sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

LAVA JATO - O FILME

Os bastidores do filme sobre a Operação Lava Jato

Vida real e ficção: a pesquisa de campo dos atores incluiu um tour pela carceragem da PF

Por Ullisses Campbell - VEJA

O filme Polícia Federal, a Lei É para Todos terá atores famosos, muitos tiros e explosões e bastidores nunca antes revelados sobre a Lava Jato, a maior operação de combate à corrupção da história do Brasil. Dirigido por Marcelo Antunez e produzido por Tomislav Blazic, ele deve estrear em junho e integra o que pretende ser uma trilogia. Além de Ary Fontoura e Marcelo Serrado, intérpretes do ex-presidente Lula e do juiz Sergio Moro, protagonizam o longa os atores Flávia Alessandra (delegada Erika Marena), Antonio Calloni(delegado Igor de Paula) e Rainer Cadete (procurador Deltan Dallagnol). Todos os atores acompanharam o dia a dia da Lava Jato, tiveram contato com os investigadores e fizeram até um tour pela carceragem da Polícia Federal em Curitiba.

Veja o teaser do filme no site da VEJA.

No fim deste mês, a equipe vai gravar a cena mais importante: a condução coercitiva de Lula. As filmagens vão reunir mais de vinte atores e centenas de figurantes e mostrarão desde a chegada dos policiais ao apartamento do ex-presidente até o seu depoimento no aeroporto. A VEJA teve acesso à íntegra da gravação de todo o processo, feita por câmera digital acoplada ao uniforme de um agente da PF. Lula, que abre a porta antes mesmo de os agentes baterem, estava vestido para ir à academia. Critica, às vezes com xingamentos, a operação, os delatores e o Ministério Público Federal e pergunta: “Não trouxeram o japonês de Curitiba?”. Um policial responde que não. Lula diz: “Ainda bem. Capaz de ele roubar as minhas coisas aqui em casa”.

2 comentários:

  1. Sobre Ary Fontoura, Calloni e Marcelo Serrado, ver comentário no DCM. Quanto a Rainer Cadete e Flávia Alessandra, resta dizer que estão plantando madrágora para envenenar a si mesmos, pois ninguém que oferece seu dom para ajudar envenenar o público sai ileso. Terão o boicote merecido toda vez que o povo lembrar que contribuíram para sujar o cinema nacional, aliás, isto nem é obra de cinema, é um veneno mortal saído das mentes do roteirista, da direção e de todo aquele pária disposto a colocar a arte cinematográfica a serviço da maldade humana.

    ResponderExcluir
  2. Os princípios que regem este filme é de uma mediocridade só comparável à saída de Tuma da Polícia Federal quando todo mundo sabia o quanto ele tinha que pagar lá dentro dela mesma. Mas saiu. Como saíram todos os bons atores convidados. Quem fica vai ter que conviver com esta marca, a da mediocridade humana.

    ResponderExcluir