quinta-feira, 25 de julho de 2019

LULA SE LIVRA DE "PARTE" DAS ACUSAÇÃO EM CASO DE ANGOLA, MAS CONTINUA COMO RÉU

O juiz Vallisney de Oliveira, de Brasília, livrou Lula de duas acusações no caso da suposta ajuda à Odebrecht em Angola, mas manteve a maior parte do processo contra o petista, informa O Globo.

Lula, seu sobrinho Taiguara Rodrigues dos Santos e outros dois réus eram acusados de organização criminosa no caso, mas o juiz considerou que já há outro processo na Justiça Federal que trata disso e decidiu absolvê-los.

O ex-presidente também se livrou da acusação de ter lavado R$ 20 milhões de contratos firmados entre a Odebrecht e a empresa Exergia Brasil, de Taiguara.

O hóspede da PF em Curitiba, porém, continuará réu por suspeita de lavagem de R$ 7,7 milhões e US$ 355 mil e pelas acusações de corrupção e tráfico de influência –Lula teria feito lobby para que a Odebrecht obtivesse dinheiro no BNDES para obras em Angola.

VERMELHO E VERDEVALDO - DEU SAMBA

Os noticiários dos últimos dias desmontam a tese furada sobre o direito de "jornalistas" em preservar o sigilo da identidade de suas fontes, mesmo que sejam criminosos que invadem a privacidade de terceiros, como fizeram com autoridades da Lava Jato.

Segundo o Estadão, o hacker preso pela PF “afirmou ter dado ao jornalista Glenn Greenwald acesso a informações capturadas no Telegram”.

A defesa de Glenn Greenwald não desmentiu o hacker, declarando apenas que seu cliente “não comenta assuntos relacionados à identidade de suas fontes anônimas”.

O VERMELHO já confessou que enviou mensagens roubadas ao VERDEvaldo. Portanto, deixou de se tratar de uma fonte anônima para se confirmar o que sempre esteve muito evidente, que nunca houve jornalismo investigativo, mas sim uma ação crimosa.

Um especialista consultado pelo Estadão “enxergou semelhanças entre o caso dos hackers e os escândalos dos aloprados, da pasta rosa e do bunker do PT: todos começaram com suspeitas de grandes conspirações internacionais e terminaram no quintal do vizinho”.

No caso, mais uma vez e como não poderia deixar de ser, terminou no quintal do PT.


quarta-feira, 24 de julho de 2019

CANETADA EMERGENCIAL - LIBERAÇÃO DO FGTS

Bolsonaro diz que liberação do FGTS é medida emergencial para ajudar economia 


Estadão

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira, 24, que a liberação do saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é uma medida emergencial para ajudar a economia do País, principalmente o setor de comércio. O presidente também confirmou que o saque será limitado a R$ 500 por ano, mas disse que até "a última hora" tudo pode mudar.

O anúncio da medida e da liberação do PIS/Pasep está marcado para esta quarta, às 16h. "Pelo que vi na imprensa, peguei um arrazoado aí, mas tudo pode mudar até a última hora. Está garantido R$ 500 por ano", disse Bolsonaro a pessoas que aguardavam na saída do Palácio da Alvorada nesta manhã. Ele deixou o local rumo ao Palácio do Planalto.

O presidente também disse que a liberação do PIS/Pasep desburocratizará a obtenção do recurso em caso de falecimento. "A coisa do PIS/Pasep também desburocratiza bastante. Quando uma pessoa falece, o parente tira sem burocracia, apenas com a palavra, com documento. A gente está facilitando muita coisa emergencial, porque a nossa economia não vai bem. Se bem que já está dando sinais de recuperação e acho que dá para a gente ajudar bastante no corrente ano e entrar um dinheirinho no comércio", afirmou o presidente.

BOLSONARO CRITICA IRRESPONSABILIDADE DE GOVERNADOR PETISTA, QUE COLOCOU EM RISCO A SEGURANÇA DE POPULARES EM EVENTO

Porta-voz: Rui Costa agiu de forma ‘irresponsável’ ao negar segurança 


Poder 360

O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, disse nesta 3ª feira (23.jul.2019) que ao negar a solicitação de segurança na inauguração do aeroporto Glauber Rocha, em Vitória da Conquista (BA), o governador Rui Costa (PT) agiu de forma “irresponsável”.

O evento contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro. Rêgo Barros disse, no entanto, que a segurança do chefe de Executivo federal não foi comprometida, diferentemente do público que compareceu à inauguração.

“A recusa do governo da Bahia em atender à solicitação para que a Polícia Militar, mas não apenas a Polícia Militar, os bombeiros militares, a Polícia Civil, participasse das ações de segurança da área em nenhum momento colocou em risco a segurança pessoal dele [Bolsonaro], que foi realizada por integrantes do Gabinete de Segurança Institucional, das polícias Federal e Rodoviária Federal e das Forças Armadas”, disse o general.

E completou: “Em contrapartida, a ação irresponsável daquele governo deixou vulnerável a população baiana, que prestigiou a sua presença. Caso tivesse ocorrido algum tumulto, a Polícia Militar não estaria presente para resolver o problema”.

Rêgo Barros disse ainda que o presidente considerou a decisão de Rui Costa como uma “descortesia” com o presidente da República.
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PRESOS SUSPEITOS DE INVADIR CELULAR DE MORO E DELTAN

PF prende 4 suspeitos de hackear celulares de Moro e Deltan



Estadão

A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira, 23, quatro suspeitos de invadir os telefones celulares de autoridades, incluindo o ministro da Justiça, Sérgio Moro, e o procurador da República e coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná, Deltan Dallagnol. Os agentes federais cumpriram os mandados de prisão temporária e de busca e apreensão em São Paulo, Araraquara e Ribeirão Preto. Foram presos um homem e uma mulher na capital e outros dois homens nas cidades do interior paulista.

Os presos foram transferidos para Brasília. Segundo a PF, por questão de espaço, dois deles permaneceram na carceragem da superintendência e os outros dois, levados por volta das 23h desta terça para local não informado. A ação da PF, batizada de Operação Spoofing, foi determinada pelo juiz da 10.ª Vara Federal de Brasília, Vallisney de Souza Oliveira.

Um dos endereços alvo de buscas nesta terça foi a residência da mãe de Gustavo Henrique Elias Santos, em Araraquara. Santos, no entanto, foi preso na capital paulista. Ele trabalha com shows e eventos, segundo investigadores. Ao Estado, seu advogado, Ariovaldo Moreira, alegou não conhecer os autos da investigação e disse que pediu informações à 10.ª Vara Federal de Brasília.

"Liguei para a PF em Brasília para buscar garantias de que ele está lá. Eles me disseram que ele (Santos) poderia ter me ligado, mas soube que o telefone do Gustavo foi apreendido", disse o advogado. A pedido da defesa, a PF adiou o depoimento de Gustavo Santos e de sua mulher, Suellen Priscila de Oliveira - também presa nesta terça. Os dois só falarão quando o advogado estiver em Brasília.

Além do casal, detido em São Paulo, a PF prendeu em Araraquara Walter Delgatti Neto, que já responde a processos por estelionato. Segundo informações da Justiça Eleitoral, ele foi filiado ao DEM. A defesa de Delgatti Neto não foi localizada. Há, ainda, um quarto preso, em Ribeirão Preto, não identificado até a noite desta terça.

O inquérito é mantido em sigilo e está sendo conduzido pelo delegado Luiz Flávio Zampronha, que, em 2005 e 2006, presidiu o inquérito do mensalão.

Autoridades


Além de Moro, procuradores da força-tarefa da Lava Jato no Paraná e outras autoridades teriam sido alvo de hackers - no mandado de buscas, há menção ao desembargador federal Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2.ª Região, no Rio, ao juiz Flávio Lucas, da 18.ª Vara Federal do Rio e aos delegados da PF Rafael Fernandes, em São Paulo, e Flávio Vieitez Reis, em Campinas.

A PF informou também nesta terça que vai investigar a suspeita de invasão nos aparelhos celulares do ministro da Economia, Paulo Guedes, e da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP).

Desde 9 de junho, o site The Intercept Brasil divulga supostas mensagens trocadas pelo então juiz federal titular da Lava Jato em Curitiba com integrantes do Ministério Público Federal, principalmente com Dallagnol. Foram divulgadas pelo The Intercept e outros veículos conversas atribuídas ao ex-juiz e a procuradores no aplicativo Telegram. O site afirmou que recebeu de fonte anônima o material, mas não revelou a origem. Moro nega conluio - ele e Dallagnol afirmam não reconhecer a autenticidade das conversas.

O ministro da Justiça já afirmou que a invasão virtual foi realizada por um grupo criminoso organizado. Para ele, o objetivo seria invalidar condenações por corrupção e lavagem de dinheiro, interromper investigações em andamento ou "simplesmente atacar instituições".

Em 19 de junho, Moro passou oito horas e meia respondendo a questionamentos de senadores na Comissão de Constituição e Justiça da Casa sobre supostas mensagens que sugerem atuação conjunta com os procuradores quando ele era juiz.

Falsificação

Spoofing, segundo a PF, é um tipo de falsificação tecnológica que tenta enganar uma rede ou pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável. "As investigações seguem para que sejam apuradas todas as circunstâncias dos crimes praticados", informou a PF. A operação mira "organização criminosa que praticava crimes cibernéticos".

O celular de Moro foi desativado em 4 de junho. O aparelho foi invadido por volta das 18h. Ele percebeu após receber três telefonemas do seu próprio número. O ex-juiz acionou então investigadores da PF. O último acesso de Moro ao aparelho foi registrado no WhatsApp às 18h23 daquele dia. O suposto hacker teria tentado se passar pelo ministro no Telegram.

sexta-feira, 12 de julho de 2019

QUEM BANCA O "LULA lIVRE"? O MEU, O SEU, O NOSSO DINHEIRO

Dinheiro público banca o Lula Livre

Wilson Lima - IstoÉ


O PT sempre cantarolou que o movimento “Lula Livre” era uma iniciativa intrinsecamente popular — bancada pelo militante abnegado ou no máximo pelos cofres de sindicatos devotos ao petismo — visando pressionar o Poder Judiciário a libertar o ex-presidente Lula, que cumpre pena por corrupção desde abril do ano passado, na sede da Polícia Federal em Curitiba. 

Contudo, documentos obtidos por ISTOÉ mostram que o movimento dificilmente ficaria em pé e sua voz ecoaria Brasil afora se não houvesse farta utilização de recursos públicos. Prestações de contas da Executiva Nacional petista ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o montante destinado ao partido pelo Fundo Partidário comprovam que o PT usou dinheiro da União — ou seja, público — na compra de passagens aéreas, diárias de hotéis e alimentação para os petistas irem a Curitiba pedir a soltura do ex-presidente, no pagamento de locação de veículos, no aluguel de salas para reuniões e, até mesmo, no custeio do trabalho de seguranças privados em atos registrados em favor do “Lula Livre”. Em especial, no acampamento erguido próximo à sede da PF de Curitiba.


Do bolso do petista que ostentava estrelinha no peito e faixa rubra na cabeça saiu muito pouco ou quase nada. Já do Fundo Partidário (uma verba pública) foi utilizado em 2018 quase R$ 1 milhão. Independentemente do valor, o importante é que princípio da lei que rege a utilização do recurso público foi quebrado. 

Advogados eleitorais ouvidos por ISTOÉ afirmam que o partido contrariou frontalmente o que determina a Lei 9.096/95 (Lei dos Partidos Políticos), já que o Fundo Partidário destina-se a sustentar as atividades de organização meramente partidárias, não iniciativas de promoção pessoal de seus filiados, como se verifica clara, expressa e indiscutivelmente no movimento pela libertação do ex-presidente.

A farra das passagens

As planilhas às quais ISTOÉ teve acesso somam aproximadamente 10 mil páginas. Elas revelam que a legenda bancou com a verba despesas de boa parte de seus dirigentes para que eles estivessem presentes em São Bernardo do Campo durante o ato de resistência à prisão de Lula, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, entre os dias 6 e 7 de abril de 2018, ou nos dias seguintes em Curitiba, para onde o petista foi levado preso. 

Os gastos se estenderam a eventos que pediam a libertação do petista nos meses de maio e começo de junho. Muitas das viagens de parlamentares do PT a Curitiba para visitar Lula na cadeia, como as dos senadores Lindbergh Farias e Gleisi Hoffmann, também foram custeadas pela União. Do mesmo modo que as despesas com deslocamentos de Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, e da ex-presidente Dilma Rousseff, entraram na cota do dinheiro meu, seu e nosso. Um verdadeiro acinte, para dizer o mínimo.

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