Liberações para emendas parlamentares agora superam R$ 350 mi por mêsDistribuídas entre 11 pastas, essas rubricas se destinam a obras e projetos menores, típicos de municípios
Gustavo Patu, Folha de S. Paulo
A
 crise no relacionamento com os partidos aliados e a criação da CPI do 
Cachoeira coincidiram com a multiplicação da liberação, pelo governo 
Dilma Rousseff, de verbas de interesse de deputados, senadores, 
prefeitos e governadores.
Os registros diários dos desembolsos 
federais mostram um salto, a partir de março, das despesas incluídas por
 congressistas no Orçamento da União em favor de seus redutos eleitorais
 -as chamadas emendas parlamentares.
Para detectar a movimentação 
de recursos destinados a negociações políticas, a Folha selecionou uma 
amostra das iniciativas orçamentárias que mais recebem emendas e servem 
de base para as barganhas cotidianas entre o Planalto e o Congresso.
Os
 desembolsos para essas finalidades quadruplicaram de fevereiro para 
março, quando ultrapassaram a casa dos R$ 350 milhões -patamar repetido 
em abril.
Em consequência, os primeiros quatro meses do ano 
terminaram com liberação de R$ 911 milhões, contra R$ 363 milhões no 
primeiro quadrimestre de 2011, quando Dilma lançava seu pacote de 
austeridade fiscal.
Assinante do jornal leia mais em Gasto do governo com varejo político dispara após a crise
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