domingo, 6 de outubro de 2013

COMO O BRASIL AGUENTA?

BILHÕES DO BNDES FORAM DESTINADOS A EIKE BATISTA, UM DESPERDÍCIO PORQUE DEU TUDO ERRADO. 
VEJAM TAMBÉM PARA ONDE VAI NOSSO DINHEIRO QUE DEVERIA SER APLICADO EM SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA, ETC.

Foto: PUBLICIDADE É UMA COISA. PROPAGANDA OUTRA. NO BRASIL,
NÃO HÁ PUBLICIDADE OFICIAL QUE NÃO SEJA PROPAGANDA DO GOVERNO.  OS NÚMEROS ABAIXO, PORTANTO, REFLETEM UM ESCÂNDALO!

PARA COMPLETAR O ESTRAGO, LEIAM MATÉRIA DA VEJA SOBRE MAIS UM CASO DE DINHEIRO JOGADO FORA, SEM ESQUECER OS BILHÕES DESVIADOS NOS ESQUEMAS DE CORRUPÇÃO.

COMO O BRASIL AGUENTA?

Política de 'campeãs nacionais' tem novo fracasso com a Oi


Mercado aplaude venda da 'supertele' brasileira para a Portugal Telecom; mas desfecho mostra mais um insucesso na política petista de formar gigantes corporativos


Oi: após grande injeção de capital do BNDES, 'supertele' não consegue avançar (Luciano Amarante)

A chamada política das 'campeãs nacionais', criada há seis anos pelo governo Lula e executada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), encontra na Oi seu mais novo exemplo de fracasso. A fusão da operadora brasileira de telefonia com a Portugal Telecom, encarada pelo mercado como 'venda', deve se concretizar nos próximos meses e criar um gigante com receita da ordem de 40 bilhões de reais. Os investidores estão otimistas com a fusão, afinal, a entrada do capital português poderá ajudar a empresa a investir em infraestrutura e conquistar maior participação de mercado em telefonia móvel e em banda larga. "Para a Oi, é benéfico porque a empresa sai de uma situação de dívida altíssima para uma empresa com uma estrutura de capital bem melhor, além de fazer parte, agora, de um grupo internacional", diz Pedro Galdi, da SLW Corretora. Contudo, a venda enterra, mais uma vez, o discurso do chamado "capitalismo de estado", em que empresas são 'turbinadas' com dinheiro público para se tornarem multinacionais.

Essa política previa que o estado investisse em alguns segmentos do setor privado por meio do BNDES (comprando participação ou emprestando dinheiro com taxas de juros subsidiadas pelo Tesouro), com o objetivo de criar empresas brasileiras fortes para competir no mercado global. O banco injetou cerca de 20 bilhões de reais em companhias como JBS, Marfrig, Lácteos Brasil (LBR), Oi e Fibria. O resultado, seis anos depois, não é nada animador: LBR pediu recuperação judicial, Marfrig teve de vender a Seara para a JBS para reduzir seu endividamento, enquanto a empresa dos irmãos Wesley e Joesley Batista, apesar de em melhor saúde financeira que a concorrente, também sofre para reduzir as dívidas adquiridas ao longo de seu processo de expansão.

A Oi é um caso de fracasso à parte não só porque envolveu a participação maciça do BNDES. Sua própria constituição foi um exemplo de intervencionismo — e a venda para os portugueses evidencia o plano equivocado. Em 2008, o governo mobilizou todos os seus esforços sob o comando do próprio Lula, da então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e do ministro das Comunicações, Hélio Costa, para mudar a legislação e permitir que a Oi comprasse a Brasil Telecom.

O negócio, visto como prejudicial para os acionistas minoritários porque diluía sua participação e porque eles tampouco concordavam com o preço (5,8 bilhões de reais), foi viabilizado depois de um lobby ostensivo que contou até mesmo com um decreto do presidente mudando as regras do setor. Segundo a legislação da época, um mesmo controlador não podia ser dono de duas concessionárias de telefonia fixa. O problema foi resolvido por meio de um decreto sem que o Congresso sequer participasse da decisão.
(...)

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