sexta-feira, 30 de maio de 2014

DILMA CUMPRE PROMESSA E "FAZ O DIABO"

Foto: O DECRETO DE DILMA PARA DISCIPLINAR A SOCIEDADE

Publico abaixo a íntegra do decreto. Vou comentar mais tarde, ponto por ponto. Mas não do ponto de vista da conservação da estrutura representativa da democracia que temos (como fez o editorial de hoje do jornal O Estado de São Paulo) e sim do ponto de vista da dinâmica interativa das novas formas de democracia que estão emergindo na sociedade-em-rede. 

O decreto é um atestado de que o partido do governo está, do ponto de vista prático, pelo menos, duas décadas no passado, pretendendo não apenas promover mas instituir e regular o participacionismo assembleísta (a mesma velha vibe dos orçamentos participativos) e, do ponto de vista teórico, um século atrás do tempo que vivemos.

O objetivo é instituir novas instâncias para nelas conquistar maioria, fazendo então prevalecer as orientações partidárias. Tudo isso evoca as correias de transmissão pretendidas pelo marxismo-leninismo (inclusive pelo trotskismo) e nos remete a um debate travado há um século (no início da segunda década do século 20) sobre o assunto.

É sempre o mesmo velho truque do controle social ou civil, por meio do qual o partido do governo aparelha organizações compostas por pessoas da sociedade (com o objetivo de ensejar a participação cidadã e exercer o controle social) legitimando as suas diretivas.

Percebe-se no decreto, claramente, a intenção de cercar a institucionalidade vigente com organismos arrebanhados e hegemonizados pelo partido-governo. Quer legalizar a danosa prática de pesca em aquário, organizando instâncias onde a militância poderá, sem grande dificuldade, dar a linha e a direção dos trabalhos. É, assim, parte do conducionismo pressuposto na estratégia de conquista da hegemonia da esquerda autocrática: ganhar eleições, conquistar maioria em todas as instâncias do Estado, criar novas instâncias regidas por modos de regulação que geram artificialmente escassez e dirigidas pelo partido do governo, subordinar a sociedade à lógica do Estado e, então, estabelecer hegemonia sobre a sociedade a partir do Estado.

Trata-se, entretanto, de norma inútil. As pessoas que interagem nas novas manifestações do século 21 não vão estar nem aí para uma lei que quer disciplinar a sua interação. 

EIS A ÍNTEGRA DO DECRETO REGRESSIVO

Decreto 8243/14 | Decreto nº 8.243, de 23 de maio de 2014

Publicado por Presidência da Republica - 6 dias atrás

Institui a Política Nacional de Participação Social - PNPS e o Sistema Nacional de Participação Social - SNPS, e dá outras providências. 

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, caput, incisos IV e VI, alínea a, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 3º, caput, inciso I, e no art. 17 da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, DECRETA:

Art. 1º Fica instituída a Política Nacional de Participação Social - PNPS, com o objetivo de fortalecer e articular os mecanismos e as instâncias democráticas de diálogo e a atuação conjunta entre a administração pública federal e a sociedade civil. 

Parágrafo único. Na formulação, na execução, no monitoramento e na avaliação de programas e políticas públicas e no aprimoramento da gestão pública serão considerados os objetivos e as diretrizes da PNPS
. 
Art. 2º Para os fins deste Decreto, considera-se: 

I - sociedade civil - o cidadão, os coletivos, os movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações; 
II - conselho de políticas públicas - instância colegiada temática permanente, instituída por ato normativo, de diálogo entre a sociedade civil e o governo para promover a participação no processo decisório e na gestão de políticas públicas; 
III - comissão de políticas públicas - instância colegiada temática, instituída por ato normativo, criada para o diálogo entre a sociedade civil e o governo em torno de objetivo específico, com prazo de funcionamento vinculado ao cumprimento de suas finalidades; 
IV - conferência nacional - instância periódica de debate, de formulação e de avaliação sobre temas específicos e de interesse público, com a participação de representantes do governo e da sociedade civil, podendo contemplar etapas estaduais, distrital, municipais ou regionais, para propor diretrizes e ações acerca do tema tratado; 
V - ouvidoria pública federal - instância de controle e participação social responsável pelo tratamento das reclamações, solicitações, denúncias, sugestões e elogios relativos às políticas e aos serviços públicos, prestados sob qualquer forma ou regime, com vistas ao aprimoramento da gestão pública; 
VI - mesa de diálogo - mecanismo de debate e de negociação com a participação dos setores da sociedade civil e do governo diretamente envolvidos no intuito de prevenir, mediar e solucionar conflitos sociais; 
VII - fórum interconselhos - mecanismo para o diálogo entre representantes dos conselhos e comissões de políticas públicas, no intuito de acompanhar as políticas públicas e os programas governamentais, formulando recomendações para aprimorar sua intersetorialidade e transversalidade; 
VIII - audiência pública - mecanismo participativo de caráter presencial, consultivo, aberto a qualquer interessado, com a possibilidade de manifestação oral dos participantes, cujo objetivo é subsidiar decisões governamentais; 
IX - consulta pública - mecanismo participativo, a se realizar em prazo definido, de caráter consultivo, aberto a qualquer interessado, que visa a receber contribuições por escrito da sociedade civil sobre determinado assunto, na forma definida no seu ato de convocação; e 
X - ambiente virtual de participação social - mecanismo de interação social que utiliza tecnologias de informação e de comunicação, em especial a internet, para promover o diálogo entre administração pública federal e sociedade civil. 
Parágrafo único. As definições previstas neste Decreto não implicam na desconstituição ou alteração de conselhos, comissões e demais instâncias de participação social já instituídos no âmbito do governo federal. 

Art. 3º São diretrizes gerais da PNPS: 
I - reconhecimento da participação social como direito do cidadão e expressão de sua autonomia; 
II - complementariedade, transversalidade e integração entre mecanismos e instâncias da democracia representativa, participativa e direta; 
III - solidariedade, cooperação e respeito à diversidade de etnia, raça, cultura, geração, origem, sexo, orientação sexual, religião e condição social, econômica ou de deficiência, para a construção de valores de cidadania e de inclusão social; 
IV - direito à informação, à transparência e ao controle social nas ações públicas, com uso de linguagem simples e objetiva, consideradas as características e o idioma da população a que se dirige; 
V - valorização da educação para a cidadania ativa; 
VI - autonomia, livre funcionamento e independência das organizações da sociedade civil; e
VII - ampliação dos mecanismos de controle social. 

Art. 4º São objetivos da PNPS, entre outros: 
I - consolidar a participação social como método de governo;
II - promover a articulação das instâncias e dos mecanismos de participação social; 
III - aprimorar a relação do governo federal com a sociedade civil, respeitando a autonomia das partes; 
IV - promover e consolidar a adoção de mecanismos de participação social nas políticas e programas de governo federal; 
V - desenvolver mecanismos de participação social nas etapas do ciclo de planejamento e orçamento; 
VI - incentivar o uso e o desenvolvimento de metodologias que incorporem múltiplas formas de expressão e linguagens de participação social, por meio da internet, com a adoção de tecnologias livres de comunicação e informação, especialmente, softwares e aplicações, tais como códigos fonte livres e auditáveis, ou os disponíveis no Portal do Software Público Brasileiro; 
VII - desenvolver mecanismos de participação social acessíveis aos grupos sociais historicamente excluídos e aos vulneráveis; 
VIII - incentivar e promover ações e programas de apoio institucional, formação e qualificação em participação social para agentes públicos e sociedade civil; e 
IX - incentivar a participação social nos entes federados. 

Art. 5º Os órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta deverão, respeitadas as especificidades de cada caso, considerar as instâncias e os mecanismos de participação social, previstos neste Decreto, para a formulação, a execução, o monitoramento e a avaliação de seus programas e políticas públicas. 
§ 1º Os órgãos e entidades referidos no caput elaborarão, anualmente, relatório de implementação da PNPS no âmbito de seus programas e políticas setoriais, observadas as orientações da Secretaria-Geral da Presidência da República. 
§ 2º A Secretaria-Geral da Presidência da República elaborará e publicará anualmente relatório de avaliação da implementação da PNPS no âmbito da administração pública federal. 

Art. 6º São instâncias e mecanismos de participação social, sem prejuízo da criação e do reconhecimento de outras formas de diálogo entre administração pública federal e sociedade civil: 
I - conselho de políticas públicas; 
II - comissão de políticas públicas; 
III - conferência nacional; 
IV - ouvidoria pública federal; 
V - mesa de diálogo; 
VI - fórum interconselhos; 
VII - audiência pública; 
VIII - consulta pública; e 
IX - ambiente virtual de participação social. 

Art. 7º O Sistema Nacional de Participação Social - SNPS, coordenado pela Secretaria-Geral da Presidência da República, será integrado pelas instâncias de participação social previstas nos incisos I a IV do art. 6º deste Decreto, sem prejuízo da integração de outras formas de diálogo entre a administração pública federal e a sociedade civil. 
Parágrafo único. A Secretaria-Geral da Presidência da República publicará a relação e a respectiva composição das instâncias integrantes do SNPS. 

Art. 8º Compete à Secretaria-Geral da Presidência da República: 
I - acompanhar a implementação da PNPS nos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta; 
II - orientar a implementação da PNPS e do SNPS nos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta; 
III - realizar estudos técnicos e promover avaliações e sistematizações das instâncias e dos mecanismos de participação social definidos neste Decreto; 
IV - realizar audiências e consultas públicas sobre aspectos relevantes para a gestão da PNPS e do SNPS; e 
V - propor pactos para o fortalecimento da participação social aos demais entes da federação. 

Art. 9º Fica instituído o Comitê Governamental de Participação Social - CGPS, para assessorar a Secretaria-Geral da Presidência da República no monitoramento e na implementação da PNPS e na coordenação do SNPS. 
§ 1º O CGPS será coordenado pela Secretaria-Geral da Presidência da República, que dará o suporte técnico-administrativo para seu funcionamento. 
§ 2º Ato do Ministro de Estado Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República disporá sobre seu funcionamento. 

Art. 10. Ressalvado o disposto em lei, na constituição de novos conselhos de políticas públicas e na reorganização dos já constituídos devem ser observadas, no mínimo, as seguintes diretrizes: 
I - presença de representantes eleitos ou indicados pela sociedade civil, preferencialmente de forma paritária em relação aos representantes governamentais, quando a natureza da representação o recomendar; 
II - definição, com consulta prévia à sociedade civil, de suas atribuições, competências e natureza;
III - garantia da diversidade entre os representantes da sociedade civil; 
IV - estabelecimento de critérios transparentes de escolha de seus membros; 
V - rotatividade dos representantes da sociedade civil; 
VI - compromisso com o acompanhamento dos processos conferenciais relativos ao tema de sua competência; e 
VII - publicidade de seus atos. 
§ 1º A participação dos membros no conselho é considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada. 
§ 2º A publicação das resoluções de caráter normativo dos conselhos de natureza deliberativa vincula-se à análise de legalidade do ato pelo órgão jurídico competente, em acordo com o disposto na Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993. 
§ 3º A rotatividade das entidades e de seus representantes nos conselhos de políticas públicas deve ser assegurada mediante a recondução limitada a lapso temporal determinado na forma dos seus regimentos internos, sendo vedadas três reconduções consecutivas. 
§ 4º A participação de dirigente ou membro de organização da sociedade civil que atue em conselho de política pública não configura impedimento à celebração de parceria com a administração pública. 
§ 5º Na hipótese de parceira que envolva transferência de recursos financeiros de dotações consignadas no fundo do respectivo conselho, o conselheiro ligado à organização que pleiteia o acesso ao recurso fica impedido de votar nos itens de pauta que tenham referência com o processo de seleção, monitoramento e avaliação da parceria. 

Art. 11. Nas comissões de políticas públicas devem ser observadas, no mínimo, as seguintes diretrizes: 
I - presença de representantes eleitos ou indicados pela sociedade civil; 
II - definição de prazo, tema e objetivo a ser atingido; 
III - garantia da diversidade entre os representantes da sociedade civil; 
IV - estabelecimento de critérios transparentes de escolha de seus membros; e 
V - publicidade de seus atos.

Art. 12. As conferências nacionais devem observar, no mínimo, as seguintes diretrizes: 
I - divulgação ampla e prévia do documento convocatório, especificando seus objetivos e etapas; 
II - garantia da diversidade dos sujeitos participantes; 
III - estabelecimento de critérios e procedimentos para a designação dos delegados governamentais e para a escolha dos delegados da sociedade civil; 
IV - integração entre etapas municipais, estaduais, regionais, distrital e nacional, quando houver; 
V - disponibilização prévia dos documentos de referência e materiais a serem apreciados na etapa nacional; 
VI - definição dos procedimentos metodológicos e pedagógicos a serem adotados nas diferentes etapas; 
VII - publicidade de seus resultados; 
VIII - determinação do modelo de acompanhamento de suas resoluções; e 
IX - indicação da periodicidade de sua realização, considerando o calendário de outros processos conferenciais. 
Parágrafo único. As conferências nacionais serão convocadas por ato normativo específico, ouvido o CGPS sobre a pertinência de sua realização. 

Art. 13. As ouvidorias devem observar as diretrizes da Ouvidoria-Geral da União da Controladoria-Geral da União nos termos do art. 14, caput, inciso I, do Anexo I ao Decreto nº 8.109, de 17 de setembro de 2013. 

Art. 14. As mesas de diálogo devem observar, no mínimo, as seguintes diretrizes: 
I - participação das partes afetadas; 
II - envolvimento dos representantes da sociedade civil na construção da solução do conflito; 
III - prazo definido de funcionamento; e 
IV - acompanhamento da implementação das soluções pactuadas e obrigações voluntariamente assumidas pelas partes envolvidas. 
Parágrafo único. As mesas de diálogo criadas para o aperfeiçoamento das condições e relações de trabalho deverão, preferencialmente, ter natureza tripartite, de maneira a envolver representantes dos empregados, dos empregadores e do governo. 

Art. 15. Os fóruns interconselhos devem observar, no mínimo, as seguintes diretrizes: 
I - definição da política ou programa a ser objeto de debate, formulação e acompanhamento; 
II - definição dos conselhos e organizações da sociedade civil a serem convidados pela sua vinculação ao tema; 
III - produção de recomendações para as políticas e programas em questão; e 
IV - publicidade das conclusões. 

Art. 16. As audiências públicas devem observar, no mínimo, as seguintes diretrizes: 
I - divulgação ampla e prévia do documento convocatório, especificado seu objeto, metodologia e o momento de realização; 
II - livre acesso aos sujeitos afetados e interessados; 
III - sistematização das contribuições recebidas; 
IV - publicidade, com ampla divulgação de seus resultados, e a disponibilização do conteúdo dos debates; e 
V - compromisso de resposta às propostas recebidas. 

Art. 17. As consultas públicas devem observar, no mínimo, as seguintes diretrizes: 
I - divulgação ampla e prévia do documento convocatório, especificando seu objeto, metodologia e o momento de realização; 
II - disponibilização prévia e em tempo hábil dos documentos que serão objeto da consulta em linguagem simples e objetiva, e dos estudos e do material técnico utilizado como fundamento para a proposta colocada em consulta pública e a análise de impacto regulatório, quando houver; 
III - utilização da internet e de tecnologias de comunicação e informação; 
IV - sistematização das contribuições recebidas; 
V - publicidade de seus resultados; e 
VI - compromisso de resposta às propostas recebidas. 

Art. 18. Na criação de ambientes virtuais de participação social devem ser observadas, no mínimo, as seguintes diretrizes: 
I - promoção da participação de forma direta da sociedade civil nos debates e decisões do governo; 
II - fornecimento às pessoas com deficiência de todas as informações destinadas ao público em geral em formatos acessíveis e tecnologias apropriadas aos diferentes tipos de deficiência; 
III - disponibilização de acesso aos termos de uso do ambiente no momento do cadastro;
IV - explicitação de objetivos, metodologias e produtos esperados; 
V - garantia da diversidade dos sujeitos participantes; 
VI - definição de estratégias de comunicação e mobilização, e disponibilização de subsídios para o diálogo; 
VII - utilização de ambientes e ferramentas de redes sociais, quando for o caso; 
VIII - priorização da exportação de dados em formatos abertos e legíveis por máquinas; 
IX - sistematização e publicidade das contribuições recebidas; 
X - utilização prioritária de softwares e licenças livres como estratégia de estímulo à participação na construção das ferramentas tecnológicas de participação social; e 
XI - fomento à integração com instâncias e mecanismos presenciais, como transmissão de debates e oferta de oportunidade para participação remota. 

Art. 19. Fica instituída a Mesa de Monitoramento das Demandas Sociais, instância colegiada interministerial responsável pela coordenação e encaminhamento de pautas dos movimentos sociais e pelo monitoramento de suas respostas. 
§ 1º As reuniões da Mesa de Monitoramento serão convocadas pela Secretaria-Geral da Presidência da República, sendo convidados os Secretários-Executivos dos ministérios relacionados aos temas a serem debatidos na ocasião. 
§ 2º Ato do Ministro de Estado Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República disporá sobre as competências específicas, o funcionamento e a criação de subgrupos da instância prevista no caput. 

Art. 20. As agências reguladoras observarão, na realização de audiências e consultas públicas, o disposto neste Decreto, no que couber.

Art. 21. Compete à Casa Civil da Presidência da República decidir sobre a ampla divulgação de projeto de ato normativo de especial significado político ou social nos termos do art. 34, caput, inciso II, do Decreto nº 4.176, de 28 de março de 2002. 

Art. 22. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. 

Brasília, 23 de maio de 2014; 193º da Independência e 126º da República.

DILMA ROUSSEFF
Miriam Belchior
Gilberto Carvalho
Jorge Hage Sobrinho
Este texto não substitui o publicado no DOU de 26.5.2014



DECIFRANDO O CAMINHO REGRESSIVO QUE QUEREM NOS IMPOR, é a análise de Augusto de Franco, que vem a calhar no momento em que se anuncia um GOLPE contra a Democracia:

É isso. Não é tão difícil assim decifrar. Cabe mostrar que essa é uma via autocrática, antirrevolucionária e reacionária. É um caminho antidemocrático de criação de superávits de ordem e, consequentemente, de redução da esfera da liberdade das pessoas para construir seus próprios caminhos para o futuro. 

Em vez de radicalizar ou democratizar a democracia que temos, retrograda para estruturas e dinâmicas autocratizantes. Fortalece o Estado como tronco de programas verticalizadores. Perverte a política como continuação da guerra por outros meios (cristalizando a supremacia de um ente permanentemente armado contra a sociedade com o fito de comandá-la e controlá-la). 

Cria anisotropias para os fluxos interativos da convivência social deformando o campo e recentralizando a rede. Para resumir (explorando o sentido social da metáfora): é pura manutenção e reprodução da Matrix.
*
Em outras palavras, trata-se do jogo sujo da política que estimula o confronto entre "nós e eles", que divide a sociedade para enfraquecê-la e, o mais cruel de tudo, explora a desgraça alheia para garantir votos, cooptar apoios contra a lei e a ordem - colocando em pauta temas polêmicos que acirram o sentimento de ódio a fim de legitimar a inversão de valores que nos garantem a convivência em comunidade com o mínimo de civilidade - e formar massas de manobra dispostas ao enfrentamento de supostos inimigos.

O partido que desgoverna o Brasil desde 2003 age para implantar, após várias tentativas frustradas, o regime que faz parte de seu ideal revolucionário desde os tempos de guerrilha. Uma volta ao passado, apesar de ainda ser realidade em tiranias como Cuba e Coreia do Norte, mas que fracassou em todos os países que tiveram esse tipo de experiência, e o resultado foi a ruína.

O PT cria seus próprios "demônios" para, no momento oportuno, se apresentar como o salvador da Pátria. Com isso, faz exatamente o oposto do que acontece no mundo desenvolvido. 



Não Criarás a Prosperidade se desestimulares a poupança.
Não fortaleceras os fracos por enfraqueceres os fortes.
Não ajudaras o assalariado se arruinares aquele que o paga.
Não estimularás a fraternidade humana se alimentares o ódio de classes.
Não ajudarás os pobres se eliminares os ricos.
Não poderás criar estabilidade permanente baseada em dinheiro emprestado.
Não evitarás as dificuldades se gastares mais do que ganhas.
Não Fortalecerás a dignidade e o anonimo se Subtraíres ao homem a iniciativa da liberdade.
Não poderás ajudar os homens de maneira permanente se fizeres por eles aquilo que eles podem e devem fazer por si próprios.

O PARTIDO DO CRIME

Por Reinaldo Azevedo
Não se trata de um evento trivial. Luiz Moura (PT-SP), deputado estadual, foi surpreendido numa reunião na sede da Transcooper, uma cooperativa de vans e micro-ônibus, de que ele é presidente de honra, em companhia de 13 pessoas que, segundo a polícia, são ligadas ao PCC. Um assaltante de banco foragido participava do convescote. Segundo a polícia, o encontro tinha o objetivo de planejar novos incêndios contra ônibus na capital. Os veículos atacados pertencem invariavelmente a empresas privadas, nunca às tais cooperativas.
Moura integra o grupo político de Jilmar Tatto, deputado federal licenciado (PT-SP) e secretário de Transportes da gestão Fernando Haddad. O próprio Tatto é muito influente nisso que já foi chamado “transporte clandestino”, tornou-se “alternativo” e acabou sendo oficializado. Hoje, as cooperativas celebram contratos bilionários com a prefeitura.
Não há um só jornalista ou um só político de São Paulo que ignorem o fato de que o PCC se imiscuiu na área de transportes por meio de cooperativas. Em 2006, foi preso um sujeito chamado Luiz Carlos Efigênio Pacheco, então presidente da Cooper-Pam. Conhecido como “Pandora”, o homem foi acusado de financiar uma tentativa de resgate de presos de uma cadeia de Santo André. Ele negou ligação com o crime organizado, mas disse que, por ordem de Tatto, então secretário de Transportes da gestão Marta Suplicy, levou para a sua cooperativa integrantes do PCC. O chefão petista repeliu as acusações. Só não pode repelir a sua óbvia proximidade com as ditas cooperativas e o incentivo que deu, ao longo de sua carreira, a essa, vá lá, “modalidade de transporte”.
(…)

No PT, Moura já não é um qualquer. Na sua festança de aniversário, a figura de destaque foi Alexandre Padilha, ex-ministro e pré-candidato do PT ao governo de São Paulo. Discursou com entusiasmo. Se Padilha vencer, Moura poderá ajudá-lo a cuidar da área de transportes, como ajudou Marta Suplicy e Fernando Haddad. Está em sua honrada biografia.
*

Para ler a íntegra da coluna, clique aqui

PERSEGUIÇÃO CONTRA INTERNAUTAS, NADA CONTRA A ESGOTOSFERA

OAB entra na guerra suja da internet para limpar o nome do PT.

Coturno


Presidente da OAB com a cartilha do PT: relembre aqui o post do Aluizio Amorim

Não há nada contra o PSDB ou contra o PSB na guerra suja da internet. Quem está sendo pego em flagrante é o PT, com denúncias comprovadas de uso de instituições públicas (dinheiro público) para espalhar calúnias contra adversários nas redes sociais. 

Agora a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que virou uma entidade chapa-branca, quer fazer reunião e pactos entre os partidos. 

Isso vem do PT. Que o PSDB não volte atrás nos processos. Quem faz oposição dura, mas honesta na internet, não teme. Os bandidos estão pedindo trégua porque estão cercados. E a OAB, novamente, está limpando o nome do PT. 

Uma coisa é publicar o resultado de uma enquete do SBT ou compartilhar uma peça de facebook que afirma que o filho do Lula é sócio da Friboi. Não há ataque algum a honra e a imagem de candidato. O que é isso perto de uma acusação vinda de um perfil oficial da PT, chamado Dilma Bolada, que é recebido pela presidente da República, sugerindo que um candidato é viciado em drogas? Que o PSDB não seja inocente e banana como um tucano, ontem, que resolveu passar a mão na cabeça de um deputado petista notoriamente ligado ao PCC. OAB? Mandem o Jurídico!
 
Clique aqui para ler a matéria do Estadão.

"CRIATURAS" DO PT




Tenho minha dúvidas quanto aos protestos dos "demônios" criados pelo PT (incluindo incendiários e invasores em geral, massa de manobra para legitimar desapropriações).

Tudo é orquestrado para não dar na vista que o partido que desgoverna o Brasil age para se apoderar de nossos bens e para o "entreguismo" de nosso patrimônio e de nossas riquezas às ONGs estrangeiras, então simulam desentendimento.

Mas, no final das contas, o plano é realmente acabar com a propriedade privada e diluir o Brasil. O Estado forte para essa gente significa Nação fraca.

REFAÇO O CONVITE: Vamos fugir! Deixemos o Brasil para os peles vermelhas de Carvalho, os peles verdes da Marina e os padres de tacape. Que as vastas solidões de Banânia se inundem de sapos, pererecas e ongueiros comendo larva de mosca

Por Reinaldo Azevedo
Pois é, pois é… José Eduardo Cardozo recebeu as lideranças indígenas um dia depois de um policial militar ter sido ferido por um flechada num dos infindáveis protestos dos silvícolas que tomam conta da Esplanada dos Ministérios. Pois é… Daqui a pouco, nesse processo regressivo que toma conta do Brasil, sob o comando da presidente Dilma Rousseff, os caetés ainda pedirão um novo bispo para deglutir, reavivando o sabor da carne certamente já tenra do bispo Sardinha. Não lhe bastou um naufrágio na costa de Alagoas em 1556, ainda teve de topar com “os verdadeiros donos do Brasil” cheios de fome… Desta feita, sugiro Gilberto Carvalho com batatas coradas.
Sim, senhores! Cardozo, aquele que garantiu que o Brasil é um país seguro para os estrangeiros — os 56 mil brasileiros assassinados em 2012 que se danem! — seguiu o padrão deste governo: bata, faça escarcéu, arranque sangue, mande a lei às favas e seja recebido pelo governo, com o tapete vermelho estendido.
O ministro recebeu uma comissão de 18 indígenas, entre eles, informa a Folha, o cacique Uilton Tuxá, da Bahia, que classificou o encontro como “o pior” de que já participou. “Ele [Cardozo] disse que não vai assinar nada. Que vai insistir na tentativa de construir mesas de diálogo”. Um dos silvícolas ameaçou: “Por culpa dele, muitos fazendeiros vão morrer”. Índios amarrados ao mastro da bandeira se soltaram e tingiram “o símbolo augusto da paz” de vermelho, o que significa, no simbolismo dos povos primitivos da floresta, uma “declaração de guerra”. Então vou de outro índio: “Ai, que preguiça!”.
Números
Querem números? Eu dou. Há 359 territórios indígenas completamente definidos no país, e outros 45 já foram homologados pela Presidência. Estão em discussão mais 212 áreas. Paramos por aí? Não! Há mais 339 pedidos de demarcação. Veja bem, leitor amigo: aquelas 359 áreas já resolvidas correspondem a 13% do território brasileiro. Caso se façam todas as vontades, a elas se acrescentariam, por enquanto, outras… 596!!! Depois falta resolver o problema dos quilombolas… De novo: o Brasil já destina hoje aos pouco mais de 500 mil índios que moram em reservas (de um total de pouco mais de 800 mil) uma área correspondente a 26,6 Holandas, 11 Portugais ou duas Franças.
O governo do PT reencruou a questão indígena, especialmente na gestão Dilma Rousseff. O encarregado da área é Gilberto Carvalho, o secretário-geral da Presidência. Seu braço-direito é um tal Paulo Maldos. Eles é que incendeiam as aldeias com a sua “política”. Esses dois respondem pela destruição de uma vila chamada Posto da Mata, distrito de São Félix do Araguaia, no Mato Grosso. A turma de Carvalho e Maldos destruiu um povoado de quatro mil pessoas. É que ficou decidido que ela estava no meio da reserva Suaiá-Missú, dos xavantes. Nada ficou de pé. Nem a escola. Só restou uma igrejinha em meio a escombros. Se vocês querem saber do que é capaz a política humanista de Carvalho, vejam este filme.
Refaço o convite
Refaço um convite que já fiz aqui há quase um ano, no dia 1º de junho de 2013, relembrando, antes, mais um número.
Descontadas as áreas de preservação permanente — sim, também será preciso contemplar a fúria demarcatória dos ambientalistas —, toda a pecuária e toda a agricultura brasileira são produzidas em 27,5% do território brasileiro — pouco mais do dobro do que se destina hoje às reservas indígenas, onde não se produz um pé de mandioca. Quem frequenta praias do Litoral Norte, em São Paulo, passa à beira de uma reserva indígena, às margens da rodovia Rio-Santos. Os guerreiros estão com suas barraquinhas armadas à beira da estrada, vendendo palmito, ilegalmente extraído, e bromélias… É o que a Funai entende por preservação dos povos tradicionais…
Vamos fechar Banânia! Os brancos voltamos para a Europa; os amarelos, para a Ásia, os negros, para a África. Os mestiços podem tentar negociar — talvez servir de mão de obra escrava aos “racialmente puros”, sei lá… Vamos devolver o Brasil aos índios, deixando as vastas solidões para os 800 mil indígenas e para os sapos, as pererecas e os bagres da Marina Silva. A propósito: por que os ambientalistas fazem questão de ignorar a óbvia degradação do meio ambiente nas reservas indígenas? Já sei: ambientalista bom é aquele que briga com o agronegócio — ou não aparece nenhuma ONG estrangeira, geralmente ligada a produtores rurais americanos ou europeus, para financiá-los, né? Como, em regra, os índios não produzem nada e não precisam competir com ninguém — vivem de cesta básica, Bolsa Família e extração ilegal de madeira e minérios —, por que mexer com eles?
Chega de Banânia! Vamos embora deste lugar, gente! Não é que não haja por aqui um povo empreendedor. Mas é chato esse negócio de tentar produzir comida tendo de enfrentar os peles-verdes, os peles-vermelhas e os caras de pau.

DITADURA POR DECRETO



Leiam EDITORIAL DO ESTADÃO. IMPERDÍVEL!

AMIGOS POR FAVOR, LEIAM, REFLITAM E O MAIS IMPORTANTE... COMPARTILHEM! NOSSA LIBERDADE ESTÁ EM JOGO!

NÃO HÁ DÚVIDA DE QUE A BADERNA INSTALADA NO PAÍS É COISA DO PT.
TUDO ORQUESTRADO PARA APROVEITAR O MOMENTO DE EUFORIA A FIM DE AVANÇAR EM SEU PROJETO DE PODER ABSOLUTO.




Não se trata de uma idéia mas de um fato consumado, embora o decreto seja inconstitucional.
Dilma acaba de extinguir a democracia por DECRETO, fazendo crer que se trata de participação popular, porém deixando claro que o Poder Legislativo, além de desmoralizado pelas sucessivas campanhas difamatórias injustamente generalizadas, está fora da jogada no regime que o partido pretende enfim implantar.

Com a aposentadoria de Barbosa e um STF a poucos passos de se tornar um Poder companheiro, um Legislativo refém dos dossiês e dos balcões de negócios, mas que pode ser renovado para melhor com o voto consciente, porém enfraquecido em suas prerrogativas em detrimento da tal participação social, está instalada, como sempre esteve nos planos do partido, uma tirania petista por decreto. 

Sempre que o foco dos protestos se concentram no Legislativo, sinto cheiro de enxofre. Se os eleitores não escolhem os melhores nomes, não é essa a questão, é naquela casa, entretanto, que estão os verdadeiros representantes do povo. São eles que recebem o voto de TODOS os brasileiros aptos a votar, não os tais movimentos sociais que não passam de massa de manobra do PT e representam apenas os interesses do partido.

É sério demais para relativizar.
Eu insisto que certos comentários de "fachada" (sobre controle remoto, por exemplo, quando Dilma simula ser contra o controle da mídia) não me convencem. Esse pessoal, quando recua um passo, é para avançar dois ou mais no momento oportuno. 

Uma coisa é certa, eles não desistem da ideia de serem "donos" do Brasil, de nossas riquezas, de nossas propriedades e, se possível, de nossas consciências. 
Essas massas que estão nas ruas, usadas com instrumentos de pressão, certamente já perderam completamente o senso crítico. Também as instituições, que provavelmente estão em conluio com o PT nesse decreto. Mas ainda temos o voto como instrumento para tirar o PT do poder, mesmo que todos os oraganismos já estejam infestados e o PT continue no comando, mesmo que perca a eleição.

Aliás, ando intrigada com essa gente protestando nas ruas, tudo aliado ou massa de manobra do PT, como pode? 

Com a notícia do decreto, começo a juntar as peças. Oras, o partido tem noção de que não conseguiu a unanimidade que supunha alcançar comprando consciências, como fez no Congresso com o mensalão. Com as manifestações do ano passado, devem ter pensado na possibilidade da adesão dos brasileiros aos tais movimentos, é o que sugere o tal decreto, fazendo crer que a sociedade estaria, assim, representada.

Citando a conclusão do editorial do Estadão: "Querem reprisar o engodo totalitário, vendendo um mundo romântico, mas entregando o mais frio e cinzento dos mundos, onde uns poucos pretendem dominar muitos", e esses poucos sob a tutela de meia dúzia de "iluminados" da elite instalada no poder.

A RUA PETISTA

Denis Lerrer Rosenfield* - O Estado de S.Paulo


O País está vivendo uma explosão de manifestações de rua, que contrastam fortemente com as que caracterizaram as Jornadas de Junho. As atuais nada têm de autônomas, independentes, voltadas para uma noção do bem comum, embora esta fosse tomada de forma vaga. Ao contrário, elas se caracterizam pelo controle, são todas oriundas daquilo que se pode considerar como movimentos sociais organizados. O brilho da autonomia está sendo suplantado pela heteronomia.

Logo, qualquer termo de comparação tende a ofuscar o que está realmente em causa. Em comum, têm só a bandeira contra a Copa, pela simples razão de ser uma bandeira que havia sido encampada pelas ruas brasileiras. Cessa aí o que têm em comum.

Note-se que as manifestações de São Paulo foram conduzidas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), que nada mais é do que um braço do MST. Historicamente, esse dito movimento social está umbilicalmente ligado ao PT. Foi, inclusive, acolhido pela presidente da República quando da invasão de uma área urbana próxima ao Itaquerão, um dos palcos da Copa do Mundo. Não faltaram, certamente, intermediários.

A invasão, ao contrário do que vinha sendo a regra do atual governo, deu lugar a um encontro com a presidente, que acabou por adotar um comportamento propriamente lulista. O jogo é perigoso, pois o acolhimento pode dar lugar ao transbordamento.

Ainda em São Paulo, há os protestos de professores municipais, tradicionalmente ligados ao PT, apesar de seu movimento estar dirigido contra uma administração municipal petista. Processo análogo ocorre com os rodoviários do Rio de Janeiro, infernizando a vida dos cariocas, que têm o seu direito de ir e vir simplesmente negado. Em Pernambuco, são policiais militares que entram em greve, desobedecendo flagrante e acintosamente a uma decisão da Justiça do Trabalho que considerou a greve ilegal.

Observe-se, nesses casos, que são ações corporativas, fortemente organizadas, oriundas de demandas sindicais, que foram tradicionalmente veiculadas pelo PT e, atualmente, por grupos mais à esquerda que não mais se reconhecem no atual governo. Estão fazendo um jogo de cena, aproveitando-se da oportunidade da Copa para terem as suas reivindicações atendidas. Ocorre que esta rua não é mais a mesma do ano passado!

Consequentemente, devemos fazer a distinção entre esses diferentes tipos de manifestações e as Jornadas de Junho, na medida em que as atuais são o resultado de ações de grupos organizados, os ditos movimentos sociais, em boa parte controlados pelo PT e, também, por grupos mais à esquerda do espectro político. São manifestações instrumentalizadas, inserindo-se num contexto propriamente eleitoral.

Mais especificamente, algumas correspondem a conflitos internos ao próprio PT ou a pressões de grupos esquerdistas de conquistarem mais espaço por meio de lutas setoriais. Em todo caso, há todo um clima de radicalização que começa a se esboçar. Poder-se-ia mesmo aventar a hipótese de que essa radicalização é fruto da tendência eleitoral de queda da presidente Dilma, abrindo espaço para que conflitos intestinos se potencializem.

Neste contexto, não deixa de ser curiosa a reação dos grupos mais afinados com a ideologia tradicional petista, de corte socialista e anticapitalista. Para eles, a mudança significaria voltar a essa mesma doutrina tradicional do partido, abandonando as acomodações "capitalistas" dos governos Lula e Dilma. Pressionando deste lado, eles procuram ao menos conquistar uma maior fatia do aparelho do Estado, notoriamente menor no governo atual do que no anterior. Pretendem ser mais ouvidos e consultados. Vendem mesmo a ideia - duvidosa - de que eventual empenho eleitoral seu poderia se traduzir pela vitória da candidata petista.

Peguemos o exemplo do MTST. Trata-se, como assinalado, de um braço do MST, que está procurando exercer um papel de protagonismo político nas cidades. Ou seja, estamos diante de uma única organização que comporta vários braços, como o Movimento dos Atingidos pelas Barragens (MAB), a Via Campesina, Movimentos dos Pequenos Agricultores, Movimento das Mulheres Campesinas e assim por diante. A tática consiste em mostrar várias cabeças, como se não fizessem parte do mesmo corpo. Essa tática de luta procura expor amplas ramificações como se fossem independentes, com o intuito de capturar a atenção da mídia e, dessa maneira, favorecer a formação da opinião pública.

Ora, o MST e suas ramificações constituem uma única organização de tipo leninista, fortemente centralizada, organizada em departamentos que seguem hierarquicamente um único comando. Não têm nada de espontâneo. Os seus participantes são militantes que se dedicam totalmente à causa revolucionária. A sua ideologia é nitidamente anticapitalista, advogando por uma sociedade socialista. São, no contexto atual, fervorosos defensores da ditadura cubana e do socialismo bolivariano do "século 21". Em seus discursos, usam para o setor urbano as mesmas bandeiras do rural, como a "reforma agrária", a desapropriação das grandes propriedades, o desrespeito à propriedade privada, a luta contra o lucro e assim por diante. Ocorre que, durante o governo Dilma, eles foram marginalizados, relegados a uma posição de segundo plano.

Note-se, em particular, que, no campo, a política da atual presidente foi a de qualificar os assentamentos e apoiar a agricultura familiar, em vez de privilegiar as desapropriações, que seriam formas de criação de mais favelas rurais. Há, pois, uma inflexão em curso. Ela obedece certamente a razões de ordem eleitoral. Fica, porém, a questão de qual tipo de estratégia política se trata. Não estará a presidente vestindo um figurino de Lula que foi, para ele, eleitoralmente válido quando da primeira eleição e mesmo para a segunda? Será que essa roupa serve para os dois da mesma maneira? Não estará o número errado?

quinta-feira, 29 de maio de 2014

NÃO HÁ DÚVIDA DE QUE A BADERNA INSTALADA NO PAÍS É COISA DO PT

"O que temos visto acontecer em SP com relação a invasão de áreas, é consequência do estímulo que a Prefeitura tem dado a estas ações. 
Como é possível a cada invasão, o executivo pedir à Câmara que modifique o Plano Diretor para enquadrar a área invadida como de interesse social? Isto é legitimar a ilegalidade!" 

Andrea Matarazzo

PDE: “Legitimar” ilegalidade é um desserviço à democracia

Em crítica à condução da negociação de ontem do Plano Diretor, o Vereador Andrea Matarazzo fez um discurso nesta quinta-feira (29), na Câmara Municipal, que pode ser conferido na íntegra AQUI

Trecho abaixo:

Ocupo esta tribuna para tornar pública minha decepção com a atitude do relator do Plano Diretor e com o presidente desta Câmara Municipal, na data de ontem: negociar sob pressão e ameaças, alienando o Plano Diretor da cidade para “legitimar” ilegalidade é um desserviço à democracia!

O prefeito Haddad deu o mal exemplo quando, como se fosse estudante rebelde, subiu no caminhão dos invasores de anteontem (nova palestina) e mandou-os bater na porta da Câmara Municipal. Agora, os manifestantes de ontem (copa do povo), invadindo outra área e fazendo escola, vieram pressionar a Câmara Municipal para que legalize nova invasão.
Desta vez, trata-se de terreno particular na zona leste, uma área de 150.000 m2, que de uma hora para outra, de forma combinada, sabe-se lá por quem e como, seria transformada em ZEIS.

Quando assumi a presidência da Comissão de Política Urbana, Metropolitana e meio ambiente, a única exigência e garantia acordada era de que o Plano Diretor não seria politizado e o foco seria o que é melhor para o desenvolvimento urbano da cidade e de todos os paulistanos.
Sob este espírito, construímos um substitutivo que, pela sua coerência, recebeu dos demais vereadores desta casa, aprovação na primeira votação.
Reconheço que ainda não é o melhor texto possível, mas continuávamos, até ontem, trabalhando para processar as emendas recebidas de todos os vereadores e encontrar o melhor procedimento para as novas Audiências Públicas.

Portanto, foi com surpresa que li nos noticiários de ontem à noite e de hoje que, sem qualquer aviso ou consulta, o relator e o presidente negociam com grupo de pressão para legitimar invasão. Pressões legítimas, nada contra! Mas fatos consumados e ameaças, não!!!

Em reunião reservada, decidiram quando será votado o Plano Diretor à revelia do processo de entendimento em andamento com os demais vereadores proponentes de emendas.

O recado à sociedade é o mais nefasto! Vale a força!

Com isso dizem à CIESP, que busca, na zona norte, terreno municipal para construção de escola técnica e faculdade, que o melhor é invadir e criar o fato consumado.
Estimulam que o empreendedor imobiliário negocie sob fatos consumados, ilegais ou não, pois depois pressiona-se pela legalização, na certeza de obtê-la.
Estimulam os especuladores de terrenos a promover invasões combinadas como forma de forçar o poder público a desapropriar.
Chamam os taxistas de bobos, pois se tivessem paralisado a cidade quando foram escorraçados dos corredores, ainda estariam autorizados a transitar por lá.

O recado que está sendo dado é; usem a força!

Neste governo o que vale é construir a ilegalidade! Depois, muda-se a lei, travestindo o ilegítimo de legítimo. 
(...)

PADRÃO BRASIL

Merval Pereira, O Globo

Ao tentar rebater as críticas aos aeroportos brasileiros afirmando que eles não são “padrão Fifa”, mas, sim, “padrão Brasil”, a presidente Dilma mais uma vez escorregou no improviso (dando de barato que não foi uma “sacada genial” de seus marqueteiros) e, sem querer, chancelou o “padrão Brasil” como definição de produto de má qualidade.

Até hoje produtos “made in China” carregam consigo a desconfiança do consumidor, enquanto os “made in Japan” já conseguiram ser um atestado de qualidade. Os aeroportos “made in Brasil” definitivamente não são sinônimo de coisa boa, pelo menos enquanto não entram em funcionamento os novos terminais que deveriam estar prontos para a Copa.

O Brasil, como nação, perdeu uma grande oportunidade de se mostrar ao mundo como capacitado a realizar grandes eventos como uma Copa ou as Olimpíadas. Só havia uma razão para o governo brasileiro batalhar por essa realização, e por isso a China realizou as Olimpíadas de 2008, a África do Sul realizou a Copa em 2010 e a Rússia vai ser a sede da Copa de 2018.

Todos esses países que formam os Brics têm como objetivo ganhar espaço político no mundo multipolar, e o Brasil estava no caminho certo ao pleitear a Copa e as Olimpíadas quase ao mesmo tempo. Mas perdeu sua grande chance ao não se dedicar à organização e ao planejamento desses eventos planetários com a prioridade devida. Valeu mais para o governo Lula ganhar a disputa pela realização deles do que a realização em si.

Leia a íntegra em Padrão Brasil

É GOLPE!

Dilma decidiu extinguir a democracia por decreto. É golpe!

Por Reinaldo Azevedo
Atenção, leitores!
Seus direitos, neste exato momento, estão sendo roubados, solapados, diminuídos. A menos que você seja um membro do MTST, do MST, de uma dessas siglas que optaram pela truculência como forma de expressão política.
De mansinho, o PT e a presidente Dilma Rousseff resolveram instalar no país a ditadura petista por decreto. Leiam o conteúdo do decreto 8.243, de 23 de maio deste ano, que cria uma tal “Política Nacional de Participação Social” e um certo “Sistema Nacional de Participação Social”. O Estadão escreve nesta quinta um excelente editorial a respeito. Trata-se de um texto escandalosamente inconstitucional, que afronta o fundamento da igualdade perante a lei, que fere o princípio da representação democrática e cria uma categoria de aristocratas com poderes acima dos outros cidadãos: a dos membros de “movimentos sociais”.
O que faz o decreto da digníssima presidente? Em primeiro lugar, define o que é “sociedade civil” em vários incisos do Artigo 2º. Logo o inciso I é uma graça, a saber: “I – sociedade civil – o cidadão, os coletivos, os movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações”.
Pronto! Cabe qualquer coisa aí. Afinal, convenham: tudo aquilo que não é institucional é, por natureza, não institucional. Em seguida, o texto da Soberana estabelece que “todos os órgãos da administração pública direta ou indireta” contarão, em seus conselhos, com representantes dessa tal sociedade civil — que, como já vimos, será tudo aquilo que o governo de turno decidir que é… sociedade civil
Todos os órgãos da gestão pública, incluindo agências reguladoras, por exemplo, estariam submetidos aos tais movimentos sociais — que, de resto, sabemos, são controlados pelo PT. Ao estabelecer em lei a sua participação na administração pública, os petistas querem se eternizar no poder, ganhem ou percam as eleições.
Isso que a presidente está chamando de “sistema de participação” é, na verdade, um sistema de tutela. Parte do princípio antidemocrático de que aqueles que participam dos ditos movimentos sociais são mais cidadãos do que os que não participam. Criam-se, com esse texto, duas categorias de brasileiros: os que têm direito de participar da vida púbica e os que não têm. Alguém dirá: “Ora, basta integrar um movimento social”. Mas isso implicará, necessariamente, ter de se vincular a um partido político.
A Constituição brasileira assegura o direito à livre manifestação e consagra a forma da democracia representativa: por meio de eleições livres, que escolhem o Parlamento. O que Dilma está fazendo, por decreto, é criar uma outra categoria de representação, que não passa pelo processo eletivo. Trata-se de uma iniciativa que busca corroer por dentro o regime democrático.
O PT está tentando consolidar um comissariado à moda soviética. Trata-se de um golpe institucional. Será um escândalo se a Ordem dos Advogados do Brasil não recorrer ao Supremo contra essa excrescência. Com esse decreto, os petistas querem, finalmente, tornar obsoletas as eleições. O texto segue o melhor padrão da ditadura venezuelana e das protoditaduras de Bolívia, Equador e Nicarágua. Afinal, na América Latina, hoje em dia, os golpes são dados pelas esquerdas, pela via aparentemente legal.
Inconformado com a democracia, o PT quer agora extingui-la por decreto.

MUDANÇA DE REGIME POR DECRETO

O Estado de S.Paulo

A presidente Dilma Rousseff quer modificar o sistema brasileiro de governo. Desistiu da Assembleia Constituinte para a reforma política - ideia nascida de supetão ante as manifestações de junho passado e que felizmente nem chegou a sair do casulo - e agora tenta por decreto mudar a ordem constitucional. O Decreto 8.243, de 23 de maio de 2014, que cria a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS), é um conjunto de barbaridades jurídicas, ainda que possa soar, numa leitura desatenta, como uma resposta aos difusos anseios das ruas. Na realidade é o mais puro oportunismo, aproveitando os ventos do momento para impor velhas pretensões do PT, sempre rejeitadas pela Nação, a respeito do que membros desse partido entendem que deva ser uma democracia.

A fórmula não é muito original. O decreto cria um sistema para que a "sociedade civil" participe diretamente em "todos os órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta", e também nas agências reguladoras, através de conselhos, comissões, conferências, ouvidorias, mesas de diálogo, etc. Tudo isso tem, segundo o decreto, o objetivo de "consolidar a participação social como método de governo". Ora, a participação social numa democracia representativa se dá através dos seus representantes no Congresso, legitimamente eleitos. O que se vê é que a companheira Dilma não concorda com o sistema representativo brasileiro, definido pela Assembleia Constituinte de 1988, e quer, por decreto, instituir outra fonte de poder: a "participação direta".

Não se trata de um ato ingênuo, como se a Presidência da República tivesse descoberto uma nova forma de fazer democracia, mais aberta e menos "burocrática". O Decreto 8.243, apesar das suas palavras de efeito, tem - isso sim - um efeito profundamente antidemocrático. Ele fere o princípio básico da igualdade democrática ("uma pessoa, um voto") ao propiciar que alguns determinados cidadãos, aqueles que são politicamente alinhados a uma ideia, sejam mais ouvidos.

A participação em movimentos sociais, em si legítima, não pode significar um aumento do poder político institucional, que é o que em outras palavras estabelece o tal decreto. Institucionaliza-se assim a desigualdade, especialmente quando o Partido (leia-se, o Governo) subvenciona e controla esses "movimentos sociais".

O grande desafio da democracia - e, ao mesmo tempo, o grande mérito da democracia representativa - é dar voz a todos os cidadãos, com independência da sua atuação e do seu grau de conscientização. Não há cidadãos de primeira e de segunda categoria, discriminação que por decreto a presidente Dilma Rousseff pretende instituir, ao criar canais específicos para que uns sejam mais ouvidos do que outros. Ou ela acha que a maioria dos brasileiros, que trabalha a semana inteira, terá tempo para participar de todas essas audiências, comissões, conselhos e mesas de diálogo?

Ao longo do decreto fica explícito o sofisma que o sustenta: a ideia de que os "movimentos sociais" são a mais pura manifestação da democracia. A História mostra o contrário. Onde não há a institucionalização do poder, há a institucionalização da lei do mais forte. Por isso, o Estado Democrático de Direito significou um enorme passo civilizatório, ao institucionalizar no voto individual e secreto a origem do poder estatal. Quando se criam canais paralelos de poder, não legitimados pelas urnas, inverte-se a lógica do sistema. No mínimo, a companheira Dilma e os seus amigos precisariam para esse novo arranjo de uma nova Constituição, que já não seria democrática. No entanto, tiveram o descaramento de fazê-lo por decreto.

Querem reprisar o engodo totalitário, vendendo um mundo romântico, mas entregando o mais frio e cinzento dos mundos, onde uns poucos pretendem dominar muitos. Em resumo: é mais um ato inconstitucional da presidente Dilma. Que o Congresso esteja atento - não apenas o STF, para declarar a inconstitucionalidade do decreto -, já que a mensagem subliminar em toda essa história é a de que o Poder Legislativo é dispensável.

BOAS INTENÇÕES SEM SEGURANÇA JURÍDICA

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), conduziu a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição 57A/1999, conhecida como PEC do Trabalho Escravo. A matéria prevê a expropriação de terras onde for constatada a prática do trabalho escravo.

Para ser colocada em prática, a PEC do Trabalho Escravo depende de regulamentação por uma lei federal. É preciso, por exemplo, definir o que caracteriza o trabalho escravo e como deve ser o processo de desapropriação das terras.

“Essa é uma vitória cheia de significados para o Senado e para toda a sociedade brasileira. A violação ao direito ao trabalho digno impacta a capacidade da vítima de realizar escolhas segundo a sua livre determinação. Isso também significa reduzir alguém à condição análoga à de escravo”, disse Renan Calheiros.

Leiam mais AQUI.
*
Eis o perigo que nos ronda, basta a denúncia de um "funcionário" sobre qualquer tipo de insatisfação e a interpretação do juiz ser favorável, qualquer cidadão pode perder sua propriedade, pois os critérios provavelmente serão definidos pela ideologia de quem estiver no Poder.

Foto: Após 15 anos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 57A/1999, conhecida como PEC do Trabalho Escravo, foi aprovada por unanimidade no Senado. A medida prevê a expropriação de imóveis rurais e urbanos onde for constatada a prática de trabalho escravo. Propriedades rurais serão utilizadas na reforma agrária e as urbanas para programas de habitação popular. Para ser efetivada, a proposta ainda depende de regulamentação por uma lei federal. É preciso, por exemplo, definir o que caracteriza o trabalho escravo e como deve ser o processo de desapropriação. Para saber mais, leia a notícia: http://bit.ly/1k1o2aa

O GOVERNO NÃO É A SOLUÇÃO, É O PROBLEMA

Carlos Alberto Sardenberg, O Globo

Não existe produção de prótese ortopédica no Brasil. Pode-se importar, mas é caro. Uma prótese de membro inferior, por exemplo, sai por uns R$ 4 mil, boa parte disso em impostos. Uma enorme dificuldade, cuja solução já existe.

Dois jovens brasileiros, Lucas Strasburg e Eduardo Trierweileir, de Novo Hamburgo (RS), inventaram o Revo Foot, prótese de perna e pé, feita de plástico reciclado, invento premiado em feira mundial, e que deve custar em torno de R$ 200, antes dos impostos, claro. Mas não conseguiram ir além do protótipo: não há no Brasil um sistema de certificação para permitir a produção comercial.

Voemos do Sul para o município de Ibimirim (PE), mais exatamente para o Sítio Frutuoso, onde o agricultor José Gabriel Bezerra tem uma próspera lavoura de milho, melancia e feijão, num ambiente de seca e perdas. A propriedade é irrigada. Sabem como? Um poço que ele construiu com seu próprio dinheiro, cansado de esperar pelas prometidas obras públicas.

Lucas Strasburg e Eduardo Trierweileir

A primeira história apareceu no programa do “Jornal da CBN” “Young Professional”, em entrevista a Milton Jung. A segunda veio numa extraordinária reportagem de Letícia Lins e Cleide Carvalho, no GLOBO do último dia 18.

Os jovens gaúchos desenvolvem sua ideia há mais de seis anos, com objetivos claramente sociais: produzir algo nacional, bom e barato Era inicialmente um trabalho de fim de curso, da Escola Técnica Liberato, pública.

Leia a íntegra em O governo não é a solução, é o problema

NÃO TEM MAL QUE DURE PARA SEMPRE

Derrota na Previ

A sede da Previ: menos PT
A sede da Previ: menos PT
Assim como ocorreu na Funcef, o PT sofreu uma derrota expressiva nas eleições de ontem para o conselho deliberativo da Previ.
O PT, que disputava a eleição concentrado na chapa 4, perdeu uma eleição na Previ pela primeira vez em quatorze anos. Teve 22% dos votos.
Ficou atrás da chapa 3, ligada a Valmir Camilo, ex-presidente da associação nacional de funcionários do Banco do Brasil. que conseguiu a preferência de 31% dos eleitores. Camilo sempre foi opositor da turma de Luiz Gushiken, que entrou em 2000 e reinou até ontem.
Numa palavra, como ressalta quem entende a alma dos grandes fundo de pensão estatais, os funcionários de estatais rejeitaram as chapas do PT.
Por Lauro Jardim

APOSENTADORIA PRECOCE DE BARBOSA E MAIS UMA PROVÁVEL LAMBANÇA NA JUSTIÇA, AÍ TEM...

Investigado por ameaça a Barbosa diz que fez 'idiotice' e se arrepende
Sérvolo de Oliveira Silva é alvo de inquérito aberto pela PF a pedido do STF.
Em rede social, ex-petista postou que Barbosa morreria com tiro na cabeça.


Mariana Oliveira, Do G1, em Brasília

PROCURADO - A PF tenta descobrir a identidade de um tal "Antonio Granado", que incita os militantes a atentar contra a vida do ministro

Alvo de inquérito da Polícia Federal (PF) por conta de uma suposta ameaça de morte ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, o ex-militante do PT Sérvolo de Oliveira e Silva afirmou em entrevista ao G1 que não quis ameaçar o presidente da mais alta corte do país e que se arrepende da mensagem com críticas ao magistrado em uma rede social. Segundo ele, a declaração foi "idiotice" e "lamentável".

Nesta quinta (29), após audiência com Barbosa, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que magistrado comunicou a ele que deixará o comando do Supremo e se aposentará em junho.

No começo de maio, a PF abriu inquérito policial a pedido do Supremo para investigar supostas ameaças a Barbosa. Segundo o STF, as denúncias chegaram por meio da Central do Cidadão e foram enviadas para a PF. O caso foi revelado pela revista "Veja" e confirmado pela PF.

Foi a maior idiotice que já fiz na minha vida. Eu não tenho esse caráter. Jamais mataria ninguém e nem quis fazer ameaças. Eu pediria desculpas públicas a Joaquim Barbosa e à sociedade. Já pedi de certa forma. Não foi correta a forma com que me dirigi a um ministro do Supremo, me arrependo"
Sérvolo de Oliveira e Silva, alvo de inquérito da PF por suposta ameaça de morte a Joaquim Barbosa

No post escrito em 15 de novembro, e que ainda está no perfil do Facebook, Sérvolo de Oliveira e Silva critica a elite, chama o presidente do Supremo de "traidor filho da p..." e pede para que "tirem as patas dos nossos heróis", em referência aos presos do processo do mensalão do PT.

"Joaquim Barbosa, seu desgraçado, você vai morrer de câncer ou com um tiro na cabeça. E quem vai mandar fazer isso são seus 'amigos', são os senhores do novo engenho, seu capitão do mato", diz o post.
(...)

CAIXA PRETA DOS PROGRAMAS SOCIAIS

Governo Dilma mente na Bolsa Família e engana no Pronatec. Veja como programas sociais viraram uma caixa preta a serviço do marketing eleitoreiro do PT.

Coturno


Dilma Rousseff e a ministra Teresa Campello: números do Pronatec são maquiados e governo não está cumprindo a legislação que criou o programa.

O governo petista entrou em pânico com a aprovação, no dia de ontem, do que chamamos de Bolsa Família Melhor, projeto do senador Aécio Neves (PSDB). É um projeto tão simples, tão justo e tão fácil de entender que feriu de morte a estratégia de terrorismo eleitoral que o PT monta a cada eleição, espalhando pelo país que os seus adversários, se vencedores, acabarão com o programa. Para que os leitores entendam, vamos reproduzir abaixo, o texto da lei. 


A justificativa de Aécio Neves é ainda mais definitiva para que o projeto seja visto como um aprimoramento, uma evolução. Leiam:

Sabe-se que o mercado de trabalho brasileiro é extremamente volátil e que a rotatividade da mão de obra atinge índices alarmantes. Tal situação faz com que um desempregado consiga uma colocação no mercado de trabalho, mas, infelizmente, não consiga mantê-la por muito tempo.

Isso gera um grave problema em termos de assistência social, pois essa promoção na vida do trabalhador faz com que, em alguns casos, ele deixe de se beneficiar do Bolsa Família pelo fato de a renda familiar ter sido incrementada e, em poucos meses, tenha de recorrer novamente ao programa.

Para evitar essa instabilidade na renda do trabalhador carente, propomos que, mesmo que a condição de elegibilidade da família seja alterada, ela ainda possa se beneficiar do programa por seis meses, independentemente da revisão cadastral prevista.

Esse período adicional é importante para o trabalhador saber se irá manter seu emprego e se a renda familiar permanecerá em patamar satisfatório para garantir sua subsistência. 


Ontem, por 10 x 9, o projeto foi aprovado na Comissão de Assuntos Sociais. Na próxima semana, será votado na Comissão de Direitos Humanos. Se aprovado, segue para o plenário da Câmara, em caráter terminativo. Derrotado, o governo Dilma iniciou, ontem mesmo, uma ofensiva midiática para usar os mesmos truques sujos de sempre: que o projeto de Aécio não pensa nos pobres. Desta vez, dada a simplicidade e transparência da lei, bem como o benefício explícito, eles não vão conseguir. E cabe a cada um de nós explicar o projeto a quem está sendo enganado pelo marketing eleitoreiro do PT. 

Ontem, a ministra Teresa Campello, do Combate à Fome, no afã de torpedear o projeto de Aécio, colocou no texto do mesmo determinações que lá não existem, como a obrigatoriedade da mãe, com filhos e pobrezinha, ter que fazer cursos de qualificação profissional do Pronatec. Um show de patifaria explícita e de mentiras planejadas. Leiam aqui. Tem até vídeo! 

Aí chegamos ao ponto. O Pronatec não está cumprindo a legislação. O Ministério da Educação, mancomunado com o Ministério do Trabalho e Emprego, de acordo com o Decreto-Lei 7.721, de 16 de abril de 2012, devem oferecer cursos do Pronatec para aqueles trabalhadores que ingressam no seguro-desemprego. Para receber o benefício, o desempregado deve frequentar um curso de qualificação ou requalificação. E o governo Dilma deve oferecê-los, dentro do Programa Bolsa Formação Trabalhador. Leiam o decreto aqui.

Assim como a Bolsa Família Melhor do Aécio, está é uma boa lei, pois aproveita um período de inatividade e faz com que o trabalhador saia dali melhor, mesmo que o curso tenha apenas 160 horas, a 4 horas por dia, envolvendo, assim, tão somente 40 dias de aula, algo como dois meses. 

Agora perguntem para este blogueiro porque não se vê a Dilma, que vai a tantas formaturas do Pronatec pelo Brasil, fazendo discursos enganosos sobre os números do programa, entregar diplomas em cursos organizados pelo SINE, do Ministério do Trabalho e Emprego, destinados a desempregados no seguro-desemprego? É simples! Muito simples de explicar. O MTE e o MEC não estão cumprindo a lei. Vejam, abaixo, o percentual de desempregados que está frequentando cursos em todo o Brasil.Apenas 4%. Tão somente 4%. Dos quase 3,5 milhões de brasileiros no seguro-desemprego, apenas 41.832 estão frequentando os cursos do Pronatec, que são uma determinação legal. Os dados abaixo fazem parte de apresentação oficial do MTE, de 20 de março de 2014.


O caso do Pronatec é emblemático. Onde ele deveria funcionar, não funciona. É um programa que depende em 85% da iniciativa privada. Das instituições do Sistema S, quais sejam: SENAI, SENAC, SENAT e SENAR. Que, aliás, sempre fizeram o Pronatec sem que o Pronatec existisse, pois a alma destas entidades é a promoção social e qualificação profissional. Quando o Pronatec depende do governo petista, de uma simples articulação entre ministérios, o programa dá com os burros n'água e a única coisa que funciona é o marketing eleitoreiro. É a promoção pessoal desta Presidente incompetente, que só faz enganar o país com números maquiados.

Seria bom perguntar para a ministra Teresa Campello, tão preocupada em atacar quem quer o melhor para o país, porque ela ainda não exigiu que os seus colegas de ministérios cumpram a lei do Pronatec. E porque ela mesma não cumpre as diretrizes do Brasil Sem Miséria, por ela gerenciado, cujo um dos eixos é justamente os cursos do Pronatec.


O blogueiro responde por ela: porque todos os programas sociais do PT tem o objetivo de manter os pobres sob tutela e não de libertá-los da pobreza.

OLÊ, OLÊ, OLÊ, A COPA VOCÊ PAGOU!

Foto: Pouco conhecida dos torcedores, Joana Havelange –diretora do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo  (COL)— compartilhou uma mensagem que provocou muita polêmica em seu perfil no Instagram.

Pouco conhecida dos torcedores, Joana Havelange –diretora do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo (COL)— compartilhou uma mensagem que provocou muita polêmica em seu perfil no Instagram.

Encontraram um bode expiatório. Entretanto, se admite que houve roubo, deve explicações.
Leiam MATÉRIA publicada no Estadão. Transcrevo um trecho abaixo:


"Ela é funcionária do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo, além de ser filha de quem é. Se uma pessoa do Comitê diz que houve roubo, então ela deve dar explicações, visto que ela ocupa um cargo público", disse Freixo, lembrando que Joana é filha de Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, e neta de João Havelange, ex-presidente da Fifa.


Vejam a postagem que está circulando nas redes e compartilhada por muitas pessoas ingênuas, que torcem pela seleção canarinho, mas não se dão conta da gravidade do conteúdo da postagem.

Foto

A declaração comprova que a corrupção não está apenas institucionalizada, é oficial. 
Trata-se da confissão do crime, cuja ação penal é pública.
Por esse motivo, é indispensável que haja a devida apuração e que seja adotada a medida judicial cabível para prender os bandidos e mandar devolver o produto do roubo aos cofres públicos.
Não podia ser pior o argumento para tentar empolgar os torcedores, aliás, vítimas do roubo.

Mesmo assim, duvido que algum dos protestos que acontecem no momento, com vandalismo e violência, seja realmente contra a corrupção.

Meu repúdio contra a roubalheira, porém, não significa que sou contra a nossa seleção. Quem inventou a Copa no Brasil e não investiu em melhorias que trouxessem benefícios à população é que leva minha vaia.


O elenco da seleção entendeu o clamor das ruas, tanto é que nenhum deles, jogadores e equipe técnica, aceitou participar de propaganda para a Copa porque perceberam a intenção de promover o desgoverno petista.
Cabe a nós retribuir esse gesto de solidariedade com nossa torcida pela vitória.


OS VERMELHOS ESTÃO NAS RUAS PRA QUE?

Foto: Ontem em São Paulo, mais (____) incendiando a bandeira do Brasil.

Complete a frase:

1. Idiotas
2. Estúpidos
3. Energúmenos
4. Burros
5. Todas as anteriores

Foto: MST também conhecido como "RED BLOC"  é mais um braço armado do PT

Meu Brasil é VERDE E AMARELO
Quem está fazendo arruaça e envergonhando nosso país carrega a bandeira vermelha.

Essa gente no poder financia baderneiros para afastar os verdadeiros manisfestantes das ruas.
Isso é fato, basta relembrar o assassinato do cinegrafista Santiago, por exemplo, e o envolvimento da petista Sininho. Os funcionários da Dilma em atos de vandalismo no Distrito Federal e o caso mais recente, do deputado petista participando de reunião na qual estavam presentes membros do crime organizado.

Os vermelhos estão nas ruas e, sem sombra de dúvida, é o que vem causando o aparente desânimo com a Copa. "Tem gente" apostando na baderna a fim de rotular como vândalos todos os manifestantes. Assim, reprimem os insatisfeitos, mas também as comemorações.

Como os protestos legítimos são contra o governo do PT, talvez tudo faça parte de um esquema para justificar o eventual fracasso da Copa no Brasil e encontrar um bode expiatório, ou seja, alegar que tudo foi culpa da oposição, da elite, da direita, dos conservadores...


Mas o tiro saiu pela culatra, pois a violência desses grupos não está funcionando contra a oposição nem contra a Copa, mas está manchando a imagem do Brasil.



Já que os "vermelhos" colocaram tropas de choque nas ruas para inibir a alegria de nosso povo, vamos enfeitar o país com os adesivos que mostram nosso repúdio contra a incompetência e a corrupção, não contra a seleção.

ÀS FAVAS COM A LEI E A ORDEM PARA PROTEGER COMPANHEIROS BADERNEIROS

Deixa rolar

Primeira estação, Porto Velho
Cardozo: menos investimentos que o anunciado
O governo, de acordo com dados oficiais, investiria 9 milhões de reais em “ações contraterrorismo” para a Copa. Até agora, no entanto, só contratou 3,4 milhões de reais para executar as operações – embora nada tenha sido pago ainda.
Por Lauro Jardim

quarta-feira, 28 de maio de 2014

PT VOTA NOVAMENTE CONTRA O BOLSA-FAMÍLIA, COMO FEZ NO GOVERNO FHC

Comissão do Senado aprova programa de Aécio que melhora o Bolsa Família; o PT, acreditem!, votou contra

Por Reinaldo Azevedo
É preciso pôr fim à sem-vergonhice política de tratar o Bolsa Família como dádiva de petistas. O programa é parte de uma política de Estado para minorar os extremos de pobreza no país. Não põe fim à pobreza, é bom que fique claro. Isso só se consegue com crescimento da economia, com inflação baixa, com geração de empregos de qualidade. Mas o programa, inequivocamente, colabora para tirar pessoas da miséria absoluta. Não foi criado pelo PT. Não é uma invenção de Lula. Trato disso daqui a pouco.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) apresentou dois projetos no Senado tratando do programa: um deles mantém o pagamento do Bolsa Família por seis meses para chefes de família que ultrapassarem a faixa de renda prevista para o recebimento do benefício. O outro incorpora o programa à Lei Orgânica da Assistência Social (Loas). Assim, o programa de transferência de renda passaria a ter recursos garantidos pelo Fundo Nacional de Assistência Social.
O primeiro foi aprovado nesta quarta na Comissão de Assuntos Sociais do Senado por 10 votos a 9. O PT, acreditem vocês, VOTOU CONTRA. Aécio contou com o apoio de senadores da base governista. Uma leitura ligeira poderia sugerir se tratar de um benefício indevido, com ônus para os cofres públicos, já que, mesmo fora da faixa, o pagamento continuaria a ser feito por seis meses.
É justamente o contrário. Hoje, constata-se, muita gente evita o emprego formal, com carteira assinada porque teme o imediato desligamento do programa, sem saber se permanecerá ou não no emprego que conquistou. Havendo a garantia suplementar, a tendência é que haja mais formalização da mão de obra. É uma boa proposta, que segue agora para votação na Comissão de Direitos Humanos do Senado, onde será analisado em caráter terminativo. Se aprovado, segue diretamente para Câmara, sem passar pelo plenário.
O outro projeto

O outro projeto de Aécio, que o PT também tenta derrubar, faz com que o Bolsa Família seja uma política de estado. Os petistas não terão mais como fazer terrorismo: “Olhem, se Fulano ganhar, acaba o Bolsa Família…”.
Não custa lembrar que o programa NÃO FOI CRIADO POR LULA, E É FÁCIL PROVÁ-LO. O Bolsa Família é uma reunião de benefícios de ações que estavam em curso no governo FHC. Por meio de um decreto, Lula os juntou num só e lhes deu um novo nome. No dia 20 de outubro de 2003, o então presidente enviou uma MP ao Congresso com o seguinte texto:
(…) programa de que trata o caput tem por finalidade a unificação dos procedimentos de gestão e execução das ações de transferência de renda do Governo Federal, especialmente as do Programa Nacional de Renda Mínima vinculado à Educação – “Bolsa Escola”, instituído pela Lei n.° 10.219, de 11 de abril de 2001, do Programa Nacional de Acesso à Alimentação – PNAA, criado pela Lei n.° 10.689, de 13 de junho de 2003, do Programa Nacional de Renda Mínima vinculado à Saúde – “Bolsa Alimentação”, instituído pela medida provisória n.° 2.206-1, de 6 de setembro de 2001, do Programa Auxílio-Gás,instituído pelo Decreto n.° 4.102, de 24 de janeiro de 2002, e do Cadastramento Único do Governo Federal, instituído pelo Decreto n.° 3.877, de 24 de julho de 2001.
Retomo
Ele não criou nada. Os programas no governo FHC atingiam cinco milhões de famílias. E nem entraram na propaganda eleitoral tucana de 2002 porque o PSDB não fazia exploração eleitoreira dos benefícios. E lembro, para arrematar, o que já publiquei aqui: Lula era contra programas de bolsa porque considerava que eles deixavam o povo preguiçoso.
No dia 9 de abril de 2003, em visita ao semiárido nordestino, em companhia de Ciro Gomes, o então presidente fez o seguinte discurso, contra o Bolsa Família e em favor do seu programa Fome Zero, que nunca existiu: Eu, um dia desses, Ciro [Gomes, ministro da Integração Nacional], estava em Cabedelo, na Paraíba, e tinha um encontro com os trabalhadores rurais, Manoel Serra [presidente da Contag - Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura], e um deles falava assim para mim: “Lula, sabe o que está acontecendo aqui, na nossa região? O povo está acostumado a receber muita coisa de favor. Antigamente, quando chovia, o povo logo corria para plantar o seu feijão, o seu milho, a sua macaxeira, porque ele sabia que ia colher, alguns meses depois. E, agora, tem gente que já não quer mais isso porque fica esperando o ‘vale-isso’, o ‘vale-aquilo’, as coisas que o Governo criou para dar para as pessoas.” Acho que isso não contribui com as reformas estruturais que o Brasil precisa ter para que as pessoas possam viver condignamente, às custas do seu trabalho. Eu sempre disse que não há nada mais digno para um homem e para uma mulher do que levantar de manhã, trabalhar e, no final do mês ou no final da colheita, poder comer às custas do seu trabalho, às custas daquilo que produziu, às custas daquilo que plantou. Isso é o que dá dignidade. Isso é o que faz as pessoas andarem de cabeça erguida. Isso é o que faz as pessoas aprenderem a escolher melhor quem é seu candidato a vereador, a prefeito, a deputado, a senador, a governador, a presidente da República. Isso é o que motiva as pessoas a quererem aprender um pouco mais.
Como se vê, Lula é que queria acabar com o Bolsa Família, dando, em troca, para as pessoas um prato de comida.
*

Aliás, o PT votou contra todos os projetos que deram certo. Depois que assumiu o poder, usurpou para si tudo o que antes criticava: