segunda-feira, 15 de setembro de 2014

ABRAÇO SIMBÓLICO DE NUVEM DE GAFANHOTOS

500 pelegos dão aval à corrupção na Petrobras. Entre eles, Lula.

Coturno

Cerca de 500 pelegos sindicalistas se reuniram nesta segunda-feira (15) na Cinelândia, no centro do Rio, para criar um factóide em torno da exploração do pré-sal. O "Ato em Defesa do Pré-Sal" foi organizado pelo FUT (Federação Única dos Petroleiros), CUT (Central Única dos Trabalhadores), entre outras centrais sindicais e movimentos sociais. Sobre a corrupção na Petrobras, comandada pelo PT, nenhuma palavra. Sobre os bilhões de reais de superfaturamento em obras, nenhuma palavra de Lula. Sobre a escandalosa obra de Abreu e Lima e a compra superfaturada de Pasadena, nenhuma faixa ou grito.

Lula, o mentor de toda a lama que desce pelas escadas da Petrobras, chegou pouco depois do meio-dia, quando os manifestantes começaram a caminhar em direção à sede da empresa, na avenida República do Chile. Um palco foi montado no local para o discurso do agora incriminado em denúncias de chantagem para encobrir falcatruas. Entre os manifestantes estavam metalúrgicos, petroleiros, bancários, químicos, enfermeiros e líderes de outras categorias. Nos discursos, ataques à direita, que, segundo eles, tentou impedir o avanço da Petrobras.

No trajeto, manifestantes seguram bandeiras da CUT, do PT e de outros partidos, como PC do B, PDT e PRB, do senador e candidato ao governo, Marcelo Crivella. O objetivo do ato é alertar a sociedade para os riscos que sofre o projeto de desenvolvimento em curso no país, em função dos ataques contra o pré-sal e a Petrobras. Contudo, a defesa da camada de petróleo ficou em segundo plano. Os discursos se centraram em pedidos de votos a candidatos do PT e a reivindicações sindicais.

Os manifestantes também pedem o controle social da mídia, medida defendida pelo PT. "Vamos dar um recado a essa elite raivosa que tem ódio da classe trabalhadora. Vamos defender o pré-sal", disse o presidente do sindicado dos metalúrgicos do Rio. "Tudo isso só está sendo possível em função dos investimentos e da competência da Petrobras. Nos últimos 12 anos, os governos Lula e Dilma fortaleceram a estatal para que ela cumprisse o seu papel de empresa pública, gerando empregos e renda para milhares de brasileiros.", ressalta o coordenador-geral da FUP, José Maria Rangel.

Líder da via campesina, o bandido invasor de terras João Pedro Stedile atacou a presidenciável Marina Silva (PSB), que, segundo ele, vai entregar a Petrobras e não investir no pré-sal. "Vamos estar todos os dias aqui em protesto [se Marina ganhar]", disse.

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