quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

MAIS UM GOLPE DE MARKETING NA DEFESA DOS MENSALEIROS: "O MENSALÃO SALVOU O BRASIL"


Lula é mesmo o nosso Lincoln? Ou: A safadeza e a sem-vergonhice como atos heroicos

Por Reinaldo Azevedo
Luiz Inácio Lula da Silva, quem diria?, recorreu a Lincoln para justificar as safadezas e a sem-vergonhice do mensalão. O que há de mais interessante nisso? Trata-se, pela primeira vez, de uma confissão, ainda que feita de alusões e silêncios. Vamos lá.
O Apedeuta compareceu nesta quarta a um evento em comemoração aos 30 anos da CUT. E, como é de seu feitio, jogou palavras no ventilador. O homem que já se comparou a Jesus Cristo — a parte da cruz, é evidente, ele dispensa porque até greve de fome ele furava chupando escondido balas Juquinha — anda com inveja da notoriedade que Lincoln voltou a adquirir nos últimos tempos… Que coisa! Quando Barack Obama foi eleito presidente dos EUA, em 2008, o Babalorixá de Banânia torceu o nariz. Não viu nada de especial naquilo, não. Grande coisa um negro na Casa Branca! Ele queria era ver um operário sentar naquela cadeira. Não sei se vocês entenderam a sutileza do pensamento…
No discurso que fez no aniversário da central sindical que responde hoje por boa parte do que há de mais atrasado no Brasil em matéria de corporativismo, que infelicita a vida de milhões de brasileiros, abusando daquele estilo informal que alça a tolice à condição de categoria de pensamento, Lula afirmou:

“Nós sabemos o time que temos, sabemos o time dos adversários e sabemos o que eles estão querendo fazer conosco. Acho que a bronca que eles tinham de mim é o meu sucesso e agora é o sucesso da Dilma. (...) Esses dias eu estava lendo, eu ando lendo muito agora, viu, Gilberto [referia-se a Gilberto Carvalho], o livro do Lincoln e fiquei impressionado como a imprensa batia no Lincoln em 1860. Igualzinho bate em mim. (…)”
Lula já declarou que detesta ler. Não conseguiu enfrentar sem dormir, segundo confessou, um romance curtinho de Chico Buarque. Faz sentido. Terá encarado a pedreira de “Lincoln”? Talvez tenha assistido ao filme de Steven Spielberg, de uma chatice que chega a ser comovente!!!, e olhem lá… 
O vocabulário a que recorreu me faz supor que andou mesmo é lendo briefing de assessoria. 
Há anos, muitos anos mesmo!, divirto-me identificando dedicação metódica nas bobagens que diz. Em muitos aspectos, Lula é a personagem mais “fake” da política brasileira. Todas as coisas estúpidas que solta ao vento nascem de um cálculo.
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O vocabulário a que Lula recorreu é coisa de assessoria mesmo, de briefing. Dinheiro não falta a seu instituto para contratar sabidos. 
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Vejam lá: ele diz saber o que os adversários querem fazer com “eles”, os petistas… Muito provavelmente, querem ganhar o “jogo”, também entendido, em sua monomania metafórica, por “eleição”. O nosso “Lincoln” de Garanhuns transforma a pretensão legítima dos adversários numa espécie de conspiração e ato criminoso. Não por acaso, no dia anterior, recomendou a FHC que, “no mínimo”, ficasse quieto e colaborasse para que Dilma fizesse um bom governo. O nosso grande patriarca criminaliza a ação política de seus oponentes. Ela se confunde com sabotagem.
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Assumindo o mensalão
O Babalorixá de Banânia comparou-se a Lincoln —  a exemplo do que se deu com Cristo, ele também dispensa a parte sacrificial… — no suposto tratamento que a imprensa dispensaria a ambos. Besteira! Parte da imprensa americana apoiava Lincoln, parte não. A geografia da guerra civil, é evidente, pautava em boa medida críticas e elogios. Uma coisa é certa: jamais ocorreu ao presidente americano tentar censurá-la, como fez Lula no Brasil mais de uma vez.
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A alusão a Lincoln, de fato, remete a outra coisa, bem mais dolosa do ponto de vista intelectual, ético, moral, político e histórico. A relação de Lula e dos petistas com o mensalão passou por diversas fases. Houve a primeira, a da admissão do erro, com pedido de desculpas. Durou pouco. Veio em seguida a acusação de “golpe das elites”, forjada por um oximoro reluzente: “intelectuais petistas”. Depois, chegou a da negação: “O mensalão nunca existiu”. E agora estamos diante da quarta, e é neste ponto que Lula decidiu pegar carona na vida de Lincoln: os crimes dos mensaleiros teriam sido atos heroicos.
Como assim?
O republicano Lincoln, e o filme dá grande destaque a essa passagem, retardou o fim da guerra civil para poder aprovar a 13ª emenda, que proibiu a escravidão no país, e, sim, literalmente comprou o apoio de alguns democratas, especialmente de congressistas que não tinham sido reeleitos. A moeda principal foram cargos no governo federal, mas também houve dinheiro. Eis aí: é precisamente nesse ponto que Lula pretende, no que me parece uma forma de confissão, colar a sua biografia à do presidente americano.
Eis um debate interessante, que remete a fundamentos da moral individual e da ética pública: a transgressão de um princípio para pôr fim a uma ignomínia, como a escravidão, é aceitável? Ao comprar o voto daqueles parlamentares com um propósito específico, de que outros males — imaginem aí — Lincoln estava livrando os EUA?
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Voltemos a Lula. Por que mesmo o seu partido fez o mensalão? Com que propósito? Se o ato de Lincoln não era, em si (e não era!), um exemplo de pureza e não poderia, pois, aspirar à condição de uma norma abstrata (“compre parlamentares sempre que precisar”), seu desdobramento prático livrou os EUA de diabólicos azares — além, evidentemente, de conferir mais dignidade a milhões de pessoas submetidas à ignomínia da escravidão.  O peculatário que enfiou a mão em quase R$ 80 milhões do Banco do Brasil pretendia o que mesmo? Aquela súcia de vagabundos que roubou dinheiro público estava a serviço de que causa?
Lincoln tinha em mente um país, e não foi sem grande sofrimento pessoal — até o sacrifício final — que levou adiante o seu intento. Estava, efetivamente, consolidando uma república federativa. O mensalão, ao contrário, os fatos falam de forma eloquente, foi uma tentativa de golpear as instituições e de transformar a compra de votos numa rotina. Estava em curso a formação de um Congresso paralelo e de uma República das sombras.
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Yoani, a mais recente batalha da guerra fria

Francisco Ferraz * - O Estado de S.Paulo

A reação de setores da esquerda à visita da jornalista cubana Yoani Sánchez ao Brasil revelou alguns aspectos da política brasileira atual que exigem uma análise objetiva e desapaixonada. 

A julgar pelas reações hostis a Yoani, impõe-se uma pergunta inevitável: ela significa alguma ameaça ao Brasil? 

Que atos terá praticado contra a humanidade para ser percebida como inimiga no País, mesmo que nunca antes tivesse aqui pisado? 

Qual o imenso e assustador poder que essa jornalista tem para assustar e ameaçar os governantes cubanos, o governo brasileiro, seu partido e sua base parlamentar?

Yoani é uma vítima da guerra fria. Ela conseguiu colocar sua insignificante pessoa na rota dos conflitos entre os grandes. Sua presença, seu exemplo, seu pensamento constituem uma ameaça real ao regime cubano porque são vistos como sinais de fraqueza por seus inimigos - internos e externos.

Mas, e o Muro? O Muro não caiu em 1989? A guerra fria não terminou com a débâcle da União Soviética e o fim do comunismo? Não.

É necessário rever conceitos e algumas "verdades" estabelecidas. Não podemos confundir o pertencimento geográfico a um mesmo mundo com um pertencimento decorrente de uma história comum. Na realidade, há um abismo entre as sociedades do Hemisfério Norte - suas histórias, seus traumas, suas instituições, suas culturas, sua organização social, seus problemas e desafios - e as sociedades do Hemisfério Sul.
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Há, entretanto, uma grande diferença na importação de produtos culturais, que resultam da experiência histórica de sociedades diferentes. Os grandes episódios da História ocidental, como as Revoluções Francesa e Russa, o nazismo e o comunismo, a 1.ª e a 2.ª Guerras Mundiais, a guerra fria e ameaça atômica, a débâcle do comunismo, nós os vivemos vicariamente, como leitores curiosos ou espectadores distantes, que podem escolher o que, quanto, quando e como desejam incorporá-los à sua vida.

Não temos, nem o Brasil nem a América Latina, nenhum significado existencial do que seja uma guerra. No Hemisfério Norte as pessoas não somente sabem, como guardam lembranças familiares amargas de suas consequências.

Não temos o menor significado existencial do que é uma revolução, tampouco o que é um regime totalitário como o nazismo e o stalinismo. Temos um conhecimento livresco, ou romântico, sobre o comunismo. Nada que equivalha ao conhecimento de russos e europeus que o viveram.

Para nós, terror é um gênero cinematográfico. Não temos nenhuma ideia do que é o terror como uma categoria da práxis política ou do que foi o holocausto como tragédia e pavor.

Essa a razão por que teorias, ideologias, conceitos, instituições, valores, interpretações do passado, embora usando-se os mesmos nomes, sofrem uma violenta refração de significado quando se deslocam do Hemisfério Norte para o Hemisfério Sul.

Nós os importamos desidratados. Passamos a usá-los com a leveza e até inconsequência de quem, não tendo vivido sua realidade, também não adquiriu a prudência, a lucidez, o senso crítico que só aquele "saber de experiências feito", de que fala Camões, ensina.

Fascista é um termo que evoca lembranças marcadas a fogo para um europeu. Para nós não passa de um adjetivo.

Por essas razões os muros que caíram de forma tão estrepitosa na Europa, teimam em não cair aqui... Como não têm significados existenciais para nós, podem continuar em pé, mesmo quando a realidade que os levantou alhures já deixou de existir.

Assim a queda do Muro de Berlim não tem a menor importância para a política brasileira nem potencial politicamente explorável entre nós, como não têm importância para a política europeia o futuro de Cuba, a doença de Hugo Chávez ou as decisões da Unasul.

O apoio do Brasil ao Irã, apesar da perseguição a gays, mulheres e cristãos, a proteção estendida a Cesare Battisti, o silêncio em relação aos prisioneiros políticos em Cuba e o tratamento de inimiga dado a Yoani são chocantemente contraditórios com a tradição política do PT e da esquerda brasileira, e com a sua política de direitos humanos.
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Assim a ação política dos historicamente deslocados sobre uma população com baixa informação e avaliação crítica acaba por conferir realidade àquele muro virtual.

Por isso Cuba precisa ser protegida. Cuba é o ícone que sobrou, o símbolo que resta. O ícone que a URSS deixou de ser.

O muro emblemático da esquerda na América Latina não é o de Berlim. Esse é o muro do Hemisfério Norte. O muro emblemático, cuja queda significaria o fim do comunismo e do socialismo para a América Latina, é Cuba.

É por isso que Yoani é perigosa para Cuba, para o bolivarianismo de Chávez, para o PT e seu governo. Na guerra fria do Hemisfério Sul ela é uma peça tão importante quanto eram os literatos e bailarinos russos que fugiam para o Ocidente nas décadas de 50 e 60.

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* Francisco Ferraz é professor de Ciência Política da UFRGS, pós-graduado pela Universidade de Princeton, e diretor-presidente do site Política para Políticos

LUZES OU TREVAS, COMO IDENTIFICAR?



Artigo intituladoO Papa e a semântica", de KÁTIA ABREU, 51, senadora (PSD/TO) e presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), publicado na Folha semana passada, cai como uma luva no dia em que o Papa deixa o comando da Igreja Católica, poucos dias após Yoani Sánchez deixar o Brasil para dar continuidade à sua decisão de mostrar ao mundo os horrores de um regime que alguns governantes ainda teimam em implantar sob o manto da "Justiça Social".

Cuba foi considerada uma localidade estratégica no tempo da Guerra Fria. A então União Soviética despejou fortunas nas mãos de Fidel para transformar a ilha numa vitrine de prosperidade, enquanto instalava mísseis para atacar seu inimigo e maior obstáculo para a conquista do mundo, os Estados Unidos. 

Para sorte da humanidade, a investida fracassou, assim também fracassou a tentativa de implantar o regime no Brasil, mas o povo cubano, deslumbrado com as melhorias naquele momento, virou refém do sistema que se sustenta até hoje, apesar da derrocada do comunismo no mundo.   

Leiam o artigo que trata com clareza sobre a obscuridade de certa ideologia:

Há temas que, por sua magnitude e transversalidade, perpassam diversos outros, que aparentemente lhe são estranhos. É o caso da renúncia do papa Bento 16. À parte as numerosas teorias da conspiração que a mídia mundial quis lhe atribuir, indiferente às explicações que ele próprio deu, constata-se que o entendimento do tema está contaminado por um despropósito: o conflito ideológico direita x esquerda, modernidade x ortodoxia. É intolerável que assim o seja -mas é. 

Tal reducionismo, que chegou ao interior da Santa Sé, há muito inferniza a vida política e econômica dos países e se faz fortemente presente na América do Sul e, em especial, no Brasil.  Se já é uma distorção em relação aos países, impensável é que se tente estendê-la à religião. Não existe religião progressista. Esse termo, altamente questionável na sua essência, não se aplica a uma instituição que tem por missão exatamente conservar um legado que se pretende eterno.  É, pois, uma contradição em termos classificar um religioso de moderno ou reacionário. São categorias estranhas ao tema. 

No Ocidente cristão, ninguém é obrigado a ter uma religião. Se a tem, deve aceitar seus pressupostos; se não a tem, não faz sentido pretender moldá-los, menos ainda a partir de paradigmas que lhe são inteiramente alheios. A terminologia direita-esquerda surgiu na Revolução Francesa, no fim do século 18, quando a Assembleia Nacional ganhou assento na Sala do Trono. O representante da aristocracia sentava-se à direita do rei; o da Assembleia, à esquerda. Marx valeu-se desse simbolismo para atribuir à esquerda as questões de interesse popular e à direita os da elite dominante.

Quem dera fosse tão simples. Discutir temas como economia, ambiente e até valores morais a partir desses pressupostos conspira contra o bom-senso e a eficiência. Por que, por exemplo, a economia de mercado seria de interesse apenas da elite se é ela, comprovadamente, a que gera riquezas e, por extensão, empregos a todos os segmentos sociais? Não há um só país que, ao adotar o socialismo, tenha erradicado a pobreza ou melhorado a vida do povo.

Países que embarcaram nesse equívoco -e a Rússia é o exemplo mais evidente- saíram ainda mais pobres. Não obstante, a esquerda fez de temas como justiça social, direitos humanos e até defesa do ambiente sua reserva de mercado.



A história registra algo em torno de 100 mil cubanos mortos na sequência da Revolução Socialista, num país que, à época, tinha aproximadamente 8 milhões de habitantes. 

Foram cerca de 17 mil fuzilamentos e mais 80 mil assassinados em tentativas de fuga. A ditadura chilena de Augusto Pinochet contabiliza cerca de 40 mil opositores tombados -menos da metade dos cubanos- e as estatísticas oficiais falam em cerca de 3.200 mortos e desaparecidos. No entanto, Pinochet é um monstro (e não discordo disso), enquanto Fidel Castro é, na visão de alguns, um herói. O que os diferencia? Um é de "direita" e o outro de "esquerda". Os dois são detestáveis. 

Na questão do ambiente, a contradição é ainda mais berrante. Conspira-se contra o produtor rural, em meio a uma demanda mundial por aumento na produção de alimentos. A ONU (Organização das Nações Unidas) avisa que, se a produção não aumentar 20% nos próximos dez anos, haverá escassez. E o Brasil é peça-chave nesse processo. 

Mas a esquerda -sobretudo a ambientalista- insiste em demonizar o produtor rural. Arvora-se como única e legítima defensora dos direitos do povo, mas defende inocentemente a fome... do povo.

Esquerda e direita são, na verdade, um outro nome para extremismo e radicalismo irracionais, que já causaram muito desastre e muita dor à humanidade. Devem ser motivo de horror, e não de orgulho para quem quer que seja. 

Como supor, no cristianismo, um sacerdote ou um pastor esquerdista se no Apocalipse de São João está dito que os justos sentarão à direita do Pai e os condenados à esquerda? Por aí se vê o despropósito dessa terminologia, sobretudo no âmbito religioso. 

DILMA CHAMA O BRASILEIRO DE IDIOTA QUANDO ATROPELA OS FATOS

Dilma acusou a oposição de provocar 'instabilidade' ao alardear a ameaça de racionamento de energia - Beto Barata/AE

Tânia Monteiro e Rafael Moraes Moura, Estadão

A presidente Dilma Rousseff usou o seu discurso de comemoração dos dez anos de criação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, para reafirmar os fundamentos econômicos de seu governo, de crescimento com estabilidade e controle da inflação, assegurando que eles estão mantidos. 

Dando prosseguimento à troca de farpas com os tucanos, Dilma acusou a oposição de provocar "instabilidade" ao alardear a ameaça de racionamento de energia no País, lembrando que estas vozes "se calaram" quando o racionamento não aconteceu.

A presidente também desafiou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao dizer que foi o governo do PT que criou o cadastro para as famílias receberem benefícios sociais. "É conversa que tinha cadastro. Nós levamos um tempão para fazer", atacou Dilma.
(...)

Não só a presidente Dilma, mas os ministros palestrantes ignoraram qualquer feito dos governos passados. A maior parte dos slides apresentava dados a partir de 2003, quando foi iniciado o governo Luiz Inácio Lula da Silva. Depois de reiterar que seu governo manteve "a inflação sob controle", "a política de câmbio flexível" e "uma política de robustez fiscal" Dilma destacou que era preciso ter "vontade política" para fazer o Bolsa Família, o Brasil sem Miséria e o Brasil Carinhoso e, se não tiver, prosseguiu, "ninguém faz" porque, para isso, "tem de ter compromisso com os pobres desse País". Em seguida, passou a se vangloriar das medidas adotadas pelo ex-presidente Lula de criar toda "uma engenharia, uma tecnologia social" e "criar um cadastro, porque não existia cadastro".

CadÚnico. 

Só que, a falar disse, a presidente ignorou que, em 2001, quando houve a universalização do Bolsa Escola, programa tucano de transferência de renda, com condicionalidade de frequência à escola, os pagamentos dos benefícios eram controlados pelo Cadastro Único para Programas Sociais, CadÚnico, criado pelo decreto 3877, de 24 de julho de 2001, que em 2003 foi incorporado ao programa rebatizado por Lula de Bolsa Família. 

Dilma comemorou ainda a criação do Cartão "estratégico" para eliminar intermediários na liberação dos recursos. Em 2002, o governo FHC lançou o "Cartão Cidadão" que unificava o pagamento de benefícios à população pobre, como o Bolsa Escola e o auxílio gás.

Leia mais em Dilma desafia FHC e volta a trocar farpas com tucanos

VALE TUDO PARA ENGANAR O ELEITOR

A presidente Dilma Rousseff usou ontem a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o "Conselhão", para rebater críticas da oposição, da imprensa e de economistas, antecipando estratégia para a campanha eleitoral de 2014. Para uma plateia de ministros, empresários e representantes sindicais, Dilma discursou reafirmando o que tem chamado de "pilares da estabilidade" econômica e defendendo suas políticas.

Em resposta a oposicionistas, em especial ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, disse que antes de o PT chegar ao poder "não existia" cadastro único de programas sociais. Na semana passada, ela disse não ter herdado "nada" do antecessor tucano, ao que ele respondeu dizendo que ela "usurpou" seus projetos e que ela era "ingrata".

Criado em 2001 pelo ex-presidente tucano, o cadastro foi ampliado repetidas vezes durante os últimos dez anos de gestão petista. É por meio dele que o governo decide quais serão os beneficiados por programas sociais como o Bolsa Família e o Brasil sem Miséria. Ambos foram bandeira de Dilma em 2010 e devem novamente ser o carro-chefe da campanha no ano que vem.

Na semana passada, a presidente anunciou que o governo vai zerar a extrema pobreza no Brasil ao assegurar a todos os cadastrados renda mensal acima de R$ 70. "Nós tivemos, óbvio, de fazer toda uma engenharia, uma tecnologia social. Criamos um cadastro, porque não existia cadastro. É conversa que tinha cadastro. Nós levamos um tempão para fazer. E para limpar o cadastro, e para ver se não tinha gente em duplicidade? E até hoje fazemos isso", disse Dilma.

A troca de farpas entre petistas e tucanos começou na semana passada, quando Dilma foi lançada à reeleição por Lula na festa do PT para comemorar os 10 anos do partido no poder federal.

(Folha de São Paulo)

O EX-MISERÁVEL QUE CONTINUA PAUPÉRRIMO

Blog de Augusto Nunes

 

Às vésperas da celebração dos 10 anos da Descoberta dos Cofres Federais, a presidente da República animou a quermesse do PT com outra notícia assombrosa: falta muito pouco para a completa erradicação da miséria em território nacional. “Mais 2,5 milhões de brasileiras e brasileiros estão deixando a extrema pobreza”, informou Dilma Rousseff em 17 de fevereiro. Eram os últimos indigentes cadastrados pelo governo federal. Graças aos trocados distribuídos pelo programa Brasil Carinhoso, todos passaram a ganhar R$ 71 por mês. E só é miserável quem ganha menos de R$ 70. Passou disso, é pobre.

Nesta segunda-feira, depois de cumprimentar-se pela façanha, Dilma reiterou que o miserável-brasileiro só não é uma espécie extinta porque cerca de 500 mil famílias em situação de pobreza extrema estão fora do cadastro do Bolsa-Família. “O Estado não deve esperar que essas pessoas em situação de pobreza extrema batam à nossa porta para que nós os encontremos”, repetiu. Serão encontrados até dezembro de 2014, prometeu no Café com a Presidenta. Estejam onde estiverem ─ num cafundó da Amazônia ou no mais remoto grotão do Centro-Oeste ─, serão obrigados a subir na vida.


Enquanto isso, perguntam-se os que não perderam o juízo, que tal resolver a situação dos incontáveis pedintes visíveis a olho nu, o dia inteiro, nas esquinas mais movimentadas de todo o país? 

O que espera a supergerente de araque para estender os braços onipresentes do governo às mãos de crianças que vendem balas, jovens com malabares, adultos que limpam parabrisas sem pedir licença, mulheres que sobraçam bebês, velhos hemiplégicos e outros passageiros do último vagão? Porque não são miseráveis, informam os especialistas em ilusionismo estatístico a serviço dos farsantes no poder.

Desde maio de 2012, por decisão do Planalto, vigora a pirâmide social redesenhada pelo ministro Wellington Moreira Franco, chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos. Segundo esse monumento ao cinismo, a faixa dos miseráveis abrange quem ganha individualmente entre zero e R$ 70 reais. A pobreza vai de R$ 71 a R$ 250. A classe média começa em R$ 251 e a acaba em R$ 850.

Os que embolsam mais de R$ 851 são ricos, e é nessa categoria que se enquadram milhares de seres andrajosos que se plantam de manhã à noite nos principais cruzamentos. Em São Paulo, esmolando oito horas por dia, cada um ganha de R$ 35 a R$ 40. Quase todos rondam os R$ 1.200 por mês. São, portanto, pedintes de classe média. Caso melhorem a produtividade, logo serão mendigos milionários.

Os analfabetos são quase 13 milhões, há mais de 30 milhões de analfabetos funcionais, a rede de ensino público está em frangalhos. Metade da população não tem acesso a serviços básicos de saneamento, o sistema de saúde pública é indecente. As três refeições diárias prometidas por Lula em fevereiro de 2003 nunca desceram do palanque, um oceano de desvalidos tenta sobreviver com dois reais e alguns centavos por dia.

De costas para o mundo real, os vigaristas no comando seguem fazendo de conta que o Primeiríssimo Mundo é aqui. O pior é que uma imensidão de vítimas do embuste parece acreditar na existência do Brasil Maravilha registrado em cartório. E vota nos gigolôs da miséria com a expressão satisfeita de quem vive numa Noruega com muito sol e Carnaval.

Essa parceria entre a esperteza e a ignorância faz milagres. Depois de inventar o pobre que sobe para a classe média sem sair da pobreza, inventou agora o ex-miserável que não tem onde cair morto. Vai acabar inventando o mendigo magnata.
 
Leia em O ex-miserável que continua paupérrimo

POR QUE ROSE NÃO APARECE NOS DISCURSOS DO PT?

Porto Seguro completa 3 meses e desfecho ainda é incerto

Investigações nos órgãos federais seguem lentas e Justiça ainda estuda se aceitará a denúncia. Já o ex-presidente Lula mantém silêncio sobre Rosemary


Rosemary Nóvoa de Noronha: ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo

Responsável por derrubar funcionários graúdos do governo federal, a Operação Porto Seguro da Polícia Federal completou três meses, mas seus resultados permanecem incertos. O caso veio à tona em 23 de novembro, após a PF desmontar um minucioso esquema de fraudes em pareceres técnicos em diversos órgãos federais. A ação criminosa era articulada no coração do governo: encontrava facilidades no gabinete da Presidência da República em São Paulo. Ao todo, seis pessoas foram presas e 24 afastadas. Desde então, pouca coisa avançou: todos os envolvidos estão soltos, a Justiça ainda estuda se receberá a denúncia do Ministério Público Federal e os órgãos federais prosseguem em lenta apuração do envolvimento de servidores. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não fala sobre o caso.


Atualmente, a Controladoria-Geral da União (CGU) monitora sindicâncias e procedimentos administrativos disciplinares (PADs) para investigar desde uma secretária até o comandante da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). São eles: Rosemary Noronha, ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo; Paulo Vieira, ex-diretor de Hidrologia da Agência Nacional das Águas (ANA); Rubens Vieira, ex-diretor da Anac.

A apuração ainda envolve a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), ligada ao Ministério do Planejamento, o Ministério da Educação (MEC), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e a Secretaria de Aviação Civil. Os relatórios das auditorias sobre a ANA, a Antaq e o Ibama foram encaminhados nesta semana aos órgãos, que terão dez dias para se manifestar.

Os 24 investigados foram denunciados pelo Ministério Público Federal em São Paulo em meados de dezembro. Os crimes mais comuns são corrupção ativa e passiva e formação de quadrilha. A Justiça Federal do estado determinou a notificação aos acusados no dia 8 de janeiro, mas a etapa ainda não foi concluída.
(...)

Autor da acusação criminal, o Ministério Público, retomou, no início do ano, a investigação sobre o crime de improbidade administrativa. Caso seja aceita, os funcionários públicos serão demitidos e poderão ter de pagar multa.

 O caso – Sobre o ex-diretor da ANA, Paulo Vieira, recai a acusação de ser o comandante do esquema de falsificação de laudos em órgãos federais. De acordo com o Ministério Público, o “trabalho de intermediação dos interesses particulares de grandes empresários” era a principal atividade e meio de vida de Vieira.

A ação dele tinha respaldo da ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo, Rosemary Noronha. Peça central da quadrilha, a ex-secretária e amiga íntima do ex-presidente Lula teve a influência classificada pelo Ministério Público como “constante e importante nas atividades ilícitas do grupo”.

Inicialmente, Paulo Vieira chegou a anunciar que iria contar detalhes do esquema e denunciar outros envolvidos em troca da delação premiada. Agora, fala em inocência.
(...)

Diferentemente de Paulo Vieira, a ex-chefe de gabinete pouco disse sobre o caso. Para isso, contou com a ajuda da base do governo no Congresso, que blindou as tentativas de convocação na Câmara e no Senado. 
(...)

"O BICHO ESTÁ PEGANDO", COMO "PROFETIZOU" GILBERTO CARVALHO


O deputado Amauri Teixeira, do PT da Bahia, é o "democrata" que tentou expulsar aos berros, do plenário da Câmara, a jornalista cubana Yoani Sánchez. 
Nesta quarta, Amauri tentou impedir que os parlamentares de oposição digam o que pensam também na base da violência. Devanir Ribeiro (PT-SP) também resolveu coagir fisicamente um deputado da oposição.
Essa é a verdadeira índole do PT.
Leiam o que informa Gabriel Castro e Marcella Matos, na VEJA.com.

O que era para ser um ato de protesto da oposição se transformou em tumulto — mais um — na Câmara dos Deputados. O DEM resolveu incluir, em frente ao painel que lembra os 33 anos do PT, uma referência ao escândalo do mensalão, já que o ano de 2005 foi excluído na exposição montada nos corredores da Casa para marcar o aniversário da sigla. A imagem elaborada pelo DEM reúne capas de jornais e revistas na época do escândalo e contém uma breve descrição do episódio.
Mas a manifestação irônica não durou muito. Segundos após o pano vermelho que cobria a placa ser descerrado, enquanto os parlamentares da oposição ainda posavam ao lado ao painel, o deputado Amauri Teixeira (PT-BA) resolveu retirar o estandarte do lugar. Com a ajuda de José Márcio Ribeiro da Costa, chefe de gabinete da liderança do PT, ele removeu o painel.
O petista, que, na semana passada, havia tentado expulsar, aos berros, a blogueira cubana Yoani Sánchez do plenário, ainda quis tirar satisfações com assessores, que, em meio ao tumulto, o chamaram de “mensaleiro”. Os deputados Felipe Maia (DEM-RJ) e Edson Santos (PT-RJ) quase partiram para as vias de fato, em meio ao empurra-empurra. Cláudio Cajado (DEM-BA) também se desentendeu com Amauri Teixeira.
“Nós sempre respeitamos qualquer manifestação que tenha nesse corredor. Estou retirando [o painel da oposição] da frente do painel do PT. Na frente, nós não aceitamos”, disse Amauri, enquanto removia a placa. Mas, em vez de apenas retirar o painel do corredor, o deputado e seu assessor esconderam o objeto na liderança do PT, em outro andar.
Ao site de VEJA, após esconder a placa, José Márcio da Costa reagiu com ironia: “O painel sumiu”. O líder do DEM, Ronaldo Caiado, não pretende resgatar o objeto causador da discórdia: “O painel foi dado como presente para que o PT coloque na sala do líder”, ironizou. Minutos após a confusão, o mensaleiro José Genoino (PT-SP) passou pelo local. Cabisbaixo, ele se fez de desentendido quando indagado a respeito da controvérsia.
Plenário

O vergonhoso bate-boca protagonizado em frente à exposição do PT continuou no plenário na Câmara dos Deputados. Primeiro a se manifestar, o deputado Sibá Machado (PT-AC) tentou amenizar o ato do correligionário Amauri Teixeira passando a culpa adiante: afirmou que foram os democratas que criaram o tumulto ao “colocar um material apócrifo” e que foram eles que quase partiram para a agressão contra parlamentares petistas.
O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) interveio: “Não é apócrifo, não. Foi reprodução de capas de revistas do ano de 2005, porque a exposição [a feita pelo PT] esquece o inconveniente ano de 2005”, ressaltando que não houve ataques por parte dos democratas. Enquanto o democrata falava, mais uma cena de agressão. O deputado Devanir Ribeiro (PT-SP) deu um tapa no microfone, tirando-o de Lorenzoni.
Ignorando os episódios, o líder do PT José Guimarães preferiu não comentar as atitudes de Teixeira e Ribeiro — e ainda disse estar ofendido: “Hoje nós sofremos o assédio de uma ação que nos leva ao constrangimento, como nunca fizemos com outro partido”.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

PTbras - ISSO É QUE É PRIVATARIA







Sindicato denuncia corrupção na Petrobras
Noblat

Assinado pelo Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minerais e derivados de Petróleo do Estado do Rio de Janeiro, um informe de quatro páginas denuncia licitações viciadas e superfaturadas bancadas pela Petrobrás.

Uma delas foi para a ampliação e modernização da fábrica de lubrificantes da BR em Duque de Caxias. A obra custaria R$ 80 milhões. Saiu por R$ 180 milhões.

Diz o informe que o dinheiro obtido por meio das irregularidades foi desviado por militantes do PT que trabalham na Petrobras para fazer face a despesas com campanhas eleitorais.

TCU investiga rombo de U$ 1 bilhão na Petrobras

O Ministério Público apresentou ao Tribunal de Contas da União (TCU) representação contra a Petrobrás sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, em 2006. O procurador Marinus Marsico encaminhou ao ministro-relator do TCU, José Jorge, pedido para que apure responsabilidade da companhia no negócio. Após meses de investigação, o procurador considerou que houve gestão temerária e prejuízo aos cofres públicos.

O Estado apurou que o prejuízo da companhia pode ser de cerca de US$ 1 bilhão. A presidente Dilma Rousseff presidia o Conselho de Administração da Petrobrás na época da aquisição. A representação é uma denúncia, o pontapé inicial de um processo formal. "A representação foi encaminhada e saiu como sigilosa, pois contém informações que poderiam ser consideradas de ordem comercial. Mas defendo que não seja confidencial", disse Marsico.

O processo está tramitando internamente. É possível que o ministro-relator se posicione já na próxima semana. José Jorge pode, por exemplo, apontar em despacho indícios de responsabilidade, pedir novas investigações (diligências) ou abrir para defesa da empresa (contraditório). Caso o ministro aceite o pedido e a área técnica do TCU inicie fiscalização na Petrobrás, o resultado do trabalho, com eventual identificação de responsáveis, será julgado em plenário.

O processo foi motivado por reportagem do Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, de julho de 2012, mostrando que a refinaria foi adquirida em 2005 pela Astra/Transcor, uma trading belga da área de energia, por US$ 42,5 milhões. A mesma unidade foi vendida à Petrobrás no ano seguinte, em duas etapas, por US$ 1,18 bilhão, embora valha cerca de dez vezes menos.

As possíveis concessões à Astra foram feitas em ano eleitoral no Brasil. A belga contava em seus quadros com Alberto Feilhaber, um ex-executivo da Petrobrás. O caso também é acompanhado pelo Congresso Nacional e pelo Ministério Público Federal, de onde pode sair futuramente uma representação de ordem criminal. O deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA) questiona a compra, considerando o negócio prejudicial. Ele lembra que a Petrobrás pagou 28 vezes mais o valor inicial da empresa.

A refinaria é um dos ativos que a Petrobrás pretendia vender no exterior de forma a angariar recursos para o pré-sal brasileiro. A venda está temporariamente suspensa. No balanço do quarto trimestre, a Petrobrás lançou uma baixa contábil de R$ 464 milhões referente à refinaria, portanto valor que já reconhece como perdido. A companhia agora pretende investir na unidade para melhorar seu preço de mercado antes de retomar as negociações, segundo a presidente Graça Foster informou na coletiva de divulgação do balanço. "Não vamos vender Pasadena ao preço que está", disse ela. 

(Estadão)

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A REVOLUÇÃO IMPORTADA (Yoani atrapalha planos dos que pretendem transformar o Brasil em Cuba)







 

As declarações de Yoani Sánchez, como na surpreendente entrevista no Roda Viva, estão provocando uma verdadeira revolução nos conceitos impostos pelos ditos grupos de esquerda, que nada mais são do que seguidores de ídolos autoritários que consideram as massas populares tão insignificantes que precisam de seres iluminados para dirigir suas vidas. 

Assim faz Fidel, agora também Raul, em Cuba. Assim avança o PT, com Lula e Dilma, tanto é que eu tive a sensação de que Yoani falava da realidade brasileira, não de Cuba, quando citou a anestesia de um povo imobilizado pelo medo de se manifestar, quando falou dos métodos para desqualificar adversários, do Congresso aparentemente plural, porém totalmente submisso ao Poder Central, da economia semelhante a uma "aldeia feudal", restrita ao setor primário, da perseguição ao setor privado (até mesmo aos que possuem pequenos negócios). No caso do Brasil, as recentes fusões, na contramão do período FHC que estimulava a concorrência, vai aos poucos concentrando a produção e a prestação de serviços nas mãos do Estado, como acontece em Cuba, ou nas grandes parceiras do governo, que praticamente já monopolizam alguns setores, sabe-se lá a que preço.

A viagem de Yoani está tendo uma repercussão inesperada e ficou mais evidente com os protestos violentos que estão envergonhando o Brasil perante o mundo. Notícia do Jornal Nacional praticamente todos os dias, capa da principal revista do país, a Veja, e a participação nos principais programas de debates da TV.

O que impressiona é a insensibilidade da maioria dos jornalistas brasileiros que não se importam com as condições desumanas em que vive o povo cubano, o foco das perguntas é tentar desqualificar a jornalista Yoani Sánchez com uma coragem que desaparece quando os entrevistados são figuras como Lula, Dilma ou Zé Dirceu.

Entretanto, é o noticiário internacional que está expondo o Brasil com a cara do PT, o país que viu disparar o índice de criminalidade e violência nos últimos dez anos como em nenhum outro lugar do planeta. O país onde ocorrem CINQUENTA MIL assassinatos todos os anos, número superior ao de todas as guerras e conflitos que acontecem no mundo.

manifestei minha opinião sobre o que considero a origem do crime organizado no Brasil, quando presos políticos ensinaram técnicas de guerrilha aos ladrões de galinha.
   
Texto de Reinaldo Azevedo sobre o Memorial da Resistência de São Paulo esclarece que parte da resistência era, como se sabe, luta para instaurar um regime comunista no Brasil com o uso das armas, portanto, da violência, como fez o ídolo dessa turma, Che Guevara. Se a guerrilha fosse vitoriosa poderia ser história ativa, com a consequência conhecida quando os comunistas chegavam ao poder: milhares de mortos, com frequência, milhões! 

E conclui, "não haveria museu".

Matéria de Felipe Recondo e Leonencio Nossa, de O Estado de São Paulo, revela que a VAR-Palmares, fusão do grupo Colina (Comando de Libertação Nacional), em que Dilma militava, com a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), do capitão Carlos Lamarca, além de "justiçar" companheiros supostamente delatores, planejou execução de militares. 

Documento da Aeronáutica, tornado público pelo Arquivo Nacional, após ter sido mantido em segredo durante três décadas, revela que a organização guerrilheira VAR-Palmares, que contou em suas fileiras com a hoje presidente Dilma Rousseff, determinou o "justiçamento", isto é, o assassinato de oficiais do Exército e de agentes de outras forças considerados reacionários nos anos da ditadura militar.

A VAR-Palmares surgiu em 1969 com a fusão do grupo Colina (Comando de Libertação Nacional), em que Dilma militava, com a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), do capitão Carlos Lamarca. Dilma, à época com 22 anos, foi presa em janeiro de 1970 em São Paulo.

Se Dilma foi torturada, como ainda acontece com muitos presidiários nos dias de hoje e poucos se comovem, não justifica seus atos e os motivos que a levaram à prisão.

Ainda no texto de Reinaldo Azevedo, os comunistas perderam no Brasil e dão um jeito de se transformar em heróis. O museu também traz farto material sobre a luta pacífica contra o regime. Democratas combateram a ditadura, e foram eles que a venceram, não os comunistas (que hoje governam o Brasil porque mudaram o discurso para enganar o eleitor).


  
Yoani vem de uma ilha cujo comandante é dono da vontade das pessoas. Os cubanos praticamente não têm salário, são proibidos de comprar artigos que os comunistas consideram luxo, como guloseimas e cosméticos, não podem circular livremente pelo país nem ao menos escolher o que comer.

Essa é a verdade que a militância petista tentou calar na fala de Yoani Sánchez, sob as ordens de seus comandantes daqui que têm como ideal implantar o modelo cubano no Brasil. 

Do jeito que o brasileiro vem se tornando voluntariamente numa imensa massa de manobra, anulou-se como cidadão, sente-se feliz com qualquer possibilidade de migalha, conforma-se com uma qualidade de vida medíocre, não se importa com o futuro de seus filhos e admira esse tipo de liderança autoritária representada nas figuras de Lula e agora da presidente Dilma, caminhamos a passos largos para que isso se concretize.

DEBATE FHC X LULA JÁ! O que Lula espera para falar sobre Menslão e sobre Rose?

Blog de Augusto Nunes 

Diante de plateias amestradas, que ovacionam até ponto, vírgulas e reticências, ninguém é mais falante do que Lula. Cercado por devotos genuflexos, todos exibindo a cara deslumbrada de presidiário transferido sem escalas da cela para o set de um filme pornô, ninguém fabrica mais bravatas por minuto do que o ex-presidente.

Reverenciado por bajuladores vocacionais, que começam a gargalhar antes do início da piada, ninguém é mais valente do que o inventor do Brasil Maravilha. Só havia gente assim na festa organizada pelo PT para celebrar os 10 anos da chegada ao poder. E o palanque ambulante sentiu-se como pinto no lixo. 

“Todas as coisas que eles pensaram em fazer nós fizemos melhor”, caprichou na abertura do cortejo de bazófias. “Eles”, como sabem os ouvintes castigados pela discurseira interminável, são Fernando Henrique Cardoso, a elite golpista, a mídia reacionária, os granfinos paulistas, os loiros de olhos azuis e todos os demais viventes que se negam a engrossar a seita lulopetista.

“As coisas” são boas ideias do governo FHC prostituídas pelo Bolsa Família, o maior programa oficial de compra de votos do mundo.

Em seguida, como faz desde 1976, o animador de comício desdenhou da oposição: “Eles estão inquietos, sem valores e sem propostas”. (De valores e propostas Lula entende, sobretudo quando envolvem contratos com a base alugada). Depois, atacou o senador Aécio Neves, gabou-se de eleger qualquer poste e, claro, criticou FHC ─ sem se atrever a soletrar em voz alta a sigla que está para o SuperLula como a kriptonita verde para o Super-Homem. 
(...)

Ele foge de comparações com FHC como o vampiro foge da claridade.  

Se não temesse o duelo penosamente desigual entre um homem que pensa e sabe e uma figura que pensa que sabe, teria topado em fevereiro de 2010 o debate imediatamente aceito por Fernando Henrique.  

À época, o ministro da Propaganda, Franklin Martins, informou que um presidente não poderia debater com um ex-presidente. Fora do gabinete há mais de dois anos, Lula segue refugando o convite ─ que será reapresentado pela coluna já nesta quinta-feira. É improvável que crie agora a coragem que faltou quando o Brasil ignorava a existência de Rosemary Noronha.
Depois do escândalo protagonizado pela primeiríssima amiga, o medo certamente aumentou. A Polícia Federal revelou há 90 dias que o escritório da Presidência da República em São Paulo fora doado por Lula a uma quadrilheira juramentada. Faz 90 dias que o protetor de Rose e seus comparsas não abre a boca sobre o assunto. 

Na quarta-feira, ao propor que a comparação entre os governos do PT e do PSDB inclua a taxa de roubalheira, tornou obrigatória a incorporação à pauta de interrogações a desfazer. Pergunta é o que não falta, reitera o comentário de 1 minuto para o site de VEJA.
Não lhe será difícil fugir outra vez do debate com FHC. Mas não conseguirá escapar da hora da verdade enquanto existirem jornalistas que não temem rosnados, prezam a independência e jamais renunciarão ao compromisso com a verdade.

Leia mais em  “Nós não temos medo da comparação, inclusive no debate da corrupção”, diz Lula na festa do PT. O que espera para quebrar o silêncio de 90 dias sobre o caso Rose?

HORA DE FAZER POLÍTICA. ADIANTA MOSTRAR A VERDADE SE O POVO GOSTA DE SER ENGANADO?

FHC está certo. Mas também nunca esteve tão errado

Por Reinaldo Azevedo

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou nesta segunda, no seminário “Minas Pensa o Brasil”, promovido pelo PSDB, que a presidente Dilma Rousseff “é ingrata” e que “cospe no prato em que comeu”. Disse mais, segundo leio no site do PSDB:

“É preciso que o PSDB seja o partido do carinho, o partido do amor, é preciso ouvir o povo”, disse. A postura tucana, de acordo com o ex-presidente, serve de contrapartida à gestão petista, mais preocupada com o Produto Interno Bruto (PIB) do que com o atendimento aos cidadãos.

Ai, ai, ai… Vamos ver.
Este blog vai completar sete anos no dia 24 de junho. Ao longo desse tempo, está aí o arquivo, quantas vezes se apontou aqui o estelionato eleitoral do PT? Mil, duas mil, três mil? Sei lá. São 37.779 posts e 2.005.307 comentários publicados enquanto escrevo. E não me limitei apenas a acusar o estelionato — isto é, as muitas vezes em que o PT negou o seu próprio discurso e seu próprio programa. Também apontei com constância, regularidade e método a apropriação indébita — o roubo mesmo! — das propostas e de programa do adversário.  

Os petistas fazem isso com uma sem-cerimônia faminta, glutona, gulosa. Tomam o programa do outro, saem dançando no sapatinho e sobem no palanque.  

Logo no começo do governo Lula, escrevi, fazendo uma ironia, que os petistas ainda tentariam tomar para si o Plano Real. A ironia virou história. Não reivindicaram a marca porque aí já teria sido descaramento demais. Mas tomaram, sim, para si a bandeira da estabilidade. 

Querem outro exemplo, mais localizado? Dilma sequestrou o programa de ensino técnico que José Serra apresentou em 2010.  

O Bolsa Família, e isto é história, é a soma das bolsas concedidas no governo FHC. 

Tudo isso é apenas matéria de fato.

REDE DE INTRIGAS NO PALÁCIO


Em estratégia articulada com seu padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente Dilma Rousseff começa a atuar para minar as pretensões do governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, de se tornar seu possível adversário em 2014. Em meio a confrontos explícitos de duas alas do PSB, Dilma recebe hoje o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), no Planalto.

O encontro ocorre quarenta e oito horas depois das declarações do ex-ministro Ciro Gomes, que é irmão de Cid e criticou Campos (PSB), dizendo não ver nele um político preparado para comandar o Brasil. Lula também vai se reunir com Cid, na quinta-feira, em Fortaleza. Quer o apoio do governador para a reeleição de Dilma.

“Eduardo Campos, Aécio e Marina não têm nenhuma proposta, nenhuma visão”, afirmou o polêmico Ciro Gomes à rádio “Verdes Mares” no sábado, desqualificando também o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e a ex-ministra Marina Silva (Rede Sustentabilidade), outros potenciais adversários de Dilma.

Apesar de muito irritado, Campos preferiu não polemizar com o correligionário. “Discordo da opinião dele e essa não é a opinião do partido”, reagiu o presidente do PSB ontem, depois de fazer palestra na abertura de seminário promovido pela revista Carta Capital, no Recife, com o tema “Nordeste: como enfrentar as dores do crescimento”.
(...)
 
Apesar de a cúpula do PSB classificar a crítica de Ciro como “voz isolada no partido”, há uma ala da legenda dominada pelos irmãos Gomes. Nesse cenário, a ação de Lula e Dilma dá força política a Cid e Ciro justamente no momento em que Eduardo Campos começa a se movimentar para a sucessão de 2014.
(…) 

MINISTRO DA DENGUE APRENDEU COM O CHEFE COMO FICAR IMUNE ÀS CRÍTICAS, BASTA COLOCAR A CULPA NOS OUTROS

Casos de dengue triplicam em 2013, mas ministro do PT, que é nosso “brother”, não tem nada com isso…

Por Reinaldo Azevedo

Definitivamente, não vivemos tempos convencionais. Há fatos que parecem se dar numa realidade paralela. 

A ligeireza com que os petistas, com o beneplácito da imprensa, se livram de suas responsabilidades e transferem culpas é um troço assombroso. 

O exemplo que chega às raias da poesia é Fernando Haddad. Ele já decidiu que não vai mostrar a cara enquanto chover na cidade de São Paulo. Seus secretários vêm a público, culpam Gilberto Kassab, que é seu aliado — parece parte de uma combinação, o que explica o ex-prefeito não reagir —, e prometem soluções. Haddad, de fato, não faz chover. Mas por que a culpa seria do outro?  “Ah, porque faltaram obras…” Quando é que todas as obras contra enchentes serão feitas? Para “resolver”, só fazendo Stálin voltar do inferno para forçar que alguns milhões, debaixo de porrete, como era de costume, deixassem áreas inundáveis e de risco.  Mas não quero me perder nesse particular.

Os casos de dengue triplicaram em 2013. O combate à infestação tem, sim, uma dimensão municipal. Todos sabem disso. Mas a coordenação é, como também é sabido, federal. Logo, constatado o desastre, o mínimo que se deve fazer é cobrar uma providência do governo. É o que faz com qualquer partido. 

O PT está no poder há dez anos. Quem não se lembra dos “mata-mosquitos” perseguindo o tucano José Serra em 2002? A situação era muito menos grave do que agora, e a imprensa foi a primeira a jogar os casos de dengue nas costas do Ministério da Saúde — e do candidato.

Vi Alexandre Padilha no Jornal Nacional. Ele está abaixo, numa notícia do Estadão. Para falar o quê? Para nos advertir. Como quem não tivesse nada a ver com o peixe nem com o mosquito, ele advertiu que a coisa está só no começo, dando a entender que vai piorar. No fim das contas, voltamos àquele padrão: é culpa do vasinho, do pneu, da caixa d’água…

Sim, isso tudo conta, mas é evidente que há uma supestimação desses fatores. Ainda que se zerem dos quintais os criadouros de mosquito, eles estarão logo ali, na aguinha que fica parada nas plantas, nas poças d’água que se formam. E os malditos voam, não é? É CLARO QUE AINDA NÃO SE CONSEGUIU FAZER UM TRABALHO ADEQUADO DE SAÚDE PÚBLICA NESSA ÁREA. Mas nada se deve cobrar de Padilha. Fosse tucano, estaria no paredão. Ele é nosso mano, é nosso “brother”, também está preocupado. Se lastimo o tratamento da imprensa, parabenizo o ministro pela eficiência de sua assessoria. Vi a reportagem, li alguns textos, e me senti tentado a achar que eu sou mais responsável pelo combate à dengue do que ele próprio. Isso é que é exercício de cidadania! 

Leiam o que informa o Estadão Online, por Lígia Formenti:

O número de casos de dengue triplicou em 2013 quando comparado com o mesmo período do ano passado. Até agora, foram confirmados 204.650 pacientes com a doença. Em 2012, foram 70.489. A epidemia já atinge os Estados do Acre, Tocantins, Mato Grosso do Sul , Mato Grosso e Goiás.

“A luta está só começando”, advertiu o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Além do aumento de casos, o Ministério da Saúde alerta que o número de cidades com criadouros do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti, cresceu de forma significativa.

O mais recente Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) mostra que em janeiro 267 municípios apresentavam situação de risco para a dengue. Ano passado, 146 estavam nesta situação. O número de municípios classificados como em nível de alerta também subiu de 384 para 487.
(…)

SERÁ QUE FHC, COM MAIS DE OITENTA ANOS, CONSEGUE TOCAR UM POVO SEM MEMÓRIA?

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso chamou de "ingrata" a presidente petista Dilma Rousseff, disse que ela "cospe no prato que comeu" e acusou o PT de ter "usurpado" propostas tucanas após chegar ao poder em 2003. As declarações foram feitas ao lado do senador Aécio Neves (MG), virtual candidato do PSDB à Presidência em 2014, durante seminário para discutir os rumos do partido, em Belo Horizonte.
 
Leiam na VEJA.com. 

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse nesta segunda-feira que a presidente Dilma Rousseff é “ingrata” e que o PT “usurpou” o projeto tucano de governo. A declaração é uma resposta à recente afirmação de Dilma de que o governo petista, iniciado com Luiz Inácio Lula da Silva, “não herdou nada” da gestão tucana. 

“O que a gente pode fazer quando a pessoa é ingrata? Nada. Cospe no prato em que comeu”, disse Fernando Henrique, ao ser questionado sobre o discurso de Dilma, feito no palanque montado para celebrar dez anos da chegada do PT ao Planalto.

O ex-presidente afirmou que o PT “usurpou” o projeto tucano que começou a ser implantado em seus mandatos. “O que aconteceu no Brasil foi usurpação de projeto. Só que como ele é usurpado, não se faz direito. Vai e vem, recua. Não tem coragem de dizer que vai privatizar”, disse o tucano. 

“Eles [os petistas] tinham duas grandes metas. Uma ligada ao socialismo e outra à ética. De socialismo nunca mais ninguém falou. E ética, meu Deus, não sou eu quem vai falar a respeito do que está acontecendo no Brasil”, completou.

As declarações foram feitas em um evento promovido pelo PSDB mineiro, em Belo Horizonte. Intitulado “Minas Pensa o Brasil”, o evento é considerado o lançamento da candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência em 2014. Ao lado do parlamentar, FHC afirmou que “não é necessário” lançar a candidatura, mas adiantou que ela está sendo “construída”. “Quanto ao que penso do senador Aécio, é conhecido”, disse o ex-presidente, que em dezembro já havia defendido o nome do mineiro para a corrida presidencial.

Na semana passada, FHC já havia chamado de picuinha e “coisa de criança” as críticas que o PT havia feito ao seu antigo governo – desta vez por meio de uma cartilha que compara os últimos dez anos de Lula e Dilma Rousseff à frente da Presidência com a gestão tucana (1995 e 2002).

Candidatura – Aécio Neves evitou falar sobre a própria candidatura, mas respondeu bem humorado sobre as declarações de Ciro Gomes, de que o mineiro e os demais possíveis candidatos à eleição presidencial de 2014 “não têm nenhuma proposta para o Brasil”. “Ciro tem seu estilo e obviamente não vou polemizar com ele. Estou até com saudade das boas conversas que nós tínhamos no passado”, disse Aécio. “Se tiver oportunidade, vou convidá-lo para uma conversa. Talvez ele se surpreenda com o conjunto de boas ideias que temos para o Brasil, como tínhamos no passado”, completou.

O senador também preferiu não se estender sobre a possibilidade de o Ministério Público Estadual (MPE) de Minas reabrir investigação sobre repasses de recursos durante sua gestão no Executivo mineiro à Rádio Arco Íris, que tem como sócios o próprio Aécio e sua irmã Andrea Neves. O caso deve ser decidido nesta terça-feira pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). “Não sou a melhor pessoa para falar dessa questão. Conheço muito pouco disso. Mas acho que as explicações já foram dadas”, resumiu.