sábado, 11 de março de 2017

A HORA DO JUÍZO FINAL (DEPOIMENTO ARRASADOR PARA LULA)

A onda de ódio contra tudo e contra todos não faz bem ao Brasil, não faz bem a ninguém.
Nas listas lançadas sem o mínimo cuidado, todos os políticos provavelmente são citados, como até eu seria citada se fosse candidata e buscasse recursos para minha campanha. Mas está na hora das autoridades e imprensa distinguirem os que foram agraciados com doações eleitorais daqueles que receberam propina e montaram um projeto estruturado de poder destinado a sangrar estatais durante os 13 anos de governo petista.

ACERTO DE CONTAS

'ISTOÉ' TEM CAPA CRIATIVA SOBRE O 'JUÍZO FINAL' DOS ENVOLVIDOS DA LAVA JATO
REVISTA TAMBÉM ANTECIPOU QUE O DEPOIMENTO DE MARCELO ODEBRECHT SERÁ ARRASADOR PARA O EX-PRESIDENTE LULA


Diário do Poder

Matéria de capa da Revista IstoÉ desta semana tem como título “A hora do juízo final”, fazendo referência as revelações feitas nas duas últimas semanas, durante os depoimentos de executivos da Odebrecht ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Tais declarações dão uma pequena amostra do tamanho do estrago que vem pela frente.

Segundo fontes ouvidas pela revista, depoimento de Marcelo Odebrecht também será arrasador. Principalmente para o ex-presidente Lula, réu já em cinco processos. Segundo a revista, o empresário detalhará pagamentos em dinheiro vivo ao petista.

Em situação igualmente complicada encontra-se o ex-ministro da Fazenda, Antônio Palocci. Na última semana, ficou comprovado: ele é mesmo o “italiano” das planilhas da Odebrecht, acusado de movimentar R$ 128 milhões em propinas. Assim como João Santana foi identificado como “Feira” e Lula como o “Amigo”, devido sua relação com Emílio Odebrecht.

A reportagem conclui que "Em meio a esse cenário de terra arrasada, cabe ao Ministério Público e ao Judiciário dar celeridade às investigações para permitir que o País finalmente vire a página. Todos os crimes são crimes e os corruptos devem ser julgados e punidos à luz da lei e do estado democrático de direito, distinguindo os que foram agraciados com doações eleitorais daqueles que receberam propina e montaram um projeto estruturado de poder destinado a sangrar estatais durante os 13 anos de governo petista".

LULA É "DONO" DE PARTE MILIONÁRIA DE PROPINA

Lula e a conta secreta

Odebrecht confirma que Lula é o “Amigo” que aparece nas planilhas da empreiteira como dono de 23 milhões de reais



Por Rodrigo Rangel, Thiago BronzattoVEJA

Um dos segredos mais bem guardados da delação premiada dos executivos da Odebrecht, cujos depoimentos deverão ser tornados públicos nos próximos dias, está prestes a ser revelado em detalhes: o ex-presidente Lula era o “dono” de uma parte da milionária conta corrente que o PT mantinha junto à empreiteira.

Nos depoimentos prestados à Procuradoria-Geral da República como parte do acordo que resultou na chamada “delação do fim do mundo”, não só Marcelo Odebrecht como outros dirigentes da empreiteira confirmaram que Lula é o misterioso personagem por trás do codinome “Amigo”, que em julho de 2012 tinha um crédito de 23 milhões de reais registrado no Departamento de Operações Estruturadas, como era chamada o setor de propinas da companhia.

O dinheiro, segundo as investigações, foi usado, entre outras coisas, para comprar um apartamento em São Bernardo do Campo.

quarta-feira, 8 de março de 2017

PETISTAS TEMEM A PRISÃO DE LULA

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O Antagonista

Os petistas estão desconfiados de que, em 3 maio, quando prestar depoimento em Curitiba, Lula poderá ser preso por Sergio Moro.

Segundo O Globo, eles querem organizar uma caravana para cercar o prédio do tribunal.

Será dureza reunir muita gente.

Em 3 de maio, Lula já terá sido completamente desmoralizado pelos depoimentos de Emilio Odebrecht, Pedro Novis, Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro.

"AMIGO" DA ODEBRECHT É LULA (O "ESTORVO")

MARCELO ODEBRECHT CONFIRMA QUE 'AMIGO' E 'AMIGO DE EO' É MESMO LULA


Diário do Poder


O personagem apontado como “Amigo” e “Amigo de EO” nas planilhas do “departamento de propinas” da Odebrecht é mesmo o ex-presidente Lula, segundo confirmou em depoimento sob acordo de delação premiada o próprio Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empresa. “EO” são as iniciais de Emílio Odebrecht, pai e antecessor de Marcelo na presidência da empresa.

A força-tarefa da Operação Lava Jato também encontrou referencias a “Amigo” e “amigo de EO” em trocas de e-mails de executivos da construtora com Marcelo Odebrecht.

Em seu depoimento, Marcelo critica o relacionamento íntimo do próprio pai com o ex-presidente Lula, que ele classificou de “estorvo”, inclusive porque a empresa era “obrigada” a executar projetos que não queria, nem pedia, somente para gerar oportunidades de comissões para os petistas.

terça-feira, 7 de março de 2017

'DEPARTAMENTO DE PROPINA' DA ODEBRECHT PAGOU R$10,5 BILHÕES NA ERA PT

ODEBRECHT PAGOU R$10,5 BILHÕES EM CAIXA 2 ENTRE 2006 E 2014, DIZ DELATOR
'DEPARTAMENTO DE PROPINA' DA ODEBRECHT PAGOU ISSO NA ERA PT


Diário do Poder

O ex-executivo da Odebrecht Hilberto Mascarenhas afirmou em depoimento ao ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Herman Benjamin que o Departamento de Obras Estruturadas da empreiteira, conhecido como “departamento da propina”, desembolsou cerca de U$ 3,39 bilhões em caixa 2 entre 2006 e 2014, precisamente o período transcorrido entre os governos Lula e Dilma, na era PT. Isso equivale a mais de R$10 bilhões.

O depoimento, prestado nesta segunda-feira, 6, na sede do TSE, ocorreu no âmbito da ação que investiga abuso de poder político e econômico na campanha presidencial de 2014 e pode gerar a cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer.

O departamento da Odebrecht chamado por Mascarenhas de “trepa moloque”, uma referência ao fato de que, por ele, só passava recursos ilegais, era responsável não apenas por repasses de recursos ilícitos para campanhas eleitorais como pagamentos de resgates de funcionários da empreiteira sequestrados em países atingidos por conflitos armados ou grande violência urbana.

No depoimento, o ex-executivo detalhou os pagamentos com recursos ilegais da empresa. Na planilha apresentada, segundo relatos, constava as seguintes quantias: em 2006 - U$ 60 milhões; 2007 – U$ 80 milhões; 2008 – U$ 120 milhões; 2009 – U$ 260 milhões; 2010 – U$ 420 milhões; 2011 – U$ 520 milhões; 2012 – U$ 730 milhões; 2013 – U$ 750 milhões e 2014 – U$ 450 milhões.

Os pagamentos eram feitos em hotéis onde ficavam hospedados os intermediários.

Segundo Mascarenhas, com a avanço das investigações da Operação Lava Jato, o setor de propina teve que migrar para a República Dominicana. A cota em que era armazenado os recursos ficaria fora do País e quando era necessário fazer algum pagamento, sempre era em espécie. De acordo com ele, em razão de as regras serem mais rígidas nos Estados Unidos, as transações em solo norte-americano eram evitadas.

Ao falar sobre a operacionalização do setor, Mascarenhas detalhou as tratativas realizadas com o maqueteiro de campanha presidencial do PT em 2014, João Santana, e com sua mulher Mônica Moura. Segundo ele, Mônica só aparecia em períodos próximos às eleições. Ela estaria entre os cinco maiores recebedores de pagamentos do setor. Segundo ele, apenas em 2014 pagou U$ 16 milhões para Santana.

O ex-executivo não soube detalhar, contudo, as datas dos pagamentos ao casal, mas afirmou que tem um servidor na Suíça em que estão listados todos os repasses. Do total, 60% dos recursos teriam sidos passados no Brasil e o restante no exterior. Todos os pagamentos feitos eram em real, mas calculados com base no dólar, que era o valor acertado.

No depoimento, Mascarenhas disse ainda que sabia que o pagamento para Santana era feito em razão de ele estar fazendo a campanha “dela”. Questionado na audiência quem era “ela”, o ex-executivo respondeu que “com certeza era a presidente Dilma Rousseff” porque todo mundo sabia para quem Santana estava trabalhando.

Mascarenhas também lembrou que a relação com Santana não se restringiu à campanha no Brasil. Questionado pelo advogado da chapa de Dilma, respondeu que pagou ao marqueteiro e a Mônica pelas campanhas de El Salvador, Angola, Venezuela, Republica Dominicana e Panamá.

Planilhas

O ex-executivo também disse que a relação com integrantes do primeiro escalão do governo era feita por Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empresa que leva o seu nome. Ao dar mais detalhes sobre as planilhas de repasses de recursos para o PT, Mascarenhas afirmou que a que levava o nome 'Italiano' era uma referência ao ex-ministro da Casa Civil Antônio Palocci e que o 'Pós-Itália', era uma menção ao ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. Segundo ele, a conta-corrente “italiano” continham pagamentos realizados mesmo após a saída de Palocci das negociações e do governo. A alegação apresentada por Mascarenhas foi a de que uma vez que a conta foi criada pelo ex-ministro, ele poderia movimentar os valores até ele se esgotarem.

PMDB

No depoimento, Mascarenhas afirmou que na negociação em torno do PMDB não surgiu o nome do presidente Michel Temer, mas que sabia das tratativas de Marcelo Odebrecht em relação aos repasses de R$ 6 milhões, em caixa 2, para a campanha de Paulo Skaf (PMDB) para o governo de São Paulo, em 2014. A informação do desembolso ao peemedebista chegou a ele por meio do marqueteiro da campanha de Skaf, Duda Mendonça, que teria ligado para combinar o pagamento. Marcelo Odebrecht também teria falado sobre a doação com Hilberto.

No início de fevereiro, o juiz federal Sérgio Moro condenou Santana e Mônica pelos crimes de lavagem de dinheiro no esquema de corrupção na Petrobrás alvo da Operação Lava Jato. À época, a defesa do publicitário informou que iria recorrer ao Tribunal Regional Federal da 4.ª Região.

domingo, 5 de março de 2017

MAL DO PT É INCALCULÁVEL

PARA TEMER, MAL QUE O PT FEZ É ‘INCALCULÁVEL’

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GOVERNO DESCOBRE DIARIAMENTE 'BOMBAS-RELÓGIO' DEIXADAS PELO PT

Não há um só dia que deixe de chegar ao presidente Michel Temer algum novo “jabuti em cima de árvore”, no governo federal – de privilégios para grupos de servidores, de custo insuportável ao Tesouro Nacional, à aprovação de leis e medidas provisórias para atender ao lobby de empresários amigos. Temer desabafou em conversa com esta coluna: “O mal que os governos do PT fez a este país é incalculável!”. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O adágio popular ensina que jabuti (ou cágado) não sobe em árvore, por isso, se está lá, “é enchente ou mão de gente”.

Impressionam Michel Temer as revelações sobre a compra e venda de medidas provisórias no balcão de negócios dos governos Lula e Dilma.

Em depoimento esta semana, Marcelo Odebrecht disse ter comprado a MP do Refis por R$ 50 milhões, para beneficiar sua empresa Braskem.

A venda de medidas provisórias para beneficiar empresas do setor automotivo já apareceu na Operação Zelotes, que investiga o Carf.

sexta-feira, 3 de março de 2017

LULA CARA A CARA COM MORO EM MAIO

Lula fica cara a cara com Moro para depoimento na Lava-Jato

Depoimento na ação penal que envolve o tríplex no Guarujá ocorrerá no dia 3 de maio em Curitiba

O juiz Sérgio Moro e o ex-presidente Lula

Por Hugo Marques, Laryssa Borges - VEJA

Autointitulado “a viva alma mais honesta”, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficará frente a frente com o juiz Sergio Moro no dia 3 de maio, data definida pela justiça para que o petista preste depoimento no processo em que é acusado de ocultar ser o real proprietário de um tríplex no Guarujá, litoral de São Paulo.

No início de 2016, a Polícia Federal deflagrou a 22ª fase da Lava Jato, batizada de Triplo X, e que investigava a atuação casada entre a offshore Murray, criada pela empresa Mossack Fonseca no Panamá, e a empreiteira OAS. As suspeitas são de que imóveis no condomínio Solaris, onde fica o tríplex atribuído a Lula, tenham sido utilizados para camuflar o pagamento de propina do escândalo do petrolão. Reportagem de VEJA de 2015 já havia revelado que, depois de um pedido feito por Lula ao então presidente da OAS, Léo Pinheiro, a empreiteira assumiu a construção de prédios da cooperativa. O favor garantiu a conclusão das obras nos apartamentos do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, enquanto outros cooperativados ainda aguardam – e brigam na justiça – para conseguir receber seus imóveis.

Lula é réu na Operação Lava-Jato e seu depoimento a Moro está agendado para as 14 horas do dia 3 de maio. Segundo as investigadores da Lava Jato, o ex-presidente recebeu, apenas no caso relacionado ao tríplex, benesses de 3,7 milhões de reais “oriundas do caixa geral de propinas da OAS com o PT”. Como ele é alvo de outras apurações no petrolão, incluindo os nebulosos pagamentos por palestras, por meio da L.I.L.S. Palestras, Eventos e Participações, as vantagens indevidas devem ser confirmadas em escala exponencial. Dos cerca de 55 milhões de reais que o Instituto Lula e a L.I.L.S. receberam de empresas, mais de 30 milhões de reais foram repassados diretamente por empreiteiras enroladas com o escândalo na Petrobras.

Em novembro do ano passado, o petista prestou depoimento ao magistrado como testemunha de defesa no processo que envolve o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mas na ocasião a oitiva ocorreu por meio de teleconferência. Na ação a que o ex-presidente responde também serão ouvidos, entre outros, os empreiteiros Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e Paulo Gordilho, além do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.

A oitiva de Pinheiro, por exemplo, ocorrerá no dia 20 de abril, às 14 horas. O executivo já se comprometeu em audiência anterior a contar toda a verdade ao juiz Sergio Moro. Em setembro do ano passado, ao depor no processo que condenou o ex-senador Gim Argelo, o empresário reforçou a disposição de colaborar com a Justiça: “Eu queria agradecer ao senhor e ao Ministério Público a oportunidade para eu esclarecer, para falar a verdade, mesmo que esses fatos me incriminem. Eu cometi crimes e para o bem da Justiça do nosso País, para o bem da sociedade, estou aqui para falar a verdade, para falar tudo que eu sei”, disse.

Em um acordo de delação premiada que acabou sendo arquivado pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot, no ano passado, Léo Pinheiro contou em detalhes que o tríplex no Guarujá pertencia a Lula. O empreiteiro afirmou que ficou acertado com o então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, que o apartamento de Lula seria “abatido dos créditos que o PT tinha a receber por conta de propinas em obras da OAS na Petrobras”. O ex-presidente da OAS relatou que, ao perguntar a Vaccari se Lula tinha conhecimento da negociata, o tesoureiro respondeu afirmativamente. Ele contou ainda que a reforma do tríplex não seria cobrada de Lula. Janot arquivou a delação de Léo Pinheiro porque trechos do acordo foram revelados por VEJA.