quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

BLOGUEIRA CUBANA DECEPCIONADA COM DILMA

Blogueira cubana se diz "mais do que decepcionada" com discurso de Dilma no país

Segundo ativista Yoani Sánchez, presidente não poderia ter se esquivado sobre democracia e direitos humanos.
"Era um bom momento para fazer arranjo diplomático e solidário com a população".



Ouça ENTREVISTA de Yoani Sánchez

O PT DECIDE TUDO, MAS QUANDO HÁ DENÚNCIA, TRANSFERE A CULPA AOS PARTIDOS ALIADOS

Saudades de Roberto Jefferson...
Noblat

Sobrou para o PTB - outra vez.

Em 2008, Guido Mantega, ministro da Fazenda do segundo governo Lula, convidou Luiz Felipe Denucci para presidir a Casa da Moeda.

O natural seria que a nomeação de Denucci se desse sob o patrocínio exclusivo do ministro da Fazenda. Autoridade para isso ele tinha de sobra.

Mas não: Mantega achou necessário procurar um partido que topasse bancar a indicação de Denucci. O partido ganharia prestígio assim. E o governo o argumento de que atendera a mais um pedido de sua base.

Havia precedentes.

José Gomes Temporão foi para o ministério da Saúde por decisão pessoal de Lula. Para fazer média com o PMDB, porém, Lula pediu ao governador Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro, que assumisse a paternidade da escolha de Temporão.

Atento ao exemplo que vinha de cima, Mantega telefonou para o deputado Jovair Arantes (GO), líder do PTB na Câmara, e propôs que pusesse Denucci na conta do PTB. Arantes aceitou.

Denucci foi demitido no último fim de semana sob a suspeita de ter cometido grossas falcatruas.

Quem só conhece uma parte da história deve estar pensando:

- Bem, feito! Quem mandou o governo ceder cargo tão relevante ao nada confiável PTB?

Curioso: o PTB se queixava de não ter seus pedidos acatados por Denucci.

Mais curioso ainda: o PMDB jogou pesado para derrubar Denucci, interessado em subtrair o cargo do PTB.

Recordar é viver: em 2005, o escândalo do mensalão foi detonado por Roberto Jefferson, na época deputado federal e presidente do PTB.

O governo tentou debitar na conta dele malfeitos descobertos na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

O troco de Jefferson foi mortal: denunciou que o PT pagava a deputados para que votassem na Câmara como mandava o governo.

Jefferson perdeu o mandato. José Dirceu perdeu a chefia da Casa Civil, o mandato de deputado e o futuro político.

O PTB carece de outro Jefferson disposto a jogar areia no ventilador.

Uma pena! Não é?

PT TENTA IMPOR O PNDH3

PT tentou usar Pinheirinho para impor a versão original do “Plano Nacional-Socialista dos Direitos Humanos”, derrotada pela democracia.
Ou: Por que o homem de Carvalho não fez nem mesmo um BO?


Reinaldo Azevedo

Vocês se lembram da famigerada versão original do “Plano Nacional-Socialista dos Direitos Humanos”? ... o decreto do governo, que havia passado pela Casa Civil de Dilma Rousseff, propunha, entre outros mimos, legalização do aborto, censura prévia à imprensa e fim do direito de propriedade. De que modo?

O juiz ficaria proibido de decidir a reintegração de posse de uma área invadida no campo ou na cidade.
Antes, o caso tinha de passar por uma junta de conciliação, DE QUE O INVASOR TAMBÉM SERIA PARTE, ENTENDERAM?

Isso significava que o simples ato de invadir uma área já tornava o grupo dotado de direitos especiais.

Trecho AQUI.

“É isso mesmo! Propriedade vira coisa do passado!”.

Bem, a sociedade brasileira reagiu a esse e a outros absurdos, e o texto teve de ser mudado.
O então ministro dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, prometeu renunciar se houvesse alteração. Houve, e ele não renunciou.
(...)

Eis que chega o caso do Pinheirinho.
A sentença de reintegração de posse é de julho do ano passado, lembre-se mais uma vez.
O governo federal resolveu se meter no caso da reta final — enviando à área, inclusive, um agitador de Gilberto Carvalho — para abrir as tais “negociações”.
Queria, então, aplicar aquele trecho do Plano Nacional-Socialista de Direitos Humanos que a sociedade brasileira já havia recusado.

Mesmo quando já estava evidente aos olhos de toda gente que a Polícia Militar e o governo de São Paulo cumpriam uma determinação judicial, Carvalho, secretário-geral da Presidência, insistiu que o governo federal agiria de outro modo.

Que outro modo? Descumpriria a lei?

Os governos federal e do DF, ambos petistas, tiveram uma idéia genial na semana passada parar retirar invasores de uma área da União: chamaram a Polícia!!!

Invasão boa é a de área privada. Quando a terra é da União, nem é preciso convocar a Justiça. Basta a Polícia!

Esse é o PT: se perde o debate na sociedade, tenta impor à força a sua vontade.
O governo federal poderia ter resolvido a questão desapropriando a área.
Em vez disso, enviou um agitador de Carvalho para a invasão.
(...)

Pois é… Tive uma curiosidade ontem e tentei saber em que delegacia de polícia ele fez o Boletim de Ocorrência.
Deus Meu! Ainda acabo virando repórter, hein!?

É uma função nobre demais pra mim; se não tiver outro jeito… Descobri, estupefato, que ele não fez boletim em lugar nenhum.

Em seguida, perdigueiro da notícia, tentei saber o resultado do exame de corpo de delito… Bem, sem BO, sem corpo de delito, né?


Não vou aqui cobrar que o Bozó de Carvalho exiba as marcas de seu heroísmo a esta altura do campeonato.
Mas me dou o direito de achar estranho que um homem “ferido na batalha política”, um destemido defensor dos direitos humanos, leve umas balas de borracha e nem mesmo se ocupe em documentar legalmente o ocorrido.

Em vez disso, preferiu fazer proselitismo, exibindo exemplares de bala — que podem ser conseguidos sem muito esforço.
Sem BO e sem exame, a Polícia fica impedida até de investigar.
Afinal, investigar o quê?
O ar triunfante de Maldos? Seus esgares sugerindo satisfação?

As mentiras do PT sobre Pinheirinho

"PT flerta com invasões, PSDB constrói casas"

Artigo do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), publicado na Folha de S. Paulo desta quarta-feira (1º)


Em face da reintegração judicial de posse da área conhecida como Pinheirinho, em São José dos Campos, o PT montou uma fábrica de mentiras para divulgar nas próximas campanhas eleitorais.
Em respeito aos leitores da Folha, eis as mentiras, seguidas da verdade:

Mentira 1: “O governo federal fez todos os esforços para buscar uma solução pacífica”.

Verdade: Desde 2004, a União nunca se manifestou no processo como parte nem solicitou o deslocamento dos autos para a Justiça Federal. Em 13 de janeiro de 2012, oito anos após a invasão, quando a reintegração já era certa, o Ministério das Cidades -logo o das Cidades, do combalido ministro Mário Negromonte- entregou às pressas à Justiça um “protocolo de intenções”. Sem assinatura, sem dinheiro, sem cronograma para reassentar famílias nem indicação de áreas, o documento, segundo a Justiça, “não dizia nada”, era uma “intenção política vaga.”

Mentira 2: “Derramou-se sangue, foi um massacre, uma barbárie, uma praça de guerra. Até crianças morreram. Esconderam cadáveres”.

Verdade: Não houve, felizmente, nenhuma morte, assim como nas 164 reintegrações feitas pela Polícia Militar em 2011. O massacre não existiu, mas o governo do PT divulgou industrialmente a calúnia.

A mentira ganhou corpo quando a “Agência Brasil”, empresa federal, paga com dinheiro do contribuinte, publicou entrevista de um advogado dos invasores dando a entender que seria o porta-voz da OAB, entidade que o desautorizou.

A mentira ganhou o mundo. Presente no local, sem explicar se na condição de ativista ou de servidor público, Paulo Maldos, militante petista instalado numa sinecura chamada Secretaria Nacional de Articulação Social, disse ter sido atingido por uma bala de borracha.

Não fez BO nem autorizou exame de corpo de delito.
Hoje, posa como ex-combatente de uma guerra que não aconteceu.

Mentira 3: “Não houve estrutura para abrigar as famílias”.

Verdade: A operação foi planejada por mais de quatro meses, a pedido da juíza. Participaram PM, membros do Conselho Tutelar, do Ministério Público, da OAB e dos bombeiros. O objetivo era garantir a integridade das pessoas e minimizar os danos. A prefeitura mobilizou mais de 600 servidores e montou oito abrigos.

Os abrigos foram diariamente sabotados pelos autodenominados líderes dos sem-teto, que cortavam a água e depredavam os banheiros.

Mentira 4: “Nada foi feito em São Paulo para dar moradia aos desabrigados”.

Verdade: O governo do Estado anunciou mais 5.000 moradias populares em São José dos Campos, as quais se somarão às 2.500 construídas nos últimos anos. Também foi oferecido aluguel social de R$ 500 até que os lares definitivos fiquem prontos. Nenhuma família será deixada para trás.

Entre verdades e mentiras, é certa uma profunda diferença entre PT e PSDB no enfrentamento do drama da moradia para famílias de baixa renda. O Minha Casa, Minha Vida só vai sair do papel em São Paulo graças ao complemento de R$ 20 mil por unidade oferecido pelo governador Geraldo Alckmin às famílias de baixa renda.

Sem a ajuda de São Paulo, o governo federal levaria 22 anos para atingir sua meta.

O PT flerta com grupelhos que apostam em invasões e que torcem para que a violência leve os miseráveis da terra ao paraíso.

Nós, do PSDB, construímos casas.

Respeitar sentença judicial é preservar o Estado de Direito. É vital que esse princípio seja defendido pelas mais altas autoridades. Inclusive pela presidente, que cometeu a ligeireza de, sem maior exame, classificar de barbárie o cumprimento de uma ordem judicial cercado de todas as cautelas que a dramaticidade da situação exigia.

PODER E DINHEIRO COMPROMETEM OS SENTIDOS

Quando ouvimos a presidente falando até dá para fazer de conta que está querendo ser modesta, que agride o português intencionalmente para passar a sensação de proximidade com as pessoas.
Mas nada justifica falar do mesmo modo com profissionais, aí já é esculhambação.
AQUI uma amostra do DILMÊS por escrito.

Pensando bem, se jornalistas aplaudem o que Dilma diz e a população, incluindo a exigente classe média, aprova seu desgoverno mesmo com tantos escândalos, podemos concluir que o PT não provoca apenas a cegueira física, cega, também, a alma das pessoas.

Em homenagem ao apreço de Dilma pelos direitos humanos e à sua postura firmemente contrária à violência contra os movimentos sociais, Reinaldo Azevedo republica a imagem destes dois símbolos da truculência dos “companheiros” com o povo.


PESQUISA DE QUALIDADE SÓ EM SÃO PAULO?

Em período pré-eleitoral, quando o PT e parte da imprensa bajuladora colocam o time em campo para denegrir a imagem de São Paulo perante o país, sai uma pesquisa com abordagem desfavorável, como não poderia deixar de ser, avaliando o transporte coletivo na cidade.
O que me deixa indignada é que, no Brasil, não há grande diferença de qualidade nesse tipo de serviço, seja aonde for. Seria uma aberração comparar uma metrópole superpovoada com cidadezinhas pacatas do interior.
Mesmo com o enfoque negativo, dá para aproveitar algumas informações importantes, especialmente sobre os metrôs que cortam toda a cidade e sobre o comportamento dos usuários.

A matéria que trata do tema enfatiza a piora na avaliação, mas nem tudo é um terror como querem fazer crer, o expresso Tiradentes e os ônibus do corredor São Mateus-Jabaquara melhoraram sua avaliação, sendo que esse último apresentou o maior crescimento: nove pontos percentuais, pulando de 70% para 79% dos usuários que o consideravam "excelente/bom". A melhor avaliação é do expresso Tiradentes, com 81% dos usuários aprovando o serviço.

TRANSPORTE

Na avaliação, 48% dos entrevistados consideraram que o metrô melhorou nos últimos anos, enquanto 27% afirmaram o mesmo sobre o trem, e 16%, sobre o ônibus municipal.

PROBLEMAS

Em relação à viagem, os entrevistados apontaram as limitações do transporte público como a maior fonte de incômodos: 69% dos usuários avaliam que problemas como superlotação (57%) e demora, tempo de espera ou atraso dos meios de transporte (23%) atrapalham o serviço. Apenas 6% dos entrevistados disseram não se incomodarem com nada durante a viagem.

Ainda em relação aos problemas, a maior parte dos entrevistados tem a percepção de que o usuário de transporte coletivo se comporta mal: 43% consideraram as pessoas mal-educadas, e 40% disseram que os passageiros são estressados ou nervosos. Entre os sentimentos positivos, 17% consideram os usuários bem-educados, e 13%, tranquilos.

Segundo os entrevistados, os funcionários dos serviços de transporte tem participação em situações de violência, com 31% citando discussões entre usuários e funcionários e 20% relatando agressões de funcionários contra idosos.

A situação mais frequente, de acordo com a pesquisa, é a ocorrência de discussão entre usuários.

Para os entrevistados, as situações de violência são causadas pela falta de educação dos usuários e pela superlotação.

Mais informações sobre a pesquisa AQUI.

PT EXPULSOU POBRES DE ÁREA DA UNIÃO "SEM" ORDEM JUDICIAL

Por Artur Virgílio

No Distrito Federal, governado pelo enroladíssimo governador petista Agnelo Queiroz, quase 500 pessoas, que invadiram terra da União foram expulsas, "SEM" ordem judicial, pela PM.

O erro não está na reintegração de posse, mas no fato de não ter havido a ordem judicial.
Os petistas fizeram a maior lambança no episódio do Pinheirinho, inventando até "mortos". E sabiam que a desapropriação fora determinada pela juíza da 6a Vara Cível de São Paulo.

O governo estadual não tinha como negar a força policial demandada pela justiça. Cabe-lhe o dever de punir eventuais excessos que tenham sido praticados. Mas negar os soldados, não podia. Fazer isso seria motivo até para intervenção no estado.

Mentiram sobre esse fato desde o início. Não admito que o Ministro Gilberto Carvalho não soubesse de algo tão elementar. Tampouco os líderes parlamentares do governo. Tampouco a presidente Dilma.

Seria ridículo eu vir aqui apoiar invasão de terras da União, somente com o objetivo de desgastar adversários.
Critico no governador Agnelo é ele não se explicar diante das várias denúncias de corrupção que pesam contra ele.

Não vou fazer o mesmo jogo rasteiro até para não virar "eles".

O Brasil é regido por leis e a maior delas é a Constituição Federal.
Se não respeitarmos as leis e se desrespeitarmos a CF, estaremos estabelecendo a lei do cão, a lei do mais forte, do salve-se quem puder.

Se tem uma coisa que prezo muito é a coerência. Não fico pulando de partido em partido, quando meu partido perde uma eleição não me penduro em cargos públicos para aderir ao poder; ao contrário, vou resignadamente para a oposição fiscalizar os vencedores. Quando meu partido vence, ajudo-o a governar, com absoluto respeito às leis do meu país.

Infelizmente, enfrentamos adversários que cada vez jogam mais baixo. Fazem tudo para não perder a "boquinha"