sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

CORTE DE VERBA PARA INVIABILIZAR LAVA JATO


Delegados da Polícia Federal voltaram a reclamar do governo federal e dos cortes no orçamento do órgão. Em manifesto divulgado nesta quinta-feira, eles se dizem indignados com o tratamento recebido, em especial do Ministério do Planejamento, e afirmam que está em curso a chamada “operação desmonte da Polícia Federal”. Os delegados dizem que a redução de investimentos ocorre há anos e que faltam recursos para atividades rotineiras, como aluguel e conta de energia. Informações de O Globo.

“Diante desse cenário, os delegados de Polícia Federal se veem obrigados a levar à sociedade o sentimento de que pode estar em curso o que já se denomina ‘operação desmonte da Polícia Federal’, para que todos os brasileiros permaneçam atentos e se engajem na defesa da instituição mais bem avaliada do país”, diz trecho do manifesto.

NOTA DE REPÚDIO DA ANSEF

A Associação Nacional dos Servidores da Polícia Federal – ANSEF Nacional - traz a público a sua manifestação de REPÚDIO pela acentuada redução orçamentária imposta ao Departamento de Polícia Federal, através da recentemente aprovação no Congresso Nacional da Lei Orçamentária Anual (LOA).

Esse corte de recursos, indubitavelmente, imporá ao DPF uma drástica diminuição operacional, comprometendo seriamente o andamento de importantes investigações, bem como, impedindo que outras sejam deflagradas – é mais uma vez a Segurança Pública renegada à Sociedade.

Esse flagelo financeiro imposto ao Órgão também impossibilitará a realização de cursos de reciclagem e aperfeiçoamento policial, como também de concursos públicos para a contratação de novos policiais, atingindo de forma cruel o já reduzido e, consequentemente, sobrecarregado quadro funcional, ameaçando a eficiência do DPF no fiel cumprimento de suas atribuições constitucionais, o que é GRAVÍSSIMO, principalmente diante da sua fundamental participação nas operações anticorrupção em curso e na segurança dos JOGOS OLÍMPICOS.

O corte não se justifica já que os recursos financeiros recuperados pela Instituição em operações anticorrupção levadas a efeito no ano de 2015 são, INFINITAMENTE, superiores aos recursos desta ordem de que precisa para dar continuidade, com a mesma eficácia, às investigações que lhe são atribuídas.

A nossa preocupação maior é o que está por detrás desse corte orçamentário - a quem interessa essa tentativa de frear a Polícia Federal, de sucateá-la através do arrocho orçamentário - que pode, inclusive, provocar o DESMONTE da Instituição?

A Diretoria.

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