terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

TRAGÉDIA HUMANA!?


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Li um texto muito interessante, porém dentro dos padrões que mais idiotizam do que esclarecem, sobre as transformações radicais nas formas de organizar e de fazer funcionar as sociedades, previstas para as próximas décadas, e que se devem à evidente dramática questão social que se avoluma."

Já inicio com uma indagação, aliás, duas. Os governos socialistas pelo mundo afora não resolveram tudo o que prometiam resolver quando esbravejavam contra governos anteriores? No caso do Brasil, o governo que esteve no poder desde o começo do século não acabou com a miséria?

Não vou compartilhar o texto porque pretendo abordar essas questões sob meu ponto de vista, mas creio que a maioria de meus amigos já deve ter lido. Quero conversar com vocês sobre “como” podemos participar dessas transformações antes que nos enfiem goela abaixo apenas o que interessa aos tais formadores de consciência. Formador de opinião para mim é outra coisa, é o profissional que informa e até expõe suas conclusões, porém, a partir desse conteúdo, todos são livres para questionar e elaborar suas ideias.

Continuo citando o seguinte trecho: “A pessoa humana sempre viveu do seu trabalho que é a essência da expressão da sua existência.”

Enquanto o autor tem um tom crítico aos avanços tecnológicos, à robótica, internet, inteligência artificial, cibernética, o desenvolvimento das pesquisas que só trazem benefícios, mas os críticos do capitalismo repudiam tudo o que está ligado ao progresso pela associação ao sistema que consideram o grande vilão da humanidade, eu exulto de alegria ao constatar que as pessoas correram atrás e estão conseguindo acompanhar essa evolução. Afinal, quem não consegue usar um celular ou um computador, por exemplo?

Outra preocupação do autor, essa também é minha, mas por motivos diferentes, é que “a própria humanidade engendrou um sistema de tal forma excludente que só aqueles muito capacitados terão condições de trabalhar. Os outros, os bilhões de excluídos do sistema, receberão do Estado, no máximo, uma ajuda para apenas sobreviver...”

Não vou opinar sobre isso, passo a peteca para quem quiser me ajudar a responder à seguinte pergunta:

Por que aceitamos passivamente que esses bilhões, pelo menos dezenas de milhões de miseráveis de nosso país, se tornassem excluídos crônicos com esse cavalo de troia, a tal ajuda do Estado que os trata como criaturas incapazes de trabalhar, que afastou seus filhos do direito ao saber, (elevar os assistidos à condição plena de cidadania, capacitando jovens e adultos para que tivessem condições de prover o seu próprio sustento, oferecendo igualdade de oportunidades e estimulando as crianças a buscarem o desenvolvimento de suas potencialidades para uma vida mais digna era a proposta original do programa Bolsa Escola, chamada de bolsa esmola pelo PT), e, entre outras ações paternalistas que destruíram a dignidade dessas pessoas, alguém poderia me explicar por que esses excluídos não se sentem humilhados por lhes jogarem na cara que são tão imprestáveis que não conseguem sobreviver por conta própria???????

NOVO "JB" CHEGA ÀS BANCAS COM A CARA DO PT

Jorge Oliveira


O JB renasceu tendencioso. Chega às bancas com a cara do PT. E se permanecer com essa linha ideológica retrógrada, certamente, tem vida curta. Ora, pergunto, qual a importância de um artigo do Lula no jornal quando todos sabem que ele faz apologia ao analfabetismo e está condenado como corrupto? Ah, você dirá que o Lula se fazia acompanhar do texto de outros políticos na primeira edição do jornal. E agora? Depois do lançamento, os exemplares seguintes, mostram claramente qual a tendência do jornal quando estampa em suas páginas artigos de manjados ideólogos petistas, órfãos da Dilma, que continuam indo às ruas – sozinhos, claro – para bradar contra o golpe, como fazem alguns professores idiotizados da UnB.

Se era para ressurgir com o JB de forma patética, era melhor deixá-lo sepultado para não macular a sua história, como fez muito bem Niomar Muniz Sodré Bettencourt quando não reabriu o Correio da Manhã para não comprometer o jornal com a ditadura de 64. Ao ressurgir, anos depois, pelas mãos de Marcelo Alencar, ex-governador do Rio, voltou a fechar em pouco tempo, mesmo se propondo a uma linha editorial independente.

Causa estranheza, portanto, como jornalistas experientes que compõem à redação do novo jornal, deixaram-se contaminar por uma minoria que acena a bandeira do golpe. Quem trabalhou no JB sabe que a grande virtude do jornal era a sua imparcialidade, a responsabilidade com a informação sem teor ideológico e o respeito ao slogan que criou: “Se o Jornal do Brasil deu, é porque aconteceu”. Se a linha editorial do novo jornal descamba para a politica partidária, dificilmente conquistará leitor e está ameaçado de abreviar a sua existência. E mesmo os leitores saudosos do manuseio do velho e sóbrio JB, certamente, não irão às bancas, a segunda vez, para não serem doutrinados por um jornal faccioso, que não esconde a sua preferência já nos primeiros números.

Esperava-se mais do novo JB com a sua redação povoada de jornalistas notáveis, muitos do antigo periódico. Mas pelo que se viu nas primeiras edições trata-se de um jornal voltado para o Rio, sem pretensões nacionais. Quando se esperava, no primeiro número, uma matéria de impacto, bombástica, eis que o JB aparece nas bancas com uma manchete fútil, com o Cristo Redentor, e um coraçãozinho do lado, como se tivesse sido editado em uma escola infantil, enquanto o Rio vive sob intervenção militar, o narcotráfico sitiou a cidade, os tiroteios se igualam a uma guerra civil e quase toda cúpula política do Estado está na cadeia.

Faltou notícia ou jornalismo?

Se o JB se propõe a fazer a cabeça dos descolados da Zona Sul tem que tomar cuidado, pois esse pessoal depois do túnel não sustenta jornal. E lá pras bandas da Zona Norte nem bote as caras. Depois do apogeu de O Dia, que chegou a vender 1 milhão de exemplares, as classes C e D não gastam mais dinheiro com jornal. E como jornal não sobrevive de venda em bancas, o JB terá que fazer milagre para atrair publicidade para as suas páginas. Para isso tem que ser atrativo, noticioso, e chegar a todas as classes para justificar os anúncios. Coisa difícil quando se sabe que a internet está ocupando esse espaço na mídia.

Não quero ser coveiro, mas vou ser realista: o JB começa a circular no momento em que muitos jornais no Brasil já foram vencidos pela mídia digital. Além disso, o PT está insepulto, destroçado, e o seu patrono na bica de ser preso. Se apostaram no Lázaro, apostaram errado.

Devemos, evidentemente, torcer para que o novo JB tenha êxito, alcance a tiragem dos 30 mil exemplares, como quer o seu dono. Que os jornalistas, especialmente seus editores, encontrem a linha do noticiário sem a paixão partidária, mas devemos reconhecer que botar um jornal nas bancas hoje não é uma tarefa fácil, quando se sabe que a notícia pipoca no celular a todos os instantes em tempo real. Jornal, portanto, é notícia velha.

Para evitar essa defasagem entre a notícia e a chegada dos jornais às bancas, o escritor Humberto Eco, no livro Zero, observa que a sobrevivência de um jornal está em ter jornalistas especializados. Colunistas notáveis que interpretem a notícia na economia, na política, na cultura, entretenimento, etc. etc., além de uma redação atenta, com bons repórteres, que investigue a fundo os casos em que as outras mídias tratam com superficialidade. O JB que está indo às bancas não tem nada disso, por enquanto.

A era digital chegou para acabar com a imprensa escrita. Os meios eletrônicos substituem o papel. Eles geram notícia em tempo real vinte e quatro horas por dia. Além disso, o noticiário dos canais News também chega ao telespectador por satélite no momento em que o fato acontece. O celular, com suas câmeras e áudios sofisticados, transformou todo mundo em repórter e fotógrafo. Dessa forma, a matéria prima do jornal, a notícia, é velha quando chega às bancas.

Os fatos mostram que o fim dos jornais é uma questão de tempo – de pouco, aliás. Na década de 1970, existiam mais de 40 deles, entre matutinos e vespertinos, circulando no Rio. Além de semanários e boletins especializados em política e economia que viviam exclusivamente de assinaturas. Hoje, existe O Globo e alguns de seus filhotes. Até as bancas vivem da venda de souvenirs para sobreviver.

O custo de uma notícia publicada em um jornal é muito alto. Até chegar ao leitor, ela passou por pelo menos dez profissionais desde o pauteiro até o motorista que entrega os jornais ao dono da banca que os vendem com lucro ínfimo. Isso, sem falar na folha de pagamento da redação e nas despesas com a impressão.

Diante disso, não está errado quem disser que só um louco – aquele que rasga e joga dinheiro fora – se atreve a criar um jornal. E é um caso de internação quando esse maluco recria um jornal como um folhetim aprisionado dentro de uma gaiola ideológica.

Que me desculpem os meus amigos do JB: jornal, gente, não é botequim. E nem boletim sindical para rodar nas máquinas do concorrente. Infelizmente, esta pode ser a última tentativa da imprensa escrita no Brasil sair da UTI.

domingo, 25 de fevereiro de 2018

LEI DO RETROCESSO, DEPUTADOS OUVIRÃO VOCÊ OU O PT?

Lei que ameaça transporte por aplicativos será votada na terça

Se aprovado, vai limitar o direito de escolha dos brasileiros

Renda de meio milhão é ameaçada pelo PLC 28 (Foto: Divulgação)

Davi Soares

O projeto de lei da Câmara dos Deputados PLC 28, que ficou conhecido como Lei do Retrocesso por tentar devolver às prefeituras o controle dos serviços de transporte individual por aplicativos como Uber, 99 e Cabify será votado na próxima terça-feira (27) pelos deputados federais.

A proposta ameaçava o direito de escolha de 20 milhões de usuários da Uber no Brasil e a renda de 500 mil motoristas, mas foi alterada pelo Senado da República no fim de 2017, passando a definir como foco dos municípios a fiscalização do serviço, com menos restrições burocráticas.

De volta à Câmara, o PLC 28 vive a ameaça de retroceder e impor restrições contrárias ao avanço tecnológico que dinamizou o sistema de mobilidade urbana, diante da incompetência do transporte público convencional.

Por isso, a Uber lançou uma campanha neste sábado (24), com peças publicitárias em TV aberta e com mensagens para as pessoas cadastradas no serviço, em que afirma que os deputados federais terão que escolher entre ouvir ou calar a voz dos usuários, se aprovar a chamada Lei do Retrocesso.

O autor da proposta original que impõe os entraves é o deputado Carlos Zarattini (PT-SP). Seu texto original previa que somente carros emplacados no município possam fazer viagens dentro da cidade. E também tentava impedir que casais ou familiares usem o mesmo carro para gerar renda, ao liberar o serviço somente para motoristas que tem um carro registrado em seu nome.

Além disso, o PLC 28 queria exigir que os motoristas obtenham da prefeitura uma licença semelhante aos alvarás de taxis e ainda o uso de placa vermelha, o que dá à prefeitura o poder de impedir que mais pessoas trabalhem.

A Uber afirma que pagou R$ 971 milhões em impostos, somente em 2017, o que daria para construir 1.177 novos leitos de hospitais, 11.338 casas populares e 50.669 novas vagas em creche.

Veja a campanha da Uber contra o retrocesso na PLC 28:


MPF: LULA JÁ PODE SER PRESO

MPF defende que Lula já pode ir para a cadeia pelo caso do Triplex

Parecer pede que o STJ negue 'hc' ao corrupto condenado

O Ministério Público Federal (MPF) afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já pode começar a cumprir provisoriamente a pena de 12 anos e 1 mês de prisão a que foi condenado há menos de um mês pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). A afirmação foi feita no parecer emitido na sexta-feira (23), no qual o MPF pediu que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negue o pedido de habeas corpus preventivo feito pela defesa do ex-presidente Lula, que tenta evitar ser preso até o final do processo em que foi condenado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva no caso do apartamento triplex do Guarujá (SP).

No parecer, o subprocurador-geral da República Francisco de Assis Vieira Sanseverino afirma que há fundamento jurídico no acórdão de segunda instância e jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). E segue o posicionamento da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em pedido similar da defesa de Lula feito ao STF, liminarmente negada pelo ministro Edson Fachin, no início deste mês.

Lula teme iniciar cumprimento de pena (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

O temor de Lula de ser preso levou sua defesa a impetrar o habeas corpus preventivo em 30 de janeiro de 2018, quando ainda não havia acórdão publicado, mas apenas o extrato de ata da sessão de julgamento. E entre as alegações da defesa, estaria o fato de que os questionamentos sobre a condenação no TRF4 seriam aceitos pelo STF. “Esta alegação exige, com a devida venia, gigantesco esforço imaginativo, porque nem o recurso foi interposto, nem o argumento foi deduzido. Como rebatê-lo, se o recurso ainda não existe?”, questiona o MPF, no parecer.

Além disso, o parecer refere-se ao fato de a defesa ter apresentado o pedido antes mesmo da publicação da íntegra do acórdão. No pedido do habeas corpus preventivo, a defesa do ex-presidente afirma que a decisão do TRF4 não traria fundamento claro sobre a execução provisória da pena, no caso do triplex do Guarujá. No mesmo dia, o vice-presidente do STJ indeferiu o pedido de liminar.

O subprocurador mostra, ainda, que o STJ já seguiu o entendimento do STF e determinou a execução provisória da pena em outros casos, seguindo entendimento em repercussão geral do STF, de novembro de 2016. “Adotar, assim, outro entendimento nesse caso específico, significaria emprestar ao presente processo seletividade incompatível com o exercício da jurisdição, já que o cumprimento da pena nada mais é do que o corolário do resultado do processo, aplicável aos condenados em primeiro e em segundo graus”, aponta o texto. (Diário o Poder, com informações da Comunicação do MPF)

A REPARAÇÃO - PENSE NUM ABSURDO

Vítima de atentado terrorista durante a ditadura ainda luta por reparação


Orlando quer uma pensão como a do terrorista que o mutilou

Orlando Lovecchio Filho perdeu parte da perna em atentado contra consulado dos EUA em 1968

O desembargador Fábio Prieto, do TRF-3, pediu vista do processo em que Orlando Lovecchio Filho, vítima de ato terrorista em 1968, luta por indenização. Ele tinha 22 anos e passava pelo consulado dos Estados Unidos em São Paulo, na Avenida Paulista, quando explodiram uma bomba. Ele escapou por milagre, mas perdeu parte da perna e viu destruído o sonho de ser piloto. A Comissão de Anistia premiou o autor do terrorismo com pensão vitalícia, mas negou o benefício a Orlando. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A Comissão de Anistia encontrou um pretexto para negar pensão a Orlando Lovecchio Filho: exigiu dele prova de “militância de esquerda”.

A Comissão considerou o atentado terrorista “acidente” e considerou que a vítima "embrenhou-se por vias erradas" ao pedir reparação.

Orlando recorreu no TRF-3 após o STJ considerar imprescritíveis os tempos de chumbo. O desembargador Fábio Prieto pediu vistas.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

SENADO APROVA A INTERVENÇÃO NA SEGURANÇA DO RIO DE JANEIRO



© Agência Senado Plenário do Senado durante votação do decreto de intervenção federal no estado do Rio de Janeiro

O Senado aprovou, na noite desta terça-feira, por 55 votos a 13, a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. Com a decisão dos senadores, a medida decretada pelo presidente Michel Temer (MDB) na última sexta-feira seguirá valendo até o dia 31 de dezembro de 2018, conforme prevê o texto. O decreto, que estava em vigor desde a sua publicação, na sexta, já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados no início da madrugada desta terça, por 340 votos a 72.

A sessão no Senado estava prevista para as 18h, mas se iniciou por volta das 20h40 e só terminou pouco antes da meia-noite. Os parlamentares votaram e aprovaram o relatório do senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), que foi escolhido relator pelo presidente da Casa, Eunício Oliveira (MDB-CE), e se posicionou favoravelmente à intervenção da União na segurança fluminense.

Antes da votação, cinco senadores favoráveis e cinco contrários à intervenção puderam se manifestar. Para que o relatório fosse aprovado, seria necessária a maioria simples dos votos dos senadores neste sentido, desde que estivessem presentes ao menos 41 parlamentares.

“Indiscutivelmente a situação da segurança pública no Rio de Janeiro atingiu um patamar que exige que o Estado brasileiro lance mão de todos os instrumentos institucionais colocados à sua disposição pelo ordenamento jurídico”, afirmou Lopes, que exerce o mandato como suplente do prefeito carioca, Marcelo Crivella (PRB). Ele disse ser “totalmente a favor” da intervenção federal no Rio.

“Vejo a intervenção como necessária e importante para o estado do Rio de Janeiro. Não dá para viver e ver a sociedade vivendo uma paranoia e refém daquilo que vemos lá dia a dia, com arrastões, assaltos, enfim, uma violência muito grande”, completou.

Entre os senadores que se posicionaram a favor da intervenção, Marta Suplicy (MDB-SP) disse que “a intervenção não acontece, como dizem os opositores, para massacrar os pobres e movimentos sociais. Ao contrário, é o que pode apoiá-los nesse momento, é o que pode libertar comunidades inteiras”.

Já entre os que defenderam a rejeição do decreto, Gleisi Hoffmann (PR), presidente do PT, classificou a intervenção como “pirotecnia do governo” e ressaltou que “não é papel das Forças Armadas fazer policiamento”. “A situação no Rio é crítica sim, mas não é crítica de agora”, declarou a petista.

O decreto

A intervenção federal no Rio de Janeiro foi a primeira medida do gênero a ser apreciada no Congresso brasileiro desde a promulgação da Constituição de 1988. O decreto assinado por Michel Temer na última sexta-feira e aprovado pelos parlamentares nesta terça-feira determina que a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro terá duração até o dia 31 de dezembro de 2018.

O texto nomeia como interventor o general do Exército Walter Souza Braga Netto, chefe do Comando Militar do Leste, e é justificado a “pôr termo a grave comprometimento da ordem pública no Estado do Rio de Janeiro”.

Braga Netto ficará subordinado ao presidente “e não está sujeito às normas estaduais que conflitarem com as medidas necessárias à execução da intervenção”. Estarão sob comando do interventor as secretarias estaduais de Segurança Pública, incluindo as polícias Militar e Civil e o Corpo de Bombeiros, a de Administração Penitenciária. Na prática, o decreto dá ao general poderes para atuar como um “governador da segurança pública”.

As demais áreas da administração fluminense, que não tiverem relação direta ou indireta com a segurança, seguirão submetidas ao governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

O PT, O BICHO E O TRÁFICO

O Antagonista

Ricardo Rangel, em O Globo, disse que Luiz Fernando Pezão tem de ser afastado:

“Não existe intervenção boa, mas a alternativa, deixar como estava, seria pior. Na verdade, a intervenção está atrasada mais de um ano e é acanhada: deveria mandar Pezão embora e botar um civil no Guanabara.”

Ele disse também que os governos do PT precisam ser responsabilizados pela calamidade carioca:

“É interessante e emblemático que a campeã e a vice-campeã deste carnaval tenham feito críticas políticas e denunciado o crime, mas sem mencionar o PT, o bicho e o tráfico: uma é presidida por um bicheiro, a outra é ligada ao Comando Vermelho.

A intervenção e a criação de um ministério de Segurança Pública podem sinalizar uma mudança importante na atitude do governo federal. Em seus 14 anos de governo, o PT se comportou como se nada tivesse com o assunto: a cada novo surto de violência, Lula e, depois, Dilma alegavam que Segurança era problema dos estados e nada faziam.”

sábado, 17 de fevereiro de 2018

À ESPERA DE UM REMÉDIO MILAGROSO



Imagem: Reprodução / Redes Sociais

A ousadia de Lula contra a Justiça de nosso país reflete na sociedade. O patriotismo tem voltado à pauta das conversas como escudo contra os ataques da quadrilha que se instalou no poder, sob o comando do ex-presidente já condenado. Mas tem o outro lado, a cumplicidade explícita de quem não faz parte da quadrilha, mas provavelmente tem algum benefício com esse tipo de prática criminosa denunciada pela operação Lava Jato, ou pensa que tem. Esse apoio absurdo vem nos sermões das igrejas, nas declarações de políticos que os petistas tratam como inimigos, de onde menos esperamos. Temos manifestações até das principais vítimas do petismo, como a que vem de uma das cidades que mais sente o efeito da impunidade, o Rio de Janeiro. A entrada da favela Rocinha foi adornada com uma faixa com os dizeres: "STF: Se prender Lula, o morro vai descer".

Teoria da conspiração? Pode ser, mas quando adversários do PT tinham candidaturas fortes em São Paulo, os bandidos aterrorizavam na capital paulista e em outros municípios do estado. Agora que alguns nomes que ameaçam a vitória da petralhada surgem no Rio de Janeiro, vem de lá esse tipo de intimidação. Mas vão descer o morro e fazer o que, mesmo? Certamente o morro desce diariamente, trabalhadores vão para o serviço, estudantes vão às escolas, famílias vão à praia, saem para passear, visitam parentes e amigos, qual o significado, então, da tal faixa?

Os discursos das lideranças petistas vêm demonstrando claramente qual é o recado, que o tom de ameaça resulte em ação. Quando convocam a militância a partir pra briga, determinam exatamente o que, que distribuam flores e coraçõezinhos da paz? Claro que não, é isso que está aí pra todo mundo ver, nas reportagens dos meios de comunicação e nos relatos, nas mídias sociais, dos moradores de cidades que mais sofrem com a violência.

Assistimos aos dramas do momento que, mesmo em circunstâncias distintas, têm pontos importantes em comum, o campo de batalha sangrento do governo venezuelano contra a população e a ousadia dos bandidos brasileiros, sejam os assassinos das ruas ou dos gabinetes.

Não dá mais pra esconder o que vem acontecendo na Venezuela há muitos anos. A ditadura Chávez, agora a de Maduro, apoiados por Lula e cia. já matou muito mais venezuelanos do que se anuncia.

Mas o pior que ainda tentam esconder é que, na verdade, estamos pior que a Venezuela, muito pior.

Faz tempo que o povo de lá vem reagindo pra ter a democracia de volta, sabiam que o comunismo acaba com a indústria, com a propriedade privada e, com o tempo, a miséria atinge a todos. A cortina de fumaça que fez os mais humildes resistirem à ideia de mudança e continuavam defendendo o ditador (quando ainda era o Chávez) era a dependência ao dinheiro que recebem dos programas sociais. Esse dinheiro também iludiu os comerciantes devido ao aumento artificial do consumo.

Alguma semelhança por aqui?

A nossa imprensa não mostrava, mas muitos comentaristas dos tempos em que ainda tínhamos programas de debates independentes nas nossas redes de TV nos informavam sobre o que já estava acontecendo na Venezuela enquanto o mundo, envolvido pela propaganda enganosa do esquerdismo, mantinha um silêncio cúmplice. Foi num desses programas que eu ouvia um dos comentaristas repetir com frequência: "a doença da Venezuela é um tumor que, ao ser extirpado (o ditador) imediatamente vem a cura. E no Brasil? Infelizmente sofremos de infecção generalizada que já contaminou toda a sociedade."

Alguma dúvida?

O venezuelano é um povo ordeiro que está sendo vítima das milícias armadas do ditador.
O brasileiro não é necessariamente ordeiro, é acomodado, mas os que vêm se mobilizando nos últimos meses estão do lado errado. Não defendem o país, defendem interesses próprios e, no momento, estão defendendo um criminoso condenado ou causando terror na sociedade.

Não sei se existe algum antibiótico eficiente pra essa doença moral.

ESSA CONTA NÃO É NOSSA, É DO PT




Imigrante dá banho em menina no Ginásio Tancredo Neves - Jorge William / Agência O Globo


Matéria de O Globo mostra venezuelanos fugindo da fome, da escassez de medicamentos e do desemprego no país comandado pelo ditador Nicolás Maduro.

A situação é dramática e atinge milhares de venezuelanos. Infelizmente, isso era previsível, mas tanto Chávez quanto Maduro contaram com amplo apoio de Lula e de seus tentáculos, incluindo o marqueteiro, que jamais se sensibilizaram com o sofrimento da população. O mundo já sabe que o modelo socialista fracassou em todos os cantos do mundo e deixa um rastro de miséria onde o regime se instala.

Mas mesmo assim PT, PSOL, PC do B e PDT deram suporte aos tiranos Chávez e Maduro. Seus membros deveriam ir agora até Roraima para tomarem conhecimento do que ajudaram a produzir.

Na verdade, a ajuda humanitária aos venezuelanos acolhidos no Brasil deveria sair do fundo partidário desses partidos, principalmente do PT. O partido do Lula faturou R$ 8,2 milhões em apenas um mês, são mais de CEM MILHÕES por ano somente para o PT, o partido que recebe a maior fatia. Foi Dilma quem triplicou os recursos destinados ao fundo partidário, em 2015, por meio de emenda ao Orçamento da União.

EMPULHAÇÃO

Se não for como deve ser, que chamem o pessoal dos direitos dos "manos" pra negociar pacificamente com as pobres vítimas da sociedade, ou seja, para a turma do PT e de seus tentáculos, os malvados somos nós.

Não adianta chamar o Exército e deixar a lei ao lado dos criminosos



Por J.R. Guzzo

As Forças Armadas, com o Exército à frente, são a organização mais respeitada do Brasil. Dão de 10 a 0 no Supremo Tribunal Federal, no Ministério Público, nos juízes que ganham o “auxílio-moradia”, na mídia e no Congresso Nacional. Ganham de longe de qualquer organização civil ─ sindicatos, empresas estatais ou privadas, confederações disso ou daquilo, clubes de futebol, OABs e similares. É melhor nem falar, então, da Igreja Católica e das CNBBs da vida ─ e muito menos desses lúgubres “movimentos sociais”, entidades de “minorias” e outros parasitas que vivem às custas do Tesouro Nacional. Enfim, as Forças Armadas têm mais prestigio que qualquer outra coisa organizada que exista neste país. Militar não rouba. Militar não falta ao serviço. Militar não é nomeado por político. É exatamente por essas razões ─ por ter nome limpo na praça, e valer mais aos olhos do público do que todos os três poderes juntos ─ que o Exército foi chamado para defender um Rio de Janeiro invadido, tomado e governado na prática por um exército de ocupação de criminosos. Mas é só por isso, e por nada mais: o governo chamou os militares, porque esta é a única maneira de tentar mostrar à população que está “fazendo alguma coisa” contra a derrota humilhante que lhe foi imposta pelos bandidos. O Exército não pode derrotar o crime no Rio de Janeiro. Nenhum exército foi feito para isso, em nenhum lugar do mundo. Pode haver algum alívio durante um certo tempo, mas depois a tropa tem de sair ─ e aí o crime volta a mandar, porque é o crime, e não o governo e sua polícia, quem manda no Rio de Janeiro.

O governo Michel Temer, no caso, é culpado por empulhação ─ mas só por empulhação. Pela situação do crime no Brasil, com seus 60.000 assassinatos por ano, recordes de roubos, estupros e violência em massa, e a entrega da segunda maior cidade do país à bandidagem, as responsabilidades vão muito além. A culpa pelo desastre, na verdade, é conjunta ─ o que não quer dizer, de jeito nenhum, que ela é dos cidadãos. Ela é de todos os que têm algum meio concreto de influir na questão e não fazem o seu dever. Como é possível enfrentar a sério o crime se temos leis, um sistema Judiciário e agentes do Estado que protegem ativamente os criminosos? Afinal, do jeito em que está a ordem pública no Brasil, eles têm praticamente o direito de cometer crimes. A maior parte da mídia mantém uma postura de hostilidade aberta à polícia ─ nada parece excitar tanto o fervor do noticiário do que as denúncias contra a “violência policial”. Obedece, ao mesmo tempo, a mandamentos de simpatia e compreensão perante os criminosos, sempre tratados apenas como “suspeitos”, vítimas da situação “social” e portadores prioritários de direitos. A maior parte dos 800.000 advogados do país é contra qualquer alteração que torne menos escandalosa a proteção e garantias fornecidas ao crime pelas leis atualmente em vigor. Policiais são assassinados em meio à mais completa indiferença ─ policial bom é policial morto, parecem pensar governo, oposição e quem está no meio dos dois. Os bispos, as ONGs, as entidades de defesa dos direitos humanos, as variadas “anistias” internacionais que andam por aí, as classes intelectuais, procuradores, juízes, políticos e mais uma manada de gente boa são terminantemente contra a repressão ao crime. Punição, segundo eles, “não resolve”. Sua proposta é esperarmos até o Brasil atingir o nível educacional, cultural e social da Noruega ─ aí sim, o problema estará resolvido.

A jornalista Dora Kramer, na sua coluna da última edição de VEJA, escreveu o que está para ser dito há muito tempo e ninguém diz: a cidade do Rio de Janeiro vive, hoje em dia, como se estivesse ocupada por uma tropa de invasão nazista. Nem mais nem menos. Um invasor do país tem de ser combatido com guerra, e não com decretos, criação de “ministérios de segurança” e a intervenção de um Exército que é mandado à frente de combate com as mãos amarradas. Não tem estratégia clara. Não tem missão definida. Não tem a proteção da lei. Não tem o direito de usar suas armas dentro da finalidade para a qual elas foram projetadas e construídas. Não tem meios adequados sequer para proteger os seus próprios soldados ─ muito menos, então, para atacar o inimigo. Enquanto for assim, o Rio continuará entregue aos invasores.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

OS MUNDOS PARALELOS DO BRASIL

MUNDOS PARALELOS - UM QUE SE PRENDE AOS FATOS, OUTRO QUE REZA TODO DIA A ORAÇÃO AO DEUS LULA

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Parece que vivemos em mundos paralelos. De um lado, brasileiros veem um partido que, desde os tempos de roubalheira nas prefeituras (caso CPEM), amealhou fortunas (na base do "um pra mim, um pro partido") para comprar a consciência de eleitores, cooptar as instituições, calar jornalistas e, atingindo o ápice com mensalão e petrolão, formou a maior quadrilha para assaltar o dinheiro dos impostos do trabalhador que se tem notícia no planeta. Quebraram o país, a farsa do país sem pobres foi desmascarada, não conseguiram mais esconder outra farsa, a do pleno emprego que incluía os beneficiários dos programas sociais, sem contar as propinas que é o crime mais inocente de todos se for comparar com a gravidade dos demais. Propina é dinheiro privado, desviar dinheiro público é o mesmo que negar o direito à vida para quem precisa de médicos, hospitais, segurança, etc. 

Agora me diz, que mundo esse pessoal que decorou a oração ao deus Lula e fica repetindo por aí enxerga?

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

LULA, UM 'EGOÍSTA DOENTIO', DIZ FUNDADOR DO PT

Fundador do PT sugere que Lula, 'egoísta doentio', impõe enterro sem fim ao País

Petista histórico, Delgado acusa Lula de soberba e vitimização

Para Delgado, Lula falha em grandeza e sugere querer sepultar princípio da igualdade de todos perante a lei (Fotos: Arquivo pessoal e Roberto Parizotti/CUT)

Davi Soares

Fundador do Partido dos Trabalhadores e ex-deputado federal constituinte, com seis mandatos pelo PT de Minas Gerais, o sociólogo e cientista político Paulo Gabriel Godinho Delgado escreveu um artigo, reproduzido no Diário do Poder, em que descreve como “soberba banal e vitimização” algumas das atitudes do ex-presidente Lula e de seus seguidores, diante das condenações, crimes e escândalos produzidos pelo líder petista no Brasil, que foi condenado a mais de 12 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.

No texto que toma emprestado o título do livro de Willian Faulkner, Enquanto Agonizo, Paulo Delgado não cita Lula, mas faz uma análise minuciosa do que afirma que se passa no PT, na cabeça do ex-presidente e no País. A análise compara com contundência o comportamento de Lula ao de “um pai brutal”, personagem de Faulkner, que “impõe a todos um enterro sem fim, não deixando a vida de ninguém fluir sem ter de pensar no seu egoísmo doentio”.

Delgado lamenta que o ex-presidente petista que passou a se referir a si mesmo como “o líder” não tenha sido capaz de suportar o sucesso com mais honestidade e a adversidade com mais autocontrole.

“O que ‘o líder’ quer é o refluxo da identidade perdida, fugir da responsabilidade confinado na condição de perseguido. Pelo alto, espalha simulacros de habeas corpus, certo de que a Justiça dos privilegiados prevalece e o ressuscita, como Lázaro. Por baixo, mantém agitada a agonia, seguro de que a manipulação do povo reabsorve a desordem que ele criou e a dissolve na sociedade até sumir sua autoria”, conclui Paulo Delgado, em uma das críticas mais duras feitas por um petista histórico ao ex-presidente Lula.

O político que dividiu com Lula a primeira Direção Nacional do PT, afirma que Lula “falhou em grandeza” e que o ex-presidente sugere o sepultamento, com a toga preta do Supremo Tribunal Federal, do princípio da igualdade de todos perante a lei.

“Como numa piada, arrumou advogado na ONU. Sentia-se um país. Não queria mais suar. Botaram na cabeça dele que se é vontade de Deus que as pessoas tenham opinião diferente sobre honestidade não cabe a ele discutir desígnios divinos. Suas proezas entardeceram e começaram a alimentar uma ordem política incapaz de produzir valores sociais. Vazio, deixou-se preencher pelo maior valor do mundo moderno, o ouro de tolo, que lambuza no presente a consequência do futuro”, diz um dos trechos mais duros do artigo de Delgado, que faz referência ao advogado britânico e conselheiro da rainha Elizabeth II, Geoffrey Ronald Robertson, que representa Lula na Comissão de Direitos Humanos da ONU.

ABUSO POLÍTICO

Em outros trechos em que expõe o esvaziamento político de Lula, inversamente proporcional aos seus diplomas e medalhas que recebidos, o fundador do PT critica os autoelogios, a fúria do ex-presidente petista e o enfraquecimento da autoridade, “por seu abuso e o hábito de confundir poder com relação e intimidade”.

“Quando a Justiça abriu a porta dos seus transtornos desesperadores, ele já havia caído na mais sedutora armadilha da política atual, o dinheiro fácil, e não quis reconhecer o que fez. [...] pressupôs que a condição de vítima evitaria o caminho da desmoralização. Ele voltou a suar, como se estivesse espumando, feito um cavalo desembestado, convocou adoradores, dependentes, para a velha modalidade de ação heroica – camisa de partido, candidatura, comício, farisaísmo – na tentativa desesperada de incinerar a sentença e botar fogo na pavorosa jornada da Justiça de ousar apontar o dedo para quem sempre fez o que quis e nunca foi tão adequadamente contrariado”, escreveu Paulo Delgado.

Por fim, o sociólogo e ex-deputado federal pelo PT convida a sigla de esquerda a parar de tratar de forma errada o erro e a reconhecer que não foi um período virtuoso “o período de governo com um presidente deposto, três ex-presidentes da Câmara, senadores e inúmeros ministros de Estado presos ou processados, dirigentes partidários e governadores confinados ou envolvidos, a maior empresa do País dilapidada, a autoridade olímpica nacional presa, o bilionário do período encarcerado, a Copa investigada, fundos de pensão arruinados, o BNDES um clube de amigos, grandes empresários condenados, frugal intimidade com ditadores, etc., não foi um período virtuoso”.

Leia o texto completo de Paulo Delgado na seção de artigos do Diário do Poder.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

AMORIM E A DIPLOMACIA DO MAL

Ipojuca Pontes

Prometi anteriormente tratar de algumas “proezas” de Celso Amorim, o “Celsinho da Embrafilme”, à frente do Ministério das Relações Exteriores na Era Lula (toda ela coadjuvada pelo Foro de São Paulo).

Antes, é preciso dizer que Amorim aboletou-se no Itamaraty por acaso. (Tal como, por exemplo, Zé Sarney, o sátrapa, feito presidente depois da morte de Tancredo Neves). Vamos à historieta: no seu breve governo, Itamar Franco, entronado no Planalto depois da deposição de Collor, queria fazer de Zé Aparecido, um cupincha da politicalha mineira, ministro das Relações Exteriores (e depois, segundo desejo confesso, conduzi-lo como candidato oficial à presidência da República).

Mas Aparecido, conhecido como o “Zé das Medalhas”, ficou doente e não pôde assumir o cargo. Então, na emergência, entrou Amorim, o anti-diplomata que o Brasil teria a obrigação de desterrar mas a quem nenhum país democrático do mundo deveria conceder agrément.

A trajetória de Amorim é cheia de peripécias. Ele foi cria ideológico de Leon Hirszman, proto-comunista que fincou as bases do “centralismo democrático” soviético no mistifório do Cinema Novo rico tupiniquim. Como sabem todos, o “centralismo democrático”, esquema político-ditatorial bolado por Lenin, consistia em “ouvir as bases” (desorganizadas ou não) para, em seguida, ao cabo de debates em assembléias fajutas, “centralizar” as decisões nas mãos da cúpula do politburo – vale dizer, nas mãos dele próprio.

Voltemos à diplomacia: Carl von Clausewitz, estrategista militar prussiano, repetia que a guerra é a continuação da política por outros meios. Nem tanto, nem tanto. Ou por outra: se ele tivesse privado da anti-diplomacia de Celso Amorim diria, como o ator e comediante Will Rogers, que “certos diplomatas são tão essenciais para começar uma guerra quanto os militares em findá-las”.

(Nota: à frente da Embrafilme, Amorim canalizou os recursos de uma conquista vigorosa dos produtores do cinema nativo, o adicional de bilheteria, para enfiar nos filmes de propaganda esquerdista do Cinema Novo rico. Ele terminou expulso da empresa estatal por abuso do velhaco “centralismo democrático”: nomeado pelo então General Figueiredo, presidente da República, Amorim, atuando como uma espécie de agente provocador, financiou, entre outros, “Pra Frente Brasil”, filme que, a pretexto de narrar uma “prisão por engano”, caluniava deliberadamente os militares - pois, como se sabe, nunca houve “prisão por engano” durante os anos de chumbo, quem era preso tinha sua cota de culpa no cartório da subversão).

É verdade que Celso Amorim, para iniciar sua “guerra absoluta”, não gerenciou sozinho a fracassada Diplomacia do Mal. Acima dele havia o “chanceler informal” e “assessor de assuntos internacionais do PT” Marco Aurélio Garcia, o obsceno “Mag Top Top”, que cumpria fielmente o papel de cadelinha amestrada de Fidel Castro, em especial na difusão do patológico anti-americanismo levado à cabo pelo milionário Foro de São Paulo financiado por Lula. E, para completar a artilharia, havia ainda ao lado de Amorim, desde os tempos da Embrafilme, a figura obcecada de “Samuca” Pinheiro Guimarães, cujo ódio ideológico aos americanos ultrapassava a soma da vastidão de três desertos.

A Diplomacia do Mal do governo de Luiz Inácio tinha três objetivos básicos, a saber:

1 - Boicotar a todo custo a Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), notável acordo proposto pelos americanos – e que permitiria otimizar a economia do hemisfério, a envolver, à época, mais de 800 milhões de habitantes dispondo de um PIB (Produto Interno Bruto) de US$ 11 trilhões.

2 – Fazer o Brasil tomar assento na cadeira permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, a dispendiosa (mas inoperante) ONU, enfiando, para atingir tal objetivo, bilhões de dólares no aliciamento da compra de votos de insolventes países terceiro-mundistas. E pior: na sua pretensão desvairada, assumir os pesados e descartáveis gastos internacionais, entre eles, o de manter tropas em “missão de paz” no Haiti (ao custo de US$ 100 milhões anuais) para, com essa estroinice, demonstrar nosso poder de influência sobre “os destinos do mundo” - e, por extensão, consagrar o corrupto Lula como um “líder internacional”.

(O resultado da aventura irresponsável foi a morte por suicídio do general Urano Teixeira da Matta Barcelar, comandante de uma força de ocupação militar do Brasil no conflagrado Haiti. O general, homem tranquilo e seguro, contando com o respeito dos pares e o afeto familiar, não encontrava sentido em se gastar milhões de dólares e a vida dos seus comandados para vigiar as violentas favelas de Porto Príncipe – antros de marginais, sequestradores ou simplesmente ladrões. Diante do abismo, indignado, o disciplinado militar resolveu lavrar seu protesto e deu um tiro na boca. Peritos da própria ONU chegaram a conclusão de que ele se matou).

3 – Ordenar e financiar, a partir de deliberações do Foro de São Paulo, a formação no hemisfério sul de um beligerante Eixo do Mal, constituído por países como Cuba, Bolívia, Venezuela, Equador, Uruguai, Guatemala, República Dominicana etc., com a finalidade não apenas de sabotar a ALCA, mas, em especial, de votar e fazer coro contra os Estados Unidos nas manejáveis assembléias da ONU.

Para intensificar o selvagem anti-americanismo, a generalidade desses países - alguns comprometidos com o narcotráfico, contrabando de armas e o terror - recebia empréstimos milionários sacados (sem resgate) do BNDES e consideráveis investimentos advindos dos cofres da Petrobras via empreiteiras altamente corruptas. Os casos da Bolívia e do Equador, ambos integrantes do Eixo do Mal, são ostensivos.

Evo Morales, por exemplo, se apossou na mão grande dos campos de gás explorados legalmente pela Petrobras na Bolívia, ocupando-os com tropas do seu exército. Diante da violência, Amorim disse apenas que o ato “da forma como foi feito não estava nas previsões do Brasil”, mas que não haveria “reação física” da empresa. Pior: para indignação do povo brasileiro, o Índio Ensebado aumentou em quase 100% o preço do gás exportado e ainda obteve milhões de dólares do governo de Lula para investir em obras do “país aliado”.

Mais complicado, porém não menos humilhante, foi a forma adotada pelo subditador Rafael Correa para não pagar US$ 200 milhões tomados do BNDES para construir uma hidroelétrica no Equador: ele embargou, por “falha nas obras”, os bens da construtora Odebrecht, e foi além: disse que não pagaria mais o valor do empréstimo concedido e ainda exigiu US$ 42 milhões de indenização. Não satisfeito, garantiu que ia expulsar a Petrobras do Equador, tal como fez com a Odebrecht. No final da trágica farsa, o subditador ficou com o petróleo e os bens da Petrobras, que se limitou a receber pequena remuneração por serviços prestados. De quebra, ainda anunciou, de Quito, novos créditos do Brasil para “áreas sociais”.

A diplomacia de Amorim, candidato do corrupto Lula ao governo do malfadado Rio de janeiro, tem muito mais. Dela nos ocuparemos no próximo artigo.

Até. 

SAIA NU, MAS NÃO SE FANTASIE DE ÍNDIO

Miguel Lucena

O politicamente correto, importado dos Estados Unidos, botou o pescoço para fora neste Carnaval, massacrando as atrizes Paolla Oliveira e Viviane Araújo por terem se fantasiado de índias. Foram consideradas racistas, na esteira das manifestações da ativista Katu Mirim no sentido de que índio não é fantasia. É melhor sair nu por aí.

Tudo pode ser fantasia, menos o nada. Nessa pisada, podem se preparar para o fim da ala das baianas, reis e rainhas, príncipes e princesas, tudo representações de histórias que vivemos e contamos, postas mais em evidência no Reinado de Momo.

Pela ótica da ditadura politicamente correta, heterossexual se vestir de mulher também deveria ser proibido, porquanto quem assim procede, não sendo transexual, estaria agindo com preconceito de gênero.

Li protestos vindos da Bahia contra mulheres brancas que se vestiram de Iemanjá na festa de 2 de fevereiro, em Salvador, como se a rainha do mar tivesse cor.

A coisa mais hipócrita, autoritária e falsa que surgiu nos últimos tempos foi a farsa do politicamente correto, criada para calar as críticas a comportamentos antissociais, como praticar atos obscenos em público. Silencia a manifestação de desagrado, mas libera toda a devassidão, desde quando tudo que desbanque a maioria é permitido. É proibido proibir, a menos que a ação, mesmo inocente, se refira a minorias.

A maioria silenciosa precisa criar coragem e enfrentar esses chatos, antes que eles suprimam a verdadeira liberdade, a beleza e o bom gosto naturais das coisas da vida.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

TEMOS DE MUDAR O PAÍS

RAPOSA SERRA DO SOL - Demarcação desastrosa em Roraima dificulta absorção dos venezuelanos, diz Heleno

O general Augusto Heleno advertiu para a política indigenista caótica, e hoje o índio sem perspectivas e sem os arrozais recorre ao lixão para sobreviver, na reserva Raposa Serra do Sol.

O general Augusto Heleno, ex-comandante militar da Amazônia e um dos mais admirados oficiais do Exército Brasileiro, lembrou neste domingo (11) que se não tivesse ocorrido a “demarcação ideológica” da reserva indígena Raposa Serra do Sol, que destruiu a cultura do arroz, o Brasil poderia absorver nesse setor boa parte da mão de obra dos 50 mil venezuelanos que invadiram Roraima à procura de trabalho e melhores condições de vida.

“O presidente Temer vai a Boa Vista conhecer o problema dos 50 mil imigrantes venezuelanos”, escreveu o general em artigo para o Diário do Poder. “Por ser o Comandante Militar da Amazônia, denunciei, em 2008, a lamentável política indigenista. Alertei sobre a falta de critério na demarcação ideológica de Raposa Serra do Sol. Economistas avisaram que a expulsão dos arrozeiros era medida social e economicamente desastrosa. Ignoraram. Favelizaram Boa Vista e empobreceram Roraima”, acusa.

Ao decidir pela demarcação em terras contínua da reserva Raposa Serra do Sol, em 2009, sob influência de conceitos meramente ideológicos, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a expulsão dos arrozeiros.

Atualmente, a gigantesca região de 17 mil quilômetros quadrados, mais de 11 vezes o tamanho da cidade de São Paulo e três vezes maior que o Distrito Federal. A reserva faz fronteira com a Venezuela e Guiana. Antes a maior produtora de arroz do Brasil, virou terra abandonada, com cerca de 20 mil índios aculturados e sem atividade econômica, passando fome e com milhares deles entregues ao alcoolismo.

“Hoje, a situação gerada pela ditadura de Maduro poderia ser contornada pela ampliação da cultura arrozeira e pelo consequente emprego de boa parte da mão de obra estrangeira que chegou a Roraima”, afirma o general Augusto Heleno em seu artigo. “Não há mais essa alternativa”, lamenta. “Infelizmente, vem aí mais improvisação e desordem urbana. Em outubro, temos que mudar o País”, conclama. 

DINHEIRO SUJO BANCOU FILME DE LULA

EMPREITEIRO ENTREGA NOTA PROVANDO QUE FINANCIOU FILME SOBRE LULA

Odebrecht ajudou a pagar filme bajulador sobre ex-presidente

O filme bajulador sobre Lula foi financiado também com dinheiro sujo da Odebrecht.

Diário do Poder

O empreiteiro Marcelo Odebrecht entregou à Operação Lava Jato uma nota fiscal no valor de R$ 250 mil e um comprovante de pagamento à produção do filme ‘Lula, o filho do Brasil’. O financiamento do longa é alvo de investigação da Polícia Federal.

Marcelo Odebrecht é delator da Lava Jato, cumpre prisão domiciliar em São Paulo. Ele foi ouvido pela PF em dezembro do ano passado quando ainda estava custodiado.

Na ocasião, o empreiteiro ‘se disponibilizou a auxiliar a investigação e a buscar, por meio da sua defesa, junto à Odebrecht S.A., empresa leniente, cópias de registros sobre eventual apoio financeiro dado à produção do filme ‘Lula, o filho do Brasil’.

“O colaborador (Marcelo Odebrecht) também está comprometido a identificar, no âmbito da pesquisa que fará nos registros constantes do seu computador, todos aqueles documentos e informações que possam ser úteis à elucidação deste e de outros fatos investigados”, afirmou a defesa.

A nota fiscal de número 2930 tem data de vencimento de 4 de maio de 2009. Um trecho do recibo indica a discriminação dos serviços.

“Cota de patrocínio da obra intitulada ‘Lula, o filho do Brasil’. Conforme contrato”, aponta a nota emitida pela produtora Filmes do Equador, do cineasta Luiz Carlos Barreto.

A cinebiografia do ex-presidente Lula estreou em 1º de janeiro de 2010 e custou cerca de R$ 12 milhões.

O filme conta a história de Lula, desde a infância dramática no sertão de Pernambuco, aborda sua chegada a São Paulo no pau de arara, as dificuldades que enfrentou ao lado da família, o trabalho na indústria metalúrgica, as históricas campanhas grevistas dos anos 1970 que marcaram o ABC paulista e a ascensão ao topo do sindicato que o consagrou e impulsionou sua trajetória política.

‘Lula, o filho do Brasil’ é uma biografia baseada no livro homônimo da jornalista Denise Paraná.

O ex-presidente foi condenado pela Lava Jato em 1ª e 2ª instâncias no caso do triplex do Guarujá (SP). Em 24 de janeiro, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região aumentou a pena do petista para 12 anos e 1 mês de prisão em regime fechado por corrupção e lavagem de dinheiro. Lula havia sido condenado pelo juiz federal Sérgio Moro, em julho do ano passado, a nove anos e seis meses de prisão.

Além de Marcelo Odebrecht, o ex-ministro Antonio Palocci (Casa Civil/Fazenda-Governos Lula e Dilma) foi convocado para prestar depoimento. O ex-ministro foi questionado, em 11 de dezembro, pelo delegado Filipe Hille Pace sobre a relação que supostamente teria com a produção do filme. O ex-ministro declarou, na ocasião, que ‘deseja colaborar na elucidação de tais fatos’, mas que ficaria em silêncio.

Quando o caso foi revelado, o produtor do longa, Luiz Carlos Barreto, negou que tenha ocorrido tráfico de influência. Barreto disse também que negou o pedido de omissão feito pela Odebrecht.

“Houve uma solicitação para que não incluíssemos o nome da empresa nos créditos do filme e dos materiais publicitários, condição essa que não foi, por nós, aceita”, afirmou.

A Odebrecht informou que está “colaborando com a Justiça”.

domingo, 11 de fevereiro de 2018

GOVERNO PAGA PARA SER VAIADO

Petistas sequestram eventos bancados pelo governo federal


Eventos bancados com dinheiro público viram palanque do PT

Eventos como a 11ª Conferência Nacional de Assistência Social, bancados com dinheiro do governo, viram palanque do PT

Tem sido frequente, sobretudo em Brasília, a realização de convescotes bancados pelo governo federal... para falar mal do governo federal. Em dezembro, por exemplo, o governo se viu obrigado a bancar a 11ª Conferência Nacional de Assistência Social, sem saber que o dinheiro público seria usado para pagar passagens, hospedagem e alimentação para a maioria dos presentes, quase todos “oposição”. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Por delegação de Lula, Frei Beto tomou o comando do evento custeado pelo Ministério do Desenvolvimento Social, aos gritos de “Fora Temer”.

O “aparelhamento” de eventos de conselhos de saúde, de educação e etc faz parte da estratégia do PT de tentar intimidar a Justiça.

Eventos como a 11ª Conferência não citam os roubos nos governos do PT, que provocaram a diminuição de verbas para assistência social.

O PT tem “aparelhado” reuniões nacionais de conselhos de saúde, de educação e de assistência social para convertê-los em atos eleitorais.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

DESENHANDO PARA PETISTAS

O Antagonista

Como publicamos mais cedo, Sérgio Moro decidiu que os recibos de aluguel apresentados pela defesa de Lula são materialmente verdadeiros. Os petistas que comemoraram a decisão, pelo visto, não entenderam patavina.

Moro apenas seguiu o entendimento do MPF, que se deu por satisfeito ao comprovar a “falsidade ideológica” dos papéis. Tanto que, em dezembro, os procuradores descartaram a necessidade de perícia.

Os recibos existem, foram impressos e assinados por Glaucos da Costamarques, primo de Bumlai, a pedido de Roberto Teixeira, para FORJAR o empréstimo do duplex vizinho ao apartamento de Lula em São Bernardo do Campo. Por isso, são ideologicamente falsos.

O tal ‘incidente de falsidade’ foi arquivado por Moro porque não há necessidade de uma outra investigação sobre o caso. Ao forjar o aluguel, diz o MPF, Teixeira tentou ocultar o imóvel que Lula ganhou da Odebrecht como propina.

O compadre do petista contribuiu para o crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro – que estão sendo julgados na ação principal. Não há dúvida de que Lula e Teixeira serão condenados.

GOVERNO TINHA PROJETO PARA VIADUTO QUE DESBOU, MAS NÃO FEZ

Projeto para recuperar viaduto aguardava licitação desde 2014


Relatório do TC-DF apontou o problema em 2011, a Novacap aprontou o projeto em 2014.

O sistema de acompanhamento de processos no Sicop/DF mostra que desde 2014 dormita no governo do Distrito Federal um memorando (nº 043/2014 Getec/Doe), da Diretoria de Obras Especiais da Novacap (Companhia Urbanizadora da Nova Capital), solicitando liberação de empenho para autorizar a licitação do projeto de “Reforma da Galeria dos Estados, contemplando revitalização dos espaços de convivência e recuperação estrutural dos viadutos dos Eixos L, W e Rodoviário”. O documento, ignorado há quase quatro anos, é datado de 25 de junho de 2014.

Após o relatório do Tribunal de Contas do Distrito Federal de 2011, um levantamento da área técnica da Novacap, órgão do governo do Distrito Federal, confirmou a necessidade de intervenção imediata em vinte viadutos, até pelo risco de desabamento, mas, desde então, apenas oito deles receberam obras de recuperação. Porém, o caso mais grave, do viaduto que desabou nesta terça-feira (6), segundo apurou o Diário do Poder, está parado desde 2014, à espera de autorização do Palácio do Buriti para realizar licitação.

Consulta ao Sicop/DF mostra que está pendente de autorização, desde 2014, licitação para recuperar o viaduto que desabou nesta terça-feira (6).