola, não é mesmo?

O ENGAVETADOR GERAL DE DILMA

Por Vinicius Sassine, Eduardo Bresciani e Luiza Damé, no Globo:

Documentos obtidos pelo GLOBO revelam que a presidente Dilma Rousseff foi informada em 2009 sobre “indícios de irregularidades graves” nas obras da refinaria Abreu e Lima, quando era ministra da Casa Civil. Na época, ela pediu para a Controladoria Geral da União (CGU) apurar o caso, mas o processo acabou arquivado sem punir ninguém.
A CGU apenas requereu informações da Petrobras sobre os indícios de superfaturamento apontados em auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU) e mandou o processo ao arquivo em janeiro de 2014, sem qualquer avanço. Outro processo havia sido arquivado pela CGU em 2012. Ontem, o Palácio do Planalto afirmou ao GLOBO que a CGU “acompanha” as deliberações do TCU e as providências adotadas pela Petrobras.
A CGU deu duas justificativas para arquivar o processo que tem como origem informações levadas a Dilma. A primeira foi o “avanço físico” das obras em Pernambuco, com 80% da refinaria construída até o dia do arquivamento. A outra foi uma nota informativa elaborada pela área técnica da CGU responsável por acompanhar os processos da Petrobras.
Na nota, consta a informação de que a CGU tem apenas três servidores — “incluindo o chefe de divisão” — para planejar e executar ações de controle da Petrobras, da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e da Secretaria de Petróleo do Ministério de Minas e Energia. Por isso, auditorias em obras como Abreu e Lima não recebem prioridade, diz a área técnica. O documento foi elaborado em 7 de janeiro de 2014. O arquivamento do processo ocorreu dois dias depois.
Em campanha pela reeleição, Dilma adotou o discurso de que precisa ter acesso às denúncias do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso no Paraná, para adotar medidas administrativas. Também costuma exaltar o trabalho da CGU, que passa por uma crise de desinvestimento e falta de pessoal, exposta pelo próprio ministro, Jorge Hage. O esquema de Costa passava por contratos de Abreu e Lima. Quando teve a oportunidade de investigar, o governo de Dilma em nada avançou.
Terraplenagem
A suspeita de irregularidades graves informada à então ministra se referiam a um dos primeiros apontamentos feitos pelo TCU, ainda na fase de terraplenagem. O consórcio de empreiteiras responsável teria se beneficiado de um superfaturamento de R$ 59 milhões, segundo auditoria. O TCU enviou ofícios tanto para o presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, senador Fernando Collor (PTB-AL), quanto para a ministra Dilma, em julho de 2009. Em agosto do mesmo ano, Collor enviou ofício a Dilma sobre o tema. No mês seguinte, a Casa Civil repassou o caso à CGU para a abertura de processo. O arquivamento ocorreu em janeiro de 2014. Com a polêmica sobre o voto favorável de Dilma à compra da refinaria de Pasadena, no Texas, e novas denúncias contra a estatal, a CGU desarquivou o caso em 15 de maio. Não se sabe qual encaminhamento foi dado desde então.
Outro processo sobre a refinaria teve tramitação semelhante na CGU. Em 2010, o então presidente da Comissão Mista de Orçamento, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), repassou ao governo informações sobre irregularidades apontadas pelo TCU. Dois anos depois, foi tudo ao arquivo. Assim como no outro caso, em maio último o processo foi desarquivado. O órgão de controle da Presidência tem demorado a levar adiante investigações. No caso de Pasadena, a CGU abriu investigação em dezembro de 2012. Trocou correspondências com a Petrobras por seis meses, e o processo ficou parado até abril de 2014, quando foi apensado a um novo.
O Palácio do Planalto afirmou que a CGU tem investigações em andamento sobre a Petrobras. Em relação à refinaria de Pasadena, diz que o relatório está “em conclusão” e poderá resultar “na apuração de responsabilidades de agentes públicos e empresas”. Sobre Abreu e Lima, afirmou apenas que a CGU “acompanha as deliberações do TCU em relação às obras e as providências adotadas pela Petrobras”. O Planalto destacou que há investigações em andamento sobre a atuação da Petrobras em “diversas frentes”.
Em nota, a CGU informou que os processos que instaurou em 2009, 2012 e 2013 não eram auditorias. Os processos, segundo a CGU, foram abertos apenas para monitorar o atendimento pela Petrobras do que fora determinado pelo TCU. “Em razão da elaboração de novos acórdãos do tribunal em 2013, a CGU arquivou os processos de monitoramento anteriores (por estarem desatualizados) e autuou novos processos, incorporando o diagnóstico atualizado do TCU. Assim, não houve prejuízo para o trabalho de monitoramento feito pela CGU ou perda de continuidade no objeto pretendido”, diz a nota.

AÉCIO: "PT DESEDUCA OS BRASILEIROS" (FATO)


VEJA

Na reta final da campanha, o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, subiu o tom nesta sexta-feira contra a presidente-candidata Dilma Rousseff (PT). Em visita a Taboão da Serra, na Grande São Paulo, o tucano afirmou que o governo petista "despreza a ética" e deseduca os brasileiros. "O governo do PT está deseducando os brasileiros, os jovens e as crianças. Tudo aquilo que nós aprendemos com os nossos pais, avós: que não se deve mentir, que não deve roubar, o governo do PT ensina ao contrário. Essa talvez seja a pior, a mais maldita das heranças que o governo do PT deixará ao seu sucessor. O absoluto descompromisso com valores", afirmou.

Aécio falou ainda do acordo de delação premiada que o doleiro Alberto Youssef, pivô do bilionário esquema de corrupção desmantelado pela Operação Lava Jato da Polícia Federal, firmou com a Justiça. "As delações premiadas têm que mostrar quem são os responsáveis e quem participou desse assalto ao dinheiro público no Brasil", disse. "Eles usam sempre esse discurso do 'eu não sabia', não tomam providências. São complacentes com a corrupção", disparou o tucano.

O presidenciável não poupou das críticas sua outra adversária, a candidata do PSB Marina Silva. "Nós temos duas candidatas: uma que mente, que é a presidente Dilma. Ela mentiu ao dizer que seus adversários iriam acabar com programas sociais. E existe a outra candidata que se desmente o tempo inteiro", afirmou. Durante a visita a Taboão da Serra, o tucano cumpriu agenda acompanhado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição, do senador Aloysio Nunes, candidato a vice em sua chapa, e de José Serra, que concorre ao Senado. Durante corpo a corpo com eleitores, o candidato à Presidência fez uma curta caminhada debaixo de chuva.