quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

CARTILHA PETISTA IMPRÓPRIA PARA MAIORES



O jornal Folha de S.Paulo revela que a cartilha comemorativa dos dez anos do PT no poder manipula números e conceitos para forçar o contraste entre as políticas do partido e as do governo de Fernando Henrique. 

De acordo com a Folha, o documento, de 15 páginas, omite dados, distorce e utiliza estudos de procedência duvidosa para sustentar a tese de que o país passou por uma inédita reviravolta econômica e social desde que o PT assumiu o governo. 

Na cartilha, o PT não menciona que a política econômica que eles tanto combateram em duas décadas de oposição foi mantida, praticamente intacta, nos seis primeiros anos de governo Lula. 

Um exemplo do contorcionismo estatístico é a exaltação dos programas de "proteção e promoção social", que, segundo o texto, somam hoje 23% do Produto Interno Bruto - não se explica como o número foi calculado.

Nesse trecho, abandona-se a comparação com governos neoliberais (1990-2002) e cita-se apenas a cifra de 13,5% do PIB atribuída ao final da ditadura militar. 

Desapareceu, assim, a expansão do gasto social durante as administrações dos adversários. Estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, ligado ao Planalto) estimou o gasto social federal em 16% do PIB em 2011. Sob FHC, essa despesa subiu de 11% para 13% do produto. 

Um dos principais trunfos políticos petistas, a redução da pobreza também foi tratada na cartilha com números vagos, saltos temporais e retórica dramática. "Mesmo com o avanço do regime democrático pós-1985, o país permaneceu prisioneiro do estado crônico de semi-estagnação econômica, capaz de acorrentar inacreditavelmente 45 brasileiros a cada 100 na condição de pobreza absoluta." 

Nas estatísticas do Ipea, listadas entre as fontes do documento, a taxa de pobreza mais parecida com a mencionada são os 43% de 1993, no período hiperinflacionário. Depois do Plano Real, o percentual caiu e se manteve em torno de 34%; no governo Lula, a taxa foi a 21% em 2009. Esses números, porém, não aparecem no folheto. 

Em vez disso, o texto opta pelas previsões de que, até o final desta década, a miséria será erradicada e a desigualdade de renda atingirá "níveis civilizados". Enquanto a primeira se baseia em estatísticas controversas, a segunda é pouco realista porque o Brasil ainda está entre os 12 países mais desiguais do mundo.

Leia na Folha.







O governo Fernando Henrique criou em 2001 o Programa Bolsa Escola Federal.
O PT foi contra, os petistas chamavam de Bolsa-Esmola.
HOJE CELEBRAM UMA GRANDE FARSA!

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