segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Documentos enterram de vez tese esquerdista-picareta de que a culpa é sempre dos EUA

Hitler ordenou pessoalmente ataques a navios e cerco a portos

É o que revelam os papéis do Tribunal de Nuremberg guardados no Itamaraty

Raeder (acima, o 2º da esq. para dir.) e Jodl (acima, 1º da dir. para esq.) no Tribunal de Nurembg - HARVARD UNIVERSITY

Uma estratégia naval supervisionada pelo próprio Adolf Hitler resultou no ataque generalizado de submarinos alemães a navios mercantes brasileiros junto à costa do País nos primeiros oito meses de 1942, quando o governo Getúlio Vargas ainda era formalmente neutro na 2.ª Guerra Mundial. 
 
Documentos do Tribunal de Nuremberg guardados no Arquivo Histórico do Itamaraty mostram que o führer autorizou pessoalmente o uso da força contra embarcações do Brasil em maio daquele ano, por considerar os brasileiros em guerra contra o reich. 
 
 Leiam matéria imperdível no Estadão.

domingo, 26 de agosto de 2012

SE O STF SE DOBRAR AO PT SERÁ A MAIOR VERGONHA DA HISTÓRIA DO PAÍS



Os últimos comentários sobre o julgamento do Mensalão do PT confirmam que o espetáculo de cinismo retratado no STF,  após o voto de absolvição do Ministro Lewandowski e com a celebração festiva dos advogados dos mensaleiros - membros da "NOBREZA" da qual fazem parte os próprios Ministros do Supremo e o réu Zé Dirceu - fez mais estragos que a própria denúncia contra os réus.
Notas de jornalistas contam que as gargalhadas dos advogados deixaram os ministros envergonhados quando viram o flagrante estampado nos jornais.

A cena mais constrangedora da semana, porém, que não ocupou uma linha sequer nos noticiários, foi a presença de representantes do Direito do Japão, país que tem intolerância ZERO com o erro, durante a apresentação do voto no mínimo suspeito de Ricardo Lewandowski.

O mundo está atento e não tem greve orquestrada pelos sindicatos companheiros ou CPI chapa-branca que consiga desviar a atenção da população das notícias que tratam desse julgamento histórico.

Veremos, pois, o maior absurdo no mundo das Leis se os ministros do STF  decidirem pela condenação de Pizzolato, Valério e seus sócios pelos crimes em questão e inocentarem o núcleo político. Afinal, meros coadjuvantes atuavam para quem?

O Brasil não pode abaixar a cabeça para o mensalão


Revista Digital Alvaro Dias 

Em entrevista ao jornal americano NY Times publicada no sábado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a negar a existência do mensalão
“Não acredito que tenha ocorrido”, disse, afirmando que o Partido dos Trabalhadores (PT) não tinha necessidade de compra de votos, pois já havia assegurado a maioria no Congresso com alianças políticas. 
 
Lula subestima a inteligência dos brasileiros cínicamente. 
Sempre foi assim, mas a verdade é: Se o Brasil abaixar a cabeça para o mensalão, levará décadas para levantá-la perante o mundo.

Tá tudo dominado

por Mary Zaidan

As transações entre o Banco do Brasil, seu ex-diretor Henrique Pizzolato, a Visanet e o publicitário Marcos Valério - incluindo os embaraçosos R$ 326 mil em espécie - colocaram o BB no olho do furacão.

No julgamento do mensalão, além de se comprovar o uso de dinheiro público pelo esquema, escancararam-se os métodos inescrupulosos do PT na ocupação dos negócios de Estado.
E o PT não poupou seara alguma, nem mesmo a instituição bicentenária.

Nos últimos nove anos, o Banco do Brasil sofreu duros golpes. Com diretorias ocupadas por sindicalistas desde que Lula chegou ao Planalto, patrocinou até festas petistas. E foi tatame de lutas fraticidas, envolvendo também a Previ. Em comum, BB e Previ administram dinheiro a rodo.

Fora do foco do mensalão, ministérios e estatais puras ou mistas foram portas de entrada de companheiros e aliados e de saída de recursos não contabilizados. Foi assim nos Transportes, na Agricultura, no Turismo, no Esporte, nos Correios, na Valec...

E há o déficit de competência. Na Petrobrás, por exemplo, a interferência obsessiva do governo acabou por criar um monstro. Em nota do colunista Ancelmo Góes, o consultor Adriano Pires revela que entre 2002 e 2010 a empresa ampliou o número de servidores concursados em 75% e o de terceirizados em 175%. Léguas de distância dos 45% de crescimento da produção de petróleo.

Esquizofrênico, mesmo quando convoca a iniciativa privada reconhecendo que não tem gás para cuidar dos gargalos da infraestrutura do país, o governo cria novas estatais. Só neste mês foram duas: a Amazônia Azul Tecnologias de Defesa (Amazul), para construir o submarino nuclear nacional, e a Empresa de Planejamento e Logística (EPL).

A EPL é um caso curiosíssimo. Criada por medida provisória, ela pode tudo e muito mais. Além de estradas e ferrovias, o texto amplo permite que ela se meta em outros modais, como portos. Tem poderes para virar sócia e para prestar consultorias às potenciais compradoras. Verdadeira sopa no mel.

Para presidir a 127ª estatal brasileira, a presidente Dilma Rousseff não teve constrangimento em nomear o economista Bernardo Figueiredo. O mesmo que o Senado rejeitou para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em março deste ano. A revanche da presidente parece traquinagem, mas não é.

Em um país em que até o Banco Central se sujeita às vontades do Executivo e o BNDES, maior banco de fomento da América Latina, financia preferencialmente amigos do poder, sabe-se que tudo está dominado.
Ao julgar o mensalão, independentemente do desfecho, a Suprema Corte começa a jogar luzes sobre essas trevas.

CRIME E CASTIGO... PARA OS INOCENTES

O jornalista Reinaldo Azevedo relembra fato divulgado em 2011 sobre a única pessoa punida até agora no caso do Mensalão, justamente quem se negou a endossar a roubalheira dos mensaleiros no Banco do Brasil. 
Sabem o que aconteceu? 
Perdeu o emprego, não consegue mais trabalho e já foi ameaçada de morte três vezes. 
Leiam a reportagem de Gustavo Ribeiro e Hugo Marques na VEJA desta semana.

Danevita: ela fez a coisa certa e, por isso,
perdeu o emprego e recebeu três ameaças de morte

A publicitária Danevita Magalhães não ajudou a desviar recursos públicos, como fez o PT e seus dirigentes, não fraudou empréstimos bancários, como o empresário Marcos Valério, nem sacou dinheiro sujo na boca do caixa de um banco, como fizeram os políticos. Sua situação, porém, é bem pior que a de muitos deles. 

Ex-gerente do Núcleo de Mídia do Banco do Brasil, Danevita foi demitida por se recusar a assinar documentos que dariam ares de autenticidade a uma fraude milionária.

Depois de prestar um dos mais contundentes depoimentos do processo — desconstruindo a principal tese da defesa, de que não houve dinheiro público no esquema —, Danevita passou a sofrer ameaças de morte e não conseguiu mais arrumar emprego. A mulher que enfrentou os mensaleiros cumpre uma pena pesada desde que contou o que sabia, há sete anos. Rejeitada pelos antigos companheiros petistas, vive da caridade de amigos e familiares, sofre de depressão e pensa em deixar o Brasil. Só não fez isso ainda por falta de dinheiro.

O testemunho da publicitária foi invocado várias vezes no corpo da sentença dos dois ministros que votaram na semana passada. Entre 1997 e 2004, Danevita comandou o setor do Banco do Brasil responsável pelo pagamento das agências de publicidade que fazem a propaganda da instituição. 

Sua carreira foi destruída quando ela se negou a autorizar uma ordem de pagamento de 60 milhões de reais à DNA Propaganda, do empresário Marcos Valério. O motivo era elementar: o serviço não foi e nem seria realizado.  

Mais que isso: o dinheiro, antes de ser oficialmente liberado, já estava nas contas da DNA, o que contrariava frontalmente o procedimento do banco. Ela, portanto, negou-se a ser cúmplice da falcatrua. Em depoimento à Justiça, Danevita contou ainda que ouviu de um dos diretores da DNA que a cam­panha contratada jamais seria realiza­da.  

“Como não assinei, fui demitida”, lembra.

Depois disso, ela não conse­guiu mais arrumar emprego e perdeu tudo o que tinha. Saiu de um padrão confortável de vida — incluindo um salário de 15000 reais, carro do ano e viagens frequentes — para depender da boa vontade de amigos e morar na casa da filha, que a sustenta. 

“Estou sofrendo as consequências desse esquema até hoje. O pior é que eu não participei de nada. Você deveria falar com Dirceu, Lula…”, disse.

Danevita hoje vive reclusa na casa da filha e evita conversar sobre o mensalão. Ela conta que sofreu três ameaças de morte. Sempre telefonemas anônimos, pressionando-a para mudar suas alegações às autoridades. Seu desespero é tamanho que, em entrevista a VEJA, ela pediu para não ser mais procurada: 

“Peço que me deixem em paz. Eu não tenho mais nada a perder”, disse. 

Danevita credita aos envolvidos no esquema — e prejudicados pelo teor do seu testemunho — as dificuldades que tem encontrado no mercado de trabalho. Apesar de um currículo que inclui altos cargos em empresas multinacionais, ela conseguiu apenas pequenos serviços. A publicitária não tem dúvida de que os mensaleiros a prejudicam, mas não cita nomes. 

 “Fico muito magoada com isso. Já perdi meu dinheiro e minha dignidade”, desabafa. 

Leia mais AQUI.

Por que será que o PT odeia São Paulo?

Não é novidade que os petistas, principalmente aquele que vive cuspindo no prato que comeu, o ex-presidente Lula, falam muito mal de São Paulo.
Mas o ódio que eles têm de paulistas e paulistanos não é manifestado apenas nos palanques e nas campanhas de difamação contra o estado e sua capital.  Perdas materiais também refletem a ação do partido contra São Paulo. 
Sugiro que acompanhem as votações dos "ilustres" deputados e senadores do PT, muitos eleitores vão se decepcionar.
Metade do que o Governo Federal arrecada vem de SP.
Sabe quanto volta?
Só 12%. 

E esse partido ainda tem a cara de pau de lançar candidato?
Reveja video da campanha de 2010 e reflita se alguma coisa mudou de lá para cá:


"Copa, um quadro desolador"

Um levantamento da Controladoria-Geral da União sobre a reforma dos portos com vista à Copa do Mundo de 2014 expõe com clareza a incompetência do governo federal em relação aos investimentos de infraestrutura. 
Segundo o relatório, do orçamento de R$ 898,9 milhões previstos no "PAC da Copa", simplesmente nenhum pagamento foi efetuado. 
Além disso, como mostra o jornal Valor (23/8), apenas 25% dos recursos teriam sido contratados pelas empresas responsáveis pelos portos. Em meados de 2011, a Secretaria dos Portos imaginava que todas a obras da Copa estariam licitadas e contratadas até o final daquele ano. Estamos em agosto de 2012, a 22 meses da competição, e o quadro é desolador.

A construção e a reforma de portos constam de documento no qual o governo se comprometeu a ampliar a infraestrutura do País para melhorar o serviço para os turistas que vierem assistir à Copa. Não se trata apenas de facilitar o trânsito dos torcedores, mas também de ter uma opção de acomodação, em navios de cruzeiro, nas cidades onde a rede hoteleira não for suficiente. No entanto, dos 40 portos inscritos para receber essas embarcações, menos da metade tem condições de fazê-lo.

A Secretaria dos Portos informou que as obras estão em curso em quatro dos sete portos envolvidos no programa e que o dinheiro será liberado "de acordo com o andamento" dos trabalhos. Os três portos em que nada ainda foi feito são os de Santos, Rio e Manaus. O caso do Rio é exemplar: dos R$ 314 milhões previstos, apenas R$ 61 mil foram contratados e, mesmo assim, ainda não foram executados. O ministro da Secretaria dos Portos, Leônidas Cristino, garante que tudo estará pronto a tempo - quando assumiu o cargo, em janeiro de 2011, considerava inalcançável a meta para os portos do Rio e de Santos. De lá para cá nada de importante aconteceu que justifique o atual otimismo de Cristino.

O vexame dos portos, contudo, não é isolado. Enquanto a construção e a reforma dos estádios parecem seguir o cronograma estabelecido, as obras de infraestrutura necessárias para a realização da Copa sofrem empecilhos variados, desde entraves jurídicos até demora na execução, como mostrou recente levantamento do Estado (19/8). 
Em São Paulo, por exemplo, as reformas para melhorar o sistema viário da região de Itaquera, onde está sendo erguido o estádio paulista da Copa, ainda não foram iniciadas, porque as intervenções haviam sido bloqueadas pela Justiça. Em Brasília, o projeto do VLT (veículo leve sobre trilhos) foi retirado do pacote do Mundial, porque não será concluído a tempo. Projeto semelhante enfrenta batalha jurídica em Cuiabá, por suspeita de fraude na licitação.

Como se isso não bastasse, o abastecimento de água em três das sedes da Copa - Manaus, Cuiabá e Recife - não funciona 24 horas por dia, por deficiências de infraestrutura ignoradas no pacote de obras para o Mundial, e moradores são obrigados a fazer racionamento. Manaus e Recife garantem que a situação será normalizada até o início da competição.

A situação dos aeroportos, por sua vez, é particularmente dramática. Um relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada mostra que, hoje, 17 dos 20 maiores aeroportos do Brasil não têm capacidade para enfrentar o fluxo de passageiros previsto para a Copa, e as melhorias necessárias para ampliá-los muito dificilmente ficarão prontas em tempo hábil para a competição
Mesmo o cenário atual é terrível: a estrutura dos aeroportos não acompanha o crescimento do número de passageiros - só entre 2010 e 2011, o salto foi de 15,8%. Segundo dados da Infraero, a espera dos passageiros por suas bagagens nas esteiras de Cumbica chega a duas horas nos voos internacionais.

A empreitada da realização da Copa, feita de cambulhada, pode mesmo resultar em constrangimento, o que daria razão a quem se opôs à candidatura do Brasil desde o início.  
De fato está, mais uma vez, escancarada a incapacidade do governo de tirar do papel obras que são necessárias não apenas para grandes eventos esportivos, mas também para que a economia do País consiga ter autonomia de voo maior do que a de uma galinha. 

(Editorial do Estadão)