terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O DIREITO DE RESISTIR AOS QUE PREGAM A DESTRUIÇÃO DA VIDA


No Brasil há cerca de 192 milhões de habitantes, segundo o CENSO do IBGE.
Entre 0,6% à 1% são população de rua.

É uma variação que calcula novos moradores de rua e os que deixam de morar na rua. Em números, há até 1,8 milhões de moradores de rua em todo o território brasileiro.

O alcoolismo e as drogas são as razões que levam a maioria dessas pessoas a morar na rua e isso fica evidente nas imagens dos "moradores" das cracolândias que se formam em todo o país.

O governo do PT está há uma década "lançando" campanhas que nunca avançam e passa ano após ano embromando os setores mais sensíveis da sociedade. Nada fazem além de um encontro no final de ano, quando há um espetáculo de exploração da miséria encenado pela presidência da república e um grupo de catadores em sua permanente condição de indigência.

Quem assiste e acredita no País Maravilha apresentado na propaganda e nos palanques petistas provavelmente nem se preocupa mais em colaborar nas campanhas de caridade, afinal, o lulodilmopetismo resolve tudo.
Basta ver a "felicidade" estampada no rosto daqueles miseráveis que aplaudem seus salvadores.

Esse, porém, não é o retrato da realidade que vemos nas ruas, principalmente nas cracolândias onde se encontram seres humanos que já perderam a identidade, a razão, o caráter e a alma.
Ao mesmo tempo em que são vulneráveis à violência urbana, muitas vezes por conflitos gerados entre eles, causam terror por onde circulam, pois seus atos são guiados pelo desespero e pela insanidade dos escravos do vício.

As autoridades paulistas resolveram colocar em ação medidas que já estão sendo elaboradas há anos.
Em 2007, a Prefeitura criou o Programa São Paulo Protege, que compreende um conjunto de ações com intuito de oferecer, além de espaços de acolhida, atendimento qualificado e uma série de serviços especializados, como acesso prioritário ao Poupatempo, atendimento odontológico de urgência e cursos de capacitação e profissionalização. Nesse período, 1,7 mil moradores de rua se dispuseram a tentar um outro caminho.
Um dos autores do Programa é um dos pré-candidatos tucanos à prefeitura da capital paulista, Andrea Matarazzo, o que explica os ataques dos petistas e de seus bajuladores à ação na cracolândia.

A atitude política é até aceitável, porém, nada justifica a reação da imprensa.
Como entender que o mesmo jornalismo que apóia a ocupação do Morro do Alemão e o fim da intimidação dos traficantes ao povo do Rio de Janeiro ataca violentamente a ocupação da cracolândia?
A exemplo do que acontece nos morros cariocas, trabalhadores, cidadãos comuns, mulheres, homens e crianças que vivem ou passam pelas proximidades da cracolândia vivem sob o cerco do crime.

A população paulistana não merece a mesma proteção?

Outra dificuldade é a interferência das ONGs, que têm impedido qualquer ação mais efetiva de combate ao crack, defendem a "liberdade" daquele amontoado de zumbis.
A deturpação de valores e a impunidade garantida aos criminosos amparados por tais organizações só tem feito aumentar a quantidade de pessoas jogadas na sarjeta, parece atração fatal.

Não dá mais para ignorar, FRACASSARAM!!!

O jornalista Reinaldo Azevedo trata sobre isso de forma brilhante, espcialmente quando conclui que "os que ocupavam a região da cracolândia não estão exercendo um direito, mas solapando o direito de terceiros."
E AQUI mais uma verdade: "A perversidade moral das “elites humanistas” decidiu que os miseráveis do crack deveriam ficar livres para exercer à vontade seu vício."

Essas correntes que se juntam para denegrir os sucessivos governos de São Paulo e agem contra as autoridades que aplicam a lei, mas não o fazem quando o governo federal anuncia (há anos) campanhas contra o crack, revelam o seu caráter politiqueiro.

Esses pregadores do "vale-tudo" estão pautando os jornalistas.

Eu pergunto, que liberdade tem um dependente de drogas?
Que capacidade de escolha tem alguém cuja razão já foi destruída?
A princípio é, sim, uma questão de escolha. A questão é saber quanta “dor e sofrimento” o seu prazer suicida pode provocar a terceiros, incluindo seus familiares e suas possíveis vítimas.
Que culpa tem quem resistiu ou optou por outro caminho mais saudável e livre?

Por enquanto, os ocupantes da cracolândia são tratados como intocáveis e muito barulho ainda vai atrapalhar a atuação das autoridades locais para combater o crime e tentar resgatar aqueles que aceitarem ajuda.
Mas isso tudo pode mudar com a eventual chegada do PT ao poder em São Paulo.

Seguindo um raciocínio arrogante e preconceituoso, o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, fez o seguinte comentário higienista quando se manifestou no caso dos rebelados da USP:

“Não se pode tratar o campus da USP como se fosse uma ‘Cracolândia’ e não se pode tratar a ‘Cracolândia’ como se fosse um campus da USP.”

A afirmação do Ministro indica que a polícia tem de atuar contra pobre, mas não contra ricos.
Essa é a verdadeira cara do PT, que só usa o discurso em favor dos pobres com interesses eleitoreiros.

Mais uma vez eu cito Andrea Matarazzo e sua declaração a respeito desse fato:

"Lamento as declarações do petista.
Revelam que ele ignora a realidade da USP, o que é grave para um ministro da Educação, e também da cidade de São Paulo.
Alguns ditos ‘progressistas’ brasileiros são realmente únicos no mundo: defendem tolerância com práticas fascistas porrete na cabeça dos pobres.”


Exatamente sobre esse tema, tive a honra de participar de um diálogo com o próprio Andrea Matarazzo no twitter:

Tudo começou com excelentes sugestões apresentadas pelo amigo Júlio César Camerini.

rosdoro
@RWY10 Boa noite, amigo. Li teus comentários à tarde e adorei as sugestões, boas dicas p/ @AndreaMatarazzo

@AndreaMatarazzo

* @RWY10 concordo que sao Paulo tem solução.
E boas soluções.

* @RWY10 as sugestões que recebo sempre sao importantes no projeto que estou fazendo para qdo for candidato oficial.

* @RWY10 @rosdoro o Centro pode, sem duvida, melhorar muito, ser aquilo que todos nos esperamos: orgulho da nossa cidade.

rosdoro
* Tem gente combatendo a ação do governo de SP, defendem a ideia desumana de manter viciados na indigência, chamam de liberdade

* @RWY10 @AndreaMatarazzo Qdo o Haddad falou, no caso da USP, que a polícia era p/ a Cracolândia, ninguém se indignou.
* Mas é preciso esclarecer a população da importância da ação da polícia p/ sua proteção.

@AndreaMatarazzo

* @rosdoro fiz vários posts no FB a respeito. Aqui,em 140 caracteres nao Consigo!


rosdoro
* @RWY10 @AndreaMatarazzo Tudo isso precisa ser mto bem explicado p/ a população, c/ mta clareza. Parabéns pelas sugestões!

* De que adiante a marquetagem petista que usa a miséria dessas pessoas mas as mantém na miséria?

@AndreaMatarazzo

*@rosdoro é o que eu digo há anos! Estas pessoas precisam cuidados especializados.

rosdoro
* @RWY10 @AndreaMatarazzo Eu não sou da capital, mas a família em SP é gde. É só convocar que eu faço questão de contribuir.

@AndreaMatarazzo

* @rosdoro muito obrigado pela confiança!


rosdoro
* @AndreaMatarazzo Não é só confiança, é conhecimento de seu trabalho e certeza do que é melhor p/ SP. Boa noite!



VIDEO IMPERDÍVEL: Nova Luz e os dependentes químicos - Andrea Matarazzo

2 comentários:

  1. Desculpa, fiz meu comentário no lugar errado:

    A gestão petista jamais deu um centavo para o combate ao crack. Na campanha eleitoral os petistas criticaram o governo de São Paulo, que começou a criar clínicas para a internação de dependentes químicos.

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  2. Prezada Rose, seria importante mostrarem onde estão colocando os viciados que optaram pelo tratamento, da se a impressão que só espalharam os viciados, tem que matar a cobra e mostrar o pau, para quebrar o veneno da petralha!
    Francisco SP

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