domingo, 31 de outubro de 2010

Remar contra a maré, coragem dos que têm fé

O presidente dividiu o país ao meio, incitando o ódio e a hostilidade entre os dois lados.
Um dos lados (infelizmente é a maioria) obedece cegamente.
Mas tem outro lado que estava acomodado e resolveu sair da zona de conforto, organizar-se, interagir e reagir contra anos de permissividade diante de casos e descasos.
A grande maioria é de anônimos que encontraram na internet uma válvula de escape para suas angústias e um espaço de participação democrático que permite a manifestação pacífica e que está provocando uma revolução silenciosa e eficiente.
Trata-se de um meio legítimo de exercermos nossa cidadania, com métodos opostos ao outro grupo, que faz a opção pela agressividade sem precedentes.

A resistência da candidatura Serra, na maior parte feita por voluntários sem o menor contato com pessoas do meio político, ocorreu dentro de todos os princípios éticos e legais.
As personalidades que estiveram ao seu lado jamais poderiam ser rotuladas como promotores da baixaria, são religiosos e as lideranças mais dignas e ilustres do nosso país.

Nivelar Dom Paulo Arns, por exemplo, com aqueles que incentivam o presidente a colocar a mão em qualquer substância pela governabilidade, é um insulto imperdoável.

A imprensa que se diz isenta lançou no esgoto a legítima manifestação dos folhetos confeccionados e pagos pelos bispos da CNBB, com direito a reportagens da infeliz abordagem da Polícia Federal, junto aos militantes petistas, ambos agindo como tropa nazista em perseguição aos religiosos.
Enquanto isso, os panfletos apócrifos e pagos com dinheiro público, muitos deles distribuídos por órgãos do governo, nem ao menos foram citados nas reportagens, muito menos criticados.

Os manifestos e apoios de última hora, mesmo sem a devida divulgação, sinalizam para uma mudança de intenções.
Lamentavelmente não foi suficiente para conquistar votos, mas que o resultado da eleição sirva de lição, pois um guerreiro solitário jamais terá o poder de vencer uma batalha sem um exército como apoio.
O atual presidente, assim como Dilma, tem uma tropa poderosa pronta para qualquer enfrentamento.
Quem tiver a preocupação sincera com o povo brasileiro, com a honestidade, com a eficiência no trato com o patrimônio da Nação e com a sobrevivência das instituições precisa avançar na vigilância e na ação que que tenha repercussão e resultado.

Perdemos a oportunidade de eleger um dos únicos políticos que representa o avanço real e a capacidade de realizar sem os tradicionais trambiques, mas ficou praticamente invisível e foi ignorado pela imprensa, a não ser para comparações injustas ou para acompanhar a onda de deboches plantados pelos petistas.

Foi cruel para quem acompanhou todo o processo eleitoral.
Espero que os portadores de neurônios privilegiados entendam sua importância a partir de agora.
Não adianta a ação desesperada na reta final.
Nós, os guerreiros anônimos, devemos cobrar muito mais de nossos possíveis aliados do que do governo, cujo partido já se considera dono do país e da consciência de cada cidadão.
A maioria realmente diz AMÉM, mas podemos recomeçar imediatamente uma jornada na contramão do programa de governo que já está em curso.

Petroleira denuncia Dilma no YouTube


Começa a "bombar" no YouTube o depoimento de uma funcionária da Petrobras na Bahia que revela o jeito Dilma Rousseff de lidar com trabalhadores que reivindicam direitos.
Ela conta como a ex-ministra a demitiu e como foi perseguida na estatal.
No blog do CH

Tolerância zero.

No final dos anos noventa foi oficializado, como diretriz partidária e linha de conduta política, o “Fora, FHC”.
O PT passaria o segundo mandato inteiro de Fernando Henrique Cardoso sabotando todas as iniciativas e pregando a derrubada do governo.
Espalhando a mentira, a calúnia, jogando com todas as armas contra a democracia.
Exatamente como fez agora, na campanha presidencial de 2010, tendo à frente o maior golpista que o Brasil já conheceu em sua história: Luiz Inácio Lula da Silva, um presidente que pisou e rasgou a Constituição Federal por meio dos mais diversos subterfúgios , burlando as leis, fraudando as obrigações do seu cargo, desafiando o Legislativo e o Judiciário.

Hoje, mais de 10 anos depois, é o nosso 2002.
É a nossa vez de não dar trégua.
O que os eleitores que votaram em José Serra querem é tolerância zero.
Não queremos discursos de paz.
Queremos uma oposição aberta, dura e sistemática, contra tudo e contra todos do governo Dilma Rousseff, não apoiando nenhuma das suas iniciativas, pois de outra forma jamais nos livraremos desta praga que tomou conta do país, deste lulo-petismo que caminha para virar um socialismo bolivariano.

Queremos Oposição com letra maiúscula.
Queremos uma defesa radical do estado de direito e da democracia.
Não queremos o falso patriotismo que esconde a covardia.
A compreensão que mascara o medo.
A concordância que maquia o jogo interesseiro do poder.
Nada de tergiversar.
Nada de aliviar.
Nada de poupar.
Que a oposição que ainda resta respeite os milhões que votaram contra o PT, contra a corrupção, contra esta república pelega.

Respeitem os seus eleitores.
Respeitem o Brasil.


De agora em diante, queremos tolerância zero.
Nós vamos continuar lutando com mais força .
Com mais contundência.
Sem complacência.
Que José Serra não esqueça o que disse na sua campanha: quanto mais mentiras eles disserem sobre nós, mais verdades diremos sobre eles.

Por Coturno

Especialistas antecipam gargalos que novo governo terá de enfrentar

UOL
O novo governo do país terá de enfrentar problemas como valorização excessiva do real, falhas na saúde, no acesso à tecnologia e na infraestrutura aeroportuária num período de realização da Copa do Mundo e preparação das Olimpíadas.

O UOL ouviu especialistas de diferentes áreas para apontar problemas e possíveis soluções nessas diferentes aéreas.
Veja a seguir um resumo do que foi dito.

Economia
O próximo governo terá um grande nó econômico para desatar.
É o gargalo em torno dos aeroportos brasileiros.
Além disso, há as questões da guerra cambial e dos gastos públicos.
Para o especialista em aviação, Gilson de Lima, professor da Faculdade de Economia e Admininstração da USP (FEA/USP), o problema no transporte aéreo é grave.
"São Paulo precisa de um terceiro aeroporto.".

Executivos do mercado financeiro também levantam uma série de dificuldades.
A queda do dólar é um ponto que preocupa.
O aumento da dívida pública também foi apontado como um gargalo.

Saúde
Maior desafio do próximo presidente na saúde é garantir o financiamento adequado ao SUS
O gasto público em saúde no Brasil atualmente equivale a cerca de 3,5% do PIB (Produto Interno Bruto), sendo que para garantir a universalidade do SUS (Sistema Único de Saúde) seriam necessários ao menos 6%.
Conseguir mais recursos para o sistema e definir prioridades de investimento serão o maior desafio do próximo governo no setor, afirmam especialistas ouvidos pelo UOL Ciência e Saúde.

Tecnologia
Um estudo divulgado em encontro de telecomunicações e tecnologia Futurecom, em São Paulo, indica que o atual cenário da banda larga móvel no Brasil não conseguiria atender à demanda de um evento como a Copa do Mundo de 2014.
Outra pesquisa, esta uma parceria da Cisco com a universidade de Oxford, afirma que a qualidade de conexão da internet brasileira ainda está abaixo da média.
Assim, na área de tecnologia, o próximo governo terá como desafio colocar o país no cenário das nações que oferecem serviços de qualidade para seus internautas, além de aumentar a quantidade de pessoas conectadas.

Esporte
Com Copa do Mundo e Jogos Olímpicos na agenda dos próximos anos, o futuro governo terá de superar desafios em educação, alto rendimento e infraestrutura.
Essas três esferas são fundamentais para abrigar megacompetições como as previstas para o país em 2014 (Copa) e 2016 (Olimpíadas).
Outro aspecto importante é o combate à corrupção.
O mandato presidencial vai até o ano da Copa do Mundo, mas será preciso deixar o projeto para as Olimpíadas bem encaminhado para o próximo mandato.

Aplausos a um guerreiro quase solitário


Final do debate da Globo e a reação da platéia e dos próprios indecisos.
Fica fácil dizer quem venceu o debate.

Dilma se mostrou ao público quase como é

Na Globo, Dilma se mostrou ao público quase como é: uma invenção de Lula que quase tem idéias mais ou menos claras sobre quase tudo

O formato escolhido pela Globo Dilma não tinha de responder para Serra; Serra não tinha de responder para Dilma.
Ambos se deparavam com eleitores de verdade, com quem eram obrigados a dialogar.
Fugir da questão para falar o que lhes desse na telha, a exemplo do que se viu nos outros encontros, seria desastroso.
E foi aí que Dilma se deu mal.

A frieza do encontro, onde a troca de acusações acabaria soando como indesculpável indelicadeza, foi pior para Dilma.
Recorrer à tática de elencar as conquistas do governo Lula, como ela até ensaiou fazer, mais exporia a sua fragilidade do que evidenciaria competência.
Dilma gaguejou muito, demonstrou insegurança e não conseguiu passar aquilo que seu programa tanto vende: a imagem da pessoa segura e competente.
A petista fez um intenso trabalho de “media training”.
Mas foi treinada para brigar, não para responder com serenidade.
De fato, há uma coisa curiosa, que se revelou neste debate também: Serra sempre foi muito melhor do que o seu pouco mais que sofrível programa no horário eleitoral; e Dilma sempre foi muito pior.
Isso nos diz duas coisas: o melhor candidato teve a pior propaganda.
E vice-versa.

Ninguém deu qualquer resposta espantosa ou inusitada.
A diferença fundamental entre ambos foi de postura, de clareza, de segurança.
Ele esteve mais “presidencial”, com fala mais segura e fluente, idéias mais claras, raciocínio mais inteiro.

Ontem, sem poder esbravejar, sem poder lançar acusações ao vento, sem poder satanizar o governo FHC, Dilma se mostrou ao público quase como é: uma invenção de Lula que quase tem idéias mais ou menos claras sobre quase tudo.
Se existem indecisos de verdade e na hipótese de que o sentido das palavras tenha alguma relevância, o contraste foi favorável ao tucano.

Por Reinaldo Azevedo

Mais videos do debate entre Serra e Dilma





Para construir o futuro

Leia editorial do Estadão:

Quem suceder ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva só poderá construir o futuro e consolidar o Brasil como grande economia se for capaz, em primeiro lugar, de proteger a estabilidade conquistada a partir dos anos 90.
Precisará cumprir uma longa agenda para modernizar o País, torná-lo tão competitivo quanto as economias mais dinâmicas e garantir seu lugar entre as potências.
Mas, para isso, o governo terá de abandonar o voluntarismo, renunciar à farra com dinheiro público e retomar o caminho da responsabilidade.
Esse caminho foi claramente abandonado e a mais nova comprovação desse fato é a escandalosa manipulação das contas públicas.

Nenhum avanço teria sido possível, nos últimos oito anos, sem a base construída até 2002.
O combate à pobreza teria sido muito menos eficiente se a inflação desenfreada continuasse corroendo cada aumento salarial e cada centavo das políticas sociais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu esse fato e por isso respeitou a ação do Banco Central, mesmo contra as pressões dos companheiros e aliados.
Mas seu compromisso com a política responsável tem sido cada vez mais frouxo - tanto mais frouxo quanto maior a sua dedicação ao jogo eleitoral e ao seu projeto de poder.

O próximo governante deverá, portanto, enfrentar uma dupla tarefa, se não quiser condenar-se ao fracasso. Terá de afastar o risco de um retrocesso, preservando o tripé da estabilidade: uma política realista de metas de inflação, respeito à responsabilidade fiscal e câmbio flutuante.

Para manter esse rumo, terá de corrigir uma série de desvios.
Precisará conter a expansão do gasto corrente, abandonar a demagogia com os salários do setor público, renunciar ao empreguismo e ao aparelhamento do governo.
Deverá buscar a eficiência do setor público - inaceitável para a ideologia petista - e buscar o máximo retorno para cada centavo do orçamento.

Uma efetiva poupança pública será indispensável tanto para o crescimento seguro da economia quanto para a adoção de uma política anticíclica digna desse nome, como a adotada, por exemplo, no Chile: economizar em tempos de prosperidade para gastar nas fases difíceis.

Com o manejo responsável e eficiente do dinheiro público, realizar a decantada reforma tributária será muito mais fácil. Será necessária, naturalmente, uma complicada negociação com Estados e municípios, uma tarefa evitada, durante oito anos, pelo presidente Lula.

Se o próximo governo fracassar nesse item, por incompetência ou indisposição para missões difíceis, o empresário brasileiro continuará em séria desvantagem no jogo internacional.
Mais que isso, poderá encontrar dificuldade crescente para competir e, portanto, para produzir e criar empregos.
Todos os candidatos prometeram trabalhar por essa reforma.
Nenhum, no entanto, detalhou a promessa nem disse como enfrentará a tarefa.

Se quiser garantir uma nova e prolongada prosperidade, quem suceder ao presidente Lula deverá resistir à tentação de controle pessoal ou partidário da economia.
Terá de renunciar à ideia de reestatizar empresas bem-sucedidas no setor privado e também ao uso de instrumentos de governo, como os bancos públicos, para operações promíscuas.

Não faltarão empresários dispostos a construir com o grupo governante esquemas de dominação econômica disfarçados de projetos nacionalistas.
O germe de um capitalismo de compadrio e de favores já se instalou e prosperou nos centros de poder nos últimos anos.
É tempo de combater esse germe, não só em benefício da economia, mas também do regime democrático.

A construção do futuro dependerá igualmente de um retorno à diplomacia realista e eficiente, guiada pelo interesse nacional bem compreendido e não por ilusões ideológicas dos anos 60.

Seja quem for o novo ocupante do Palácio do Planalto, precisará de ideias claras e de muita determinação para cuidar dessas tarefas.
Enfrentará pressões de grupos instalados no aparelho estatal e de grupos nutridos pelo setor público e acomodados à sua sombra, como os agentes do peleguismo sindical e estudantil.
A construção, em algumas áreas, dependerá de um trabalho prévio de demolição.

Por Reinaldo Azevedo

Pacto Nacional pela Educação ou manuteção da ignorância?

Senador que vai fazer a diferença

Senador tucano responde:

O senador do PSDB eleito por São Paulo, Aloysio Nunes Ferreira, rebateu nesta manhã o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disse que o candidato tucano à Presidência da República, José Serra, "sai menor do que entrou na campanha".

"Quem sai menor é o Lula, pela forma como ele se envolveu na eleição, quebrando as regras do decoro presidencial e da própria legislação", afirmou.

Aloysio disse confiar na vitória de Serra e classificou o nível da campanha, por parte do PSDB, como "bom".
"Serra apresentou seu currículo, suas propostas."

Questionado se poderia ocorrer na eleição presidencial a mesma virada que aconteceu na eleição dele, em que aparecia nas pesquisas atrás da senadora eleita Marta Suplicy (PT) e do vereador José de Paula Neto (PCdoB), o Netinho, na corrida ao Senado, e acabou como o mais votado, Aloysio afirmou:

"Não se trata de virada, se trata de definição.
Não há jogo jogado.
As pesquisas não captam os movimentos de decisão do eleitor na última hora",
concluiu.

SABER OU IGNORAR?

Equanto o atual governo inibe (intimida) a imprensa e pretende eliminar os órgãos de fiscalização, como o TCU (Tribunal de Contas da União), temos um candidato que propõe que ambos, assim como a Justiça, se fortaleçam e atuem de forma eficiente paa defender os interesses da população.

Crime contra a democracia.

Lula, descontrolado, comete mais um crime contra a democracia.

“Essa campanha foi muito mais violenta de uma parte à outra. Sinceramente, acho que o candidato Serra sai menor dessa campanha porque a agressividade deles à companheira Dilma Rousseff é uma coisa que eu imaginava que já tivesse terminado na política brasileira”, disse Lula, hoje, após votar.
É um absurdo o que este simulacro de presidente faz com a democracia e não aparece um repórter com coragem para perguntar: " presidente, o senhor sabia que boca de urna é crime?"
José Serra, qualquer que seja o resultado, saiu muito maior destas eleições.
Se não for eleito presidente, poderá fazer palestras, escrever livros, dar aulas em grandes universidades.
Serra é um brilhante intelectual, um grande gestor e um acadêmico de primeira linha.
E Lula, vai fazer o quê?
O que Lula sabe fazer?
Vai voltar a ser pelego de sindicato?
Vai voltar a ser "presidente de honra" do PT?
Vai servir de relações públicas dos governicos bolivarianos?
Vai presidir o Foro de São Paulo, que fundou junto com o Fidel,para sustentar guerrilhas narcotraficantes e lutar pelo fim da democracia?
Vai para o Conselho de Administração da Oi, por relevantes serviços prestados?
Ou vai ser diretor da OLX, para quem está entregando o Pré-Sal?
Lula sai muito menor da presidência da república.
Já era pequeno, sai minúsculo.
Não tem grandeza de um homem público.
Lula saiu da pobreza, mas a pobreza de caráter não saiu dele.
Do blog do Coturno.

Será que o brasileiro está aprendendo a votar?

A disputa entre um "texto decorado" e o conhecimento de quem sabe o que faz.



Em poucas horas saberemos quem será eleito Presidente do Brasil.
Independentemente do resultado, fica o registro para as gerações futuras, para que tenham ideia da mentalidade do cidadão brasileiro desse início de década.
Será que houve alguma evolução nessa primeira década ou mantém-se a mesquinharia de que tanto faz quem toma conta do nosso dinheiro, desde que cada um "receba o seu"?
Isso porque a propaganda do governo, a ausência da oposição, a tendência governista da informação e a falência dos demais poderes anularam o senso crítico da população.
Se algum dia o povo brasileiro despertar dessa anestesia e conseguir discernir a diferença entre os candidatos e, se for possível, tiver acesso à informação sonegada atualmente, poderá ter noção do nível desse eleitorado do ano de 2010.

O personagem negativo do ano

Do blog do Jefferson

A nota destoante neste domingo de segundo turno foi o estranho comportamento do presidente Lula na seção eleitoral em que ele votou, em São Bernardo do Campo.
De cara fechada, impaciente, apressado, Lula entrou e saiu sem dar um sorriso, e ainda arrastando D.Marisa pra dentro e pra fora da sala de forma até deselegante.
Lula, que iniciou a temporada de ódios nesta campanha, fechou com raiva sua participação nas eleições 2010.
Se as pesquisas dizem que a candidata dele vai ganhar, por que tanto mau humor?

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O BR45IL pode dar um salto com Serra Presidente!



Proposta Serra é o primeiro Programa de Governo presidencial colaborativo do Brasil.

Desde que pessoas sábias e competentes do PSDB assumiram o governo de São Paulo, como Franco Montoro e Mário Covas, este último sucedido por Geraldo Alckmin, a população do estado nem cogita outra possibilidade.
Tanto é que no momento em que surgiu uma candidatura da oposição com possibilidade de vencer a eleição para o governo estadual, uma consulta popular constatou que o povo paulista pedia a candidatura do então prefeito da capital, José Serra, para garantir o trabalho dos tucanos, que promoveram o desenvolvimento no estado com correção e responsabilidade.
Assim, José Serra foi eleito governador no primeiro turno.
A partir de então, conhecemos um novo modelo de governo, moderno e verdadeiramente democrático.
Isso ficou mais evidente para os usuários dos serviços públicos, que tiveram acesso a uma infinidade de oportunidades e um contato direto com as autoridades, como por exemplo, um processo de avaliação de resultados que incluía a pesquisa de satisfação e a possibilidade de manifestarmos nossa opinião.
Na campanha não foi diferente.
Foi aberto um canal de participação popular, não para convocar a militância ou simpatizantes para o martírio dos discursos de palanques, onde a multidão é apenas massa de manobra.
Muito menos para o oba-oba de um candidato que pretendesse se apresentar como ídolo e deslumbrar seus apoiadores.
Nada disso.
Fomos convidados a participar.
Fomos protagonistas de um programa de governo que se tornou realidade e se encontra aqui.

CNBB sai em defesa do Papa Bento XVI.


Antes tarde do que nunca.
Do blog do Coturno

Foi um mar de ofensas por parte de membros e agregados do PT contra Bento XVI.
Nunca se escreveu tantas baixarias contra alguém na internet.
Atacaram o Papa de todas as formas.
Finalmente, a CNBB saiu em defesa do Sumo Pontíficie.
Saiu em defesa da Igreja Católica Apostólica Romana.
Não é sem tempo.
Que a voz do Papa seja levada para os púlpitos, imediatamente.
Leiam aqui, aqui e aqui.

"O BR45IL PODE MAIS!"

Isso é justo?

Enquanto alguns sacerdotes católicos e evangélicos são criticados e perseguidos pelos petistas por sua coragem de manifestar o apoio ao candidato José Serra ou, pelo menos, combater o programa de governo de Dilma, outros religiosos declaram seu voto à candidata petista e ninguém condena nem persegue.
Essa é a diferença entre uma campanha democrática e outra que revela tendências truculentas e ditatoriais.
Confiram aqui.

Serra propõe a criação de Secretaria Nacional do Semiárido


No Recife, Serra propõe a criação de Secretaria Nacional do Semiárido
Foto: Marcos Brandão

O candidato à presidência da República pela coligação “O Brasil pode mais”, José Serra, esteve nesta quarta-feira, 27, em Recife (PE) e, em entrevista a duas rádios locais, defendeu a criação da Secretaria Nacional do Semiárido, responsável pelo fomento à mesorregião nordestina que abriga quarenta por cento da população regional.

“Foram os nordestinos que construíram São Paulo e eu sei da importância de que todas as regiões andem juntas.
No Brasil, se não for todo mundo junto, anda para trás”,
explicou.

Serra também registrou sua indignação com o enfraquecimento da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), estatal responsável pelo fornecimento de energia no Nordeste.
Desde o ano passado, várias medidas definidas pelo Ministério das Minas e Energia reduziram a independência da Companhia, atualmente mais subordinada à Eletrobrás.
“O governo está matando a Chesf, uma empresa que foi a alavanca do desenvolvimento do Nordeste”, lembrou.
Na presidência, Serra garantiu que vai fortalecer a Chesf e que a sua diretoria permanecerá mais vinculada às capitais nordestinas que às decisões de Brasília.

À tarde, o candidato participou de caminhada no centro de Recife, onde cumprimentou uma multidão de mais de quinze mil eleitores e lojistas, em meio a bonecos de Olinda e grupos de maracatu.
Em conversa com a população, Serra reafirmou seu compromisso de ampliar o metrô na Capital e o Aeroporto dos Guararapes, além de melhorar o saneamento da região metropolitana de Recife e atuar na requalificação do litoral pernambucano.

Leiam o compromisso de Serra.

Serra criou Programa Social que virou Bolsa Família e Lula ameaçou acabar com o programa (esmola). Alguém duvida?

Além de criticar os programas sociais de Serra e FHC, Lula não cumpriu outras promessas.
A carga tributária aumentou, assim como a violência se multiplicou durante o seu governo.
Graças a Deus não cumpriu as ameaças de acabar com o Plano Real e com os programas de transferência de renda, aos quais combatera ferozmente antes de assumir em 2003.
Confiram:

A palavra de quem entende do assunto

Um comentário de Janaina Conceição Paschoal, professora de Direito Penal da USP para o jornalista Reinaldo Azevedo.

Caro Reinaldo,
Sou advogada e professora de Direito Penal na USP.
Quando da apreensão dos folhetos contrários ao aborto, revi toda a legislação eleitoral e posso AFIRMAR categoricamente que não há qualquer dispositivo que justifique a censura sofrida pelos católicos.
Também nada justifica a intervenção da Polícia Federal, ou de qualquer órgão ligado à Justiça Penal.
Quando das apreensões, cheguei a enviar e-mails para alguns jornais, dando meu humilde parecer nesse sentido, mas não obtive resposta.
Desenvolvi, na Faculdade, em sede de pós- graduação, a disciplina Direito Penal e Religião.
Chegamos à conclusão de que os “intelectuais” confundem Estado laico com Estado ATEU.
E, em termos de censura, a Igreja católica, na atualidade, é a mais perseguida.
Falo isso com tranquilidade, até por não ser católica.
Neste país, temos liberdade de falar, desde que seja para concordar.
Simples assim.
Parabéns pelo excelente trabalho que tem feito ao Brasil.
Logo mais, estarei no Largo São Francisco (do lado de fora, conforme manda a lei) para engrossar a caminhada a favor de Serra e contra tudo o que a opositora representa de atraso e ilegalidade.
Abraço grande, Janaina Paschoal.

QUEM É DILMA? - Ninguém sabe, ninguém viu

STF considera “censura prévia” falta de acesso a dados de Dilma
Na Folha Online:

Ao negar acesso da Folha ao processo relativo à atuação de Dilma Rousseff na ditadura (1964-1985), a ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia disse que é possível ver “censura prévia” na conduta do STM (Superior Tribunal Militar).

O tribunal trancou os autos do processo da candidata a presidente do PT em um cofre, há sete meses, e suspendeu, por duas vezes seguidas, o julgamento de mandado de segurança protocolado pelo jornal, que tenta acesso à papelada.

A Folha justifica a urgência em acessar o processo pela “atualidade do interesse público”, já que Dilma Rousseff pode se tornar a próxima presidente no domingo.

O jornal solicitava acesso antes da eleição para os leitores conhecerem o passado da petista.

Em sua decisão, de 14 páginas, Cármen afirma que não ficou “claro” como a AGU “consegue interromper julgamento já iniciado, com votos tomados, numa ação em tramitação com tempo de utilidade jurídica e social determinadas”.

“A situação judicial parece mover-se por idiossincrasias processuais, condições incomuns e, por isso mesmo, sem legitimidade comprovada”, concluiu ela.

Taís Gasparian, advogada do jornal, disse que a decisão do Supremo aponta o “absurdo” do caso.

"Durante 40 anos o processo ficou acessível ao público.
Desde março está trancado em uma sala, justamente quando o maior interesse atrairia. Cidadãos estão impedidos, por uma autoridade, de ter mais informações sobre a candidata.
A situação é preocupante."


O julgamento da ação da Folha no STM deveria ser retomado na quinta-feira, o que não aconteceu.
Não há previsão de quando o processo voltará à pauta do tribunal
.
Em agosto, a Folha revelou que o processo de Dilma estava trancado em um cofre por decisão do presidente do o STM, Carlos Alberto Soares.
Dilma passou quase três anos presa, a partir de 1970, por envolvimento com um grupo esquerdista de resistência armada à ditadura.

Lobby de Dilma na Casa Civil

PF: relatório aponta tentativa
de lobby de Dilma na Casa Civil

Por Claúdio Humberto

O relatório da Polícia Federal aponta tentativa de lobby na Casa Civil para favorecer agências franqueadas dos Correios.
A então ministra Dilma Rousseff, hoje candidata do PT à Presidência, é citada no documento como alvo dos lobistas.
Segundo o relatório, Sancler Mello, candidato a deputado estadual pelo PT do Rio, relata a um lobista ter sido recebido por Dilma em julho de 2006 para discutir uma forma de evitar a realização de licitação para renovação da rede de franqueados da estatal, e a concorrência pública de fato não foi aberta.
A conversa foi gravada com autorização da Justiça Federal.
Dilma e Sancler negam o encontro.
As informações são da Folha de SP.

Por que nossa conta de luz é tão elevada?

Um verdadeiro retrocesso

As campanhas políticas, especialmente no Brasil, são ricas em distorções semânticas e em abusos de retórica. Os candidatos- alguns mais do que outros, é bom que se diga- atribuem aos adversários intenções que eles nunca tiveram , crenças que nunca defenderam e ações que nunca realizaram.

A palavra-chave que os seguidores do presidente Lula resolveram usar para demonizar o adversário foi a ameaça de “retrocesso” que a sua vitória representaria.

Retrocesso seria acabar com os programas sociais, como o Bolsa Família e o ProUni.
Mas qual é a evidência disso?
Em que documento essa intenção está declarada?
Confundir a ação direta de inconstitucionalidade que o DEM apresentou contra os aspectos raciais da lei que instituiu o ProUni com uma ação para acabar com o ProUni é uma certa falta de rigor intelectual, uma forma de distorção que passa tranquilamente batida no fragor de uma disputa eleitoral transformada propositalmente em batalha de vida ou morte.

Retrocesso seria privatizar a Petrobrás.
Mas quem quer privatizar a Petrobrás?

Atribuir ao adversário intenções que ele nunca manifestou não seria uma forma mais grave e mais concreta de retrocesso?

Confundir propositalmente o sistema de concessões de exploração- que esse mesmo governo petista usou à exaustão e com excelentes resultados- com privatização é outra manifestação de desonestidade intelectual que também passa batida no festival de embromações em que se transformaram a propaganda no horário eleitoral e os duelos autistas dos candidatos nos debates engessados e paralisantes da TV.

maior retrocesso nas contas públicas na última década

Enquanto se divertia criando fantasias sobre retrocessos para fins eleitorais, o governo aproveitava a distração geral da opinião pública com os fogos de artifício da campanha, para cometer, de verdade, aquele que talvez tenha sido o maior retrocesso nas contas públicas na última década, criando uma verdadeira herança maldita para o próximo governo administrar.

O passe de mágica consistiu no seguinte: criar um superávit primário recorde (no lugar daquele que seria um déficit recorde) com o troco do dinheiro criado com emissão de títulos da dívida pública com que o governo pagou a sua cota na capitalização da Petrobrás.

Mais ou menos como pegar dinheiro emprestado no banco para pagar a fatura do cartão de crédito,mostrar a fatura quitada e esconder a promissória assumida.

A “gambiarra”,como a classificou o especialista em contas públicas Raul Velloso, consistiu no seguinte, usando a explicação didática de Miriam Leitão: o Tesouro emitiu R$ 74,8 bi em dívida pública; usou R$ 42,9 bi para subscrever ações da Petrobrás; o resto,R$ 31,9 bi,foi transferido ao BNDES e ao Fundo Soberano; BNDES e Fundo repassaram esses títulos á Petrobrás para pagar ações que compraram; com todos esses títulos, a Petrobrás pagou a cessão onerosa dos barris de petróleo da parte pertencente à União nas reservas do pré-sal; o governo descontou o dinheiro que gastou na subscrição de ações e considerou que o restante, R$ 31,9 bi, era receita.

E assim usou uma dívida como receita e transformou um déficit que seria de 5,8 bi em um superávit recorde de 21,6 bi.

Há retrocessos e retrocessos.


Sandro Vaia é jornalista.

ELOGIO DA VAGABUNDAGEM (ou O verdadeiro Brasil que o brasileiro não cosegue - ou não quer - enxergar)



ELOGIO DA VAGABUNDAGEM
BENSION COSLOVSKY

No Brasil UrgenteMãe de Fábio

Eu tenho bronca do presidente, sim.
Antes não tinha.
Achava-o apenas sujo, mal lavado, ignorante, boçal, troglodita, inconveniente, atrevido, insolente, mentiroso etc. etc. etc., porém eu punha estas arestas na conta de sua biografia e mudava de canal.

Não conseguia compreender como nem por quê a CNBB, a OAB e uma parte da imprensa incensavam aquela pessoa e a transformavam num mito.

Quando estourou o caso LURIAN eu acrescentei no meu caderninho: irresponsável.
Um dia Leonel Brizola, derrotado no primeiro turno de uma eleição presidencial, em face da ameaça da eleição de Collor, preconizou o voto útil e mandou que a militância do PDT tapasse o nariz e votasse no sapo barbudo.
Eu era presidente do PDT de Uberlândia e admirava Brizola, mas não consegui atender ao seu pedido.
A caricatura do sapo barbudo ficou para sempre desenhada no seu portfolio político.
Indelével.

Num País de grande oradores políticos, aquele exaltado cidadão era apenas um ator da comédia bufa que sabia de cor duas ou três frases de efeito.

A informação “aposentado por invalidez” por causa do dedo mindinho sempre me pareceu intriga da direita e eu nunca a apurei.

Apenas anotei no meu caderninho, mais uma vez, o fato curioso de ele estar sempre desocupado.

Eu havia repassado 300 alunos por dia, dobrando turno na escola estadual de MG, durante 32 anos, para chegar a uma aposentadoria menor do que um salário mínimo.

De onde saíra aquele Messias fabricado?

O tempo não só confirmou o que eu pensava como, infelizmente, acrescentou outras considerações desabonadoras.
Investido do cargo e dos poderes inerentes e decorrentes do cargo, ele botou as unhas de fora e se revelou por inteiro.
Lerdo, esquecido, cego, mudo, mal acompanhado, arrogante, intrometido, globe-trotter contumaz e exigente, inconveniente, inoportuno, desrespeitoso, metido a engraçado, mal assessorado nos assuntos internos e externos, ele foi dizendo patacoadas que caíram na alma da gigantesca camada de brasileiros e brasileiras pobres de grana e pobres de espírito.
Estes cidadãos, das camadas de E a Z, se contentaram com cestas, bolsas, vales, tíquetes, esmolas, enfeitadas com bandeiras, marchas messiânicas, quebra-quebra, invasões, saques, desordem generalizada.
O cargo lhe deu imunidade e impunidade e ele, generoso, repassou estes benefícios aos desordeiros e aos amigos mais próximos.
Estamos vivendo tempos modernos, preocupantes.
Nos últimos cinco anos eu, que não sou ninguém no contexto nacional, viúva, acumulo treze BOs (Boletins de Ocorrência Policial ) com registro de assaltos a mão armada e grandes prejuízos materiais na minha pequena fazenda em Uberlândia, onde resido.

Pago/jogo fora, mais de 50% do movimento da minha atividade, para cumprir as exigências da escorchante carga tributária do atual governo.
Eu era classe média, agora não sei mais o que sou.
E, o que é pior, não tenho sossego para viver nem trabalhar.
Nem eu nem meus companheiros de atividade agropecuária.
Em nome da reforma agrária uma grande baderna tomou conta da zona rural e ensejou a formação de gangues intocáveis, mantidas com rubricas polpudas de dinheiro público.

O documento cartorial de propriedade privada perdeu a validade.

O governo inventou índices inatingíveis de produtividade para configurar a improdutividade da terra e justificar o vandalismo dos seus apaniguados.
E deixou a abóbora alastrar.
A corte da saparia coacha alto, voa pelo mundo numa suntuosa aeronave presidencial, mete a colher de pau onde não foi chamada, conta piada, faz sucesso no exterior, entretanto não sabe qual é o estoque regulador de alimentos de que dispomos.
Não é capaz de mapear a produção.
Não nos garante preço mínimo.
Não cuida das estradas nem dos portos e aeroportos e vende mal nossas super safras de tudo, nossos minérios, nossos quilowatts de energia hidrelétrica limpa e não renovável.
Nos últimos anos o Brasil conheceu a desesperadora realidade do desemprego.
Chegamos a crescer abaixo de ZERO.
Quem estava empregado, caiu na informalidade.
As estradas estão repletas de acampamentos de sem-terra.
Invadem à-toa, apenas para vender aquele chão que nada lhes custou e depois invadir outra propriedade, para vendê-la também.
É a Imobiliária MST-MLST, especialista em assentamento improdutivo, parceira e tutelada pelo INCRA desde a primeira invasão.
São párias sociais, abandonados.
Sem agrônomos, sem sementes, sem mandalas, sem carteira assinada, sem financiamento, vivendo de bicos e de pequenos delitos na vizinhança.
Nas horas vagas engrossando o contingente de invasores em novas propriedades.
Eu nunca ouvi o presidente dizer uma palavra a respeito desta conflagração nacional.
Neste momento a carteira de trabalho se tornou dispensável no Brasil, sabe por quê?
Porque o emprego estável prejudica o recebimento da bolsa-esmola.
O presidente milagroso catapultou 34 milhões (?) de miseráveis e, com dez quilos de arroz e um quilo de fubá, os instalou na classe média.
Agora a candidata chapa-branca promete erradicar o restante da pobreza em quatro anos.

É um delírio!
São oito anos de caos moral e ético no País.
Nada completamente novo, que o Brasil nunca tivesse praticado.
Aliás nossa história política tem raros momentos de decência e escassos cidadãos ilibados.
O fato novo é a escancarada intervenção do presidente em defesa de sua gangue, vociferando contra a imprensa, a justiça, o congresso, a Constituição, a sociedade civil organizada.

E agora, no apagar das luzes, ei-lo travestido de garoto-propaganda em tempo integral, usando com naturalidade todos os mecanismos do governo para empurrar goela abaixo uma candidata que não tem luz própria, nem é petista, que ouviu a galinha cantar, mas não sabe cadê o ovo.
Uma gordinha inimiga das instituições desde quando era de-menor.
Bonitinha, é verdade, mas beleza não põe mesa.
Uma campanha messiânica começa a rotular a pupila do Sr.
Presidente com o codinome de MÃE.
Aí já é demais!
O desconfiômetro deles pulou a janela e virou a esquina.
Nem daqui a 50 anos o Brasil conseguirá limpar da alma do nosso povo esta nódoa maligna de conformismo raivoso e vingativo que o sapo barbudo impingiu na alma das camadas E a Z.
Alguém deles leu O PRÍNCIPE, de Maquiavel.
Com certeza.

Antes havia pobres por aqui.
Milhares.
Miseráveis.
Porém eles aspiravam a uma superação pessoal.
Hoje eles se acomodaram, cruzaram os braços.
Esperam que tudo lhes caia do céu.

As cotas universitárias revitalizaram o apartheid.
Ao invés de injetar recurso no ensino público, a máquina de sedução que vira voto criou o PRO UNI e fez proliferar as faculdades medíocres.
Num país sem planejamento familiar, a juventude superlota os presídios.
A guerra fratricida faz trincheira em cada esquina.
A classe A levanta as muralhas de seus condomínios fechados.
A classe média paga imposto deduzido na fonte, tem plano de saúde e previdência privada.
Viver ficou perigoso demais.
Caro demais.

O resto são 70% de brasileiros e brasileiras ingênuos que caíram no mais moderno conto do vigário: o do marketing político institucional.
A estes lhes bastam, hoje, como na Roma Antiga, migalhas de pão e algum futebol, já que o circo também morreu.
Hoje eles se acomodaram.

Brizola jamais poderia suspeitar que ele faria do caçador de marajás seu líder no senado.
Que o tesouro nacional acumularia montanhas de dólares obtidos de alíquotas e das taxas de juros mais altas do mundo.
Que a rede bancária nacional e internacional iriam ao paraíso.
Que a poupança renderia 0,65% e os cartões de crédito chegariam a cobrar 12% ao mês, capitalizados, claro, o que dá nada menos de 389,59% ao ano...
Quando menor a renda do financiado, maior o percentual de juros cobrado.
O acesso da classe mais baixa ao crédito, portanto, só fez por aumentar os lucros fabulosos das financeiras, administradoras de crédito e demais sócios do clube da agiotagem consentida pelo poderoso goiano Meireles e seu Banco Central.

Cinqüenta anos para consertar esta mentira política talvez não sejam suficientes.

Por tudo isto é que no dia 31 de outubro temos que comparecer em nossa sessão eleitoral e dizer um rotundo NÃO ao sapo barbudo.
Se não for para ganhar a eleição, que seja para saber com certeza quantos somos, nós, que não perdemos a lucidez nem caímos no conto do vigário apregoado por um sapo que virou príncipe e que, de dentro do seu palácio e da sua nave espacial ultra sofisticada, fez, despudoradamente, dia após dia durante oito anos, o ELOGIO DA VAGABUNDAGEM.

Martha de Freitas Azevedo Pannunzio – Uberlândia

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Povo Brasileiro, pense no BR45IL!


@iroito muito obrigado.
Como eu tenho falado, troque uma parte do feriado por um feliz ano novo!

José Serra

Propaganda: a arma mais poderosa da era moderna

Propaganda: a arma mais poderosa da era moderna e carta na manga dos governos ditatoriais


Durante oito anos ele foi vendido pela máquina de propaganda do governo, com o nosso dinheiro, que martelou na cabeça de todos:

COMPRE LULA, COMPRE LULA, COMPRE LULA!

É assim que a propaganda funciona.
Para vender um produto repete-se exaustivamente as qualidades desse produto sintetizada num slogan.

Na propaganda nós temos o Conselho de Auto-Regulamentação Publicitária que pune e retira do ar a falsa propaganda, a propaganda enganosa.
Só que esse Conselho funciona para a propaganda da iniciativa privada.
Quem regulamenta a propaganda enganosa do governo?
Deveria ser o Ministério Público Federal.
No entanto, ela corre frouxa e abundante.

Com o slogan "o governo de todos" Lula foi vendido para ricos e pobres.
Aos banqueiros deu o maior lucro da história desde que o Brasil é Brasil.
Aos pobres deu o Bolsa Família que com uma mão dá 100 e com a outra retira 46% de impostos.
Deveria ser processado por apropriação indébita, pois não reconhece nada feito por governos anteriores, principalmente, o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
O Plano Real, que deu a estabilidade econômica ao país, e que Lula foi contra taxado-o de "estelionato eleitoral", é o responsável por todas as grandes conquistas sociais do governo petista.
Mas, isto é vendido como obras exclusivas do governo Lula.

É assim que a propaganda funciona.
É a técnica da repetição espaçada.
Lula é o melhor.
Lula tem 83% de aprovação.
Lula governa para os pobres.
Lula criou o Bolsa Família.
Lula tirou mais de 20 milhões de pessoas da linha pobreza.
Lula é o cara.
Lula criou 10 milhões de empregos.
Lula isso.
Lula aquilo.

Qualquer um pode ter 83% de aprovação.
Basta pagar.

Íntegra no blog do Lúcio Neto.

Só isso está bom?

Em todos os cantos, em todos os lugares, onde houver um grupo de duas ou mais pessoas, sempre há uma reclamação ou crítica à condução (ou descondução) do Presidente da República nos rumos do país.

Os serviços públicos estão um verdadeiro rebuliço, desde o atendimento na saúde, passando pelos apagões diários no Brasil inteiro (milhares de comerciantes levam prejuízos com a perda de mercadorias perecíveis), a decadência dos Correios até o interminável caos aéreo.

O aumento dos preços nesses últimos anos é gritante, mesmo que as mudanças de metodologias disfarcem essa realidade.
Bastaria comparar uma lista de compras de dez anos atrás com uma atual, comparar o preço de um automóvel nesses períodos, é fato que não se dá conta pelas facilidades do crédito que evidencia apenas a prestação que cabe no bolso.

A fortuna arrecadada nesses últimos anos, como nunca se arrecadou na história do país, é uma afronta diante da miséria de investimentos aplicados em serviços e obras de infra-estrutura.

Enquanto isso, os escândalos de desvios de dinheiro, obras superfaturadas, negócios suspeitos, entre outras irregularidades, sempre levam as marcas de milhões, bilhões.
Sem contar a notável "bondade" do presidente que distribui no$$o dinheiro aos países companheiros, sem se importar se é justo "descobrir um santo pra cobrir outro", ou seja, tira do povo brasileiro para cobrir de afagos diversos governos tiranos (provavelmente, o povo desses países não vê a cor do dinheiro, enquanto as autoridades vivem em palácios luxuosos).

ESPECIALISTAS DIZEM QUE SE TAIS CRIMES NÃO OCORRESSEM, CADA BRASILEIRO RECEBERIA "SETENTA" POR CENTO A MAIS DO QUE RECEBE.

É crível que cerca de 30% das pessoas levem a sério o que se propaga como verdade, principalmente os que tem distúrbio de memória, com propensão às doenças que cada vez mais afetam os idosos, muitas vezes por falta de uso.
Muitos são fracos de opinião e creem em tudo o que ouvem por aí.
Alguns fingem acreditar por interesse ou falta de caráter.

Os 50% por cento que dizem que está "BOM" até que são sinceros, especialmente os que priorizam o consumo, desprezam outros valores e não se importam com o sofrimento de quem depende dos serviços públicos,

O presidente não se conforma, e muitos de seus bajuladores também não, que míseros 3% de insatisfeitos (será que é só isso ou muitos têm medo de responder a verdade?) insistem em atrapalhar sua meta de conquistar a unanimidade.
Faltam poucos dias para sabermos qual é a verdadeira aprovação de seu governo, mesmo que muitos votos sejam por medo.

José Serra - Carta compromisso com os Comandantes Militares


Serra45

Papa Bento XVI orienta bispos brasileiros

Bento XVI prega contra o aborto e diz a bispos brasileiros para fazerem o mesmo junto aos fiéis.
Em alto e bom português.

Assista ao vídeo.

Verdade Relativa, Mentira Absoluta



Ficha Limpa não tem sentido, se a ficha da Dilma, que só pode ser muito suja, é escondida dos brasileiros.

É muita polêmica em torno de nada naquele circo chamado Superior Tribunal Federal.
De que vale a Lei da Ficha Limpa se uma candidata à presidência da República mantém a sua ficha que deve ser imunda guardada, escondida, escamoteada, fechada a sete chaves em um cofre da Justiça Militar?

De que vale a Lei da Ficha Limpa se o vice-presidente da Dilma foi citado 21 vezes na Operação Castelo de Areia?

Cá entre nós, faz sentido julgar e condenar o Jader Barbalho, se o Antônio Palocci coordena a campanha da Dilma, se o José Filippi Junior é o tesoureiro da campanha da Dilma e se o José Dirceu é um dos coordenadores da Campanha da Dilma?

Não é cômico ver o ministro Joaquim Barbosa, que sentou em cima do processo do Mensalão por cinco anos, votando se a Ficha Limpa vale ou não vale para esta eleição?

Daria para passar dias e dias dando exemplos da total inutilidade da Lei da Ficha Limpa.
Sabe para que ela serve, no fundo, no fundo?
Para simbolizar um sentimento de indignação que não existe no Brasil.

Para representar que o país está preocupado com ética, com honestidade, com moralidade no trato da coisa pública.
Não está.
Um país que manteve Lula no poder, que asssistiu de braços cruzados ao que este senhor fez contra a lei nestes últimos meses, que arrisca eleger Dilma Rousseff, cuja ficha que só pode ser muito suja é subtraída ao país , não está preocupado com a Ficha Limpa.
O Brasil está mergulhado na lama.
Será preciso muito mais do que a Lei da Ficha Limpa para fazer um novo país.
Felizmente, a gente ainda tem o voto.
Ainda.
Do Coturno.

Campeã de prejuízos e negócios fracassados

Dilma e seu velho companheiro Cardeal deram milhões de dólares de prejuízo no RS. Claro, mas alguém lucrou com isso.
Da Folha de São Paulo:

À frente da Secretaria de Minas e Energia do Rio Grande do Sul, Dilma Rousseff (PT) e seu braço direito no setor elétrico, Valter Cardeal, hoje diretor da Eletrobras, participaram da criação de usina a gás que nunca saiu do papel e gerou prejuízo para a CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica).

Batizada de Termogaúcha, a usina idealizada em 2000 foi liquidada seis anos depois pelos acionistas -CEEE, Petrobras, Ipiranga e Repsol-, sem funcionar.
Os sócios movem processo contra a CEEE pelos prejuízos causados e por dívidas.

Dilma e Cardeal culpam a crise energética argentina pelos problemas.
Documentos obtidos pela Folha mostram que Dilma avalizou a compra de turbinas a gás e a vapor da empresa GE (General Eletric), por US$ 100,3 milhões.
Em 2006, as turbinas foram vendidas por menos da metade do preço pago: US$ 43,1 milhões.

Na época, Dilma presidia o Conselho de Administração da Petrobras, uma das sócias, que tentou comprar as turbinas.
Cardeal foi para a Eletrobras.
"A CEEE vai sair com prejuízo de pelo menos R$ 60 milhões [investimento e dívidas] nessa participação frustrada.
Atas das reuniões da CEEE que a Folha teve acesso mostram que Dilma deixou o projeto nas mãos de Valter Cardeal, então diretor da CEEE.
Íntegra aqui.

Arrogância ilimitada

Menos, presidente, menos

Quando uma pessoa exagera no autoelogio, os jovens costumam dizer: "Esse cara se acha!".
A expressão traduz à perfeição a postura do presidente da República.
Ao pagar as velinhas de um dos tantos bolos encomendados para comemorar seu aniversário, Lula sapecou: "Faltando dois meses para terminar oito anos de mandato, as pesquisas me dão com 84% de bom e ótimo e apenas 3% de ruim e péssimo.

Esses 3% devem ser do comitê de alguém, não pode ser da rua".

Devagar com o andor: primeiro, os 84% não são de bom e ótimo, já que as pesquisas habitualmente apresentam resultados de 30% de ótimo (petistas, óbvio) e 50% de bom; só depois é que, somados, viram "aprovação".
Segundo, além dos 3% de péssimo, ainda existem 13% de regular a se somar ao contingente dos que desaprovam o governo e o presidente, o que daria, em números relativos, no mínimo cerca de 30 milhões de brasileiros.
Como diriam os jovens, "esse Lula se acha".
Há quem prefira, como eu, o Demétrio Magnoli: ele (o Lula) é "um mito de papel".
Blog do Jefferson.

Por que será que a Dilma não gosta de SP?

Por que será que a Dilma não gosta de SP?

Assista agora a prova disso.


Metade do que o Governo Federal arrecada vem de SP.
Sabe quanto volta?
Só 12%.
Durante 7 anos, Lula e Dilma só prejudicaram São Paulo.
Dá pra acreditar nela agora?
Por que será que Lula e Dilma não gostam de SP?
Neste domingo, dê uma resposta nas urnas.

Deus envia sinais que não podem ser ignorados - Pedido de José Serra foi atendido



Congregação do Vaticano reconhece beatificação de Irmã Dulce
Folha

A Congregação das Causas dos Santos do Vaticano reconheceu a beatificação de Irmã Dulce (1914-1992) ao validar um milagre.
O anúncio da beatificação foi feito pelo arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, d. Geraldo Majella Agnelo, nesta quarta-feira.

A congregação reconheceu como milagre de Irmã Dulce a recuperação de uma mulher sergipana que teria sido desenganada pelos médicos durante o parto, depois de sofrer uma forte hemorragia.

Em seguida, com a comprovação de outro milagre, a religiosa poderá ser santificada.
O processo de irmã Dulce começou a tramitar no Vaticano em 2000.

Conhecida como "o anjo bom da Bahia", Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, a Irmã Dulce, era devota de santo Antônio e começou a praticar caridade aos 13 anos, ajudando os mendigos que moravam nas ruas de Salvador.
Cinco anos mais tarde, ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição.

Durante a visita do papa ao Brasil em 2007, o então governador de São Paulo, José Serra (PSDB), enviou carta pedindo a beatificação de irmã Dulce.



Em junho deste ano, o corpo de Irmã Dulce foi exposto ao público pela última vez antes de ser transferido para um túmulo lacrado na capela das Relíquias, em Salvador (BA).

Exumado em maio, o corpo da religiosa estava mumificado e seu hábito (traje de freira), preservado.

Serra elogia defesa da vida feita pelo Papa

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, disse, em Uberlândia(MG), que é bom o mundo ouvir a defesa da vida feita por intermédio do papa Bento 16.

“O fato é que o líder espiritual mundial da Igreja Católica tem pleno direito de emitir as suas diretrizes e orientações para os católicos do mundo.
Tem plena liberdade de fazê-lo, é um guia espiritual muito importante”,
disse Serra.

Ele acrescentou: “E a defesa da vida é o que merece fazer parte das palavras do papa, além do que é previsível, além do que é bom para o mundo ouvir isso, a defesa da vida”.
Fonte: blog do Senador AD.

Papa pede a bispos que orientem os católicos na política

O Globo

A três dias do segundo turno das eleições presidenciais, o Papa Bento XVI pediu a bispos brasileiros para orientarem politicamente os fiéis durante reunião nesta quinta-feira no Vaticano.

O papa, que não se referiu diretamente ao pleito deste domingo, afirmou ainda que os religiosos devem emitir, quando necessário, juízo moral em assuntos políticos.

- Em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum - disse o papa em seu discurso a bispos do Nordeste.

- Quando, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas - completou.

Bento XVI afirmou que esta orientação deve ser dada "quando projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia".

Outras pesquisas

Ao contrário das pesquisas do Datafolha, Ibope e outros institutos, que cravam algo como dez pontos percentuais de diferença entre José Serra e Dilma Rousseff, os trakkings diários encomendados pelo PSDB têm mostrado uma situação diferente: empate.

Realizadas sob a coordenação de Antonio Prado Júnior, o Paeco, essas pesquisas têm oscilado entre um e quatro pontos pró-Serra, alternando com um e três pontos pró-Dilma. Ou seja: oscilando entre 48% e 52% nos votos válidos para um lado e para o outro.

Em Minas, essas mesmas pesquisas também registram um empate: 50% a 50% nos votos válidos. Aliás, para o comando tucano vencer em Minas é vital para um envetual triunfo no domingo.

Nunca é demais ressaltar que, embora encomendados pelos tucanos, foram esses mesmos trakkings que nos dez dias que antecederam o primeiro turno mostravam que haveria segundo turno.

Por Lauro Jardim

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Caminhada Pela Democracia


CAROS AMIGOS,

Na próxima sexta-feira, 29, às 12 hs, sairá defronte a Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo, uma caminhada pela Democracia, pela liberdade de imprensa, pela verdade e pela vida.

Várias personalidades do mundo jurídico, artistas, profissionais liberais, religiosos, lideranças comunitárias e políticas, parlamentares, integrantes de movimentos sociais, empresários, estudantes, militantes e pessoas da população estão sendo convidadas.

Os apoiadores de Serra à presidência estarão presentes numa caminhada pacífica a favor da democracia e do Brasil.

Veja anexo o roteiro da caminhada até a Praça da Republica, organizada e formalizada na forma da legislação pela coligação o Brasil Pode Mais.

Os que estão nas cidades próximas de São Paulo estão igualmente convidados.

Em todo o país estão sendo organizadas caminhadas semelhantes.

Procure as lideranças locais e ajude você também a organizar.

Convide seus amigos.

MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA

Por um Brasil de Verdades.

A Onda Azul se espalha no Brasil


A novidade está do outro lado
Blog do Alon

Assim como em 2002 e 2006, o PT entra em vantagem na reta final do segundo turno.
Uma vantagem menor que naqueles anos, mas vantagem.

No futebol, diz o ditado que 2 a 0 é um resultado perigoso, como meu Santos pôde comprovar mais uma vez no domingo.
A diferença este ano, na comparação com as duas disputas anteriores, é a oposição a Luiz Inácio Lula da Silva e ao PT entrar mobilizada, coesa e disciplinada na semana decisiva.
Uma situação incomum para que vem na rabeira.

Sobre a influência de Lula na campanha de Dilma Rousseff, desnecessário repisar.
A novidade está mesmo é do outro lado.

Não tenho como certificar as razões íntimas de sua excelência.
Posso é olhar as consequências.
Nunca desde as campanhas vitoriosas de FHC viu-se uma oposição tão ajeitada como esta do segundo turno.

Talvez por algo já registrado aqui.
Quando procurou jogar decisivamente o peso da máquina federal nas eleições estaduais, Lula emitiu o sinal de que algo tinha mudado na política brasileira habitual em tempos democráticos.

Mas o pior mesmo, para ele, foi não ter conseguido.
O esforço do presidente para reduzir o peso do PSDB e do Democratas no Senado foi recompensado, mas as incursões nas eleições de governadores resultaram em fiasco.

Mesmo se não vencerem domingo, tucanos e democratas têm bunkers para atravessar confortavelmente o quadriênio e boas plataformas de lançamento de alternativas em 2014.

O resultado é agora Dilma enfrentar uma oposição que está no lucro, leve, depois de dada como morta de véspera pelas supostamente inevitáveis ondas vermelha e lulista, que não aconteceram.

Os primeiros passos para o controle social da midia no Brasil

A EBC (Empresa Brasil de Comunicação), vinculada à Presidência da República, assinou no último dia 22, na Argentina, uma carta de intenções para a criação de uma associação que integrará agências de notícias mantidas pelos governos de nove países da América Latina.

"O BRASIL COM SERRA"

MANIFESTO DE ARTISTAS E INTELECTUAIS

Votamos em Serra!
Ele tem história.
Serra está na origem de obras fundamentais nas áreas da Cultura, da Educação, da Saúde, da Infraestrutura, da Economia, da Assistência Social, da Proteção ao Trabalho.

Apoiamos Serra, porque ele tem um passado de compromisso com a democracia, com a verdade e com o uso correto dos recursos públicos, dando bons exemplos de comportamento ético e moral, de respeito à vida e à dignidade das pessoas.

Votamos em Serra, porque o País está, sim, diante de dois projetos: um reconhece a democracia como um valor universal e inegociável, que deve pautar o convívio entre as várias correntes de opinião existentes no Brasil; o outro transforma adversários em inimigos, conspira contra a liberdade e a democracia.
Precisamos de um Presidente que nos una e reúna, não de quem nos divida.

Apoiamos Serra, porque repudiamos o dirigismo cultural, a censura explícita ou velada, as patrulhas ideológicas, as restrições à liberdade de imprensa, o compadrio, o aparelhamento do Estado em todas as suas esferas e a truculência dos que se pretendem donos do Brasil.
Estamos com Serra porque não aceitamos que um partido tome o lugar da sociedade.

Votamos em Serra, porque o grande título da cidadania dos brasileiros é a Constituição, não a carteirinha de filiação a um partido.
A democracia é fruto da dedicação e do trabalho de gerações de brasileiros, que lutaram e lutam cotidianamente para consolidá-la e aperfeiçoá-la.
O país não tem donos.
O Brasil é dos brasileiros.

Apoiamos Serra, porque precisamos ampliar verdadeiramente as conquistas sociais, econômicas e culturais, sobretudo as que ocorreram no Brasil desde o Plano Real e que nos habilitam a ocupar um lugar de destaque no mundo.
Estamos com Serra, porque as outras nações precisam ouvir o Brasil em defesa dos direitos humanos, da autodeterminação dos povos e da paz.
O nosso lugar é ao lado das grandes democracias do mundo, não de braços dados com ditadores, a justificar tiranias.

Votamos em Serra, porque ele pautou toda sua vida pública com coerência na luta pela justiça social e pela preservação dos valores universais da democracia e das liberdades individuais.

Apoiamos Serra, porque é preciso, sim, comparar os candidatos e identificar quem está mais preparado para enfrentar os desafios que o Brasil tem pela frente, com autonomia, sem ser refém de grupos partidários ou econômicos.
Homens e mulheres, em qualquer atividade, se dão a conhecer por sua obra, que é o testemunho de sua vida.
A Presidência da República exige alguém com experiência e competência comprovadas.
Não basta querer mudar o Brasil, é preciso saber mudar o Brasil.
E a vida pública de Serra demonstra que ele sabe como fazer, sem escândalos e desvios éticos.

Serra é a nossa escolha, porque queremos desfrutar, com coragem e confiança, da liberdade e da igualdade de direitos, como exercício de dignidade e consciência..
Vamos juntos eleger Serra para o bem do Brasil e dos brasileiros - sua maior riqueza!

Por um Brasil de verdades e de bons exemplos.

Vote e peça votos para Serra Presidente 45!

A GRANDE NOTÍCIA DO DIA QUASE IGNORADA PELA IMPRENSA.

A notícia vai quase escondida no Estadão.
Não mereceu nem mesmo uma chamadinha na primeira página.
Nos outros jornais, não vi nada a respeito.
Os grandes portais, hoje, a ignoram: o estado de São Paulo teve, no terceiro trimestre, o menor número de homicídios em 14 anos.

Na série anualizada, que teve inicio em 1996, o estado atinge a marca de 9 ocorrências para cada grupo de 100 mil habitantes.

É o índice mais baixo do país.
Só para que se tenha uma idéia do que isso significa: no Brasil como um todo, a taxa é escandalosa, quase o triplo: 26 homicídios por 100 mil habitantes.
Em Pernambuco, o índice de São Paulo se multiplica por seis; em Alagoas, por quase sete; no Rio, cuja segurança pública a petista Dilma Rousseff toma como modelo, por quatro.

Qual será o segredo de São Paulo?

Em 14 anos, o índice de homicídios em São Paulo despencou: caiu mais de 70%!!!
Mais números: são assassinadas 50 mil pessoas por ano no país, boa parte delas em razão do tráfico de drogas. Se o incide nacional fosse igual ao paulista, morreriam 17.100 — poupando-se 32.900 vidas por ano.

Qual é o segredo de São Paulo?

Como explicar o “milagre” paulista?

A resposta — que os “especialistas” se negam a ver é esta: o estado tem uma polícia mais eficiente e que prende mais bandidos.

Vejam que coisa estupefaciente, não é mesmo?
Quanto mais bandidos encarcerados, menos bandidos na rua.
Quanto menos bandidos na rua, menos gente morta.

As pesquisas todas apontam que o PSDB perderá a eleição no domingo.
Pode ser.
Se acontecer, muitas razões poderão ser apontadas, mas uma delas disputa o primeiro lugar nas motivações: a vergonha que os tucanos têm de exaltar os próprios feitos, deixando-se pautar pela agenda do adversário.

Por Reinaldo Azevedo

Revelações

Gravações envolvem Gilberto Carvalho em Santo André

O presidente Lula e seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho, estão muito preocupados com o delegado Romeu Tuma Jr, em especial após o falecimento do seu pai, senador Romeu Tuma (PTB-SP), aos 79.
Faz sentido.
Tuma Jr desvendou o "ASSASSINATO" do prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel, investigando inclusive "LAVAGEM DE DINHEIRO" lá fora, e tem em seus arquivos diálogos gravados que comprometem Carvalho.

Muito emocionado com a morte do pai, o delegado Tuma Jr desabafou ontem com amigos: “Olha o que eles fizeram ao velho...”

Tuma Jr atribui a enfermidade do pai a um bate-boca com o diretor da Polícia Federal, Luiz Fernando Correa, nos corredores do Senado.
Logo após a discussão com Correia, da qual teria participado também Roberto Troncon, da PF, o senador se sentiu mal e foi hospitalizado.
Por Cláudio Humberto

Dilma no limite

Deu na Folha de S. Paulo
Fernando de Barros e Silva

"Vocês podem ter certeza, eu estou preparada para ser a primeira mulher presidente do Brasil".
Foram as últimas palavras pronunciadas por Dilma Rousseff no debate da TV Record, já no início da madrugada de ontem.

Quando um evento como esse chega ao fim e, mais uma vez, ela parece ter sobrevivido, seus assessores só podem comemorar aliviados - ufa!

O fato é que Dilma não inspira certeza sobre nada.
É aflitivo vê-la na TV.
Não apenas pelo aspecto rombudo e robótico da sua figura.
A aflição de Dilma está estampada no ritmo da sua fala, ao mesmo tempo lenta e acelerada, feita de arranques e soluços, de frases decoradas mas quase sempre truncadas.

Como o debate foi na emissora de Edir Macedo, falar em Deus pegava especialmente bem.
E Dilma falou, mais de uma vez: "No que depender do meu governo se Deus quiser" - assim, sem pausas, sem vírgulas, sem ênfases, como alguém que se desincumbe de um fardo.

Dilma passa a impressão de estar no limite das suas capacidades, a um triz de um curto-circuito.
Isso apesar da vantagem relativamente folgada que abriu sobre José Serra -56% a 44%, segundo o Datafolha.

Não se trata, certamente, de uma pessoa despreparada.
Mas não é, nunca foi, uma pessoa preparada para chegar à Presidência.
É uma neófita.
Nem de longe reúne os recursos pessoais para o exercício da função de seus antecessores - Lula ou FHC.

Sua candidatura representa a continuidade de um projeto, mas é também um capricho de Lula.
Ninguém sabe como ela vai arbitrar conflitos, como irá gerir a máquina do Estado ou como se sairá enquanto líder política.
A rigor, ninguém sabe qual a turma que ela pretende atrair para perto de si no poder.

A revelação de que Erenice Guerra fez da Casa Civil um centro de arte em família é um péssimo cartão de visitas para quem patrocinou a ascensão da ex-ministra.

Sobretudo quando se trata de uma candidata também aclamada no escuro.

Programa de propaganda de Serra (27/10 - tarde)



"Nenhuma campanha (desde a redemocratização) chegou a este nível de transgressão das regras do jogo democrático, de utilização de órgãos do governo para se ganhar uma eleição.
Eu nunca vi uma máquina da mentira funcionando como agora."


José Serra

Brasil ladeira abaixo precisa acordar

Há uma infinidades de imagens que desmascaram a propaganda lulista.
O que é preciso para a população entender que do jeito que está pior pode ficar?

Um papelão

Eleitora da Marina escreve carta: voto Serra por causa do LulaDo
Do blog do Noblat
Luiz Inácio Lula da Silva em breve será uma carta fora do baralho.
É gastar muita cera com pouco defunto ficar falando em seu comportamento nada condizente com o cargo que ocupa só até 31 de dezembro.
Afinal, são poucos dias:(setenta e um).
Mas é que às vezes basta um minuto para um exemplo deitar raízes e frutificar.

Lula da Silva não seria Lula da Silva se conseguisse se portar de modo elegante, tomando duas atitudes: lastimar, como chefe de um partido político, que seus militantes tenham se comportado como os camisas pardas de antanho, chamá-los às falas e deixar bem claro que isso não mais seria tolerado; dar um telefonema para o candidato da oposição, perguntar por sua saúde e deplorar, com ele, o comportamento execrável de militantes políticos que agem como animais selvagens.

Preferiu ficar de acordo com a malta: fez sua análise do momento vivido por José Serra, baseado naquilo que vira ser feito muitas vezes em sua longa trajetória de sindicalista e que, pelo que temos visto e ouvido, acha perfeitamente natural que seja feito.

Se há caso em que um velho ditado português se aplica perfeitamente, é o dele: por fora bela viola, por dentro pão bolorento.
De nada adiantou o banho de loja, o se acotovelar com os grandes deste mundo, os oito anos de mimos e paparicos.
Não aprendeu nada.

Adquiriu umas expressões novas, seu vocabulário ficou ligeiramente maior, mas na hora de fazer uma comparação, ele precisa se valer do velho futebol, caso contrário, não tem como explicar o que lhe vai pela cabeça.
E não conseguiu aprender o mínimo de polidez exigido de quem pretendia ocupar espaços ainda mais altos.

Desta vez nem original foi.
Mal saiu a notícia da agressão sofrida por José Serra, já tinha muito leitor/militante neste blog comparando a situação do ex-governador com a do jogador Rojas.
Lula da Silva usou as mesmas palavras que podem ser vistas nos arquivos do blog.
Nem criar uma imagem nova criou…
Conseguiu foi fazer um papelão!

Isso teria a pouca importância que deveria ter, dados os tais setenta e um dias que faltam, se não fosse o fato de sua herdeira presuntiva ter, de imediato, adotado a mesma imagem, a mesma linguagem, sem tirar nem por.
Ela só fez uma observação original: é preciso saber se “esquivar”.
Dos projéteis, naturalmente.
O tal do saber de experiência feito!

O exemplo deitou fundas raízes, como podemos ver, e não adianta nos iludirmos: se ela vencer as eleições, ficará tudo como está e o Brasil, que repele com orgulho descabido ser considerado um vira-lata, vai continuar a não poder desfilar nos kennel clubes da vida.

Votei em Marina Silva.
Como eu, muita gente que não quer a continuidade do que aí está.
Nem vestida de azul, muito menos de vermelho.
E pretendia votar nulo ou não votar.

Mas Lula da Silva conseguiu espicaçar meu espírito.
Primeiro, por não ter dito nem uma palavra de reprovação sobre os acontecimentos de 20 de outubro.
E depois, por ter sido grosseiro, indelicado, injusto, com um médico a quem respeito e a quem muito admiro: o Dr. Jacob Kligerman, por quem já fui operada, em 1992. Conheço seu trabalho no INCA.
Ele é um Médico e não um beldroegas que se prestaria ao papel que Lula da Silva lhe atribuiu.

Diante disso, e bastante assustada com as cenas que vi na televisão, tanto aqui no Rio quanto em Caxias do Sul, estou resolvida, voto Serra e farei o possível para convencer outras pessoas a fazerem o mesmo.

Luiz Inácio Lula da Silva em breve será uma carta fora do baralho.
É gastar muita cera com pouco defunto ficar falando em seu comportamento nada condizente com o cargo que ocupa só até 31 de dezembro.

Afinal, são poucos dias: 71 (setenta e um).
Mas é que às vezes basta um minuto para um exemplo deitar raízes e frutificar.

Lula da Silva não seria Lula da Silva se conseguisse se portar de modo elegante, tomando duas atitudes: lastimar, como chefe de um partido político, que seus militantes tenham se comportado como os camisas pardas de antanho, chamá-los às falas e deixar bem claro que isso não mais seria tolerado; dar um telefonema para o candidato da oposição, perguntar por sua saúde e deplorar, com ele, o comportamento execrável de militantes políticos que agem como animais selvagens.

Preferiu ficar de acordo com a malta: fez sua análise do momento vivido por José Serra, baseado naquilo que vira ser feito muitas vezes em sua longa trajetória de sindicalista e que, pelo que temos visto e ouvido, acha perfeitamente natural que seja feito.

Se há caso em que um velho ditado português se aplica perfeitamente, é o dele: por fora bela viola, por dentro pão bolorento. De nada adiantou o banho de loja, o se acotovelar com os grandes deste mundo, os oito anos de mimos e paparicos. Não aprendeu nada.

Adquiriu umas expressões novas, seu vocabulário ficou ligeiramente maior, mas na hora de fazer uma comparação, ele precisa se valer do velho futebol, caso contrário, não tem como explicar o que lhe vai pela cabeça. E não conseguiu aprender o mínimo de polidez exigido de quem pretendia ocupar espaços ainda mais altos.

Desta vez nem original foi. Mal saiu a notícia da agressão sofrida por José Serra, já tinha muito leitor/militante neste blog comparando a situação do ex-governador com a do jogador Rojas. Lula da Silva usou as mesmas palavras que podem ser vistas nos arquivos do blog. Nem criar uma imagem nova criou… Conseguiu foi fazer um papelão!

Isso teria a pouca importância que deveria ter, dados os tais setenta e um dias que faltam, se não fosse o fato de sua herdeira presuntiva ter, de imediato, adotado a mesma imagem, a mesma linguagem, sem tirar nem por. Ela só fez uma observação original: é preciso saber se “esquivar”. Dos projéteis, naturalmente. O tal do saber de experiência feito!

O exemplo deitou fundas raízes, como podemos ver, e não adianta nos iludirmos: se ela vencer as eleições, ficará tudo como está e o Brasil, que repele com orgulho descabido ser considerado um vira-lata, vai continuar a não poder desfilar nos kennel clubes da vida.

Votei em Marina Silva. Como eu, muita gente que não quer a continuidade do que aí está. Nem vestida de azul, muito menos de vermelho. E pretendia votar nulo ou não votar.

Mas Lula da Silva conseguiu espicaçar meu espírito. Primeiro, por não ter dito nem uma palavra de reprovação sobre os acontecimentos de 20 de outubro. E depois, por ter sido grosseiro, indelicado, injusto, com um médico a quem respeito e a quem muito admiro: o Dr. Jacob Kligerman, por quem já fui operada, em 1992. Conheço seu trabalho no INCA. Ele é um Médico e não um beldroegas que se prestaria ao papel que Lula da Silva lhe atribuiu.

Diante disso, e bastante assustada com as cenas que vi na televisão, tanto aqui no Rio quanto em Caxias do Sul, estou resolvida, voto Serra e farei o possível para convencer outras pessoas a fazerem o mesmo.

Serasa aponta risco de superendividamento

ViaFanzine

Dados do Banco Central mostram que, nos últimos cinco anos, o número de brasileiros com dívidas superiores a R$ 5 mil, considerando todos os tipos de empréstimo, saltou de 10 milhões para 25,7 milhões.
Mas esse total pode ser muito maior, já que não considera os cidadãos que não têm conta em banco - cerca de metade da população.
Na avaliação da Serasa Experian, diante da falta de informações sobre o perfil das dívidas das famílias, e da capacidade de pagamento, o Brasil corre sério risco de enfrentar um cenário de superendividamento.
A preocupação é a seguinte: embora muitos dos consumidores que devem mais de R$ 5 mil possam ter esse valor dentro do seu limite de crédito, outros tantos já estão mais endividados do que poderiam e, portanto, com alta probabilidade de inadimplência.
Hoje, o volume de dívidas dos brasileiros corresponde a 39,1% da renda, de acordo com o Banco Central.
E uma parcela de 23,8% fica comprometida mensalmente com o pagamento dos débitos existentes.
Sem detalhes sobre a qualidade das dívidas, esses percentuais já preocupam, na avaliação da Serasa.
Nos EUA, com juros muito baixos, 17% da renda fica comprometida com pagamento de débitos.
E o volume de dívidas dos americanos chega a 128% da renda.
Lembrando que, tanto no Brasil quanto nos EUA, os números referentes a financiamento imobiliário entram nessa conta.
Mas, no mercado doméstico, esse tipo de crédito é só 3,5% do PIB.
Já no americano, é mais de 100%.
Informações de Folha/Uol.

Fala Sério



Quem viu deve ver de novo.
Quem não viu precisa ver imediatamente este vídeo.
Mostra o músico (e pedreiro) amazonense Peteleco da Viola, um artista popular de fina linhagem, cantando Fala Sério, cuja letra enquadra Lula e seus bandidos de estimação.
Confiram.
Por Augusto Nunes

Quem engana quem?



Muitas informações publicadas no jornla O Globo precisam ser devidamente aprofundadas em debates e matérias jornalísticas para o restabelecimento a verdade.

Podemos destacar algumas afirmações importantes:

- Os leilões ocorreram mesmo depois da descoberta do pré-sal - o chamado "filé mignon" das reservas brasileiras - e abrangeram blocos conhecidamente promissores, como o arco do Cabo Frio.

- Dilma Rousseff, ex-presidente do Conselho de Administração da Petrobras, tinha conhecimento do que ocorria e foi conivente com o favorecimento de pelo menos uma empresa privada, a OGX, do empresário Eike Batista.

- Naquele tempo ela agia na outra direção, de acelerar a entrega do petróleo, fazer leilão e concordava com a redução da participação da Petrobras.

- Venderam 38% de seu capital por R$ 6,7 bilhões.

- Fora esses barris entregues ao Eike Batista, há tantos outros entregues durante os anos.
O governo Lula leiloou mais blocos sobre o pré-sal e verteu por mais tempo o modelo inventado pelo FH do que o FH.
FH começou a leiloar em 2000, fez 4 rodadas.
Lula leiloou 6, dos quais cinco tinham blocos sobre o pré-sal.

- Dilma não dizia nada porque não dava explicação, apenas mandava.
Em algumas reuniões, ela costumava dizer que a Petrobras tentava enganar o presidente.
Era frase costumeira dela: "Presidente, a Petrobras está te enganando, não acredite na Petrobras.
A Petrobras pensa primeiro nela e depois no povo brasileiro".


- Eu não estou fazendo campanha, estou relatando fatos e quero explicações.
Durante a transição, entre FH e Lula, houve a promessa de que os leilões seriam suspensos e o modelo seria revisto.
Não foi até agora e o governo exerceu muito mais o modelo.

- O modelo novo proposto também não serve porque apenas obriga a Petrobras a ser operadora, o que reduz o risco para os outros e a coloca a serviço do capital estrangeiro.

- No projeto proposto, quem decide quanto petróleo vai ser leiloado e quando, além da participação da Petrobras, é o Conselho Nacional de Política Energética, inteiramente nomeado pelo presidente.
Ou seja, em última instância, a decisão é do presidente.

Mágicos das contas

Deu em O Globo

O governo Lula está produzindo o maior retrocesso na História recente do país na transparência das contas públicas.
Ontem foi um dia de não se esquecer.
Dia em que o governo fez a mágica de transformar dívida em receita.
E assim produziu o maior superávit primário do país em setembro, quando, na verdade, o Tesouro teve um déficit de R$ 5,8 bilhões.

O passo a passo do governo nessa confusão é o seguinte:

1) o Tesouro emitiu dívida no valor de R$ 74,8 bilhões.

2) transferiu uma parte, R$42,9 bilhões, diretamente à Petrobras, para subscrever as ações da empresa.

3) entregou o resto, R$ 31,9 bilhões, ao BNDES e ao Fundo Soberano.

4) BNDES e FSB repassaram esses títulos à Petrobras para pagar pelas ações que também compraram.

5) a Petrobras pegou todos esses títulos que recebeu e com eles pagou a cessão onerosa dos barris de petróleo do pré-sal.

6) o governo descontou o dinheiro que gastou na subscrição e considerou que o resto, R$ 31,9 bilhões, era receita.

De acordo com o secretário do Tesouro, Arno Augustin, isso é igualzinho à receita de concessão que o governo Fernando Henrique registrou no seu superávit primário quando vendeu a Telebrás.

NÃO É NÃO.

Aquele momento o governo estava vendendo ativos e recebendo em dinheiro.
Agora ele está transferindo petróleo, ainda não retirado, e recebendo de volta títulos da dívida que ele mesmo emitiu.

Se fosse igual à receita de privatização, como Augustin fala, por que então o governo precisou que o dinheiro passasse pelo BNDES?
É para que na passagem acontecesse a mágica de o título de uma dívida do Tesouro virar receita.

O secretário disse que “essa ideia de que o BNDES participou por causa do superávit é errada.”
Segundo ele, se o BNDES não entrasse o Tesouro perderia participação na Petrobras.
Conversa.
O governo não fez diretamente porque ficaria mais explícito o truque de fazer sopa de pedra.

Governo Lula: mais de cem concessões de petróleo

O Globo

Ponto de embate entre os candidatos à Presidência, a concessão de novas áreas de exploração do petróleo à iniciativa privada ocorreu nos seis primeiros anos do governo Lula.

O auge foi registrado em 2007, quando 27 empresas ganharam lotes - destas, 16 estrangeiras e 11 que estrearam no país como operadoras.
No total, 108 empresas ganharam áreas, sendo 53 estrangeiras, segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP).

- Isso foi sim um processo de privatização.
Este modelo foi utilizado o tempo todo, incluindo trechos onde se descobriu petróleo na camada do pré-sal
- afirmou o consultor Adriano Pires.

Dilma permitiu privatização do pré-sal

Ex-diretor da Petrobras afirma que Dilma permitiu privatização da 'franja' do pré-sal
Leila Suwwan, O Globo

Alçada ao centro do debate eleitoral, a ameaça de "privatização" do petroléo já é uma realidade, na opinião de Ildo Sauer, ex-diretor da estatal (2003-2007).

Segundo ele, o modelo de concessões criado no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi ampliado pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
E mais grave: os leilões ocorreram mesmo depois da descoberta do pré-sal - o chamado "filé mignon" das reservas brasileiras - e abrangeram blocos conhecidamente promissores, como o arco do Cabo Frio.

Sauer sustenta que a candidata Dilma Rousseff, ex-presidente do Conselho de Administração da Petrobras, tinha conhecimento do que ocorria e foi conivente com o favorecimento de pelo menos uma empresa privada, a OGX, do empresário Eike Batista, que recrutou executivos estratégicos da Petrobras meses antes do leilão de 2007 (9ª rodada).

Veja a seguir trechos da entrevista:

Por que o sr. afirma que foi feita uma privatização do petróleo, inclusive do pré-sal?

Em 2006, a ANP e o governo - o presidente da República e a chefe da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras - foram avisados de que a Petrobras, depois de muitos anos de estudo, resolveu furar o sal.
Tínhamos feito um poço em Tupi que não encontrou petróleo até o sal, um fracasso.

Mas era o lugar ideal para fazer o teste e saber se o pré-sal existe ou não existe.
Em julho, furaram e encontraram o petróleo. P
ortanto, em julho, a especulação de mais de duas décadas estava confirmada. O governo foi avisado.
E a ANP foi avisada, conforme manda a lei. O que faltava era dimensionar a reserva.

O conselho de todos os técnicos da Petrobras e dirigentes que tinham acesso ao governo, sindicalistas e o grupo de engenharia do Rio de Janeiro pediram para suspender todos os leilões.

No entanto, em 2006 o leilão não só foi mantido como limitava, na oitava rodada, a quantidade de blocos que a Petrobras poderia comprar.
Dos 280 blocos que iam a leilão, a Petrobras poderia comprar menos de 60.


Por que limitar?

A ANP arbitrariamente resolveu fazer isso. com apoio do governo porque dizia que era contra o retorno do monopólio da Petrobras.

Como era discriminatório contra a Petrobras, houve ação judicial e teve ganho de causa, uma liminar de suspensão do leilão.
O leilão já tinha vendido alguns blocos sobre o pré-sal, um deles para a empresa estatal italiana, quando foi bloqueado.