sábado, 26 de setembro de 2015

A LAVA JATO ESTÁ VIVA!


O clima de desânimo está abatendo os brasileiros que estão depositando toda sua esperança na ação do juiz Sérgio Moro para que os envolvidos no esquema do Petrolão sejam devidamente punidos. Isso está acontecendo devido ao fatiamento da investigação, que passará a ter vários relatores tanto no Supremo quanto na primeira instância — o que significa que o juiz Sergio Moro tende a perder a jurisdição de alguns casos.

Foi criado até um ABAIXO ASSINADO pedindo o não desmembramento da operação Lava Jato que, em apenas dois dias, já está alcançando a marca de duzentas mil assinaturas.

Os políticos criminosos condenados no Mensalão já estão soltos, estão na cadeia apenas os "mequetrefes", nada mais lógico supor que acontecerá o mesmo com os bandidos do Petrolão.
Com a desconfiança de que até a Justiça possa estar aparelhada, então, condenado está o povo brasileiro a pagar a conta da corrupção que desvia cerca de DUZENTOS bilhões de reais POR ANO.

Setores da imprensa também insistem em bater na tecla de que o fatiamento significaria o fim da Lava Jato, mas a mensagem dos procuradores é que ela ainda não morreu. É o que informa O Antagonista.

Para estragar a comemoração dos envolvidos no esquema e seus advogados, está sendo articulado um plano para salvar a operação e que vai funcionar em todas as regiões do país mantendo padrão único, uma Força Tarefa volante.

A tentativa de enfraquecimento e, como consequência, a possível absolvição dos corruptos, felizmente pode fracassar. 

“Terrível” e “péssima” foram algumas das palavras usadas por investigadores para classificar a ordem do Tribunal. Nos próximos dias, procuradores que coordenam as investigações da Lava Jato vão esquadrinhar uma nova estratégia para enfrentar o desmembramento dos processos da operação. A Procuradoria-Geral da República acredita que para garantir o mesmo padrão nas investigações – que poderão ficar espalhadas por todo o Brasil – será preciso estabelecer novos grupos e metodologias de trabalho. Hoje o grupo que coordena a Lava Jato está concentrado no gabinete do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e em Curitiba. O temor do grupo é que as investigações percam fôlego e apoio popular. Outro receio é o compartilhamento em massa de informações.

Uma das medidas em análise é a criação de uma “força-tarefa volante” entre os procuradores que já atuam na Lava Jato. A ideia é que eles possam rodar entre as cidades que venham a ter investigações em curso auxiliando os integrantes do MPF na contextualização dos casos em apuração. Ainda que o Supremo tenha decidido pelo desmembramento, a orientação da PGR é a de manter a visão de uma única organização criminosa que atuava em todo o país e em diversos órgãos públicos. A PGR deve ainda preparar um manual detalhando o método da organização, suas ramificações, personagens e atuação, como forma de garantir a unidade dos inquéritos.


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