quarta-feira, 30 de setembro de 2015

IMPEACHMENT - REMÉDIO CONSTITUCIONAL (Hélio Bicudo)

Quem são os críticos mais contundentes de Lula & cia.? A oposição? A mídia "golpista"? O eleitor arrependido?
NÃO, os ex-petistas ilustres que foram usados como trampolim para servir a um projeto de poder de quem se considera dono do Brasil, de nosso patrimônio, de nossas riquezas e do dinheiro de nossos impostos.

Hélio Bicudo no Roda Viva: Alguém precisa explicar à presidente da República que impeachment é um remédio constitucional

Augusto Nunes
“Alguém precisa sugerir à presidente da República que leia a Constituição”, recomendou o jurista Hélio Bicudo no Roda Viva desta segunda-feira. “Lá está escrito que o impeachment é um remédio constitucional. Então, não existe esse negócio de golpe. Impeachment é um processo democrático”.
Ex-vice-prefeito de São Paulo e duas vezes deputado federal pelo PT, que abandonou em meados de 2005 para protestar contra o comportamento omisso da direção do partido confrontado com o escândalo do mensalão, aos 93 anos, Bicudo ocupou o centro da roda ao lado de Janaína Paschoal, Professora da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, ela é co-autora do pedido de impeachment de Dilma subscrito também pelo jurista Miguel Reale Jr.
“Uma das coisas que me impressionou muito foi o enriquecimento ilícito do Lula”, disse o entrevistado, depois de responsabilizar o ex-presidente pela degeneração moral e política do PT. “Eu conheci o Lula quando ele morava numa casa de 40 metros quadrados. Hoje é uma das grandes fortunas do país, ele e seus filhos. O Lula se corrompeu e corrompe a sociedade brasileira”.
Segundo Bicudo, o projeto de poder do PT vem deformando todas as instituições. “Não acredito na isenção do Supremo Tribunal Federal”, afirmou. Prova disso seria a ideia de transferir para outros tribunais processos decorrentes da Operação Lava Jato hoje concentrados em Curitiba.  “O que estão tentando fazer com o juiz Sérgio Moro é um disparate jurídico e moral”, acusou. “É um absurdo tirar da mão de quem está fazendo e dar para quem não vai fazer”.
A bancada de entrevistadores do programa, transmitido ao vivo pela TV Cultura, foi composta por Diego Escosteguy (editor-chefe da revistaÉpoca), Bela Megale (repórter de Política da Folha), José Alberto Bombig (editor de Política do Estadão), Flávio Freire (coordenador de Nacional e Política da sucursal do Globo em São Paulo) e Laura Diniz, do site Jota.Info.

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