quinta-feira, 28 de novembro de 2013

PETISTAS ABUSAM DA FALTA DE MEMÓRIA DOS BRASILEIROS

Às vésperas de 2014, o PT repete tática dos dossiês e cria a Lista de Furnas II.

Coturno

A "lista de Furnas" virou até mesmo capa de uma revista em 2012, paga com anúncios do governo, para pressionar um ministro do STF.

Uma fraude desmontada pela Veja

Quem não lembra que em 2006 e 2010, o PT apresentou uma lista falsa de doações denominada Lista de Furnas? Revistas chapa-branca como a Carta Capital, cujo faturamento depende em 70% do governo federal, bem como a esgotosfera paga com dinheiro público, tentaram dar veracidade a uma falsificação grosseira, que levou seus autores à cadeia.

Agora ressurgem cartas anônimas que há anos rolam por gabinetes petistas. Um original em inglês e uma tradução em português que inventa parágrafos para incriminar políticos tucanos. Desta vez, encontraram o apoio do Presidente do CADE, um petista de carteirinha. E do ministro da Justiça, o mais omisso e incompetente de todos os tempos, outro petista que chafurdou como "porquinho" da Dilma na coordenação da sua campanha presidencial. A máfia está mais descarada e perdeu completamente o decoro.

A diferença brutal que existe entre o PT e o PSDB é que a direção inteira do PT está na cadeia. É uma direção criminosa, condenada ao vivo e a cores pelo STF. Não adiantou Lula e Dilma indicarem oito ministros da Corte, dois deles reconhecidamente com o rabo preso com o PT, para tentar livrar os mensaleiros. As provas eram tantas e tão fartas que a condenação foi inevitável. Agora, enquanto seus bandidos tentam todos os truques para fugir da prisão, o Partido do Mensalão apela, novamente, para dossiês falsos, na tentativa de encobrir o rabo sujo. Um rabo sujo que, finalmente, está preso dentro da ratoeira. A ratoeira da Papuda.

MEDIDA DO DESGOVERNO FACILITA TROCA DE FAVORES PARA BENEFICIAR ZÉ DIRCEU


O futuro chefe do ex-ministro José Dirceu, o empresário Paulo de Abreu, foi beneficiado nesta semana com uma medida do governo aprovada mesmo contra relatórios elaborados por técnicos. Abreu ganhou o direito de transferir antenas da Top TV --uma de suas emissoras-- do município de Francisco Morato para a avenida Paulista, em São Paulo. Dono do hotel Saint Peter, que contratou Dirceu sexta-feira, Abreu é filiado ao PTN, partido integrante da coligação da presidente Dilma Rousseff em 2010.

Na segunda, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), a pedido do Ministério das Comunicações, permitiu que algumas emissoras mudassem suas antenas para a capital, o que melhora a cobertura dessas TVs em São Paulo e aumenta o potencial de telespectadores. Segundo análise dos técnicos da Anatel, a mudança da Top TV, canal 35, não poderia ocorrer, pois não seguiu trâmite adequado e porque pode ser inviável tecnicamente.

Diz o texto que a operação na Paulista pode criar interferência com outra emissora que ocupa o mesmo canal em Suzano. Ao mudar as antenas, a TV ainda deixa de operar em seu município de concessão. Outra TV beneficiada com a mudança foi a TVT (TV dos Trabalhadores), ligada à CUT.

TERRAÇO



Uma das rádios operadas por Abreu foi lacrada pela Anatel em 2012 em Brasília. A Kiss FM, com programação de rock clássico, tinha autorização para operar em Alexânia (GO). O empresário, porém, levou antenas e transmissores para o terraço do Saint Peter, em Brasília. Sem permissão, o sinal da rádio começou a ser transmitido na capital e ficou no ar por cerca de um ano, até ser pego pela fiscalização. Neste ano, a rádio voltou a operar na capital irregularmente.

Segundo a Folha apurou, esse procedimento é usado por Abreu em outras rádios, como a de Cosmópolis, no interior de São Paulo, que é usada para cobrir a região de Campinas. A estação transmite a programação da Kiss FM. 

(Folha de São Paulo)

terça-feira, 26 de novembro de 2013

PARA ONDE VAI NOSSO DINHEIRO: GOVERNO TRIPLICA GASTOS COM "COMPANHEIROS" NA ERA PT

Foto: Olha a Eficiência !!!

O governo federal triplicou os gastos com folha de pessoal nos últimos 10 anos, desde o início do governo do ex-presidente Lula, em 2003, ao meio do governo Dilma, em 2012. No final de 2002 eram 2,03 milhões de servidores empregados no governo, a um custo de R$ 75 bilhões. Até a metade de 2013 esse número havia crescido para 2,24 milhões de servidores, mas o custo da folha quase triplicou: R$ 212,6 bilhões.

Nº DE CARGOS: PLANALTO DÁ DE 10×0 NA CASA BRANCA

PALÁCIO DO PLANALTO TEM 10 VEZES MAIS FUNCIONÁRIOS QUE A CASA BRANCA

Casa Branca White House





O Palácio do Planalto emprega atualmente 4,6 mil funcionários, exatamente dez vezes mais que os 460 servidores da Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos, que administra o maior orçamento do mundo (US$ 11 trilhões). Se contar os funcionários da Vice-Presidência e das secretarias, todos na conta da Presidência da República, o número de servidores do Planalto sobe para 8.861. 
Milhares de cargos foram criados no Planalto para serem distribuídos sem concurso a dirigentes e militantes do PT, e a seus apadrinhados.

É tanta gente sem ter o que fazer, nem mesa para ocupar, no Planalto, que eles se revezam em sofás e cadeiras destinados a visitantes.

Outro sinal de superlotação no Palácio do Planalto pode ser percebido nos restaurantes dos funcionários. As filas são impressionantes.

Nos EUA, o presidente mora e trabalha no mesmo local. Aqui, tem os palácios Planalto e Alvorada, além da Granja do Torto para feriados.


"TRABALHO" DE DIRCEU VIROU "PIADA DE SALÃO"

Dirceu agora quer trabalhar num hotel. É, ele entende disso…

Por Reinaldo Azevedo
É… Tem coisa que já nasce como piada; já vem prontinha. José Dirceu pediu ao ministro Joaquim Barbosa para trabalhar durante o dia no Hotel St. Peter, em Brasília. É mesmo, é? Num hotel? Taí! É uma área de que o Zé, sem dúvida, entende. Lembram-se dessas imagens?
Dirceu encontros hotel
Em 2011, VEJA flagrou Dirceu, já réu do mensalão, comandando reuniões num quarto do hotel Naoum, em Brasília, com alguns figurões da República. O “consultor de empresas privadas” recebia regularmente altas autoridades do governo Dilma e políticos. Para quê? Não deveria ser para cuidar dos destinos da nação, uma vez que ele já não exercia mais cargo nenhum.
Para relembrar a história, clique aqui. Estiveram com ele, então, entre outros:
– Fernando Pimentel, Ministro da Indústria e Comércio (8/6);
- José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras (6/6);
- Walter Pinheiro, senador (PT-BA) – (7/6);
- Lindbergh Farias, senador (PT-RJ) – (7/6);
- Delcídio Amaral, senador (PT-MS) – (7/6);
- Eduardo Braga, senador (PMDB-AM) – (8/6);
- Devanir Ribeiro, deputado (PT-SP) – (7/6);
- Candido Vaccarezza, líder do governo na Câmara (PT-SP) – (8/6);
- Eduardo Gomes, deputado (PSDB-TO) – (8/6);
- Eduardo Siqueira Campos, ex-senador (PSDB-TO) – (8/6)
Agora Dirceu diz querer trabalhar no hotel St. Peter. Não deve ser como carregador de mala — uma vez que há muito tempo outros é que carregam a sua, não o contrário. Faxina, nem pensar. Não tem cara de quem gosta de limpar sujeira.
Tudo bem pensado, um hotel é mesmo um lugar excelente para um presidiário continuar a fazer negócios. Não há como importuná-lo, e a natureza do estabelecimento permite o entra e sai de milhares de pessoas. Ainda que jornalistas deem plantão no lobby (o do hotel), jamais saberão se alguém entra no prédio como hóspede ou como conviva de um lobista.
(...)

DÉCADA PERDIDA

O livro de Villa é a autópsia de um embuste (resenha de Augusto Nunes)

Na edição de VEJA que está nas bancas, comentei o livro mais recente de Marco Antonio Villa: Década Perdida ─ Dez Anos de PT no Poder. Segue-se o texto:

(Foto: Roberto Stuckert Filho)

É muito milagre para pouco verso, constatam os brasileiros sensatos confrontados com o samba-enredo que canta as façanhas produzidas entre janeiro de 2003 e dezembro de 2013 pela fábrica de fantasias administrada pelo governo do PT. A letra garante que Lula, escalado pela Divina Providência para dar um jeito na herança maldita de FHC, só precisou de oito anos para fazer o que não fora feito em 500 ─ e repassar a Dilma Rousseff uma Pasárgada da grife Oscar Niemeyer. E a sucessora só precisou de meio mandato para passar a presidir uma Noruega com praia, sol de sobra, Carnaval e futebol pentacampeão.

O único problema é que, até agora, nenhum habitante do país real conseguiu enxergar esse prodígio político-administrativo. Nem vai conseguir, avisa a leitura de Década Perdida ─ Dez Anos de PT no Poder (Record; 280 páginas; 45 reais), do historiador Marco Antonio Villa. O Brasil maravilha registrado em cartório nunca existiu fora da imaginação dos pais, parteiros e tutores do embuste mais longevo da era republicana. Para desmontar a tapeação, bastou a Villa exumar verdades reiteradamente assassinadas desde o discurso de posse do produtor, diretor, roteirista e principal personagem da ópera dos farsantes.

“Diante das ameaças à soberania nacional, da precariedade avassaladora da segurança pública, do desrespeito aos mais velhos e do desalento dos mais jovens; diante do impasse econômico, social e moral do país, a sociedade brasileira escolheu mudar e começou, ela mesma, a promover a mudança necessária”, decolou Luiz Inácio Lula da Silva ao pendurar no peito a faixa entregue por Fernando Henrique Cardoso. “Foi para isso que o povo brasileiro me elegeu presidente da República.” A chegada do Homem Providencial à terra devastada, sem rumo e órfã de estadistas abriu o cortejo de bazófias, bravatas e invencionices que, para perplexidade dos que enxergam as coisas como as coisas são, parece ainda longe do fim.

Nunca antes neste país tanta gente foi ludibriada por tanto tempo, comprova a didática reconstituição conduzida por Villa. Nunca se mentiu tão descaradamente sem que um único e escasso político oposicionista se animasse a denunciar, sem rodeios nem eufemismos, a nudez obscena do reizinho. Em férias desde o início do século, a oposição parlamentar assistiu passivamente à montagem do Evangelho Segundo Lula, uma procissão de fraudes que enfileira pelo menos um assombro por ano.

Já no primeiro, o salvador da pátria conferiu a todos os viventes aqui nascidos ou naturalizados o direito de comer três vezes por dia. E a fome acabou. No segundo, com a reinvenção do Bolsa Família, estatizou a esmola. E a pobreza acabou. Não pôde fazer muito em 2005 porque teve de concentrar-se na missão de ensinar a milhões de eleitores que o mensalão nunca existiu — e livrar os companheiros gatunos do embarque no camburão que só chegaria em 2013. Indultado liminarmente pela oposição e poupado pela Justiça, o camelô de si mesmo atravessou os anos seguintes tentando esgotar o estoque de proezas fictícias.

Festejou o advento da autossuficiência na produção de petróleo, rebaixou a marolinha o tsunami econômico, proibiu a crise americana de dar as caras por aqui, condenou a seca do Nordeste a morrer afogada nas águas transpostas do Rio São Francisco, criou um sistema de saúde perto da perfeição e inaugurou mais universidades que todos os doutores que o precederam no cargo, fora o resto. E sem contar o que andou fazendo depois de nomear-se conselheiro do mundo.

Dilma teve de conformar-se com o pouco que faltava. Fantasiou de “concessão” a privatização dos aeroportos, por exemplo. Por falta de fregueses, criou o leilão de um lance só para desencalhar o pré-sal. Acrescentou alguns metros à Ferrovia do Sarney. Obrigada a cuidar da inflação em alta e do PIB em baixa, deixou para depois o trem-bala mais lento do mundo. Mas melhorou extraordinariamente a paisagem do país já desprovido de pobres ao anunciar pela TV a completa erradicação da miséria.

Haja vigarice, gritam os fatos e estatísticas que Villa escancara numa narrativa clara, irrefutável e contundente. Lula escapou do naufrágio graças à política econômica de FHC, que não se atreveu a mudar, e à bonança financeira mundial só interrompida no crepúsculo do segundo mandato. Sobrou para Dilma Rousseff: o “espetáculo do desenvolvimento” prometido pela herdeira só não perde em raquitismo para os de Floriano Peixoto e Fernando Collor, os dois mais retumbantes fiascos econômicos do Brasil republicano. Alheio aos problemas políticos e administrativos que comprometem o futuro da nação, o projeto do governo do PT está reduzido a um tópico só: eternizar-se no poder.

“O partido aparelhou o Estado”, adverte Villa. “Não só pelos seus 23 000 cargos de nomeação direta. Transformou as empresas e bancos estatais, e seus poderosos fundos de pensão, em instrumentos para o PT e sua ampla clientela. 

Estabeleceu uma rede de controle e privilégios nunca vista na nossa história. Em um país invertebrado, o partido desmantelou o que havia de organizado através de cooptação estatal. Foram distribuídos milhões de reais a sindicatos, associações, ONGs, intelectuais, jornalistas chapa-branca, criando assim uma rede de proteção aos desmandos do governo: são ostontons macoutes do lulopetismo, os que estão sempre prontos para a ação.”

O Brasil perdeu outra década. O PT ficou no lucro. E Lula ganhou mais do que todos.

O "TRABALHO" DE DIRCEU

A última vez que José Dirceu "trabalhou" em hotel virou escândalo nacional.

Coturno



Em agosto de 2011, a revista Veja denunciou que José Dirceu mantinha um escritório em um hotel de Brasília, onde recebia políticos de todos os partidos, mas especialmente do PT, para conspirar contra o país. 

Hoje a imprensa publica que o chefe da quadrilha do Mensalão, preso na Papuda, já arranjou emprego no Hotel Saint Peter, como gerente. Já está até com carteira assinada. O mensaleiro Dirceu confirmou que quer "continuar trabalhando". Se for em hotel, todos sabemos o tipo de trabalho que vai desenvolver. O mesmo que o levou à cadeia.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

DÍVIDA PÚBLICA ATINGE MAIOR PATAMAR DA HISTÓRIA

Dívida pública dobra com Lula e Dilma e ultrapassa R$ 2 trilhões

Endividamento do governo dobrou para 2,023 trilhões de reais nos governos Lula e Dilma - recorde da série histórica do Tesouro


Dívida pública: patamar de 2 trilhões foi ultrapassado em outubro (Marcelo Sayão/EFE)

A dívida federal, que contabiliza os endividamentos do governo nos mercados interno e externo, avançou 1,69% em outubro ante setembro, para 2,023 trilhões de reais, o maior da série histórica, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira. A dívida chegou ao patamar de 2 trilhões apenas uma vez, em dezembro de 2012, segundo a série do Tesouro. Mas ainda ficou abaixo dos 2,02 trilhões verificados em outubro. A série mostra ainda que a dívida pública dobrou entre 2004 e 2013, nos governos Lula e Dilma.

Segundo o Tesouro, a dívida pública interna cresceu 1,91% em outubro, atingindo 1,934 trilhão de reais — impulsionada pelas emissões de títulos públicos no valor de 18,62 bilhões de reais e pagamento de juros de 17,53 bilhões de reais. Do total das emissões feitas no mês passado, o Tesouro emitiu 2,350 bilhões de reais para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), usada para financiar a redução das tarifas de energia. Já a dívida externa diminuiu de 2,73% em outubro para 88,5 bilhões de reais – contra 91,3 bilhões de reais no mês anterior.

Uma das principais causas do aumento da dívida na última década foi o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que recebeu 300 milhões de reais em repasses do Tesouro nos últimos quatro anos — na década, a dívida total aumentou em 1 bilhão de reais, ou seja, o BNDES responde por 30% do aumento.

Composição da dívida — Em relação à composição da dívida, os títulos prefixados atingiram 40,74% do total, ante 40,36% em setembro. Os papéis corrigidos pela inflação somaram 35,04% do total, ante 35,10% no mês anterior. Já os títulos atrelados aos juros básicos ficaram em 19,95% do total, menor que os 20,04% no mês anterior.

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Entre os detentores dos papéis, a participação dos investidores estrangeiros caiu em outubro para 16,91%, frente 17,22% em setembro.

(Com Reuters)