terça-feira, 31 de janeiro de 2012

POVO BRASILEIRO E EUA ALIMENTAM CUBANOS

“Quem atira a primeira pedra tem telhado de vidro”
(Dilma Rousseff)

O ex-presidente já se comparou diversas vezes a Jesus Cristo. Agora é a vez de Dilma empregar um ensinamento cristão de forma enviesada. Essa maneira de se expressar provoca um efeito midiático, mas reservo-me no direito de interpretar o uso inadequado da palavra de Jesus como uma blasfêmia.
Precisamos guardar muito bem essa afirmação: “Quem atira a primeira pedra tem telhado de vidro”.

Dilma diria o mesmo em relação à "Comissão da Verdade"?
Senti certo constrangimento quando uma liderança de um grupo que busca informações sobre os desaparecidos foi questionada pelo grande jornalista já falecido, Mauro Chaves, num programa de debates na TV, se o então presidente lula costumava recebê-los.
A resposta foi negativa, mesmo assim e apesar de quase dez anos de embromação, continuavam acreditando no governo do PT.
Fazer o que?

Porém, como disse Dilma, "Não podemos achar que direitos humanos é uma pedra que você joga só de um lado para o outro. Ela serve para nós também”

Se isso serve para Cuba, serve também para torturadores tanto quanto aos grupos armados que cometeram assaltos, sequestros e assassinatos.

Confiram esta LISTA e Entrevista de Percival Puggina:



O que surpreende, tanto quanto verdades absolutas ou relativas de acordo com as conveniências, são as informações equivocadas repercutidas pela midia, e pela própria presidente Dilma, que distorcem alguns fatos.

Uma grande maldade é considerar a pressão popular, que pede a Dilma que interceda em favor da blogueira Yoani Sanchez, como um movimento contra Cuba. O que se pede é o que todos desejam, a liberdade de escolha, incluindo a de viajar para onde bem entender.
Se isso puder se estender a todo o povo cubano, que seja assim.

Entretanto, mais uma vez Dilma reaje como certo personagem da história cristã. Dessa vez, como Pôncio Pilatos, lavou as mãos.

Mas o que me impressionou na fala da presidente em Cuba foi a ausêcia de preocupação com a verdade.
Não há como negar, as palavras foram ditas por Dilma para todo o mundo ouvir, o Brasil investe uma fortuna em Cuba, vende seus produtos ao governo cubano, mas é o povo brasileiro quem paga a conta.
Há informações de que os "DONOS" de Cuba nunca pagam.
Cadê a "Ilha Paraíso" vendida na propaganda dos que defendem o regime comunista?

Curioso é que os países que mais exportam para Cuba são: China, Venezuela, Brasil e EUA.

Apesar do mal falado embargo (a Argentina impõe sucessivos embargos ao Brasil e o governo do PT não contesta), ao contrário do que Dilma diz, há uma lei nos Estados Unidos que permite a venda de "ALIMENTOS" para Cuba.

Portanto, não são somente os brasileiros que sustentam os cubanos, o país considerado o inimigo número UM dos comunistas é o terceiro maior exportador (ou doador) para Cuba.


Abaixo, video com a entrevista de Dilma.

Uma pessoa totalmente desinformada corre o risco de mergulhar de cabeça na argumentação "à la PT", mesmo que os discursos palanqueiros não passem de textos decorados, preparados por marqueteiros que têm o dom de iludir.
Por favor, reflitam, mesmo que seja uma análise totalmente diferente da que eu fiz. Confiram tudo o que leram e assistam à entrevista com um olhar crítico.

REGIME CUBANO, O MODELO DOS SONHOS DO PT PARA O BRASIL

Assistam ao video com entrevista de Dilma em Cuba e leiam os textos de Reinaldo Azevedo que ensinam o beabá da história recente de nosso país, mas que o PT quer reescrever de acordo com sua versão.
Vejam dois lados totalmente distintos, isso é muito importante para definir qual lado devemos escolher, com que linha de pensamento nos identificamos e o que queremos para nossa vida e para o país.


Trechos abaixo, íntegra AQUI e AQUI.



Dilma, em Cuba, livra a cara de tiranos que mataram 3.951 vezes mais do que o regime militar brasileiro. É a mulher da “Começão da Verdade”

No post anterior, a gente percebe Dilma Rousseff enrolando o verbo, tentando justificar o apoio integral que o Brasil dá a uma ditadura.
O governo petista se esforçou para criar uma “Comissão da Verdade” no Brasil para “apurar os crimes da ditadura”... Mentirinha! Querem mesmo é investigar o regime militar, ignorando os crimes das esquerdas. E só não partem para a revanche aberta porque o Supremo, nesse caso, disse que vale a lei…
(...)

Desde a instalação da ditadura comunista, 100 mil pessoas morreram vítimas do regime — 17 mil fuziladas, e as demais, afogadas, tentando fugir do “paraíso”.
(...)

A fala da presidente, reproduzida pelo Estadão, reassumiu aquela sintaxe miserável que tão bem a caracterizava durante a campanha. Como não tinha o que dizer, ainda sem treinamento marqueteiro, falava qualquer coisa. Não sabendo como justificar racionalmente a ditadura cubana, saiu-se com esta:

“O mundo precisa se convencer de que é algo que todos os países do mundo têm de se responsabilizar, inclusive o nosso (…). De fato, é algo que temos de melhorar no mundo de uma maneira geral. Não podemos achar que direitos humanos é uma pedra que você joga só de um lado para o outro. Ela serve para nós também”.

Entende-se que, segundo a Soberana, não existe diferenças entre Brasil e Cuba... Mas o país não pune ainda, NÃO OFICIALMENTE AO MENOS, crimes de opinião. Na prática, os petistas fazem isso (direi como em outro post).
(...)

Ora, não se pretende que Dilma jogue pedra em Cuba ou que mantenha relações comerciais só com países que sigam a nossa cartilha de direitos humanos. Ninguém é ingênuo a tal ponto. A questão é de outra natureza.

O Brasil está se oferecendo como fiador do regime cubano e enfiando dinheiro público na ilha.

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Para Dilma, ditadura que matou 424 pessoas era composta por bandidos, já a que matou 100 mil é um celeiro de heróis. Seu passado explica tudo!

Mas por que, afinal de contas, Dilma não faz uma cobrança explícita a Cuba, pedindo respeito aos direitos humanos, como fez Jimmy Carter no Brasil em 1978?

Sim, vocês já leram essas informações aqui, mas cumpre relembrá-las porque, infelizmente, o momento pede.

Dilma queria uma ditadura comunista de modelo soviético no Brasil.
Era essa a utopia do Colina (Comando de Libertação Nacional), que depois se fundiu à VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) parar formar a VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares).

Estamos falando de grupos terroristas que estavam entre os mais virulentos do país, com várias mortes e atentados nas costas. Não viam mal, inclusive, em matar gente sem qualquer ligação com a luta política.
(...)

...Até porque a opção de muitas correntes da extrema esquerda pela luta armada antecede o golpe militar de 1964 e, evidentemente, o recrudescimento do regime, em 1968. Inventou-se a falácia, desmentida pelos fatos, de que não teria havido guerrilha e terrorismo sem a decretação do AI-5. Falso! Falsidade que deve virar história oficial na pena da turma da “Comissão da Verdade”, que terá, então, a nobre missão de consolidar a mentira.

Dilma já deixou claro em mais de um discurso, até com a voz embargada, que não se arrepende de seu passado. Isso significa que, naquelas condições, acredita que os grupos terroristas a que pertenceu fizeram a coisa certa. Fizeram? Isso inclui, por exemplo, a morte de pessoas quem nem tinham vínculo com a luta política.
(...)

É preciso entender: Cuba é a manifestação presente dos sonhos passados de Dilma. Ela queria no Brasil um regime como aquele — para nós, é claro! Para ela, certamente haveria as mesmas regalias de que gozam os irmãos Castro.

DINHEIRO PERDIDO (Na Ilha dos Trogloditas)

Claudio Humberto


A dívida externa de Cuba é maior que seu PIB e os irmãos Castro não pagam a ninguém.

Vira doação qualquer novo empréstimo, como os US$ 683 milhões liberados por Dilma.

Cuba deve US$ 8 bilhões ao Japão, US$ 8 bilhões à Espanha, US$ 2 bilhões a Argentina etc etc.
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Para completar a informação, observação do amigo Sakamori, no twitter:

Objetivo não é bem ajudar os Castro. Objetivo é dar lucro para Odebrecht.

Dilma, a “barbárie” e a ditadura

Por Reinaldo Azevedo

A presidente Dilma Rousseff tem tido uma agenda muito interessante.
Na semana passada, ela foi ao tal Fórum Social, por onde já havia passado o terrorista e assassino Cesare Battisti (que mereceu um abraço apertado de Tarso Genro; na verdade, eles se merecem), e definiu lá a desocupação do Pinheirinho como “barbárie”.

Não houve barbárie nenhuma! Ao contrário. Dado o tamanho da operação, a Polícia Militar se saiu muito bem.

No dia seguinte, Gilberto Carvalho, um humanista conhecido — de notáveis serviços prestados ao partido, especialmente no caso Celso Daniel —, endossou as palavras da chefe e avançou: falou em “terrorismo”. Talvez os miasmas deixados pela passagem de Battisti por lá o tenham contaminado.

Ontem, Dilma foi à Bahia, onde uma cozinheira ficou cega de um olho em razão de um confronto com a Polícia.



A Soberana não viu barbárie nenhuma e preferiu ignorar o assunto, a exemplo do que fizeram as TVs.
Seguindo os passos do antecessor, atacou governos passados, que não teriam se preocupado com casas populares…

Já fizemos a conta: a presidente que prometeu quase 1.600 creches para o ano passado (seis mil até 2014) e que fechou 2011 sem entregar nenhuma é a mesma que prometeu 3 milhões de casas até o fim do mandato. Dado o ritmo atual, chegar-se-á a esse número por volta de 2034!!!

Dali ela rumou para Cuba. Cuba é aquela ilha para onde Tarso Genro, esse aí acima, despachou dois pugilistas cubanos.
Eles haviam justamente fugido da ditadura dos irmãos Castro.
Parece que os rapazes tinham a ficha limpa demais para merecer refúgio.
O então ministro da Justiça impediu até mesmo que tivessem contato com a imprensa.

A presidente que acusa “barbárie” num ato de reintegração de posse no Brasil (ato que cumpre os mais estritos princípios do estado democrático e de direito), visita alegremente uma tirania — onde o Brasil financia obra de quase R$ 700 milhões — e deixa claro que sua pauta está voltada para os negócios.

Nada de política! Dilma não pretende tratar de questões que digam respeito aos direitos humanos e, obviamente, não quer conversa com os críticos do regime. O limite do Brasil foi conceder o visto à blogueira Yoani Sánchez caso a ditadura cubana permita que ela saia da ilha para participar de um seminário no Brasil.

É… Faz sentido! A decisão de Dilma de não se encontrar com críticos do regime é coerente com o seu passado. Afinal de contas, ela queria instalar no Brasil, quando militante, justamente o regime hoje vigente em Cuba. O paraíso dos facinorosos irmãos Castro é a utopia da militante Dilma.
(continua)









(A exemplo de Cuba, onde quem se opõe às ideias dos governantes é tratado como inimigo, em menos de um mês, é a segunda vez que a Polícia Militar sob o comando de progressistas deixa uma pessoa cega.
Outra vítima é o estudante Hudson Silva, da Universidade Federal do Piauí, num protesto contra a elevação da tarifa dos ônibus em Teresina. O estado é governado pelo PSB e pelo PT.)


Dilma despreza oposição em Cuba, mas entrega bilhões aos tiranos da ilha

Longe de dissidentes, Dilma chega a Cuba com linha de crédito milionária

Presidente desembarcaria ontem em Havana levando plano para fazer empréstimos à ilha castrista alcançarem US$ 1,37 bilhão
Lisandra Paraguassu/ENVIADA ESPECIAL / HAVANA
(Estadão)

A presidente Dilma Rousseff chegaria ontem à noite em Havana para sua primeira visita oficial a Cuba. A julgar pelos sinais enviados por Brasília, o governo cubano tem mais razões para ser otimista do que a dissidência.

Dilma leva à ilha mais uma linha de crédito, dessa vez de US$ 523 milhões.
Com isso, o financiamento brasileiro à ilha chega a US$ 1,37 bilhão.


Com a visita da presidente brasileira, o regime cubano – que investe em algumas mudanças econômicas para tentar tirar a ilha da inércia financeira – espera do Brasil mais investimentos pesados em obras de infraestrutura.
Por seu lado, os dissidentes, apesar de todos os sinais contrários vindos de Brasília, ainda acreditavam ontem que o governo brasileiro não manteria a tradicional indiferença às violações dos direitos humanos no país.

O Itamaraty não esconde que o propósito da visita de Dilma é econômico e comercial. O Ministério das Relações Exteriores tem reiterado que o Brasil não tem intenção de tratar publicamente de temas espinhosos, como a repressão cubana.

A avaliação do Brasil, de acordo com o chanceler Antonio Patriota, é a de que "a situação dos direitos humanos em Cuba não é emergencial". Incluir na agenda presidencial encontros com opositores do regime, mesmo que para tratar de direitos humanos – na teoria, um tema caro à presidente – não cairia muito bem.
(...)

Outros têm expectativa mais modesta: imaginam que pelo menos a presidente não dará declarações como a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comparou o dissidente Orlando Zapata, morto durante sua visita ao país, em 2010, a presos comuns "de São Paulo ou do Rio".
Mais AQUI.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O CARA OU O MALA?


FHC e o cara
Claudio Humberto

FHC, José Serra e o então presidente Lula estavam no velório de Octavio Frias, dono da Folha de S. Paulo.
Avisado por um assessor do interesse da imprensa em fotografar o ex-presidente ao lado de Lula, FHC reagiu:

- Eu vou ter que cumprimentar esse cara?

- Vai sim, Fernando, conto com sua educação – rebateu Serra, que era governador.

- Pelo protocolo, quem tem que cumprimentar é o Serra – insistiu FHC.

Diante da cara feia do governador, Fernando Henrique entregou os pontos.

PREJUÍZO DE BILHÕES NA PETROBRAS

Empregados da Petrobrás e investidores minoritários criticam Gabrielli por prejuízos de U$$ 72,5 bilhões
Por Jorge Serrão

Enquanto retorna de seu passeio ao Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, o quase ex-presidente da Petrobrás vira alvo de ataques da Associação dos Empregados da Petrobras.

A AEPETRO critica que José Sérgio Gabrielli e sua gestão política deixam para a empresa “uma herança de um prejuízo de U$$ 72,5 bilhões no mercado financeiro, 60 mortes em 5 anos, 2400 acidentes de trabalho no mesmo período, 1/3 dos contratos em investigação pelo TCU e uma precarização máxima, que atinge mais de 80% da força de trabalho através de terceirização ilegal em cargos que deveriam estar sendo ocupados pelos aprovados nos concursos públicos de 2005 em diante”.

No entanto, a mais contundente crítica dos empregados é o que classificam de “manobra no processo eleitoral” para a escolha do representante deles no Conselho de Administração da Petrobrás.
“O processo de eleição deflagrado pela empresa e seus sindicatos prevê a eleição, no período de carnaval, e impede o uso do correio interno para que os candidatos se apresentem aos colegas.
(continua)

VERDADE HISTÓRICA SOBRE CORRUPÇÃO NO BRASIL

Vídeo: Marco Antonio Villa fala sobre corrupção no Primeiro Plano
Por janga

O programa Primeiro Plano entrevistou o historiador e professor universitário Marco Antônio Villa. Ele conversou sobre a corrupção no Ceará e no Brasil como um todo.
Confira a entrevista:

Parte 1:


Parte 2:

Para historiador, rigor de Dilma é “pura fantasia”

Por GAbriel Manzano, no Estadão:

A ideia de que a presidente Dilma Rousseff é uma boa gestora, como anunciam seus aliados e indicam as pesquisas de opinião, “decorre não de seus méritos, mas da baixa consciência política dos cidadãos”, afirma o historiador Marco Antonio Villa, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar).

Para ele, “não faz sentido considerar boa gestora uma presidente que está permanentemente em conflito com sua própria equipe, afastando auxiliares e, ao mesmo tempo, deixando de ir até o fim na apuração das denúncias”.

Essa mistura de má gestão com alto prestígio ocorre, segundo ele, “porque o Brasil é um país que foge inteiramente dos parâmetros”. A participação política dos cidadãos “é mínima e vive de espasmos, depois dos quais tudo volta logo à rotina”, acrescenta. Villa entende que, à parte o ato formal de se votar em eleições, a democracia “ainda está muito longe de se consolidar no País”.

Dizer que a presidente é uma grande gestora, diz ele, “é apenas mais uma invenção do PT”.

Sua visão do petismo é que, assim como o partido inventou a falsa ideia de que foi o primeiro partido de trabalhadores, agora inventou que Dilma é uma grande gestora.

“O PT tem conseguido construir sua própria história política, porque é o partido das invenções”, conclui.

Villa menciona desde iniciativas “importantíssimas” que foram para a geladeira, como o trem-bala, até projetos prioritários como a construção de creches, que praticamente não saiu do papel, além do ritmo lento do Minha Casa, Minha Vida, como “exemplos de uma gestão confusa e ineficaz”, que deixam claro que “sua fama de boa gestora é só propaganda”.

A entrega das creches “revela, se não o desinteresse, a incapacidade do governo, e a construção de casas vai aos trancos e barrancos.
Mas, do outro lado, o BNDES repassou bilhões a grandes empresas, para iniciativas nem sempre prioritárias”.


O historiador descreve como “pura fantasia” a ideia de que Dilma é “muito rigorosa” nas cobranças.

“Se fosse, já teríamos gente punida, e a punição tornada pública, na leva das demissões por escândalos que atingiram seis ministérios.”
Ao contrário, o que se viu, conclui, foram “elogios incabíveis aos demitidos” nas cerimônias de troca.

Guerra no país da boquinha

Por Mary Zaidan

Com 22 mil cargos de confiança, o governo brasileiro é recordista absoluto em um ranking nefasto que só neste ano vai custar mais de R$ 200 bilhões. Ganha de lavada dos oito mil cargos dos Estados Unidos e dos quatro mil da França. E, garantidamente, o Estado nacional não funciona melhor do que o da Inglaterra, com apenas 300 servidores comissionados.

Eficazes para atrair apoios e garantir fidelidade cega a governantes, cargos públicos sempre foram disputados a tapas. Neles, políticos tentam encaixar suas turmas, de olho no pleito seguinte.

Se essa é a regra, a guerra por cargos entre o PT, o PMDB e os mais de 10 partidos do consórcio que elegeu Dilma Rousseff não deveria causar estranheza. Ao contrário, seria legítima. E os combatentes - conhecedores dos telhados de vidro dos integrantes da aliança – não precisariam usar e abusar do fogo amigo.

Seria nobre se o fizessem para limpar o Estado de maus servidores. Mas querem apenas abocanhar maiores nacos. Aproveitam-se da fragilidade dos quadros, onde é difícil fisgar alguém com ficha limpa, e abrem fogo.

A meia dúzia de ministros detonados por suspeita de corrupção, todos de partidos aliados, conhece bem a artilharia. Sabe ainda que quando o ministro é do PT, mesmo que as balas venham do próprio PT, Dilma arma a blindagem, como no caso de Fernando Pimentel, sangrado pelos petistas de Minas, e mantido longe da arena de luta.

Não raro, a proteção temporária ou definitiva é feita colocando-se na bandeja a cabeça de subalternos. Foi assim com o Dnit, antes da queda de Alfredo Nascimento, e agora, com a substituição no Dnocs, preservando Fernando Bezerra e seus inexplicáveis privilégios a Petrolina, seu curral eleitoral. Caiu também o chefe de gabinete do Ministério das Cidades, pasta em que Mario Negromonte, que nem o PP quer mais, ainda se sustenta.

Sem reforma ministerial à vista, a batalha agora é pelas estatais, Petrobras à frente. A divisão do bolo é tão difícil que para incluir um petista a mais – o ex-presidente do partido, José Eduardo Dutra – decidiu-se pela criação de uma nova diretoria. A Petrobras, terceira maior empresa de energia do mundo, funcionou até hoje sem uma diretoria coorporativa e não parece que lhe faça alguma falta. Mas, no país da boquinha, isso pouco importa.

Pouco importa também se os recém-nomeados para o segundo escalão dos ministérios da Saúde, da Agricultura ou de Minas e Energia entendem alguma coisa do riscado. O que vale é a partilha, a satisfação dos donos de cada uma das sesmarias que, como sanguessugas, chupam tudo até a última gota. E o contribuinte paga a conta.

O DESASTRE NA INFRA-ESTRUTURA - CADÊ O DINHEIRO DE NOSSOS IMPOSTOS?

Recuperação de rodovias dura menos do que manda a lei
Estradas brasileiras são ruins também por causa da baixa qualidade do material

O Globo


É um caminho perigoso, acidentado. As estradas brasileiras são ruins não só porque não têm conservação, mas também pela baixa qualidade do material usado nas obras milionárias de recuperação.

Apesar de a Lei de Licitações determinar tempo médio de vida útil de dez anos pós-reforma, grande parte das rodovias federais e estaduais volta a estar esburacada e a oferecer perigo muito antes disso.

Desgaste prematuro do asfalto, buracos que se transformam em crateras, erosão no leito das pistas e quedas de barreira são percalços comuns nas vias de todo o país e demonstram a baixa qualidade das obras e do material utilizado. Há casos de estradas com trechos comprometidos antes mesmo de a pavimentação completar dois anos.
(...)

— O tempo de vida útil não é alcançado porque há projetos ruins, execução errada e material de baixa qualidade comprado como se fosse de primeira. E, o que é pior, as fraudes se multiplicam por falta de fiscalização — diz o professor da UnB especialista em obras de pavimentação, Deckran Berberian.

Este ano, o Dnit prevê a restauração de 32 mil quilômetros de vias federais e de 1.500 pontes, um investimento de R$ 16 bilhões. Os recursos também serão usados em operações tapa-buracos para garantir o mínimo de condições de tráfego. Mas o programa de recuperação já derrapa em problemas. O Tribunal de Contas da União determinou que o Dnit faça correções em processos de licitação e contratos de manutenção. Foram identificados erros como projetos deficientes ou desatualizados.

domingo, 29 de janeiro de 2012

PINHEIRINHO PETISTA

A juíza Márcia Mathey Loureiro merece os aplausos do povo brasileiro, honra o cargo que ocupa ao defender a Justiça e a obediência à LEI.
Os índices de violência que envergonham nosso país não escondem a barbárie que se instalou nos últimos anos, justamente porque temos visto as principais autoridades brasileiras rasgando a Constituição e protegendo criminosos nacionais e importados.

Na entrevista corajosa concedida após a reintegração de posse do Pinheirinho, a juíza deixou bem claro que circunstâncias precisaram ser enfrentadas para evitar uma tragédia, um trabalho redobrado por ter que lidar com o grito de guerra de grupos orientados pelo Palácio do Planalto.



A juíza detalhou algumas providências que foram tomadas para a desocupação, lamentavelmente omitidas pela esmagadora maioria da imprensa, e confirmou a inexistência de uma proposta efetiva da presidente Dilma em desapropriar a área, o que evitaria a operação.


"_ Foi muito pensada, foi muito refletida, foi muito difícil, mas ao juiz cabe decidir.
A prefeitura nunca sinalizou com a hipótese de desapropriar, mas como não houve acordo entre as partes,... como eu quis isso, como se tentou, como fizemos reunião pra isso, mas como não houve nenhuma proposta efetiva do governo de desapropriar a área..."


A eficiência das autoridades paulistas, entretanto, frustou as pretensões de quem planejava um banho de sangue, não houve mortos, muitos moradores sentiram até alívio porque agora terão a oportunidade de receber uma moradia decente, sem viver sob ameaça nem precisar pagar "pedágio" às milícias ideológicas.

Mesmo assim, um grupo de petistas decidiu denunciar o governo de São Paulo à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, mas não se manifestam contra a PM do Piauí do PT e do PSB, que num confronto por causa do aumento do preço da passagem de ônibus deixou um estudante cego de um olho.

Nenhuma palavra contra a polícia violenta do Piauí, mas o abaixo-assinado contra São Paulo manda a LEI às favas.
Confiram um trecho:


"Estudantes, dependentes químicos e agora uma população de seis mil pessoas já sentiram o peso de um Estado que se torna mais e mais um aparato repressivo voltado para esmagar qualquer conduta que não se enquadre nos limites estreitos, desumanos e mesquinhos daquilo que as autoridades estaduais pensam ser “lei e ordem”.

Dilma também classificou a ação de “barbárie” e Gilberto Carvalho chamou a atuação da polícia paulista de “terrorismo”.
Qual o significado dessas afirmações, que a lei não deveria ser cumprida?
Que o governador e a PM deveriam se rebelar diante de uma ordem da Justiça?


Porém, a mesma operação foi executada pelo governo do PT no Distrito Federal, a única diferença é que não haviam baderneiros desafiando a Justiça.
Leia matéria do Correio Braziliense:

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Operação retira 70 famílias de invasão em fazenda da União

Antonio Temóteo


Uma megaoperação do Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo do Governo do Distrito Federal removeu 70 famílias e destruiu 450 barracos de uma invasão na Fazenda Sálvia, de propriedade da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), do Ministério do Planejamento e Gestão.

O latifúndio de 306 hectares, localizado na DF-330, entre Sobradinho e Paranoá, estava ocupado desde a última sexta-feira por invasores que se diziam interessados em participar de um programa de reforma agrária.

Na última quarta-feira, a SPU pediu ao Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo que interviesse na área para remover a invasão. Os trabalhos, coordenados pela Secretaria de Ordem Pública e Social (Seops), começaram às 9h50. Um grupo de 450 homens, formado por policiais militares, civis e federais, fiscais da Agência de Fiscalização do DF (Agefis) e da SPU e bombeiros foi destacado para a retirada.

Os servidores da Agefis derrubaram os 450 barracos e tiveram o auxílio de três tratores. Caminhões do Serviço de Limpeza Urbana do DF (SLU) retiraram o lixo do local. Apenas uma mulher grávida passou mal, mas foi socorrida pelos bombeiros e levada para o Hospital Regional do Paranoá. Ela e o bebê passam bem.

Prisões
Durante a desocupação, a Delegacia do Meio Ambiente (Dema) prendeu 29 pessoas acusadas de invadir com intenção de ocupar terras da União, crime descrito no artigo 20 da Lei nº 4.947, de 1966.

(continua)

BURGUESIA PETISTA AGRIDE ADVERSÁRIO

ANDREA MATARAZZO HONRA A DEMOCRACIA BRASILEIRA E ENFRENTA BURGUESOTES TRUCULENTOS, QUE FORAM COMBATIDOS POR POBRES DECENTES DE CIDADE TIRADENTES
Por Reinaldo Azevedo

(petista cospe no rosto de Andrea Matarazzo)

O secretário de Cultura do Estado, Andrea Matarazzo (PSDB), um dos pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo, inaugurou ontem de manhã o MAC-USP (Museu de Arte Contemporânea-USP) no espaço em que funcionava o antigo Detran, na região do Ibirapuera.

Um grupo de 30 manifestantes de extrema esquerda resolveu fazer um protesto violento ao fim do evento.

Manifestavam-se contra a retomada da cracolândia pelo estado de direito (que tem o apoio de 82% dos paulistanos), a desocupação do Pinheirinho, o policiamento na USP etc.
O grupo cercou o secretário, que não se deixou intimidar — e esse é o caminho.
Vejam esta foto de Robson Ventura, da Folhapress. Ainda voltarei a ela.


Os marqueteiros de fundo de quintal logo dizem: “Oh, dedo em riste?”
Com gente malcriada, que não sabe o que é democracia e que faz da ofensa argumento, é dedo em riste, sim!
Vocês já verão por quê.

Matarazzo comentou a agressão:

“Era um momento de festa para a cidade, temos orgulho de presentear São Paulo com a nova sede do MAC.
Jamais esperava que politizassem o evento, e não há como encarar o que ocorreu de outra forma: foram atos de truculência.
Fui agredido fisicamente durante a manifestação, e esse é o limite da democracia.
Ninguém pode tirar o direito do outro de ir e vir, era apenas isso que eu tentava fazer.
Essas pessoas não têm a mínima noção do que é cidadania.
Também me preocupei com a segurança de todos que comemoravam conosco um marco para a cidade”.


A cidade está dizendo nas pesquisas o que acha desses truculentos.

Agora a foto
Quem é aquela mulher, agora por outro ângulo, aquele em que ela parece mais cordata, suave, pronta para o diálogo? Vejam.

militante-descontrolada

Talvez tenha confundido Matarazzo com seu dentista ou com seu otorrinolaringologista…
Seu nome é Rafaela Martinelli, aluna da Faculdade de Filosofica, Letras e Ciências Humanas da USP e moradora do Crusp.
É publicidade que ela queria, não?
Aqui está. É daquela turma contrária à presença da PM no campus, entenderam?

Eu a encontrei no Facebook.
Entre os temas que acompanha, está a “Corrente Marxista do PT”.
Huuummm… Entendi tudo.

O mais interessante do evento, no que diz respeito à política, é que havia um grupo de jovens militantes do PSDB vindos de Cidade de Tiradentes, uma região pobre de São paulo, que enfrentaram os burguesotes radicalizados.

Este será o confronto de 2012 em São Paulo:
Entre quem quer a cracolândia e quem não quer.
Entre quem quer estado de direito e quem não quer.
Entre quem quer a bagunça e quem não quer.

É preciso convidar o leitor a fazer uma escolha.



O cidadão que repudia a violência deveria repudiar também o PT

Nada mais desumano do que tirar proveito da desgraça alheia para conquistar o voto de pessoas em situação vulnerável e dos que se comovem com tragédias sociais.

Fico chocada ao ver o PT no poder há uma década explorando politicamente os segmentos mais sensíveis da sociedade e nada faz para amenizar seu sofrimento.
Muito pelo contrário, não deixa que outros ajudem.
Os petistas alegam que qualquer ação que acolha os miseráveis que vivem(?) nas ruas fere a liberdade de escolha, consideram as condições de vida dessas pessoas como opção e, segundo seus critérios, ninguém deve interferir.
Foi o que aconteceu no caso da cracolândia, mas, contrariando a tese petista, a ação para encaminhar os viciados para tratamento, oferecer aos cidadãos abandonados a oportunidade de uma vida digna e reprimir o tráfico de drogas foi aprovada pela população, então buscam outros focos de conflito para promover a baderna.

O Brasil inteiro tem assistido aos noticiários mostrando frequentes protestos em São Paulo, o mais recente foi organizado contra a desocupação de um terreno em outro município, mas tudo é pretexto para tentar chegar ao poder e fazem isso tentando se impor na base do berro, dos socos, de todas as formas de violência.

Esse é o método do PT onde é oposição: pancadaria, confronto com a polícia, agressão física, destruição do patrimônio.

Texto sobre o tema AQUI.


Aqui, para relembrar, o que os petistas fizeram contra Mário Covas, então governador de São Paulo, poucos meses antes de seu falecimento:



Entretanto, tudo é diferente nos estados onde governam, com as bênçãos da midia companheira que nada divulga.

AQUI texto esclarecedor de Reinaldo Azevedo sobre as versões tendenciosas que visam denegrir as autoridades paulistas, enquanto encobrem os abusos cometidos nos estados governados por petistas ou aliados.

Vejam esta foto de um estudante-cego:


É Hudson Silva. Ele estuda filosofia na Faculdade Federal do Piauí e participava de uma das manifestações organizadas em Teresina contra a elevação da tarifa de ônibus. Fragmento de uma bomba de efeito moral usada pela PM para reprimir o protesto o deixou cego do olho direito.
A midia silencia e os críticos mais ácidos contra São Paulo ultimamente, Gilberto Carvalho e Maria do Rosário, fingem que nada aconteceu.

Polícia na cracolândia é aprovada por 82% em SP

Folha.com

A operação da Polícia Militar para combater o tráfico e o consumo de drogas na cracolândia, no centro de São Paulo, tem o apoio de 82%dos moradores da cidade, mostra a pesquisa Datafolha na reportagem de Vaguinaldo Marinheiro na Folha deste domingo.

Conduzida pelos governos municipal (PSD) e estadual (PSDB), a ação está no centro do debate entre pré-candidatos a prefeito de SP.

Apesar da disputa, a PM na cracolândia tem apoio tanto dos que preferem o PT (83%) quanto dos simpatizantes do PSDB (90%).

Para estudiosos, o resultado reflete a demanda por uma polícia mais forte e atuante, mas é preciso atenção contra abusos.

As cracolândias do Brasil

Com o PT no governo, cracolândias disseminadas por todo país.

É impressionante o levantamento apresentado por Veja.

Dados coletados pelo Conselho Nacional de Municípios em 4.430 cidades brasileiras revelam que 91% sofrem com o flagelo do crack.

Mesmo as regiões mais remotas do país não estão imunes aos efeitos devastadores da droga.
É o resultado da irresponsabilidade de Lula, que abriu os cofres e as fronteiras para os bolivarianos, permitindo que o tráfico de drogas transformasse o país numa imensa cracolândia.

No País da Cracolândia

Por Ruy Fabiano

São assassinados por ano no Brasil, segundo o Ministério da Justiça, nada menos que 50 mil pessoas, média de 136 por dia, índice de guerra civil. São vítimas, em sua quase totalidade, do crime organizado, que tem no tráfico de drogas o seu epicentro.

Na guerra do Iraque, a média diária era de 35 homicídios de civis por dia, segundo dados divulgados pela ONU ao final do conflito. Os dados brasileiros são de 2010, e não são isolados: a média aterradora prevalece há alguns anos.

Mais espantoso que o fato em si, é a indiferença com que é visto e tratado no meio político. Em qualquer país que se preza, essa seria a prioridade das prioridades, sobretudo se considerar que a maioria das vítimas é de jovens e pobres, e os partidos, sem exceção, proclamam-se paladinos na luta contra a injustiça social.

Há dias, o partido do governo, o PT, bradou contra a invasão da Cracolândia pela polícia de São Paulo, um espaço urbano em que o vício suicida do crack era exercido a céu aberto. Uns bradaram contra a intromissão da polícia; outros a atribuíram a propósito eleitoral. Que fosse: nesse caso, as eleições estariam servindo para alguma coisa, além de cenário para demagogia.

Paralelamente aos eventos na Cracolândia, duas notícias, publicadas sem maior destaque – pior: sem que se articulassem, já que frutos da mesma árvore -, induzem a uma reflexão preocupante sobre o país em que, num passado não tão distante, a palavra craque evocava coisa bem distinta.

Uma delas é que o auxílio-reclusão – conhecido também como bolsa-bandido, que o governo concede à família dos que cumprem pena -, criado pela Constituição de 1988, foi reajustado para R$ 915,01. O salario mínimo, pago ao trabalhador honesto, é de R$ 622 – e reajustá-lo é sempre uma epopeia. Já a bolsa-bandido, não: é reajustada automaticamente.

O que aí está implícito – ou antes explícito – é que, no Brasil dos pobres, vale mais a pena estar preso que solto.
(continua)

Inadimplência subiu 21,5% em 2011

O Globo

A inadimplência medida pelo Banco Central (BC) terminou 2011 em 7,3%, depois de ter começado o ano em 5,7%.
As dívidas com atraso acima de 90 dias somaram R$ 505 bilhões.

Pela pesquisa da Serasa Experian, que usa metodologia diferente do BC, a inadimplência dos consumidores cresceu 21,5% em 2011, na comparação com 2010.
Foi a maior elevação verificada desde 2002, quando houve um crescimento de 24,7% sobre 2001.

Compras sem licitação crescem sob Dilma

Compras sem licitação crescem sob Dilma e atingem quase R$ 14 bilhões
Em comparação com 1º ano de mandato de Lula, petista incrementou em 94% os gastos com esta modalidade; órgãos de controle interno dizem que concorrência facilita fiscalização


Iuri Dantas e Fábio Fabrini, de O Estado de S.Paulo

O governo da presidente Dilma Rousseff manteve a tendência do antecessor de priorizar gastos públicos feitos sem licitação, opção criticada pelos órgãos de controle interno e que limita a competição entre fornecedores.

Segundo os dados mais recentes do Ministério do Planejamento, as compras e contratações de serviços com dispensa ou inexigibilidade de licitação cresceram 8% em 2011, atingindo R$ 13,7 bilhões na administração federal, autarquias e fundações.

A assinatura de contratos com empresas escolhidas sem concorrência nos dez primeiros meses de gestão de Dilma atingiu 47,84% do total, quase metade do orçamento dessas despesas, a maior fatia desde 2006. No último ano de mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (2010), as compras sem licitação corresponderam a 45,25% do total.

Desde o início do segundo mandato de Lula, a dispensa e inexigibilidade de licitação vêm crescendo mais do que outras modalidades de gastos.
No primeiro ano do governo Dilma, os gastos feitos sem procedimento licitatório foram 94% maiores do que em 2007.
Ao mesmo tempo, o governo de Dilma reduziu o uso de outras modalidades previstas na Lei de Licitações que permitiram maior competição: a tomada de preços e a concorrência, por exemplo.
Íntegra e gráficos AQUI.

Governo fecha ano sem concluir nenhuma creche

Promessa de entregar 6.427 unidades até 2014 está atrasada; de R$ 2,3 bi empenhados, ProInfância só pagou até agora R$ 383 milhões
Na campanha, Dilma chegou a fixar a meta de construir 1,5 mil unidades de ensino por ano.

ALANA RIZZO / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

Para cumprir uma promessa de campanha feita pela presidente Dilma Rousseff, o Ministério da Educação terá que inaugurar pelo menos 178 creches por mês, ou cinco por dia, até o fim de 2014. Na disputa presidencial de 2010, Dilma afirmou que iria construir 6.427 creches até o fim de seu mandato, mas a promessa está longe de se concretizar.

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pelo ProInfância - que cuida da construção dessas creches - pagou até agora R$ 383 milhões dos R$ 2,3 bilhões empenhados.
No primeiro ano de governo, a execução do ProInfância ficou em 16%. Nenhuma obra foi concluída.

Principal aposta do PT nas eleições de 2012, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad deixou o ministério para se candidatar à Prefeitura de São Paulo sem entregar nenhuma das creches prometidas pela presidente.
(continua)

(SERIA UM DOS MOTIVOS DO INTERESSE DO PT EM FORMAR UMA ALIANÇA COM O PARTIDO DO ATUAL PREFEITO DE SÃO PAULO? AFINAL, GILBERTO KASSAB ENTREGOU 70 MIL CRECHES NA SUA GESTÃO, SOMAM-SE 130 MIL NA CIDADE DE SÃO PAULO, ENQUANTO O MINISTRO, AGORA CANDIDATO À SUCESSÃO DE KASSAB, NÃO ENTREGOU NENHUMA CRECHE, UM DOS TEMAS MAIS DEBATIDOS NA CAMPANHA MUNICIPAL.
SERÁ QUE VÃO COLOCAR AS CRECHES PAULISTANAS NA CONTA DO PAC?)

sábado, 28 de janeiro de 2012

LUTA DE CLASSES CHEGOU AO PINHEIRINHO

Por Reinaldo Azevedo

Publiquei AQUI um post intitulado “VOCÊ NÃO VERÁ NA IMPRENSA POLITICAMENTE CORRETA - Pinheirinho era dominado por milícia ideológica que cobrava taxa de moradores e comerciantes”, em que se lia, por exemplo:

“A área estava submetida a um rígido controle, como direi?, ideológico.
Tudo ali tinha preço.
Para morar no Pinheirinho, era preciso pagar uma taxa aos “donos do pedaço”, uma espécie de adesão de caráter político, entendem?
E variava de acordo com a área, a qualidade do barraco, essas coisas.
Não era exatamente um aluguel, mas uma espécie de taxa de “condomínio (…)
Os comerciantes também precisavam pagar uma ‘taxa’ de administração aos leninistas que administravam aquele conjunto - no mínimo, R$ 500.
E, vejam que coisa!, nunca o Ministério Público se interessou por isso.
Era uma forma de milícia, evidentemente, só que com horizonte redentor.
Basta colocar os repórteres para ouvir, e a verdade virá à tona.”


Foi uma gritaria desgraçada. “Está demonizando os movimentos sociais!”
Pois é… Vejam agora este filme com o depoimento de um morador que pagava taxa para a milícia ideológica:



O tal Marrom é diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José, como sabem, embora não atue mais na área. Também é membro do PSTU, que é quem mandava no Pinheirinho, com os métodos que vê. Alguns bobalhões me diziam: “Prove! Prove!” Pois é. Quem pagava a taxa-leninismo fala por mim…
(continua)

PINHEIRINHO ELEITORAL

Uma polêmica se arrasta há dias sobre uma ação de reintegração de posse de uma área conhecida como Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), por determinação da JUSTIÇA do estado.
O governador agiu rigorosamente dentro da LEI, tanto é que a Juíza que cuidou da ação faz um elogio público à PM de São Paulo, confiram:



O governo federal transformou a questão em disputa eleitoral, como já havia tentado com a ação na Cracolândia na capital paulista.
Contra a LEI e a ORDEM, incentivam a baderna e defendem os movimentos que têm a violência como método.
Todo ano eleitoral é assim, sempre tem algum grupo organizado que espalha o terror e deixa um rastro de destruição.
Matéria do Estadão trata do assunto, esclarece pontos importantes e mostra as principais autoridades do país tentando minimizar suas declarações que estimularam a desobediência à decisão judicial.
Destaco alguns trechos abaixo:


Um dia depois de a presidente Dilma Rousseff qualificar de “barbárie” a reintegração de posse de um terreno no bairro Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), os ministros da Secretaria-Geral de Governo, Gilberto Carvalho, e da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, voltaram a criticar a operação da Polícia Militar de São Paulo, nesta sexta-feira, em Porto Alegre, onde participaram de atividades do Fórum Social Temático.

A desocupação, feita no domingo, retirou 1,6 mil famílias de um terreno devolvido pela Justiça à empresa Selecta.
(...)

O ministro insistiu que “de maneira alguma” o governo federal procurou dar qualquer característica eleitoral ao episódio e manifestou respeito pelo governo de São Paulo. Também revelou saber que o governo paulista está tomando algumas iniciativas para reassentar as famílias e disse que o Ministério das Cidades tem se colocado à disposição.
(...)

Para o presidente do PSDB paulista, deputado estadual Pedro Tobias, as declarações da presidente Dilma Rousseff sobre a ação de desocupação da Polícia Militar na Comunidade do Pinheirinho são “estranhas”.

“Como presidente da República, ela poderia ter desapropriado o terreno com um decreto. Se não gostou da decisão da Justiça (que ordenou a desocupação), é só desapropriar”, afirmou Tobias.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

GOLPE DE MARKETING

Césare Battisti se encontra com Tarso Genro
Do Jornal da Band



O ex-terrorista Césare Battisti agradeceu, na última terça-feira, o governador gaúcho Tarso Genro, que defendeu o refúgio político dado ao terrorista quando era Ministro da Justiça do governo Lula.
Eles se encontraram em Porto Alegre, na sede do governo gaúcho.
Uma contradição, pois Tarso Genro, quando ministro, negou asilo aos atletas cubanos.

O fato escandalizou o mundo, pois jamais o Brasil havia negado qualquer visto para cubanos.
A onda agora é exaltar o visto concedido à blogueira Yoani Sánches.
Publicar a autorização do visto como novidade é um ato de DESINFORMAÇÃO, um golpe nos princípios do jornalismo.
Na verdade, o visto não passa de mera burocracia que serviu apenas para encobrir que Dilma vai continuar apoiando a tirania de Cuba.


Apesar de o governo brasileiro ter concedido visto para a blogueira cubana Yoani Sánchez, que se tornou uma das principais vozes críticas ao governo de Cuba, a presidente Dilma Rousseff não pretende incluir em sua agenda o pedido de audiência feito por oposicionistas daquele País.
Leia mais AQUI.

A Yoani fez um apelo à presidente Dilma e, pelo visto, foi em vão.
A blogueira já havia utilizado o mesmo argumento com o EX, não funcionou, o "personagem" incorporado por Lula permitia alianças descaradas com tiranos, nada abalava seu perfil de coitado.

Quanto à Dilma, esse papel não pega bem, por isso sinto cheiro de encenação, arquitetada para favorecer sua imagem.
Acredito até que os "donos" de Cuba toparão participar da armação e provavelmente liberem a blogueira para vir ao Brasil.
Entretanto, se isso realmente acontecer, provavelmente Yoani será escoltada como criminosa e forçada a se derreter em elogios e agradecimentos à "GRANDE LÍDER".
Mesmo assim, imagino a louvação da midia mundial, já sinto enjoo só de pensar na exaltação à farsa.
E o povo cairia facilmente, fazer o que?

Leiam, também, texto do CoroneLeaks.

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Se Yoani não pode manter o blog no Brasil, expulsem já o escritor assassino Battisti.

Ontem o Brasil diplomático já saiu em defesa do ditador assassino Fidel Castro e de seu irmão acostumado a vendar os olhos de presos políticos antes dos mesmos serem assassinados com um tiro de pistola.

O assessor de Dilma para assuntos bolivarianos Marco Aurélio Garcia declarou que Yoani Sanchez, a quem o Brasil concedeu visto, se quiser se exilar no Brasil terá que parar o seu blog, pois não pode ter atividade política como exilada.
Que fique claro: a cubana não quer exílio, quer poder sair e poder voltar em liberdade.
O que ocorre é que Cuba não dá autorização de saída:

"Tenho um passaporte cheio de visto de vários lugares, do Chile, da Espanha.
Nos últimos quatro anos tem sido assim: eu recebo o visto para entrar em outros países, mas não para sair daqui."


Garcia impôs a condição de silêncio e censura à Yoani Sanchez ontem, no Forum Social Mundial, em Porto Alegre, onde o assassino italiano Cesare Battisti, exilado no Brasil, foi recebido pelo Governador do Estado do Rio Grande do Sul, o petista Tarso Genro, em ato político, no Palácio Piratini, onde o autoridade declarou que, quando ministro da Justiça, concedeu asilo ao terrorista que assassinou quatro pessoas porque não poderia entregá-lo ao governo corrupto da Itália.

O bandido acoitado no Brasil pelo PT também lançou um livro de conteúdo totalmente politico.
No entanto, Garcia quer dar tratamento diferenciado à cubana, porque o Brasil lambe as botas da ditadura daquele país, fechando os olhos para crimes hediondos que contesta em outros países.

Se seria crime Yoani Sanchez manter o seu blog no Brasil, expulsem agora mesmo o escritor assassino Cesare Battisti.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

MELÔ DO CHORORÔ ("Dá a chupeta pro PT não chorar")


Eu nunca escondi meu entusiasmo com o trabalho dos governos paulistas e o sucesso das parcerias com o setor privado no estado de São Paulo, principalmente nos serviços essenciais, tais como SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA, HABITAÇÃO e INFRA-ESTRUTURA.

Impossível dizer o mesmo das peças de propaganda anunciadas pelo governo federal, nunca se realizam ou funcionam muito mal, mesmo os programas copiados de governos anteriores.

Já em campanha eleitoral, Fernando Haddad diz nos palanques que “Enem apanha todo dia” e que não chegou ao ministério “nas condições mais favoráveis”.
Em seu discurso de despedida do ministério, Haddad rememorou o início do Prouni.
Disse que o programa foi entendido como “estatizante”.
COMO?
Trata-se do maior processo de privatização do ensino universitário do mundo!!!


Abaixo, comentário de Reinaldo Azevedo:

Está na cara que a campanha de Fernando Haddad será fundada na mistificação petista de sempre: “Nunca antes na história destepaiz…”
Ele diz ter chegado ao ministério numa situação difícil.
Uma ova!

* Difícil era a de Paulo Renato, que chegou lá com quase 20% dos alunos em idade escolar fora do ensino fundamental; quando saiu, 97% estavam na escola.

* Situação difícil foi a de Paulo Renato, que assumiu o ministério com 33% dos alunos fora do ensino médio; quando saiu, eram 18%.

* Situação difícil era a de Paulo Renato, que não dispunha de instrumentos de avaliação do ensino fundamental, médio e universitário. Teve de criá-los.

* Situação difícil era a de Paulo Renato, que não dispunha de um fundo específico para a área e teve de criar o Fundef, ENFRENTANDO A OPOSIÇÃO DO PT.


Vem muita mistificação, a exemplo dessa história de que o Enem está sendo atacado todo dia…
O Enem, não, candidato Haddad! O que está sob crítica é a sua incompetência, meu senhor!
Quanto ao ProUni, ai, ai… Esse troço vai continuar por muito tempo.

É o maior mecanismo de transferência de recursos públicos para o setor privado de que se tem notícia.

Sei que praticamente não há críticos do modelo.
Fazer o quê? Eu sou!
Faculdades de péssima qualidade estão sendo alimentadas por dinheiro público e fornecendo diplomas a quem jamais vai exercer a profissão.
É desperdício de dinheiro.
(continua)

BRASIL DOS CONTRASTES - O SUCESSO E O DESASTRE NA SEGURANÇA

O desastre provocado pelo petismo na segurança pública; na Bahia, homicídios cresceram quase 61%; no Pará, mais de 57%
Reinaldo Azevedo

PT e PSDB são partidos cheios de peculiaridades, digamos, espelhadas: similares, mas invertidas. O PT sabe fazer propaganda de si mesmo; o PSDB também sabe fazer propaganda… do PT! O PT vive disparando alguns petardos contra o PSDB. O PSDB também vive disparando alguns petardos contra si mesmo. O PT diz que tudo o que o PSDB faz é ruim. O PSDB se mostra incapaz de dar visibilidade às coisas boas que faz.

O fato de setores consideráveis da imprensa terem passado por um processo de “petização” colabora pra isso?
Sim. As pautas favoráveis aos adversários do PT costumam ficar na gaveta. Acontece o contrário.

A eficiente polícia de São Paulo apanha quase todo dia do noticiário. Se existem números virtuosos, eles são quase ignorados.

Foi divulgado o Mapa da Violência, com dados de 2001 a 2010.
Nas campanhas eleitorais de 2006 e 2010, por incrível que pareça, os petistas atacaram a segurança pública em São Paulo.
Não foram os únicos. Marina Silva, com a paixão pela precisão que lhe é peculiar, chegou a afirmar que a situação estava “fora do controle”.

Pois bem. Os números são públicos.
Em 2000, São Paulo tinha 42,2 homicídios por 100 mil habitantes; em 2010, 13,9 — uma queda de 67% (de fato, hoje, está abaixo de 10). Mas Dilma não achava isso nada bom! Nem Marina! Bem, então é o caso de saber o desempenho dos petistas na área, certo? Vamos lá.

Bahia
Na Bahia do falante Jaques Wagner, está em curso uma tragédia na segurança pública. O partido chegou ao poder, em 2007, com 23,5 mortos por 100 mil habitantes; no ano passado, eles eram 37,7, um crescimento de 60,4%

Pará
No Pará, o petismo mostrou do que é capaz em matéria de segurança pública. Júlia Carepa chegou ao governo em 2007 com 29,2 mortos por 100 mil habitantes. Quando deixou o governo, derrotada pelo PSDB, no ano passado, eles eram 45,9, um crescimento de 57,2%!

Piauí
O PT governou o estado de 2003 a 2010, quando venceu o PSB, em coligação com os petistas. Quando assumiu o governo, havia 10,9 homicídios por 100 mil; no ano passado, 13,7, um crescimento de 25,7%.

Sergipe
Quando o partido começou a governar, em 2007, os mortos eram 29,8 por 100 mil habitantes. No ano passado, atingiu a marca de 33,3, um crescimento de 11,7%.

Acre
O PT chegou ao governo em 1999. Marina, lá, é poder, é bom lembrar. Em 2000, havia no estado 19,4 homicídios por 100 mil habitantes. Em 2010, continuava no mesmíssimo patamar: 19,4

Eis aí. Isso é o que o PT sabe fazer em matéria de segurança pública.

Essa é a turma boa de conversa e ruim de serviço. Há ainda algumas questões a destacar sobre o assunto.

AQUI, a evolução de homicídio nos estados ao longo de 11 anos, segundo o Mapa da Violência.

O Brasil é o pior do mundo na aplicação dos impostos pagos pela população

(Do Jornal Nacional)

Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil ficou em último lugar em um ranking internacional sobre o retorno que os cidadãos obtêm para os impostos que eles pagam. A lista considera os países que, proporcionalmente, mais arrecadam impostos.

A futura pagadora de impostos nem desconfia.
O brinquedo, as roupas, o lanche. Em tudo a mãe de Rafaela paga imposto.

Em média, 35% da riqueza produzida no Brasil vai parar nas mãos do governo.
“Está muito pequena ainda, mas ainda vai pagar muito imposto na vida”, diz a dona de casa Andrea Gan.

Não tem escolha. No mundo inteiro, os governos recolhem parte da riqueza da sociedade para financiar as obrigações do Estado, como saúde, educação e segurança.

Deveria ser uma via de duas mãos, mas um estudo que acaba de ser divulgado mostra que o Brasil está entre os países em que a população tem o pior retorno.

Os pesquisadores cruzaram a carga tributária dos 30 nações que proporcionalmente cobram mais impostos com o IDH, o Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas, que leva em conta expectativa de vida, educação e renda. E assim calcularam o retorno de bem-estar à sociedade.

Com carga tributária em torno de 25% do PIB e altíssimo índice de desenvolvimento, Austrália, Estados Unidos e Coreia do Sul são os países que mais devolvem o que cobram de imposto.

Pelo segundo ano seguido, o Brasil ficou em último lugar, bem atrás de vizinhos como Uruguai e Argentina.
Isso porque o país arrecada muito tributo, mas ocupa apenas a posição 84 no ranking de desenvolvimento
.

“Transporte público, hospitais, escolas, não funcionam como deveriam funcionar, reclama uma mulher.

Uma das explicações, segundo o coordenador da pesquisa, João Eloi Olenike, é que o governo tem o orçamento engessado por despesas com funcionalismo, juros da divida e previdência:

“Sobra um pouco desses recursos para aplicação nesses investimentos em infraestrutura para melhorar a qualidade de vida do povo brasileiro”, avalia.

O tributarista Fernando Zilveti lembra que a pobreza caiu com programas de transferência de renda, mas que ainda é preciso atacar outros problemas para o Brasil ser um país mais justo:

“Significa gastar melhor, zelar para que não haja corrupção e não haja desperdício. Se você atacar o desperdício, você vai melhorar muito a qualidade do serviço público”.

O Ministério da Fazenda informou que os impostos são devolvidos para a sociedade e que um reflexo disso é a redução da taxa de pobreza de 26% em 2002 para 12% em 2010. Segundo o ministério, o Índice de Desenvolvimento Humano da ONU não reflete os avanços do Brasil porque não capta as mudanças estruturais de cada país.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

OS NÚMEROS DO PAÍS MARAVILHA "MACULAM" A REALIDADE

Os Institutos de Pesquisa e Estatística têm adotado, nos últimos anos, um novo critério de classificação sócio-econômica, que é utilizado para definir classes sociais no Brasil.

Há uma padronização desses critérios que estima a capacidade de consumo, não importa as condições de vida e o grau de endividamento das famílias.
Trata-se de um processo desumano, que visa integralmente atender aos interesses do mercado.


Isso faz com que, aparentemente, a velha pirâmide social seja substituída pelo losango social.
A propaganda oficial, sustentada pela midia que finge ignorar as mudanças de metodologia, anuncia que 80% das famílias brasileiras estão nas classes C e B.

Mas os números apresentados podem ser facilmente contestados, tal qual o índice de desemprego, como fez o CoroneLeaks.

Quem está errado sobre classes sociais no Brasil?
O Datafolha ou a Bolsa Família?


São números oficiais - 13 milhões de famílias atendidas.
Média de 5 pessoas. Renda máxima de R$ 306.

O país tem 191 milhões de pessoas, segundo o Censo 2010 do IBGE.
O Datafolha pode fazer o que quiser com a sua pesquisa, mas 70 milhões de pessoas são Classe E. Ou seja: 3,6 pessoas em cada 10 estão na Classe E.

O Datafolha diz que 6 a cada 10 brasileiros estão na Classe Média.
Sobram 0,4 pessoas para estarem na Classe B e A.

Alguma coisa não fecha nesta conta.
A Datafolha diz que os excluídos são 28%.
A Bolsa Família afirma, oficialmente, que são 36,6% e que ainda tem mais para atender.

Quem está errado? O Otavinho Frias ou a Dilma Rousseff?

RETRATO DO BRASIL: AUSÊNCIA DE SONHO OU PESADELO?

Abaixo, entrevista de Augusto Nunes mostra o que pensa e como vive uma brasileira inscrita no Bolsa Família.

OS BRASILEIROS DO BOLSA FAMÍLIA ABDICARAM DO DIREITO DE SONHAR:

Deixa eu ver se entendi...

Uma família com renda de R$ 1.800,00 considera o PT a salvação do país porque recebe "VINTE REAIS" do Bolsa-Família.

A esposa, entrevistada por Augusto Nunes, diz que o dinheiro que ela e o marido recebem não dá para chegar até o final do mês, "carne está um absurdo, feijão está um absurdo, leite está um absurdo e o brasileiro ganha pouco", mas acredita que o governo não tem culpa nenhuma e que faz até demais.

”O Lula é um paizão” porque agora tem muita ajuda, até as igrejas doam cestas básicas em qualquer lugar do Brasil, portanto, a caridade do brasileiro não vale nada, quem leva todos os créditos é o Lula.



"Ouviu dizer que, se a oposição vencer, o Bolsa Família vai acabar", diz a entrevistada.
Não dá maior importância à formação escolar. Lula, por exemplo, não precisa aprender mais nada para lidar com qualquer problema, até mesmo complicações internacionais.



E o jornalista conclui:

A incursão pelo universo do Bolsa Família é reveladora e inquietante. Como a diarista, milhões de brasileiros admitem que a vida anda difícil, mas não têm queixas a fazer, muito menos exigências a apresentar: sobreviver é suficiente. Abdicaram do direito de sonhar. Conformam-se com pouco mais que nada.

CANDIDATO MACULA A VERDADE!!!

O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, concedeu uma entrevista a Vera Rosa e Lisandra Paraguassu, no Estadão.
Abaixo, trechos da entrevista.

(…)
O secretário de Cultura, Andrea Matarazzo (PSDB), considerou “apavorante” sua idéia de reinventar São Paulo e foi irônico ao afirmar que nem pode imaginar o sr. usando na cidade a mesma técnica aplicada no Enem. Como o sr. responde a isso?

Graças ao Enem, nós vamos conceder, na segunda-feira, a milionésima bolsa a alunos da escola pública pelo Programa Universidade para Todos (ProUni). Estamos promovendo a maior inclusão na educação superior da história do País. Eu não pretendo responder a agressões pessoais. A campanha de 2010 deve nos servir de lição para afastar a deselegância e o mau gosto.

O sr. não teme ser conhecido como o candidato dos erros do Enem?

Pode ser que seja essa a linha dos nossos adversários. Há uma tentativa de desgastar um projeto que tem 80%, 90% de aprovação, como o ENEM. Da mesma maneira que tentaram macular o Bolsa-Família, o PAC, o ProUni, vão tentar macular o Enem...

Para blindar ex-Ministro da Educação, governo cancela ENEM de abril e culpa a Justiça do Ceará

O ministro da Educação, Fernando Haddad, encontrou um novo culpado para não cumprir a antiga promessa de realizar duas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste ano: a decisão da Justiça Federal no Ceará, proferida nesta terça-feira, que determina que todos os participantes do Enem tenham acesso à correção de suas redaçãoes - uma reivindicação de muitos estudantes.
A entrevista de Haddad foi concedida ao programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasileira de Comunicação.
Confiram AQUI.

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Fernando Haddad, o mistificador, cancela uma das jornadas do Enem e evidencia uma mentira
Reinaldo Azevedo

É estupendo!

Foi Fernando Haddad, ele próprio, quem assinou uma portaria determinando a realização de duas jornadas do Enem neste ano. A primeira estava prevista para abril. Ocorre que, como já está claro, o governo não conseguiu se organizar para realizar nem a jornada única. Devemos a Haddad, este gigante da educação, a consideração de que é impossível até mesmo garantir o sigilo da prova.

Depois que vieram a público o baguncismo e a falta de critérios dos avaliadores — 129 estudantes já tiveram a sua pontuação alterada —, o Ministério Público recorreu à Justiça para que todos os estudantes tenham acesso à correção.

Muito bem! Antes mesmo que essa possibilidade existisse, o MEC discutia possibilidade de cancelar a segunda jornada do Enem. Tanto é assim que o ministério, ficou claro hoje, já estava consultando diversas entidades, inclusive privadas, envolvidas com a feitura dos exames. E elas foram unânimes no diagnóstico: a portaria assinada por Haddad não poderia ser cumprida porque o MEC não está preparado para fazer o exame duas vezes por ano.

Para que Aloizio Mercadante não fosse obrigado a “revogar” (ooopppsss!!!) a portaria, Haddad se encarregou de fazê-lo. Só haverá Enem em novembro. Logo, é mentirosa a história de que só tomou essa decisão por causa da possibilidade de a Justiça determinar que todos os estudantes tenham acesso à correção das redações.

HADDAD TENTOU TRANSFERIR OS FRUTOS DE SUA INCOMPETÊNCIA PARA OMBROS ALHEIOS.

Mas, vocês sabem, o homem que escreveu um livro sobre as virtudes do socialismo soviético pouco antes do sistema desabar é mesmo incorrigível. Ele, como sempre, preferiu fugir dos esclarecimentos e botou a assessoria para explicar a decisão. Mas explicar o quê? Restou uma saída, vamos dizer, literária. O pedido do Ministério Público teria criado um “ambiente de tumulto” que estaria dificultando a realização do segundo exame.

Confrontar Haddad com suas responsabilidades não é uma tarefa nem fácil nem difícil. É só uma tarefa inútil.

A nossa Dama de Vermelho não quer ouvir as Damas de Branco.

CoroneLeaks


As Damas de Blanco são mães e esposas de centenas de presos políticos cubanos.
Todos os domingos elas saem em protesto e apanham da polícia de Castro.
São ameaçadas, humilhadas e soltas a quilômetros de distância das suas casas.

Dilma, a nossa Dama de Vermelho, não quer falar com elas.
Há um ano atrás, Dilma fez questão de receber oficialmente, em visita à Argentina, as Mães da Praça de Maio, que tiveram filhos desaparecidos no regime militar.
A sua líder é envolvida em escândalos de corrupção.

Quem pegou em armas, matou policiais, sequestrou e assaltou para implantar o comunismo merece o apoio da Dilma.
Quem luta com as mãos vazias contra o comunismo merece desprezo.


A morte do dissidente cubano Wilman Villar na semana passada não deve causar constrangimentos à visita da presidente Dilma Rousseff à ilha, no fim do mês. Interlocutores da presidente dizem que Dilma deve se distanciar do episódio, mais um momento delicado em relação aos diretos humanos em Cuba. Uma das características da petista em suas viagens internacionais tem sido evitar tratar de questões internas dos anfitriões. A Folha publicou ontem o pedido de exilados para que Dilma se refira aos direitos humanos em sua viagem a Cuba.

"Que ela vá a Cuba, desde que diga o que deve ser dito", disse Elena Larrinaga, presidente do Observatório Cubano de Direitos Humanos.

Villar morreu de infecção generalizada e pneumonia após mais de 50 dias sem comer, na quinta-feira.
O episódio reaviva o caso de Orlando Zapata Tamayo, dissidente que morreu em fevereiro de 2010, depois de 85 dias de greve de fome.

Tamayo era considerado "preso de consciência" pela Anistia Internacional -reconhecimento que Villar estava prestes a obter, segundo a organização não governamental- e protestava contra as condições carcerárias.
Ele morreu um dia antes de o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegar a Cuba para visita oficial e apenas "lamentar" o incidente.

No sábado, a viúva de Villar qualificou de "manipulação" a versão do governo segundo a qual ele não seria dissidente.
Maritza Pelegrino disse que tentam "manchar sua imagem depois de morto".(Da Folha de São Paulo)

E continua a sujeira no governo Dilma

Noblat

Os principais personagens, cada um ao seu modo, confirmam o que Leandro Collon, repórter da Foha de S. Paulo, apurou e o jornal publica hoje.

Escreveu Leandro:
"Integrantes da cúpula do PP discutiram no ano passado com uma empresa de informática sua participação num projeto milionário do Ministério das Cidades antes que fosse aberta licitação pública para sua contratação.

(...)O próprio ministro participou de um dos encontros. Eles permitiram que a empresa, a Poliedro Informática, fizesse contato com a equipe de Negromonte e discutisse o assunto com o governo antes de outros interessados.

(...) O ministério quer contratar uma empresa para gerenciar suas redes de computadores e monitorar obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

O valor do contrato é estimado em R$ 12 milhões, mas o dono da Poliedro diz que ele pode alcançar R$ 60 milhões."


Com a palavra, alguns dos personagens.

"Negromonte admite ter encontrado o dono da Poliedro pelo menos uma vez no apartamento de Pizzolatti, mas nega ter discutido com ele detalhes do projeto que despertou o interesse de Garcia.

O empresário confirmou que foi à casa do deputado para tratar do assunto.
"Estive lá para apresentar um projeto técnico", afirmou.
"Eles [Corrêa e Pizzolatti] me disseram: 'Vai lá no meu apartamento'. Eles não entendem de informática, mas entendem de gestão de governo."


E aí, presidente Dilma? Vai retomar a faxina ética?

Ou a faxina de fato foi enterrada quando a senhora fechou os olhos ao fato de o ministro Fernando Pimentel, seu amigo querido, ter recebido dinheiro como consultor sem ter prestado consultoria?

domingo, 22 de janeiro de 2012

IGREJA DE DEUS É PARA TODOS

Cardeal visita abrigo para dependentes químicos
Arquidiocese de SP


O site da Arquidiocese de São Paulo informa sobre a visita do cardeal dom Odilo Pedro Scherer, acompanhado pelo prefeito Gilberto Kassab e pela vice-prefeita Alda Marco Antonio, às obras do Complexo Prates.
Como tem ressaltado o cardeal, arcebispo metropolitano, a Igreja não concorda com uso da violência no trato com dependentes químicos, porém, acredita que não deve haver na cidade um lugar para o livre consumo de drogas e para o trafico.

Instalado no bairro do Bom Retiro, o Complexo Prates é um centro de assistência social destinado a moradores em situação de rua da região da Cracolândia e dependentes de álcool e drogas.

Trata-se de um equipamento de assistência social atrelado a saúde que irá funcionar como porta de entrada dos usuários nos serviços da rede socioassistencial.

Com projeto assinado pela arquiteta da Prefeitura Priscila Câmara, o Complexo possui uma área de 11 mil metros quadrados, onde serão instalados um Espaço de Convivência que poderá atender até 1.200 pessoas por dia, um Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (Abrigo) com 20 vagas e um Centro de Acolhida para Homens 16h (Albergue), com 120 leitos. Todos os serviços possuem entradas independentes.

A Secretaria Municipal de Saúde também vai instalar no local uma Assistência Médica Ambulatorial (AMA) e um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD), com 850m² de área útil, ambos com funcionamento 24 horas, com mais de 120 profissionais de saúde e 11 leitos para observação e internação emergencial.

Confiram AQUI.

Para matéria da Folha, o arcebispo disse que a operação desencadeada na cracolândia neste início de ano é um “presente” para a cidade. Ele considerou como necessária a intervenção da Polícia Militar.

“Eu fico feliz que, neste ano, o aniversário da cidade possa ser coligado com este fato, com este presente à cidade”, disse.

“Que o aniversário de 2012 possa ficar marcado por essa intervenção numa ferida. Nunca uma intervenção numa ferida é indolor, mas que seja para sua cura, para sua superação.”

São Paulo completa 458 anos na quarta-feira que vem.

Galpão foi construído para abrigar dependentes químicos (Foto: Tadeu Meniconi/G1)

UMA DÉCADA DE OBA-OBA, SÓ TAPEAÇÃO


Catadores bajulados caíram no ‘conto’do Lula
Claudio Humberto

Houve festa, com direito a bonés de movimentos sociais e até presente de Natal dos catadores de recicláveis para Lula, entregue por Dilma.
Mas a presidenta vetou na íntegra o projeto regulamentando a profissão de catador de materiais recicláveis e de reciclador de papel – um dos oba-obas do antecessor, com muitas fotos e promessas, agora no lixo.

Esqueçam o que eu disse

Dilma considerou o projeto “inconstitucional” e que não traria a inclusão social e econômica, que ela mesma e Lula alardearam no passado.

No final de dezembro, Dilma se comprometeu publicamente com a luta dos catadores pela reciclagem, por ser “presidente dos pobres”.

Papai Noel

A presidenta e vários ministros, como Fernando Haddad (Educação), repetiram em 2011 o encontro natalino inaugurado por Lula.

Para Político Acreditar (PPA)

Enquanto essa questão dos restos a pagar não for resolvida, a imersão da presidente Dilma Rousseff com grupos de ministros na “Sala Suprema” será mais um capítulo que parece surgir do fictício orçamento aprovado anualmente no Congresso Nacional.

Denise Rothenburg

O Congresso Nacional perde um tempo danado analisando o Orçamento e o Programa Plurianual (PPA). Alguns assessores e até parlamentares passam dias e noites de plantão para que o texto fique pronto dentro do prazo regulamentar. A cena de Comissão Mista de Orçamento cheia se repete todo fim de ano.

Geralmente, no último dia, as excelências comemoram mais um Orçamento aprovado no plenário, o presidente do Congresso Nacional agradece a todos — em 2011, a fala de praxe coube à vice-presidente, Rose de Feitas (PMDB-ES), porque o presidente José Sarney (PMDB-AP), do alto de seus 80 e lá vai, não aguentou ficar na sessão até bem próximo da meia-noite, quando o Orçamento de 2012 foi votado.

Para quê tanto esforço, não se sabe. Todos os anos, sem exceção, o Poder Executivo acaba fazendo o que quer, do jeito que quer e a hora que deseja.

A análise do Orçamento pelo Poder Legislativo é um grande faz de conta.
Os deputados fingem que influenciam e o Executivo deixa que eles pensem assim.


Até porque, na hora em que falta um voto para aprovação de alguma matéria importante ao governo, o Planalto chama o parlamentar e lhe “concede” um empenho — ou seja, separa o dinheiro para futura liberação.

Se esse dinheiro vai ser liberado e a obra feita é outra longa história.
(continua)

POPULARIDADE PRA QUE? FAZER O QUE BEM QUER

Maria "Caveirão" e o marido vão, finalmente, comandar a Petrobras.
CoroneLeaks

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, irá deixará o cargo, informou neste sábado o líder do PT na Câmara, o deputado Paulo Teixeira (SP). Segundo Teixeira publicou em seu perfil no Twitter, Gabrielli será substituído por Maria da Graça Foster, que atualmente exerce o cargo de diretora de Gás e Energia da estatal. A estimativa é de que o atual presidente, há seis anos à frente da empresa, deixe a direção da Petrobras em fevereiro, quando ocorre a primeira reunião do ano do conselho administrativo da estatal. A assessoria de imprensa da Petrobras não foi encontrada para comentar a informação.(Da Folha Poder)


Maria "Caveirão" já fez campanha para Dilma em hora de expediente.
Leia AQUI.

Além disso, o marido tem empresa de petróleo e já vendeu sem licitação para a Petrobras, além de ganhar poços de petróleo de barbada da companhia.
O Blog contou estas histórias em três posts: UM, DOIS, TRÊS.

Dilma sempre quis trazer Maria "Caveirão" para o governo.
Com a popularidade explodindo, agora vai.