terça-feira, 31 de janeiro de 2017

A FARSA DA LISTA DOS CITADOS NA DELAÇÃO DA ODEBRECHT

falsa-lista

PF NAS RUAS

Corre pela Internet uma lista onde supostamente se encontra os nomes de todos os citados na delação dos 77 delatores da Odebrecht.

A lista publicada pela usuária da rede social Facebook “Shirley Barreto” vem dando o que falar. Nela claramente se nota indícios que apontam a falsidade da mesma, porém um agravante é que a mesma já foi compartilhada 50 mil vezes.

Desmascarando a Lista publicada por Shirley Barreto
Um ponto importante a se observar é que o STF não tem e nunca teve qualquer lista. Em todas as delações homologadas jamais foram apresentadas listas.

“O STF não tem e nunca teve qualquer lista com nomes mencionados em qualquer tipo de processo” disse a assessoria do STF.
Outro ato falho na falsa lista é o fato dela não apresentar nomes conhecidos como os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, já citados na delação da própria Odebrecht.
O autor da lista talvez por falta de concentração (risos), acaba citando na mesma o nome do Senador Romero Jucá (PMDB-RR), duas vezes.
Nomes grifados erroneamente entre outras anomalias.

Conclusão

Esta com certeza é uma lista falsa e como é crime previsto em lei (Art. 138 do Código Penal), caluniar divulgando informação falsa na Internet, a usuária que a publicou corre sérios riscos de responder pelo ato.

Bom, o que a de verdade na delação da Odebrecht? A verdade é que as delações foram homologadas por Cármen Lúcia, porém, correm em sigilo, nomes consagrados no meio político com certeza estarão presente, porém nada foi divulgado até agora.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

EIKE PERDEU A PERUCA

EIKE BATISTA NA CADEIA - NA PRISAO, EIKE É OBRIGADO A TIRAR PERUCA QUE ESCONDIA A CARECA


'DIÁRIO DO PODER' ANTECIPOU QUE EX-BILIONÁRIO PERDERIA A PERUCA

O ex-bilionário Eike Batista foi obrigado a retirar a peruca que utiliza para esconder a careca, como o Diário do Poder antecipou que aconteceria, na manhã desta segunda (30). O protocolo é adotado pela Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap). Homens têm a cabeça e barba raspadas, quando entram no sistema prisional, e as perucas são proibidas até em visitantes, para evitar o ingresso de materiais proibidos.

A Defensoria Pública do Rio considera isso “fere o respeito e a dignidade humana”, por essa razão ingressou com ação na Justiça, mas, por 2x1 votos, os desembargadores da 5ª Câmara Cível decidiram que a medida deve continuar por questões de saúde e higiene, principalmente, para impedir a proliferação de pragas e manutenção da disciplina nas unidades prisionais. A Defensoria entrou com recursos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF).

Amor à cabeleira

Eike, que tinha apego pela cabeleira, passou pelo procedimento no início da tarde desta segunda-feira (30), horas após a prisão. O empresário tem implante fio a fio, feito na clínica Tricosalus, que pertence ao italiano Alessandro Corona. O implante começou a ser feito em 2010.

Apenas a consulta na clínica custa R$ 637. Já o valor inicial do procedimento, segundo a Revista Veja, é de R$ 9 mil. A quantia, no entanto, pode subir a depender da qualidade e quantidade dos fios.

sábado, 28 de janeiro de 2017

REVELAÇÕES DOS PUBLICITÁRIOS DO PT

As revelações de João Santana e Duda Mendonça

Os publicitários do PT contam os segredos dos anos em que comandaram as campanhas presidenciais de Lula e Dilma Rousseff

Por Thiago Bronzatto - VEJA

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As investigações da Lava Jato uniram novamente os marqueteiros Duda Mendonça e João Santana, que atuaram em diversas campanhas petistas entre 2002 e 2014. Santana foi preso e passou a negociar um acordo de colaboração com a Procuradoria-Geral da República. Duda imaginou que poderia ter o mesmo destino do seu sucessor e procurou o MP para revelar o que sabia. Reportagem de VEJA teve acesso aos segredos que os dois pretendem contar. Santana promete entregar a prova definitiva de que Dilma tentou atrapalhar a Lava Jato. Ele e sua mulher, Mônica Moura, acusam a ex-presidente de vazar de dentro do Planalto informações sigilosas sobre o andamento da operação. Os publicitários também pretendem revelar como receberam caixa dois da Odebrecht em contas no Brasil e no exterior.

(Com reportagem de Renato Onofre)

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

VIRA PIADA NA REDE CONVITE PARA INTERNAUTAS SE FILIAREM AO PT

ACEITA QUEM NÃO É LADRÃO?

ENTRE OS COMENTÁRIOS, A MAIORIA TINHA TEOR IRÔNICO: "NUNCA ROUBEI. POSSO ME FILIAR?"


Diário do Poder

Em uma recente postagem em seu Facebook, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, convidou as pessoas a se filiarem ao partido. A frase “faça parte da onda vermelha”, claro, acabou virando uma grande piada. Entre os comentários, a maioria tinha teor irônico, como por exemplo: “Nunca roubei. Posso me filiar?”.

A foto teve mais de 5,1 mil compartilhamentos e 11,2 mil comentários. Na chamada da imagem, Rui Falcão diz: “seja um petista de carteirinha. O processo é simples e pode ser feito totalmente pela internet”.

Confira outros comentários:

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

CONSELHO DESAPARELHADO

POR MERVAL PEREIRA

O pedido de demissão coletiva de sete membros do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária do Ministério da Justiça é a demonstração clara de como a política petista aparelhou os órgãos de Estado brasileiro, desfigurando-os para que se adaptassem às políticas partidárias do PT e aliados.

Num momento de crise aguda, que eles sabem que não aconteceu por acaso, mas é fruto de um descaso acentuado de governos anteriores que não foram corrigidos nos governos petistas, mas sim aprofundados, esses “conselheiros” se recusam a aceitar orientações do novo titular do Ministério da Justiça, como se políticas mais adequadas tivessem sido adotadas nos últimos 13 anos.

A crítica ao uso do dinheiro do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) é um exemplo dessa politização de questões graves da segurança pública. Desde 2003, o Funpen recebeu ao todo apenas R$ 687.119.045 até 2015. No ano passado, com sete meses do governo Temer, as despesas pagas pelo Fundo, e que são objeto de críticas dos demissionários, chegaram a R$ 1.172.879,550, isto é, quase o dobro do que foi gasto nos 13 anos de governos petistas.

Dizem os demissionários que “a atual política criminal capitaneada pelo Ministério da Justiça, a seguir como está, sem diálogo e pautada na força pública, tenderá, ainda mais, a produzir tensões no âmago de nosso sistema prisional, com o risco da radicalização dos últimos acontecimentos trágicos a que assistiu, estarrecida, a sociedade brasileira. Esperamos que dias melhores se avizinhem ao Brasil, porém, para tanto, a direção das políticas de governo na área penitenciária demanda mudanças".

Ora, que mudanças propuseram os que assinam a crítica nesses últimos 13 anos para melhorar a situação? A dotação do Funpen nesse período petista foi de R$ 4.929.659.649, e apenas 14% disso, ou seja, R$ 687.119.045 foram realmente aplicados. Em 2008, por exemplo, as despesas pagas foram de apenas R$ 19.701.991.

Um dos demissionários, ex-assessor do ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardoso, disse que o Conselho tinha “uma maioria crítica” ao Plano de Segurança, e ao que chama de “desvio de recursos do Funpen para a Segurança Pública”. Os números mostram que nos últimos 13 anos o dinheiro do Fundo Penitenciário foi desviado, sim, através de contingenciamentos, para a formação do superávit do governo, conforme argumentou o ministro Alexandre de Moraes: “O Fundo vinha sendo alvo de sistemáticos contingenciamentos. O Supremo Tribunal Federal proibiu a prática, mas essa determinação foi ignorada por meses”.

Segundo ele, a verba de R$ 1.172.879.550 liberada pelo governo Temer no ano passado está destinada à “construção e equipagem de presídios”. Um grupo remanescente do Conselho também divulgou uma nota em que afirma que “a adoção de política criminal mais rigorosa, ao contrário da leniente tendência que se concretizara nos últimos anos foi a gota d’água para que parte dos integrantes renunciasse a seus mandatos”.

Também declaram apoio ao Plano Nacional de Segurança, que “pela primeira vez se mostra como um modelo de gestão de política penitenciária e de segurança pública”. É evidente que o que está em curso é uma disputa entre visões de política de segurança pública e, mais que isso, uma disputa política para desestabilizar o Ministro da Justiça Alexandre de Moraes, que tem claras ambições políticas.

Ligado ao governador de São Paulo Geraldo Alckmin, ele é visto como um candidato potencial a sucedê-lo no governo do Estado, em candidatura pelo PSDB, onde é filiado. Ao mesmo tempo, o ministro, um reconhecido constitucionalista, é um dos cogitados para a vaga de Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal e tem amplo apoio entre os seus atuais membros.

Perdeu força ultimamente pelo perfil definido pelo presidente Michel Temer, que quer despolitizar ao máximo a escolha, mas não é carta fora do baralho em caso de impasse na escolha. O ministro Alexandre de Moraes pode ser meio falastrão, e pode até ser criticado mesmo pelo rigor, que alguns consideram excessivo, com que exerce suas funções públicas na segurança.

Mas não pode ser acusado de leniente.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

QUEM TEM MEDO DE IVES?

COTADO PARA O STF, PRESIDENTE DO TST SOFRE ATAQUES NA INTERNET


Diário do Poder

O ministro Ives Gandra Martins Filho, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), tem sido vítima de ataques nas redes sociais e de blogueiros ligados ao PT, que tentam atribuir a ele posições que não defende, contra mulheres ou gays, por exemplo.

Os ataque ao ministro Ives Gandra Martins Filho começaram quando seu nome passou a ser considerado um dos mais fortes para ocupar a vaga aberta, no Supremo Tribunal Federal (STF), pelo súbito falecimento do ministro Teori Zavascki. Esses setores que o atacam temem a presença no STF de mais um magistrado rigoroso, ético, corajoso e brilhante, que não os teme.

Nos ataques ao ministro, usam trechos do seu livro Tratado de Direito Constitucional, numa demonstração que não o leram. Nesse livro, ele demonstra respeito aos gays e a seus direitos, afirmando textualmente: "Indivíduos de orentação heterossexual e homossexual possuem a mesma dignidade perante a lei, e as pessoas homossexuais devem, sem sombra de dúvidas, ser respeitadas em suas opções".

Ives Gandra Martins Filho no livro Tratado de Direito Constitucional: "Além disso, das uniões homoafetivas derivam direitos que devem ser tutelados pelo Estado, conforme antes mesmo da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal já vinha ocorrendo, mormente em questões patrimoniais. Contudo, isso não é o mesmo que dizer que os casais homoafetivos devam gozar, irrestritamente, dos mesmos direitos de que gozam os casais de orientação heterossexual, sob pena mesmo de se deturpar o conceito de família, em termos antropológicos e sociológicos".

Em relação às mulheres, o ministro Ives Gandra Martins Filho foi o relator vencedor da decisão do TST que garantiu às mulheres o intervalo de 15 minutos antes de prestar horas extras. Essa decisão, inclusive, foi mantida pelo STF.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

FREIRE: LEI ROUANET NÃO ATENDIA À CULTURA, MAS A CELEBRIDADES

Acompanhe AQUI Entrevista com o ministro da Cultura, Roberto Freire

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Em entrevista ao editor Silvio Navarro, o ministro da Cultura, Roberto Freire, fala sobre seu objetivo de universalizar o acesso a recursos capitalizados pela Lei Rouanet e também sobre a morte do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, que, segundo ele, não vai impactar a Operação Lava Jato.

"Em entrevista ao jornalista Silvio Navarro, da VEJA, defendi mais uma vez mudanças na Lei Rouanet, mas reafirmei que ela deve ser mantida e não demonizada. Também destaquei a necessidade de um amplo e democrático diálogo com o setor cultural e ressaltei que a nossa gestão à frente da pasta não discrimina servidores por preferências político-ideológicas.

Infelizmente, nos últimos anos, nos governos Lula e Dilma, o MinC se transformou em um órgão que atendia meramente ao PT e ao PCdoB, além de outros interesses menores, todos eles dentro de um plano de manipulação do ministério para o projeto de poder do governo que estava no comando da nação. Lamentavelmente, um ministério que teria muito a dar ao país ficou voltado para atender a interesses de facções políticas. Mas isso já começou a mudar."

Roberto Freire

EFEITO LINA VIEIRA

O motivo do sumiço das câmeras do Planalto tem nome: Lina Vieira

A entrevista do general Etchegoyen informa que o governo lulopetista ocultou provas e obstruiu a Justiça

A ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira em depoimento na Comissão de Justiça do Senado, em Brasília, na terça-feira. Ela confirmou que a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, lhe pediu, em encontro reservado, para �agilizar� as investigações sobre Fernando Sarney, filho do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP).

Por Augusto Nunes - VEJA

As incontáveis abjeções produzidas pela usina fora-da-lei que funcionou no Planalto por mais de 13 anos não cabem no noticiário jornalístico, tampouco na memória dos brasileiros. O escândalo da vez não fica na vitrine mais que algumas horas. É muita bandalheira para pouco espaço. É muita pauta para pouco repórter. É delinquência demais para um país só. É tanta obscenidade que, nesta segunda década do século 20, o que houve na primeira parece anterior ao Segundo Testamento. Isso ajuda a explicar a curta escala nas manchetes feitas pelo sumiço das câmeras de vigilância do Planalto, assombro divulgado em entrevista a VEJA pelo general Sérgio Etchegoyen, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

A remoção dos aparelhos ocorreu no segundo semestre de 2009, informou Etchegoyen. Se tivesse consultado os jornais da época, teria descoberto que o motivo da remoção dos aparelhos teve (e tem) nome e sobrenome: Lina Vieira, secretária da Receita Federal afastada do cargo em agosto daquele ano. Entre a história protagonizada por ela e a entrevista do chefe do GSI passaram-se apenas sete anos ─ e no entanto o resgate do caso parece coisa de arqueologista. Aos fatos. Em 9 de agosto de 2009, numa entrevista à Folha, Lina Vieira fez revelações que escancaram a causa da sua substituição. Fora demitida por honestidade.

Estava marcada para morrer desde o fim de 2008, quando fez de conta que não entendeu a ordem transmitida por Dilma Rousseff, então chefe da Casa Civil, numa reunião clandestina ocorrida no Planalto: “agilizar”a auditoria em curso nas empresas da família do ex-presidente José Sarney. Em linguagem de gente, deveria encerrar o quanto antes as investigações, engavetar a encrenca e deixar em paz os poderosos pilantras. Dilma poderia alegar que não dissera o que disse. Como serial killers da verdade primeiro mentem para só depois pensarem em álibis menos mambembes, resolveu afirmar que a conversa nunca existiu.

Lina pulverizou a opção pelo cinismo com uma saraivada de minúcias contundentes. Contou que o convite para a reunião foi feito pessoalmente por Erenice Guerra, braço-direito, melhor amiga de Dilma e gatuna ainda sem ficha policial. Como confirmou Iraneth Weiler, chefe de gabinete da secretária da Receita, Erenice apareceu por lá para combinar a data e o horário da reunião. Também queria deixar claro que, por ser sigiloso, o encontro não deveria constar das agendas oficiais. ” Em depoimento no Senado, descreveu a cena do crime, detalhou o figurino usado pela protetora da Famiglia Sarney e reproduziu o diálogo constrangedor.

“Foi uma conversa muito rápida, não durou dez minutos”, resumiu. “Falamos sobre algumas amenidades e, então, Dilma me perguntou se eu podia agilizar a fiscalização do filho de Sarney”. No fecho do depoimento, repetiu a frase com que o abrira: “A mentira não faz parte da minha biografia”. As informações que fornecera permitiriam a qualquer investigador de chanchada esclarecer a delinquência em poucas horas. Mas Franklin Martins, ministro da Propaganda de Lula, achou pouco. “O ônus da prova cabe ao acusador”, declamou. “Cadê as provas?”.

Estão no Palácio do Planalto, reiterou Lina. Como dissera durante a inquisição dos senadores, ela chegou sozinha para o encontro noturno, teve a placa do carro anotada ao entrar pela garagem, passou pelo detector de metais, deixou o nome na portaria, subiu pelo elevador, esperou na sala ao lado de duas pessoas e caminhou pelo andar. “É só requisitar as filmagens”, sugeriu. “Não sou invisível. Não sou fantasma”. Logo se soube que, no sistema de segurança instalado no coração do poder, todo mundo virava fantasma um mês depois de capturada por alguma câmera. Numa espantosa nota oficial, o bando fantasiado de governo confessou que as imagens eram guardadas por 31 dias.

Haviam sido destruídas, portanto, as cenas do entra-e-sai de outubro e novembro de 2008, entre as quais as que registraram as andanças de Lina Vieira. E os registros na garagem? Esses nunca existiram. Como o serviço de segurança à brasileira acredita na palavra dos visitantes, tanto as placas dos carros oficiais quanto a identidade de quem zanza por ali não são registradas em papéis ou computadores. O porteiro limita-se a perguntar ao motorista se há uma autoridade a bordo. Assim, o governo não tinha como atender às interpelações de parlamentares oposicionistas.

Conversa de 171. Acobertados pela mentira, os sherloques a serviço da bandidagem destruíram as gravações. A ex-presidente fantasiada de mulher honrada enquadrou-se, sempre em parceria com Lula, nos crimes de ocultação de provas e obstrução da Justiça. As câmeras foram transferidas para lugar incerto e não sabido. Nunca mais voltaram. Nos sete anos seguintes, os bandidos agiram sem vigilância.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

ABSURDO: PAGAMOS PARA QUE FALEM MAL DE NÓS

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Os petralhas e cia. já arranharam muito a imagem de nosso país e de nosso povo mundo afora, fizeram isso antes de chegar ao poder para se apresentarem como os salvadores da Nação, logo eles que quebraram o Brasil, fazem isso com filmes que nos expõem como promíscuos e desonestos, fazem por maldade e ganância pelo poder. Que o projeto do senador seja aprovado, pelo menos não vai ter gente por aí falando mal de nós às nossas custas e nas nossas costas.

"A ex-presidente Dilma fará uma viagem a três países europeus, onde irá falar mal do Brasil, dirá que foi vítima de golpe, que vivemos em um "estado de exceção" e que nossa democracia "corre riscos", entre outras coisas. O mais irônico: a presidente que sofreu impeachment viajará para falar mal do Brasil acompanhada de uma numerosa comitiva bancada com dinheiro público. Para acabar com gastos absurdos como esses, o senador Alvaro Dias apresentou projeto para proibir que presidentes afastados do poder tenham qualquer tipo de benesses e privilégios bancados com dinheiro da população. O projeto tramita no Senado."

Senador Álvaro Dias

Dilma Rousseff

Dilma vai à Espanha falar sobre “ataque à democracia no Brasil”

A ex-presidente Dilma Rousseff viajará a Sevilha (Espanha), Lecce (Itália) e Paris (França) entre os dias 21 de janeiro e 5 de fevereiro. No Diário Oficial desta quarta-feira foi autorizado o afastamento de assessores e seguranças para acompanhar a ex-presidente na Europa.

Em Sevilha, está prevista a presença de Dilma no seminário “Capitalismo Neoliberal, Democracia Sobrante”, organizado por universidades da Espanha e Portugal. De acordo com a programação do evento, a ex-presidente fará a palestra inaugural com o tema “O ataque à democracia no Brasil e na América Latina”.

(Com Estadão Conteúdo)

domingo, 15 de janeiro de 2017

APÓS REFORMA NO GOVERNO LULA, CÂMERAS SUMIRAM DO PLANALTO

MINISTÉRIO PÚBLICO FICA SEM SABER QUEM FREQUENTAVA O PLANALTO


O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen, revelou que desde 2009 - durante o governo Lula - o Palácio do Planalto, assim como o Palácio do Alvorada não têm câmeras de segurança internas. 

Declaração foi dada em entrevista para a revista Veja.

As retiradas foram feitas quando o Planalto passou por reformas, durante o governo Lula, mas após a conclusão dos serviços as câmeras não voltaram a ser instaladas. Etchegoyen acredita que a retirada foi proposital. Disse também que não quiseram a recolocação das câmeras, sugerindo que foi conveniente que o local passasse anos sem ter registros de imagens.

O general informou que já foi aberto processo de licitação para instalação dos equipamentos, e o govern deve gastar ao menos R$10 milhões.

Em razão da falta de câmeras, o GSI ficou impedido de atender solicitações de acesso a eventuais gravações formuladas pelo Ministério Público Federal, que investiga os ex-presidente Lula e Dilma e seus ministros.


sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

PF DEVASSA CAIXA DA ERA PT

CORRUPÇÃO NA CAIXA DURANTE GOVERNO DILMA É ALVO DE OPERAÇÃO DA PF

Um esquema de fraudes na liberação de créditos junto à Caixa Econômica Federal que teria ocorrido pelo menos entre 2011 e 2013, no governo Dilma Rousseff, é alvo de uma operação da Polícia Federal desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira (13). Policiais fazem buscas e apreensões em endereços residenciais e comerciais no Distrito Federal, Bahia, Paraná e São Paulo. As 7 medidas foram determinadas pelo Juiz da 10ª Vara da Justiça Federal no DF.

Segundo a PF, o esquema seria composto pelo então vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, Geddel Vieira Lima, pelo vice-presidente de Gestão de Ativos, além de um servidor da CEF, empresários e dirigentes de empresas dos ramos de frigoríficos, de concessionárias de administração de rodovias, de empreendimentos imobiliários, além de um operador do mercado financeiro.

A investigação da Operação Cui Bono é um desdobramento da Operação Catilinárias, realizada em 15 de dezembro de 2015, que fez uma devassa na casa do então presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, hoje cassado e preso.

Naquela oportunidade os policiais federais encontraram um celular em desuso na casa de Cunha. Após a perícia e mediante autorização judicial de acesso aos dados do aparelho, a Polícia Federal extraiu uma intensa troca de mensagens eletrônicas entre Eduardo Cunha e Geddel entre 2011 e 2013. Segundo a PF, as mensagens indicavam a possível obtenção de vantagens indevidas pelos investigados em troca da liberação para grandes empresas de créditos junto à Caixa Econômica, o que pode indicar a prática dos crimes de corrupção, quadrilha e lavagem de dinheiro.

Diante destes indícios os policiais passaram então a investigar o caso, que tramitava no Supremo Tribunal Federal em razão de se tratar de investigação contra pessoas com foro privilegiado. Porém, em virtude dos afastamentos dos investigados dos cargos e funções públicas que exerciam, o STF decidiu declinar da competência e encaminhar o inquérito à Justiça Federal do DF.

POLÍCIA FEDERAL PEDE PRORROGAÇÃO DE INQUÉRITO QUE INVESTIGA DILMA E LULA

O TRIO É ACUSADO DO CRIME DE OBSTRUÇÃO À JUSTIÇA NA LAVA JATO


A Polícia Federal (PF) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prorrogação do prazo do inquérito que investiga a ex-presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por obstrução das investigações da Operação Lava Jato.

No mesmo processo, são investigados os ex-ministros José Eduardo Cardozo e Aloizio Mercadante; o ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Francisco Falcão; o ministro do STJ Marcelo Navarro Ribeiro Dantas; e o ex-senador Delcídio do Amaral.

A investigação foi aberta pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, em agosto do ano passado, após pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

O pedido do procurador foi baseado na delação premiada feita pelo então senador Delcídio do Amaral. Em uma das oitivas, o senador acusou a presidenta afastada Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula de terem interesse em nomear, no ano passado, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Marcelo Navarro Ribeiro Dantas com o objetivo de barrar as investigações da Operação Lava Jato e libertar empreiteiros presos.

Segundo Delcídio, a suposta tentativa contou com o apoio de José Eduardo Cardozo, que à época ocupava o cargo de ministro da Justiça, responsável por indicar informalmente à Presidência da República nomes de possíveis candidatos, e do ex-ministro Aloizio Mercadante.

Desde a abertura das investigações, a ex-presidenta Dilma afirma que a abertura do inquérito é importante para elucidar os fatos e esclarecer que em nenhum momento houve obstrução da Justiça. A defesa de Lula sustenta que o ex-presidente jamais interferiu nas investigações da Lava Jato. Mercadante também nega que tenha obstruído as investigações.(ABr)

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

NÃO ME ACUSEM, EU NÃO TENHO CULPA



“Manifestamos o nosso repúdio contra a mentalidade daqueles que banalizam a vida, achando que é descartável, onde se pode matar e praticar todo tipo de crime e violência contra os cidadãos”, afirmou o arcebispo de Manaus, sobre o massacre no presídio da capital amazonense.

Uma guerra entre facções criminosas levou 56 presos a serem mortos, decapitados, esquartejados e carbonizados no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus.

Concordo com a frase, mas com intenções totalmente opostas as do arcebispo. Enquanto ele ora pelos assassinos, minhas preces são oferecidas às vítimas desses monstros. Quem, afinal, seriam os culpados pela matança? Esse jogo de palavras me enoja.

Repito, o jogo de palavras para buscar culpados a fim de justificar a maldade de monstros que tiram a vida de cerca de sessenta mil brasileiros por ano me enoja. Culpar a sociedade me ofende, como deveria ofender aos cidadãos que sustentam bandidos e que são as verdadeiras vítimas. Dá vontade de pedir indenização de cada um que se manifesta com esse discurso que me acusa, sim, pois eu sou parte dessa sociedade que eles condenam sem direito à defesa.
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"Foram os bandidos que arrancaram as cabeças dos rivais. Nenhum trabalhador entrou lá com um facão e cortou o pescoço de alguém.",  trecho do texto de Miguel Lucena, abaixo:
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QUEM DECAPITOU OS PRESOS EM MANAUS

Após o massacre ocorrido em presídio de Manaus, partidos de esquerda e ativistas de direitos humanos reapareceram com o discurso de que a culpa é da sociedade.

Dizem que é preciso reduzir as penas, diminuir o encarceramento, libertar presos, tornar as prisões mais humanas.

Os presidiários seriam vítimas do sistema, jogados nas masmorras por falta de opção.

Há presidiários que praticaram delitos de pequeno potencial ofensivo e não mereciam estar na cadeia.

A maioria dos argumentos, a meu ver, não procede.

Quem pratica pequenos delitos não fica preso. Os crimes de pequeno potencial ofensivo e as contravenções penais chegam ao Judiciário por meio de Termos Circunstanciados, sem lavratura do Auto de Prisão em Flagrante, e os juízes aplicam penas alternativas, como prestação de serviços à comunidade.

Os presos por pensão alimentícia e depósito infiel ficam em celas separadas por até 90 dias, não se misturando à massa carcerária.

Os crimes de furto, em sua maioria, salvo os de grande monta, são arquivados.

Os presos que estão no sistema praticaram assassinatos, latrocínios, assaltos à mão armada, estupros e tráfico de drogas.

Foram os bandidos que arrancaram as cabeças dos rivais. Nenhum trabalhador entrou lá com um facão e cortou o pescoço de alguém.

Penso que a repressão total ao tráfico e a legalização da venda de drogas sejam a discussão principal a ser travada neste momento.

O que mais alimenta a guerra entre organizações criminosas e a prática de outros delitos, como roubos e furtos, é o tráfico de entorpecentes.

O tráfico de drogas movimenta 400 bilhões de dólares por ano e enriquece muita gente que se apresenta como empreendedor na sociedade.

Enquanto isso, o sistema policial e judiciário abarrota as cadeias com pequenos e médios traficantes, às vezes pega algum peixe graúdo, mas dificilmente atinge quem está por trás dessa engrenagem, que envolve políticos, empresários e banqueiros.

Quem praticou crimes graves deve permanecer preso, sem acesso a aparelhos de telecomunicações, e cumprir a pena integralmente.

O problema do Brasil é que tudo é um faz-de-conta.

Não funcionam as escolas, que frustram as expectativas da maioria, a polícia ostensiva prende mal e só alcança os que agem na ponta e os presídios repetem o mesmo faz-de-conta de todo o serviço público: instalações precárias e falta de controle, sem falar na corrupção que grassa no estado brasileiro como a peste que quase dizimou a Europa na Idade Média.

Para completar, surge a notícia de que a empresa que administra presídios financiou a campanha de um parlamentar condenado por envolvimento com o narcotráfico e o governador do Amazonas pediu ajuda da Família do Norte para se eleger.


Miguel Lucena é delegado da Polícia Civil do Distrito Federal e jornalista.

JOGO PARA NÃO ESQUECER O LEGADO DO PT

PSDB LANÇA JOGO NA INTERNET PARA "LEMBRAR" LEGADO DO PT

JOGO LISTA LEGADO: RECESSÃO, DESEMPREGO, CORRUPÇÃO, PEDALADAS ETC


O PSDB lançou na internet um jogo da memória online para criticar o PT e apontar que a legenda que comandou o País por 13 anos deixou um legado que "faz mal para o Brasil".

De olho em 2018, o partido tucano tem investido em comunicações que reforçam a necessidade de o Brasil "superar" o período de administração petista, reforçando o apoio ao governo de Michel Temer (PMDB) e de olho nas próximas eleições presidenciais.

Em artigo publicado na segunda-feira, 2, o presidente nacional da legenda, senador Aécio Neves (MG), escreveu que o ano de 2017 representa a hipótese "um recomeço" após "a tormenta" da crise que gerou milhões de desempregados.

O game, que recebeu o nome de "Legado do PT - Para Nunca Mais ser Esquecido" foi lançado em uma página temática dentro do site do PSDB. Ao acessar, o internauta se depara com uma imagem dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e com oito peças para encontrar as imagens em comum.

Na abertura do site, o PSDB apresenta o jogo afirmando que "o governo petista foi marcado por escândalos de corrupção e incompetência". As imagens que compõe o jogo são acompanhadas com textos que apontam rombo R$ 300 bilhões nas contas públicas, caos na saúde, segurança e educação, 12 milhões de desempregados cinco mil obras paradas em todo o País, além de outros "legados".

Ao completar o jogo da memória, o PSDB parabeniza o jogador e diz que "o que está em jogo é o futuro do País", afirmando que o Partido dos Trabalhadores causou um mal que não pode ser esquecido. "Agora que você já reforçou a sua memória, compartilhe o jogo com seus amigos. Quanto mais gente jogar, mais gente vai lembrar!", finaliza o texto. (AE)

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

CHEGA AO FIM REINADO DO PT NA FIOCRUZ

ESCOLHA DE NOVA PRESIDENTE ACABA APARELHAMENTO DE 16 ANOS


A nomeação da nova presidente da Fiocruz, a médica Tânia Araújo-Jorge, pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, desfez o feudo petista que já durava 16 anos no órgão. Tânia foi escolhida em detrimento de Nísia Trindade, outra integrante da lista tríplice, que, ligada ao PT, tinha apoio de Paulo Gadelha, atual presidente. Gadelha dava a escolha da protegida como favas contadas e a chiadeira com a derrota foi grande. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Ao contrário do que alegam petistas, Tânia não era segunda colocada. Os integrantes de listas tríplices concorrem em igualdade de condições.

Depois de 16 anos, vários petistas perderão boquinhas, entre eles o ex-governador do DF Agnelo Queiroz, que é chefe no escritório de Brasília

Entre a abertura do impeachment de Dilma pela Câmara e a cassação definitiva no Senado, foram dezenas de petistas realocados na Fiocruz.