segunda-feira, 10 de março de 2014

O PODER DOS FRACOS

Foto: Curtam > Anc Brasil - Constituinte.

JOGADOR TINGA MARCA UM GOLAÇO POLÍTICO !!!

O jogador Tinga, do Cruzeiro, que foi vítima de racismo em jogo no Peru, pelas Libertadores, disse em uma entrevista que rejeita a ideia de cotas raciais. Viu, na pobreza de onde veio, branco de olhos azuis (aqueles que o ex-presidente Lula culpa pela crise de 2008) trabalhando no lixão.
Ainda lembrou que o combate ao racismo começa mesmo dentro de casa, na educação familiar, e que negros ou mulatos não estão livres disso. Por isso tenta ensinar aos próprios filhos o absurdo que é o racismo. Uma verdade sempre ignorada é que existem mulatos e também negros que são, eles mesmos, racistas.

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/racismo/o-jogador-tinga-marca-um-golaco-politico/#.UxssW054Mg4.twitter

Tinga deve ter decepcionado aqueles militantes raciais que adoram explorar casos famosos para obter mais privilégios estatais, que acabam segregando a população mestiça brasileira com base na “raça”. Mas sem dúvida subiu muito no meu conceito. Vamos todos lutar por melhores condições para os pobres deste país, sem fazer distinção racial. Melhores oportunidades para todos!

Que a atitude de Tinga sirva de exemplo para os escravos de consciência, sejam brancos, negros, gays, mulheres, trabalhadores, desempregados, etc., que permitem ser explorados pelos oportunistas que só pensam em voto e poder.


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Como USAR a desgraça alheia ou o poder de dominação de ditas "minorias" para a concretização de um projeto de poder, como faz o PT com sua ideologia da LEI DE TALIÃO, é o que mostra o texto de Rodrigo Constantino

“A força mais enérgica não chega perto da energia com que alguns defendem suas fraquezas.” (Karl Kraus)
A “revolução das vítimas” é um dos temais mais importantes na atualidade. Em nome da defesa das “minorias”, grupos se organizam com bandeiras coletivistas, ignoram a menor minoria de todas, o indivíduo, e começam a demandar todo tipo de privilégio em nome de suas “fraquezas”. São sempre as pobres vítimas oprimidas e exploradas pelos outros.
O psicanalista Francisco Daudt escreveu recentemente na Folha um artigo excelente sobre o assunto. Nosso velho e conhecido “coitadismo”, aquela postura covarde e oportunista dos que exploram suas fraquezas e a de outros para se dar bem na vida sem muito esforço.
É tudo sempre culpa dos outros, das “zelite”, do capitalismo, do “sistema”, dos conservadores, dos burgueses, etc. Com essa narrativa, os oportunistas justificam todo tipo de atrocidade, criam um monopólio das virtudes, apelam para um duplo padrão moral de julgamento, inocentando até vândalos dos black blocs ou regimes autoritários e abjetos como o cubano e o venezuelano.
O pobre pode ser uma mina de ouro para alguns. Nelson Rodrigues pegava no pé de Dom Hélder Câmara justamente nesse ponto, alegando que a fome no nordeste era seu ganha pão, e que ele jamais gostaria que ela acabasse um dia. Abutres necessitam de carniça.
Outro psicanalista, Jorge Forbes, resumiu de forma brilhante, para o programa “Saia Justa”, esse poder dos fracos. Em apenas 3 minutos, fica claro porque os liberais devem combater essa vitimização crescente das “minorias”, uma evidente ameaça às liberdades individuais. Vejam:

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