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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

EFEITO LINA VIEIRA

O motivo do sumiço das câmeras do Planalto tem nome: Lina Vieira

A entrevista do general Etchegoyen informa que o governo lulopetista ocultou provas e obstruiu a Justiça

A ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira em depoimento na Comissão de Justiça do Senado, em Brasília, na terça-feira. Ela confirmou que a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, lhe pediu, em encontro reservado, para �agilizar� as investigações sobre Fernando Sarney, filho do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP).

Por Augusto Nunes - VEJA

As incontáveis abjeções produzidas pela usina fora-da-lei que funcionou no Planalto por mais de 13 anos não cabem no noticiário jornalístico, tampouco na memória dos brasileiros. O escândalo da vez não fica na vitrine mais que algumas horas. É muita bandalheira para pouco espaço. É muita pauta para pouco repórter. É delinquência demais para um país só. É tanta obscenidade que, nesta segunda década do século 20, o que houve na primeira parece anterior ao Segundo Testamento. Isso ajuda a explicar a curta escala nas manchetes feitas pelo sumiço das câmeras de vigilância do Planalto, assombro divulgado em entrevista a VEJA pelo general Sérgio Etchegoyen, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

A remoção dos aparelhos ocorreu no segundo semestre de 2009, informou Etchegoyen. Se tivesse consultado os jornais da época, teria descoberto que o motivo da remoção dos aparelhos teve (e tem) nome e sobrenome: Lina Vieira, secretária da Receita Federal afastada do cargo em agosto daquele ano. Entre a história protagonizada por ela e a entrevista do chefe do GSI passaram-se apenas sete anos ─ e no entanto o resgate do caso parece coisa de arqueologista. Aos fatos. Em 9 de agosto de 2009, numa entrevista à Folha, Lina Vieira fez revelações que escancaram a causa da sua substituição. Fora demitida por honestidade.

Estava marcada para morrer desde o fim de 2008, quando fez de conta que não entendeu a ordem transmitida por Dilma Rousseff, então chefe da Casa Civil, numa reunião clandestina ocorrida no Planalto: “agilizar”a auditoria em curso nas empresas da família do ex-presidente José Sarney. Em linguagem de gente, deveria encerrar o quanto antes as investigações, engavetar a encrenca e deixar em paz os poderosos pilantras. Dilma poderia alegar que não dissera o que disse. Como serial killers da verdade primeiro mentem para só depois pensarem em álibis menos mambembes, resolveu afirmar que a conversa nunca existiu.

Lina pulverizou a opção pelo cinismo com uma saraivada de minúcias contundentes. Contou que o convite para a reunião foi feito pessoalmente por Erenice Guerra, braço-direito, melhor amiga de Dilma e gatuna ainda sem ficha policial. Como confirmou Iraneth Weiler, chefe de gabinete da secretária da Receita, Erenice apareceu por lá para combinar a data e o horário da reunião. Também queria deixar claro que, por ser sigiloso, o encontro não deveria constar das agendas oficiais. ” Em depoimento no Senado, descreveu a cena do crime, detalhou o figurino usado pela protetora da Famiglia Sarney e reproduziu o diálogo constrangedor.

“Foi uma conversa muito rápida, não durou dez minutos”, resumiu. “Falamos sobre algumas amenidades e, então, Dilma me perguntou se eu podia agilizar a fiscalização do filho de Sarney”. No fecho do depoimento, repetiu a frase com que o abrira: “A mentira não faz parte da minha biografia”. As informações que fornecera permitiriam a qualquer investigador de chanchada esclarecer a delinquência em poucas horas. Mas Franklin Martins, ministro da Propaganda de Lula, achou pouco. “O ônus da prova cabe ao acusador”, declamou. “Cadê as provas?”.

Estão no Palácio do Planalto, reiterou Lina. Como dissera durante a inquisição dos senadores, ela chegou sozinha para o encontro noturno, teve a placa do carro anotada ao entrar pela garagem, passou pelo detector de metais, deixou o nome na portaria, subiu pelo elevador, esperou na sala ao lado de duas pessoas e caminhou pelo andar. “É só requisitar as filmagens”, sugeriu. “Não sou invisível. Não sou fantasma”. Logo se soube que, no sistema de segurança instalado no coração do poder, todo mundo virava fantasma um mês depois de capturada por alguma câmera. Numa espantosa nota oficial, o bando fantasiado de governo confessou que as imagens eram guardadas por 31 dias.

Haviam sido destruídas, portanto, as cenas do entra-e-sai de outubro e novembro de 2008, entre as quais as que registraram as andanças de Lina Vieira. E os registros na garagem? Esses nunca existiram. Como o serviço de segurança à brasileira acredita na palavra dos visitantes, tanto as placas dos carros oficiais quanto a identidade de quem zanza por ali não são registradas em papéis ou computadores. O porteiro limita-se a perguntar ao motorista se há uma autoridade a bordo. Assim, o governo não tinha como atender às interpelações de parlamentares oposicionistas.

Conversa de 171. Acobertados pela mentira, os sherloques a serviço da bandidagem destruíram as gravações. A ex-presidente fantasiada de mulher honrada enquadrou-se, sempre em parceria com Lula, nos crimes de ocultação de provas e obstrução da Justiça. As câmeras foram transferidas para lugar incerto e não sabido. Nunca mais voltaram. Nos sete anos seguintes, os bandidos agiram sem vigilância.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

RENOVANDO A ESPERANÇA, MESMO QUE RESTE APENAS UM SOPRO


 O BRASIL PRECISA DE NÓS, E PRECISAMOS MOSTRAR FORÇA!!!!

Ao ignorar alertas de corrupção, ser conivente com a roubalheira e ter, inclusive, sido diretamente beneficiada pelos desvios da Petrobrás durante a campanha presidencial de 2010, Dilma ocupa ilegitimamente a posição de Presidente da República... Seria símbolo de amadurecimento democrático a abertura de processo de impeachment contra Dilma. A entrevista no "Fantástico" foi o estopim.

Não é novidade, mas como sempre é chocante o papel ridículo de certos jornalistas ao tentarem mostrar uma isenção que não se sustenta diante dos fatos. Os esquemas de corrupção na Petrobras, que deveriam escandalizar e mobilizar o país,  continuam sendo relegados a segundo plano por setores influentes da imprensa para colocar em evidência, e fazer valer, a máquina de destruir a reputação dos denunciantes.

É um absurdo a entrevista de Graça Foster, presidente da Petrobras, concedida ao Jornal Nacional, na tentativa de desqualificar as graves denúncias de Venina da Fonseca, publicadas no jornal Valor Econômico e reiteradas ao vivo no Fantástico, no último domingo.

O jornal Estado de São Paulo também traz matéria com as conclusões da CPI chapa branca tentando imputar crimes a Venina. É um desaforo a manobra para distorcer dados e informações. Leia aqui.

discurso de Dilma Rousseff, para tentar abafar as denúncias de Venina da Fonseca, é exatamente o mesmo de Graça Foster. É sempre o mesmo enredo, quem denuncia é desqualificado ou é obrigado a se dobrar se for lançada a senha, como "assinar um cheque em branco", em troca de blindagem.

Foi assim que o chefão se safou do mensalão, denunciado por Roberto Jefferson, por quem Lula "assinaria um cheque em branco". Assim também se deu o silêncio dos mensaleiros presos e de Erenice 6% que, embora impune, assumiu a responsabilidade pelo propinoduto da Casa Civil. Assim também está em curso o caso Rose Noronha, sempre se minimiza a ação dos protagonistas.

Uma coisa é certa, mais uma vez, alguém está mentindo. Como em outros casos, além dos já citados, tivemos os denunciantes do dossiê, que tinha como alvo Ruth Cardoso, contra o governo do PT, diga-se Lula e Dilma. Lina Vieira contra o governo do PT, particularmente Dilma. E por aí vai.

Quais versões prevaleceram, afinal, se nada de relevante aconteceu com os denunciados? O que tivemos além de vitórias sucessivas nas urnas, o que faz parecer que o crime compensa?

Mas, no momento em que se aproxima um ano novo e a esperança se renova, mais um fato promete dar trabalho ao bando instalado no poder. Se vai funcionar e ter um resultado favorável, ninguém sabe. O que não pode acontecer é a rendição ampla, total e irrestrita sem o devido combate ao mal que está corroendo o país e contaminando a sociedade.



A Folha de São Paulo, em matéria abaixo, informa que Venina está acionando judicialmente a Petrobras.
*

A ex-gerente da Petrobras Venina Fonseca ingressou com uma ação na Justiça trabalhista na qual acusa a estatal de assédio moral, pede uma indenização sem definir valores e afirma que a companhia promoveu cortes ilegais em seu salário.

A executiva afirma ter alertado desde 2009 a atual presidente da Petrobras, Graça Foster, de que havia irregularidades na refinaria Abreu e Lima e em serviços de comunicação. Ela relata que comunicou as supostas irregularidades por e-mail e em conversas pessoais.

Graça nega que tenha sido omissa ou que a executiva tenha falado sobre corrupção nas mensagens. Venina trabalhou como diretora-executiva da Petrobras em Cingapura de julho de 2012 até este mês, quando perdeu o cargo após uma comissão interna apontar problemas de "não conformidade" em contratos da refinaria Abreu e Lima, sobre os quais ela teria sido responsável.

A refinaria é apontada pelos procuradores da Lava Jato como uma das fontes de propina distribuída pelo doleiro Alberto Youssef, a partir de contratos superfaturados. Na ação, os advogados de Venina dizem que é ilegal o corte de salário promovido pela estatal, de R$ 69,1 mil para R$ 24,2 mil brutos. Eles alegam que a estatal não pode cortar benefícios que ela recebe há mais de dez anos, segundo casos já julgados no TST (Tribunal Superior do Trabalho). Ela entrou na Petrobras em 1990 como geóloga e ocupou diversos cargos de gerência, nos quais tinha direito a benefícios.

Graça disse na última segunda (22) à Folha e ao jornal "O Globo" que Venina ganhava mais do que ela quando estava em Cingapura (R$ 167,3 mil mensais, incluindo ajuda de custo para escola e reembolso de aluguel). Em 2013, Graça recebeu uma média mensal de R$ 158,3 mil.

Venina trabalhou como gerente na diretoria de Abastecimento, subordinada a Paulo Roberto Costa, entre 2005 e 2009. Costa foi preso em março pela Operação Lava Jato, sob acusação de comandar um esquema de desvios em obras da estatal e confessou uma série de irregularidades após fechar um acordo de delação premiada para tentar obter uma pena menor.

ASSÉDIO MORAL

No pedido de indenização, os advogados de Venina citam dois casos que caracterizam como assédio moral. A geóloga diz ter sido enviada em 2010 pela primeira vez para Cingapura como uma retaliação às acusações que fez, mas que lá teria sido impedida de trabalhar. Ela diz ter feito um MBA na filial da Universidade de Chicago em Cingapura.

O outro episódio descrito na ação como assédio ocorreu, segundo a ação judicial, entre fevereiro e julho de 2012, quando retornara por um período ao Brasil: Venina diz ter ficado por cinco meses numa sala na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, sem telefone nem computador e sem poder trabalhar.

sexta-feira, 14 de março de 2014

COMPRA BILIONÁRIA DE ENERGIA TERMELÉTRICA BENEFICIA AMIGOS DO GOVERNO

lEMBRAM QUANDO DILMA MANDOU A ENTÃO SECRETÁRIA DA RECEITA FEDERAL, LINA VIEIRA, RESOLVER PENDÊNCIAS FISCAIS DA FAMÍLIA SARNEY?

E QUANDO O "BARBA" DISSE, APÓS UMA DAS INÚMERAS DENÚNCIAS CONTRA O TAMBÉM EX-PRESIDENTE SARNEY, QUE ESTE NÃO PODIA SER JULGADO COMO UMA PESSOA COMUM?

POIS SAIBAM QUE OS AMIGOS DO REI E DA RAINHA CONTINUAM CONTANDO COM PRIVILÉGIOS INCALCULÁVEIS. 
E NÓS PAGAMOS A CONTA.
*

AMIGOS DO GOVERNO CONTROLAM AS TERMELÉTRICAS

Usina TermelÈtrica

A compra de mais de R$ 1 bilhão por mês de energia de termelétricas, movidas a combustível poluente importado, faz a festa das empresas proprietárias e coincide com o boicote da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do governo à energia limpa, inclusive hidrelétrica. Dois dos grandes donos de termelétricas são um grupo ligado à família Sarney e Eike Batista, cuja falência os amigos do PT tentam evitar. 

Se a Aneel tivesse autorizado novas Pequenas Centrais Hidrelétricas, o País não correria hoje o risco de apagão, inclusive durante a Copa.

A Aneel mantém na gaveta, alguns há 8 anos, 640 projetos para novas Pequenas Centrais Hidrelétricas. E nem se dá ao trabalho de explicar.

Odenir dos Reis, da área de Gestão e Estudos da Aneel, mandou dizer que “só se pronunciará quando decidir” sobre projetos na sua gaveta.

O governo e a Aneel drenaram R$ 32 bilhões para as termelétricas amigas, desde 2012. Mas tudo é repassado às contas de luz.

Leiam na Coluna Cláudio Humberto.

domingo, 9 de junho de 2013

IMPOSSÍVEL SER CRISTÃO E SERVIR AO PT AO MESMO TEMPO

Foto



Como poderíamos chamar a última década? A década perdida, apesar do período de bonança mundial que favoreceu nossa economia e de um governo que soube tirar proveito dos programas herdados de um presidente que entregou um país arrumado, com a economia estabilizada e pronta para projetar o Brasil às alturas, Fernando Henrique Cardoso?

Talvez estivéssemos no topo e nosso povo usufruindo de serviços de qualidade se o resultado das urnas fosse outro ainda em 2002. Mas o eleitor brasileiro decidiu experimentar o voto naquele que perdia uma eleição atrás da outra, fazer o que?

O que se sucedeu, então, foi uma sequência interminável de escândalos envolvendo dinheiro público. A fartura de dinheiro, conquistada com o esforço dos criadores do Plano Real e um lance de sorte no cenário internacional, tem sido desviada ao longo desses anos para o bolso dos corruptos, restando apenas o assistencialismo e a facilidade de acesso ao crédito, por conseguinte, ao endividamento, para tapear os mais pobres, calar a opinião pública e minimizar a indignação do povo roubado.

Considerando-se juízes do nosso destino e de suas ações, que deveriam passar pelo crivo de quem os elegeu, autoridades do governo tem se antecipado na investigação de si próprios, o que explica o fato de tudo acabar em pizza.

Sponholz

Com exceção do resultado do julgamento do Mensalão, que ainda pode reverter dependendo das decisões dos "juízes de Dilma", recentemente nomeados, cadê as providências envolvendo outros casos, como os dossiês contra Ruth Cardoso e dos aloprados contra José Serra?

O que aconteceu, afinal, com os ministros denunciados pela imprensa? Estão todos de volta com cargos importantes e com o apoio de Dilma. 

E quanto às propinas de Palocci - o algoz do caseiro Francenildo - de Fernando Pimentel e de Erenice Guerra?

E as declarações de Lina Vieira?

Rosegate sumiu nos noticiário e os conluios com as empreiteiras continuam a todo vapor, como mostram reportagens da semana.

Não há espaço suficiente nos sites, jornais e revistas para manter em dia todos esses fatos, para que não caiam no esquecimento e para que mais pessoas saibam que estão sendo enganadas há tempos pela propaganda que vende maravilhas. Mesmo assim, não podemos permitir a banalização de nenhum tipo de crime simplesmente porque essa overdose de informações leva muitas pessoas a uma forma extrema de catatonia.

Deixando a corrupção e os problemas econômicos um pouco de lado, sempre digo que o pior estrago provocado pelo desgoverno do PT é nos costumes. 

O padrão de comportamento estimulado pelo partido, as bandeiras que defende, como mostram as imagens acima, o estímulo ao confronto e ao uso da violência para se firmar no poder, tudo isso é incompatível com quem se propõe a conservar os valores cristãos, que podem não ser modernos nem "progressistas", como se auto-intitula a militância petista, mas esses ensinamentos, um legado do Criador para os que creem, resistem ao tempo, mas vivem sendo ameaçados pelas forças obscuras dos que se julgam donos desse mundo, assim como o PT se julga dono de nossas consciências.

Por isso, reafirmo, é impossível ser cristão e servir ao PT ao mesmo tempo.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

"HOMEM INCOMUM" RETRIBUI GENTILEZA

Lula disse, após uma das denúncias contra o também ex-presidente Sarney, que este não podia ser julgado como uma pessoa comum e garantiu sua permanência na presidência do Senado, assim como Dilma interveio na Receita Federal para resolver pendências fiscais da família Sarney, fato denunciado por Lina Vieira, ex-secretária da Receita.



João Domingos, O Globo

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), saiu nesta terça-feira, 11, em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, segundo depoimento do publicitário Marcos Valério, teve despesas pessoais pagas pelo esquema do mensalão. Reportagem com o conteúdo do depoimento de Valério foi publicada hoje pelo jornal O Estado de S.Paulo.

No depoimento de 13 páginas à Procuradoria Geral da República, Valério diz que Lula autorizou pessoalmente as operações de sua empresa com os bancos BMG e Rural, que depois foram repassados ao PT. Isso tudo no próprio Palácio do Planalto.


quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

A faxineira faz de conta que mal conhece a vigarista que nomeou

Trecho de “O bonde não para”, publicado na edição impressa de VEJA: 

“Lula, conforme os fatos não param de provar, trouxe para o centro do governo brasileiro, dez anos atrás, uma tropa de batedores de carteira como raramente se viu neste país: qualquer exame de laboratório mostra que está aí, quando se raspa o verniz da propaganda, o DNA de sua passagem pela política nacional”

Leia a íntegra na seção Feira Livre.


Deonísio da Silva: ‘Lula fez Rose teúda e manteúda com o meu, o seu, o nosso dinheiro. Esta é a questão’

O escritor e professor Deonísio da Silva, um mestre das palavras, escreveu um texto perfeito sobre o escândalo da hora. Trecho: “Se o bebezão de Rosemary quisesse refestelar-se ou refocilar-se com ela, este não seria um problema nosso. Mas tornou-se pelos métodos empregados. São tantos, mas tantos os indícios sobre o modo de proceder de Lula, que ninguém mais aceita as indulgentes versões que desabam em catadupa a cada novo escândalo”.


Blog do Augusto Nunes

Nenhum instrumento de limpeza é tão gentil com detritos morais quanto a vassoura de Dilma Rousseff. É o que informam as anotações na folha corrida da faxineira de araque.

A ministra de Lula conviveu sem quaisquer vestígios de desconforto com o lixo acumulado pelo chefe supremo desde o dia da posse. Promovida a chefe da Casa Civil em 2005, fez o que pôde para piorar o que já estava péssimo.

Com o DOSSIÊ forjado contra Fernando Henrique e Ruth Cardoso, Dilma produziu mais lixo. 

Com a conversa em que tentou induzir LINA VIEIRA a indultar a Famiglia Sarney, escondeu lixo. E ampliou extraordinariamente a imensidão de lixo ao transformar em sucessora a melhor amiga ERENICE GUERRA.

Apesar do prontuário, não ficou ruborizada ao comunicar à nação, no discurso de posse, que combateria “permanentemente” a corrupção ─ logo rebatizada de “malfeitos”.
Jamais combateu, berram os episódios que resultaram no afastamento de oito ministros metidos em maracutaias de bom tamanho. Nem pretende combater, grita o silêncio da presidente sobre o escândalo da hora.

A mudez malandra confirma que a chefe de governo resolveu reprisar o filme exibido ha dois anos em situações semelhantes. Nesse monumento ao cinismo, os vilões nunca são localizados pelos serviços de inteligência ou órgãos de controle do governo. Só entram em cena depois de tropeçarem em investigações da Polícia Federal ou denúncias divulgadas pela imprensa.

Confrontada com provas contundentes, ainda assim Dilma tenta manter no emprego os meliantes. Por enquanto, só teve êxito com Fernando Pimentel.
Para não perder a companhia do amigo instalado no Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Dilma afastou os integrantes do Conselho de Ética da Presidência que acreditaram que estavam lá para agir eticamente, e insistiram em enquadrar o afilhado fora-da-lei.
(...)

A mudez da presidente avisa que, para Dilma, o caso está encerrado. Se o Brasil não perdeu a vergonha de vez, vai descobrir que está apenas começando. E será obrigada a comentar publicamente o show obsceno protagonizado por gente que conhece muito bem.  “A Dilma tem mais intimidade com a minha equipe do que eu”, repetiu Lula ao longo da campanha eleitoral de 2010. “Ela vive se reunindo com pessoas que eu só vejo de vez em quando”.

Lula via Rosemary Noronha com muito mais frequência que a sucessora. Mas Dilma não tem o direito de fazer de conta que mal sabe quem é a mulher com quem conviveu durante as viagens ao exterior ─ e manteve na chefia do gabinete em São Paulo a pedido do padrinho. A extinção do cargo atesta que a presidente o julgava sem serventia.  Estava ciente de que Rose subira na vida agarrada a Lula. Deveria saber que sua chefe de gabinete em São Paulo usava o posto de primeira amante para lucrar nas catacumbas do poder.

Se disser que não desconfiava de nada, Dilma confirmará que o Brasil é governado por um poste. Se admitir que sabia, estará confessando que foi cúmplice por omissão da vigarista que nomeou e agora faz de conta que mal conheceu.

Leia mais em A faxineira faz de conta que mal conhece a vigarista que nomeou

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

DÁ-LHE, DILMA! PAUTA DE CERTOS MARQUETEIROS É UM SUCESSO



Em tempos de campanha, discute-se muito a adoção de alianças pragmáticas sem nenhuma afinidade programática. Muitos, porém, confundem, na prática, com aliança pornográfica, principalmente nos últimos dez anos.
Eis que a tal "visão pragmática", que na verdade consiste em fazer qualquer negócio para chegar ou se sustentar no poder, continua nos oferecendo um espetáculo deprimente de cinismo após as eleições.

O PSD, partido de Kassab, demonizado pelo então candidato petista à prefeitura de São Paulo, foi um dos primeiros a estender a mão, juntamente com Maluf, em apoio ao prefeito eleito.





Se, em determinado momento, o PT recorreu à Lei contra Maluf, as evidências escancaram que não foi por senso de justiça, simplesmente era seu adversário. E para o PT, todo e qualquer adversário deve ser destruído. Agora que é aliado, recebe até elogios e tem direito à defesa contundente por seus 'feitos'.

A notícia mais recente é a da possibilidade de aliança do DEM com o PSB, da base governista.

SOCORRO!

Com o apoio irrestrito de Lula e Dilma, um dos "coronéis" da velha política, que já sucumbia na era FHC, ressurgiu com toda a força nesse novo milênio e está firme no cargo que lhe confere poder, a presidência do Senado, enquanto atende aos desígnios de seus padrinhos do Executivo. Nunca um Senado foi tão subserviente ao poder central como tem sido nos últimos anos. E está cada vez pior com o voto em massa nos candidatos governistas.

Em retribuição, o que fez Lula, tempos atrás, diante de um dos escândalos protagonizados por Sarney? 


Disse que Sarney não podia ser julgado como uma pessoa comum e garantiu sua permanência na presidência do Senado, assim como Dilma interveio na Receita Federal para resolver pendências fiscais da família Sarney, fato denunciado por Lina Vieira, ex-secretária da Receita.


Mas o que é mesmo que Lula costumava falar do Sarney antes de se tornarem aliados moralmente siameses?


Celso Russomanno, candidato que liderou as pesquisas de intenção de voto em São Paulo, mas desinflou nas últimas semanas de campanha após ataques duríssimos nas igrejas, ação que beneficiou o PT que já estava fora da jogada, anunciou e aparentemente ficou neutro no segundo turno
Contudo e mesmo assim o PRB manteve o Ministério da Pesca.  

A qualquer momento deve se confirmar mais um lance do "pragmatismo" que mostra a verdadeira face do fisiologismo com aura de santidade. A reforma ministerial já anunciada por Dilma deve ter vaga para o deputado Gabriel Chalita em troca do "apoio" que recebeu do PMDB no segundo turno.

Assim tem funcionado o balcão de negócios espúrios, como gostam de falar os críticos mais contundentes.


Pois o PT ainda tenta convencer a sociedade que políticos com suposta "história", repetindo o episódio de Sarney, também não podem ser tratados como pessoa comuns.

Vê-se as reações mais absurdas dos condenados do Mensalão. É o caso da carta da filha de um deles que enaltece, entre outras coisas, a "coragem" de defender o ABORTO.

Aliás, a nota mais comovente neste caso não foi a carta da filha de Genoíno, que inspirou um espetáculo deprimente no Senado, foi a resposta a essa carta. A vozes como a de Maria Helena Rubinato é que nosso povo precisa dar ouvidos, não à pregação do ódio dos discursos petistas.

Apesar de tudo isso e muito mais que não podemos esquecer, mas que não dá para citar em um só texto, pequenos gestos, muito bem articulados pelos marqueteiros, iludem e recebem aplausos que revelam o grau de ingenuidade de personalidades que deveriam ser mais cautelosas em suas manifestações.

Decepção é o que eu sinto, porque sei que muita gente de bem também cai nessas teias, reforçadas por quem já demonstrou mais juízo em outros tempos.

"Viva Marta" e deslumbramento por Dilma são declarações de uma atriz famosa que, mesmo com o comportamento de cabo eleitoral, afirma não querer mais se envolver em política. 
"Dá-lhe Dilma" é um jargão de apoio à presidente e foi postado num comentário desta semana no twitter por quem gosta de ser enganada, porque não é possível que uma jornalista experiente (GLOBAL) caia na conversa de certos políticos, principalmente de quem sempre diz uma coisa e faz outra.

Vejam o caso dos recursos dos royalties do petróleo, ainda há quem acredite no anúncio de Dilma, orientada pelos marqueteiros, sobre a intenção de destinar tais recursos para a Educação. Oras, se isso não foi aprovado é porque a ordem era para não aprovar, ou dá para confiar na independência do Congresso que está aí?

E assim chega a informação aos que não correm atrás da verdade dos fatos, a maioria crédula "pensa" exatamente como determinam os "formadores" (ou deformadores) de opinião.

No vídeo abaixo, pronunciamento do senador Álvaro Dias, sobre o pretexto da governabilidade para justificar a promiscuidade na política.


domingo, 8 de julho de 2012

Lula e Maluf: por que não?

Guilherme Fiuza

(ÉPOCA – edição 737)

O Brasil ético está escandalizado com o aperto de mão entre Lula e Paulo Maluf. O ex-presidente teria ido longe demais com esse gesto. É uma concessão muito grave para tentar eleger um prefeito, dizem os homens de bem. E o assunto não sai de pauta, com a corrente de indignação se espalhando pela imprensa, pelas escolas e esquinas desse Brasil ultrajado. Todo cientista político teve sua chance de dizer que aquela foto é um divisor de águas no processo ideológico brasileiro, um retrocesso no campo progressista, um monumento ao vale tudo. Mas nunca é tarde para avisar a esta nação escandalizada: o aperto de mão entre Lula e Maluf não tem a menor importância.

Um comentarista bradava no rádio um dia desses: “Maluf apoiou a ditadura!” Não, essa não é a grande credencial do ex-governador de São Paulo. Vamos a ela: Maluf é procurado pela Interpol. Independentemente dos resultados dos vários processos de que já foi réu por corrupção, Maluf é símbolo de cinismo e trampolinagem. Mesmo assim, não pode fazer mal nenhum a Lula.

O ex-operário que governou o Brasil por oito anos escolheu como um de seus principais aliados José Sarney.

Para quem não está ligando o nome à pessoa, Sarney é o protagonista do caso Agaciel Maia – aquele que revelou a transformação do Senado Federal em balcão de favores particulares. Em telefonemas divulgados pela TV em horário nobre, Sarney aparecia usando a presidência do Senado para reger o tráfico de influência na cúpula do Poder Legislativo. Mostrando influenciar também o Judiciário, o parceiro de Lula conseguiu, através do filho Fernando, instituir a censura prévia ao jornal “O Estado de S. Paulo”, até hoje proibido de mencionar a investigação dos atos secretos operados por Agaciel.

O que fez Lula diante desse escândalo? Disse que Sarney não podia ser julgado como uma pessoa comum. Segurou-o bravamente na presidência do Senado. Até que a tempestade passasse, deu-lhe a mão e não soltou mais. Qual o problema então de dar a mão a Maluf, só um pouquinho, para eleger o príncipe do Enem?

O aperto de mão com Sarney incluiu outras manobras típicas da ditadura que Maluf apoiou. Lula mandou sua ministra Dilma Rousseff intervir na Receita Federal para resolver pendências fiscais da família Sarney. Essa denúncia foi feita por Lina Vieira, ex-secretária da Receita, que contou detalhes do abuso de poder da então chefe da Casa Civil.

Lina aceitou uma acareação com Dilma, que fugiu (e depois virou presidente).

Quando sua sucessora saiu em campanha, Lula nomeou como ministra-chefe da Casa Civil a inesquecível Erenice Guerra. Braço direito de Dilma, com quem confeccionou o dossiê Ruth Cardoso (contrabando de informações de Estado para chantagem política), Erenice montou um bazar com parentes e amigos no palácio. Apesar de ter afundado crivada de evidências de tráfico de influência, Erenice recentemente foi puxada pela mesma mão que apertou a de Maluf: desinibido, o padrinho já tenta publicamente ressuscitá-la.

As aventuras de Dilma e Erenice só foram possíveis com queda do antecessor, José Dirceu – o que mostra uma verdadeira linhagem criada por Lula na Casa Civil.

E Dirceu só caiu porque o suicida Roberto Jefferson resolveu atrapalhar um esquema que estava funcionando perfeitamente. Pois bem: no momento em que a Justiça se prepara para julgar o mensalão, maior escândalo de corrupção já visto na República, protagonizado por todos os homens do presidente Lula, o Brasil resolve se escandalizar porque o chefe supremo dos mensaleiros tirou uma foto com Paulo Maluf.

É sempre triste deixar a inocência para trás, mas vamos lá. Coragem. Em todo o seu vasto e conhecido currículo, Maluf jamais chegou perto de engendrar um golpe dessa dimensão: o uso do poder central para fazer uma ligação direta dos cofres públicos com a tesouraria do partido do presidente. O malufismo nunca sonhou com um valerioduto.

Como se vê, o Brasil, esse distraído, precisa atualizar a legenda do famoso encontro: se quiser continuar dizendo que ali está a esquerda sujando as mãos com a direita, vai ter que inverter a foto.
E para concluir o jogo dos sete erros: qual dos dois usou crachá de coitado para vampirizar o Estado? Roubar a boa fé dá quantos anos de cadeia?

terça-feira, 19 de junho de 2012

QUESTÃO DE AFINIDADE - PT EXIBE MALUF E ESCONDE ERUNDINA

Ninguém deveria se surpreender com as escolhas de lula e de seus "seguidores", afinal, quem ressuscitou Sarney na vida pública?
O ilustre senador não conseguia mais voto nem em seu estado, o Maranhão, precisou se socorrer em um estado vizinho para sobreviver politicamente.
Eis que o PT chega ao poder e o transforma numa das figuras mais poderosas da República.
Dilma teve uma participação marcante no caso Lina Vieira.

Outro personagem resgatado pelo PT e que está mais agressivo do que nunca é Fernando Collor.
Quem diria!

Por que o partido não se aliaria com Maluf?
O PT tem know-how para limpar fichas sujas.


Participação de Lula em evento com Maluf causou recuo de Erundina
Gustavo Porto - no Estadão

A inabilidade política do PT em colocar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao lado do deputado federal Paulo Maluf nesta segunda-feira, 18, na cerimônia de apoio à candidatura a prefeito de Fernando Haddad, foi a gota d'água para a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) recuar da decisão de ser vice na chapa do ex-ministro da Educação.

Segundo fontes do PT, Erundina não aceitou o fato de Lula não ter aparecido na cerimônia que ratificou a dobradinha entre PSB e PT, na última sexta-feira, enquanto nesta tarde posava para fotos com Haddad e Maluf.

"Poderiam ter feito um evento no final da tarde de hoje para o Maluf e sem o Lula, que tudo estaria tranquilo. A Erundina sabia desde sexta-feira que o acordo com o Maluf estava fechado", disse uma fonte. "Agora Lula deveria fazer um afago público à deputada para contornar essa situação de pura inabilidade política", completou a fonte.

Leia mais aqui.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Quem vai desenterrar a verdade do presente?

Guilherme Fiuza

(ÉPOCA)

Dilma Rousseff chorou ao instalar a Comissão da Verdade. Entre os companheiros que se emocionaram com ela estava José Sarney, presidente do Senado.

Citando Galileu Galilei, a presidente disse que “a verdade é filha do tempo, não da autoridade”. Sarney servia ao regime que Dilma quer investigar, mas isso não tem a menor importância. Ambos são sócios numa verdade que não é filha do tempo, nem da autoridade.

A verdade de Dilma e Sarney é filha da mãe de todos os posseiros do Estado brasileiro.

É uma verdade tão generosa que pode admitir até censura. Não a dos anos de chumbo, que está fora de moda. Censura moderna, cirúrgica. A investigação da família Sarney por tráfico de influência vinha sendo exposta por “O Estado de S. Paulo”.

Com apoio irrestrito de Lula e Dilma, Sarney ficou firme no cargo e seu filho conseguiu submeter o jornal à censura prévia, que já vai completar três anos. Em nome da verdade.

Galileu entendia dos astros, mas não sabia nada de fisiologismo. Se soubesse, descobriria que a verdade é uma ação entre amigos.
Amordaçar a imprensa foi uma forma eficiente de proteger a ditadura, especialmente quando ela torturava. Dilma Rousseff deve saber disso. Portanto, censura nunca mais – a não ser para defender alguém como Sarney, que como disse Lula, “não é uma pessoa qualquer”. E não é mesmo. Acima do José Ninguém que apóia o governo popular com sua crença, seu voto e outras miudezas, José Sarney é um companheiro diferenciado: põe seus lotes privados na máquina pública a serviço de Dilma, se ela mantiver o seu alvará de sucção. Uma troca verdadeira.

Uma amizade dessas vale gestos extremos. Segundo a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, chamou-a ao Palácio do Planalto para lhe dar ordens.

A Casa Civil não manda na Receita, mas Dilma mandou Lina resolver pendências fiscais da família Sarney.

Solidariedade é isso (só quem lutou contra a tirania da ditadura sabe). Dilma não aceitou uma acareação com Lina. Uma virou presidente, a outra sumiu. Se a verdade fosse filha do tempo, a esta altura já estaria num orfanato.

A presidente que quer passar a ditadura a limpo de mãos dadas com Sarney poderia, talvez, pedir uma hora extra à Comissão da Verdade para dar uma olhada no caso Agaciel. O Brasil inteiro ouviu (já se esqueceu, mas ouviu) os telefonemas entre o então diretor e o presidente do Senado combinando nomeações secretas de parentes e amigos. Onde foi parar essa verdade? Ou ela é filha da autoridade e foi retocada, ou Sarney não tem condições morais de presidir o Senado – enquanto não for devidamente investigado.

Mas esses detalhes não incomodam Dilma Rousseff em sua cruzada humanista. A presidente dos famintos nem se importa que a filha de Sarney compre 68 toneladas anuais de comida (só para ela e seu vice) à custa do contribuinte, como “Época” mostrou. A verdade varia conforme a fome do dono.

O Brasil precisa acertar contas com seu passado, buscando justiça para os desaparecidos. Mas engole junto a propaganda política dos aparecidos. Ao lado de Dilma, no altar do bem contra o mal, estão heróis como Fernando Pimentel, ex-guerrilheiro, atual ministro vegetativo do Desenvolvimento.

A resistência aos militares forjou nele valores sólidos, como ser amigo da presidente e faturar alto com consultorias invisíveis. Somando-se o passado e o presente de Pimentel, a única verdade insofismável é que ele não perde o cargo de jeito nenhum – nem depois de voar de favor em avião de empresário. Rodoviária nunca mais.

A luta continua, como prova Ideli Salvatti, ex-militante de direitos humanos na ditadura. No Ministério da Pesca, ela operou o milagre da multiplicação das lanchas – cujo fabricante, por coincidência, bancou sua campanha eleitoral. 

 Na posse, Ideli cantou Ivan Lins para celebrar o triunfo da esquerda: “No novo tempo, apesar dos perigos; da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta; pra sobreviver, pra sobreviver”. Ideli sobreviveu graças à Comissão de Ética da Presidência – devidamente enquadrada por Dilma após dinamitar o companheiro Lupi –, que arquivou o caso das lanchas.

Nada como desenterrar as verdades certas, e enterrar as erradas. Pra frente, Brasil.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O GRANDE GÊNIO DA DÉCADA - O MARQUETEIRO

Quem realmente venceu a campanha presidencial de 2010? 
Uma "ilustre" desconhecida envolvida em escândalos de dossiês, Erenice 6%, Lina Vieira, Cardeal e, como diz uma senhora no video abaixo: "Não fez nada ainda".
Seria um absurdo afirmar que venceu a melhor candidata, pois, na verdade, quem conseguiu esse resultado "milagroso" e venceu o candidato mais realizador da história do país foi o marqueteiro. Alguma dúvida?



"Tem coisa mais gostosa que um carinho? Penso que não.
Pois dona deelma escolheu este ato quase sublime para engabelar os nossos irmãos do norte e nordeste com seu plano claramente eleitoreiro Brasil Carinhoso, lançado ontem, estrategicamente Dia das Mães."

Cacique Ajuricaba, na Tribo dos Manaós


A presidenta Dilma Rousseff lançou no domingo (13), Dia das Mães, um programa social para a chamada primeira infância (de zero a seis anos de idade), que será transmitido em rede nacional de rádio e televisão nesta segunda-feira. Os investimentos previstos para o Brasil Carinhoso serão feitos em parceria entre os governos federal, estaduais e municipais.

A aprendiz obediente segue os passos de seu criador e nem fica corada de vergonha ao anunciar uma  CÓPIA descarada de uma das ações de José Serra quando era Ministro da Saúde, o Bolsa Alimentação.

Não é segredo que Lula surfou em cima da obra criada por FHC.
Colheu os bons frutos produzidos pelo Plano Real, foi favorecido pelo crescimento da economia mundial e do consumo alavancado pelas privatizações, que estimularam a concorrência e favoreceram o acesso aos bens até então restritos aos mais favorecidos, com destaque para a telefonia.
 

Herdou, também, os programas sociais já implantados com sucesso.
FHC atendia cerca de CINCO milhões de famílias no programa Bolsa-Escola e mais outro tanto com Bolsa-Alimentação, Vale-Gás, entre outros programas de transferência de renda.
O governo petista inventou o fracassado Fome Zero, como não funcionou, voltaram ao que já existia e que tanto criticavam, criando uma marca única: a Bolsa Família. 


Publiquei vários POSTS sobre isso.


Agora é Dilma quem lança programas já criados por José Serra quando ministro, outros implantados quando governou São Paulo, como o Mãe Paulistana, ou, ainda, os que foram propostos na campanha à presidência da república, como o PROTEC e a crítica à política de juros. Tratei sobre isso AQUI para não permitirmos que essas informações caiam no esquecimento.

Dilma está criando uma marca de governo justamente em cima das ações de seu adversário.
É a cara do PT, enaltecida pelos marqueteiros e por setores da midia que vendem a imagem que interessa ao governo petista quando transformam a ausência de escrúpulo em virtude.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Blindagem à presidente "IMEXÍVEL"


A presidente Dilma Rousseff é capa da próxima edição da revista ‘Newsweek’ internacional e da edição nacional americana.
O título ‘Don’t mess with Dilma’ (em tradução literal ‘Não mexa com a Dilma’), sugere uma imposição que não se restringe apenas à terrinha das bananas (ou dos bananas - "homens meigos", segundo a presidente), a ordem agora é internacional.

O CIRCUS BRASILIS... no blog do TÔVENDOTUDO, apresenta um video que explica alguns motivos para que ninguém mexa com a presidente.

Ruth Cardoso sentiu o peso de sua personalidade, tão sorrateira quanto seu passado trancado num cofre.
Meses antes do vazamento do falso dossiê contra Ruth Cardoso, a então ministra dissera a 30 industriais paulistas que o governo levantava informações sobre gastos com cartão na Era FHC.

Esse caso, porém, como as reportagens sobre Cardeal, Erenice Guerra e a determinação para que Lina Vieira "agilizasse" a investigação das empresas da família Sarney, desapareceram completamente dos noticiários.

Movimentos contra a midia e o jeito rude de tratar as pessoas, como fez com a repórter do Fantástico, talvez sejam a ponta de algo muito mais contundente, que intimida e afasta qualquer possibilidade de alguém "mexer com a Dilma".
O jornalista Ricardo Noblat já escreveu sobre isso.
E os afagos à base aliada provam que o recado não é para essa "gente de bem".

A reação de um fiel escudeiro, no programa Canal Livre, da Band, ao posicionamento firme do senador Álvaro Dias contra a corrupção do governo completam essa minha observação.
Confiram AQUI se eu não tenho razão:

Completando meu raciocínio, tenho lido textos maravilhosos enaltecendo as marchas de protestos contra a corrupção, porém, praticamente todos insinuam (muitos dizem claramente) que o povo sai às ruas defendendo a "assepsia que a presidente Dilma Rousseff realiza em estruturas críticas da administração federal" e o debate imediato sobre a reforma eleitoral, principalmente quando lideranças, como Lula, se dispõem a colocar a temática na agenda nacional.
Vejam AQUI.

Se isso é verdade, que a classe média está deslumbrada com a presidente, se nosso povo já esqueceu tão rapidamente todos os fatos de pouco tempo atrás, se o movimento é equivalente à tal Frente Parlamentar criada por Pedro Simon que, mesmo ignorada por Dilma, insiste em preservá-la, está tudo perdido, o jeito é entregar os pontos e cada um cuidar de sua vida.
Estarei atenta aos noticiários e aos resultados das manifestações, se essa tendência se confirmar, modificarei, imediatamente, o conteúdo do meu blog.
É só o que posso fazer, mas aguardo sugestões.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Cidadão Brasileiro rasgou o rótulo de mau caráter e reagiu contra os verdadeiros sujos


Diz o ditado que mentira tem perna curta.
Outro garante que um dia a casa cai.
No Brasil, recentemente, a Casa Civil caiu por três vezes.
A primeira queda motivada pela denúncia de pagamento de propina aos parlamentares para compra de votos favoráveis às propostas do então governo Lula, o Mensalão.
Durante o comando de Dilma Roussef, a gerentona responsável pelo governo Lula, inúmeras irregularidades aconteceram na Casa Civil, destacando-se o fato relatado por Lina Vieira, o caso do dossiê sujo contra Ruth Cardoso e os trambiques envolvendo Erenice Guerra no período em que Dilma ainda era ministra.

Porém, com a justiça frouxa, a midia pautada pelo governo, a oposição fraca e a impunidade reinante, a Casa só caiu após a titular deixar o cargo para disputar a presidência da República.
Naquele momento, a decisão do povo sem caráter, como querem fazer crer os petistas e seus apaniguados, prevaleceu, pois elegeu uma candidata com o passado comprometedor.

O terceiro tombo foi do Ministro Antonio Palocci quando ocupava o ministério pela segunda vez e, como acontecera anteriormente, foi denunciado por atos ilícitos e pediu demissão.

Entretanto, parece que a mentira tem resistido às demolições, provavelmente porque organizações financiadas direta ou indiretamente com dinheiro do contribuinte têm sustentado os alicerces do poder.
Sem contar que a midia companheira ameniza o crime e exalta as falácias do País Maravilha.

Há mais um ingrediente, uma rede que planta calúnias, com ênfase na internet, e espalha boatos que se propagam com a ajuda de um esquema organizado que doutrina ou coopta determinados grupos.
Acompanhei algumas dessas movimentações durante a semana e me preocupava a possibilidade de incidentes indesejáveis nas manifestações de Sete de Setembro, porque as ações desses grupos são truculentas e, eventualmente, terminam em tragédia.

Como ficou evidente no encontro de petistas do último final de semana, não há a menor intenção do partido nem do governo em combater a corrupção, muito pelo contrário, o objetivo de suas manifestações é contra a imprensa que publica notícias sobre os crimes recorrentes.

Após o sucesso do movimento espontâneo de cidadãos indignados que se organizaram pelas redes sociais, preparam uma reação que merece atenção.
Vão tentar medir forças e nos intimidar, mas não há mais espaço para recuos nem retrocesso nesse processo de depuração que é necessária e urgente.

Tentam vender a versão do povo sem caráter, que aprecia o mau exemplo de um ídolo sem escrúpulo.
Essa é outra mentira que desmoronou no dia em que comemoramos a Independência do Brasil e dos brasileiros honrados que não permitem esse rótulo.

Mesmo assim, todo o cuidado é necessário com os planos em andamento, divulgados por um amigo em seu blog Portal Matrix.


PETISTA REAGEM E CRIAM O MOVIMENTO DOS SEM MÍDIA E METEM O PAU NO PSOL.
#CPICorrupcaoJa
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Nesta quarta-feira, em várias capitais, grupos de dondocas, quase que exclusivamente brancos, vestindo grifes, saíram à rua para atacar o governo Dilma, Lula e a base aliada desse governo.
É a reedição do Cansei.
Pregaram “revolução”, o que, no Brasil, lembra a Marcha pela Família pré-golpe de 1964.

Há várias iniciativas de reação ao golpismo do PSDB, do DEM, do PPS, do PSOL, da Globo, da Folha, da Veja e do Estadão, autores dos atos públicos.
Hoje à tarde participo de uma reunião para ato de reação em São Paulo.

Viajo ao exterior no próximo sábado e fico fora até o domingo da semana seguinte.
Não terei como participar de atos que estão sendo programados para o sábado dia 17, se realmente ocorrerem.
Mas, de onde estiver, postarei aqui convocações do Movimento do Sem Mídia para que todos os que o apóiam, compareçam.

Particularmente, preferia adiar esses atos para deles poder participar, mas há, também, a questão de “timing”, ou seja, é preciso reagir enquanto a coisa está quente.

De qualquer forma, vamos começar a agitar.
Os telejornais da noite, sobretudo o Jornal Nacional, devem dar ampla cobertura à iniciativa da direita midiática que os militontos do PSOL estão apoiando.
Isso deverá repugnar os verdadeiros democratas deste país e fazê-los aderirem à reação ao golpismo.

Quem quer reagir ao avanço da oposição e da mídia contra o governo Dilma, Lula e o PT?
Quem está disposto a ir à rua contra essa farsa que se travestiu de movimento social espontâneo com o apoio de sem-vergonhas que se dizem “de esquerda” enquanto gritam “Fora, Lula!”?

Em São Paulo, já estamos nos articulando.
Você vai?
Neste link http://www.facebook.com/event.php?eid=172133322863233 pode aderir ao evento no Facebook
fonte: http://www.blogcidadania.com.br/2011/09/quem-quer-reagir-as-marchas-do-novo-cansei/

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MATRIX: UM POUCO PRECONCEITUOSO O TEXTO NÃO ACHAM?
ACHO QUE ELES NÃO GOSTARAM DOS PROTESTOS CONTRA OS CORRUPTOS!
SERÁ PORQUE?
ESTÃO COM MEDO DOS MILITARES PEGAREM CARONA NO MOVIMENTO? (MARCHA DA FAMÍLIA)
MITONGO ? ELES SÃO DE ESQUERDA E DISSIDENTES DO PT.
SE ENCHERAM COM TANTA DITADURA E SAIRAM PARA UMA PRODUÇÃO INDEPENDENTE!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Só os “Juquinhas” são responsáveis?

Por Álvaro Dias

O TCU aponta desvios de mais de R$ 450 milhões de reais em obras ferroviárias da VALEC.
Elas, como todas as outras agora sob o fogo cruzado das denúncias, integram o PAC que foi desde sua criação gerenciado pela então ministra Dilma Rousseff.
Tenta-se com reconhecida esperteza passar a ideia de que a presidente nada tem a ver com a corrupção endêmica que assolou durante todos esses anos o governo da União.

Batizada de mãe do PAC, foi sua gestora e não viu que estava administrando o paraíso do superfaturamento?

Foi assim também na Casa Civil.
Não viu Lina Vieira da Receita Federal à sua frente, não testemunhou a formatação do dossiê criminoso contra FHC, não participou da negociata da Varig, não sustentou as lambanças da Erenice e sua taxa de sucesso?

A mistificação e a encenação são os artifícios, entre outros, usados para escamotear os fatos.
Os que sustentam essa estratégia desejam-nos vivendo no país da ficção, onde a realidade é derrotada impunemente, todos os dias!
Querem mesmo consagrar a tese: o crime existe, criminosos só os coadjuvantes.
Só os Juquinhas são responsáveis!!!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

A presidente em seu labirinto

Por Augusto Nunes

Luiz Antônio Pagot é uma bomba com alto poder destrutivo, comprovou o artigo do jornalista Ricardo Noblat publicado na seção Feira Livre.
O detonador não foi acionado durante o depoimento no Senado nesta terça-feira.
Mas o petardo não foi desativado, avisam os recados em código embutidos no falatório de cinco horas.

Demitido há 10 dias pelo então ministro Alfredo Nascimento, por ordem da presidente Dilma Ro
usseff, Pagot ignorou o comunicado verbal e avisou que estava saindo de férias. Aos senadores, lembrou mais de uma vez que continua na direção geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.
Pretende voltar ao trabalho dia 21.

“Se nada for provado contra ele durante as férias, acho que a presidente deveria mantê-lo no cargo”, emendou o senador Blairo Maggi, do PR mato-grossense, que apadrinhou a nomeação de Pagot para o comando do DNIT.

A pedido do Planalto, Blairo reuniu-se no fim de semana com o afilhado para negociar o tom e o conteúdo do depoimento.
Pela brandura da performance, alguma compensação de bom tamanho foi prometida ao colecionador de licitações bandidas.


Dilma começou a retirar-se do Ministério dos Transportes ao aceitar que o PR continuasse controlando a usina de licitações espertas, contratos superfaturados e propinas milionárias.

Se revogar uma decisão irrevogável e reinstalar no cargo o chantagista (ou fizer-lhe qualquer tipo de afago), terá renunciado no sétimo mês do mandato ao exercício efetivo da chefia de governo.
Se resistir aos vigaristas arrogantes e formalizar a demissão do pecador, estará exposta a uma sequência de detonações sem prazo para começar, mas semelhantes às que escancararam o mensalão do governo Lula.

(...)

Capitular ou desistir?
Ambas de altíssimo risco, as opções oferecidas a Dilma confirmam que a sucessora foi confrontada muito mais cedo do que se imaginava com o monstro nascido e criado na Era Lula.

Primeiro como ministra cinco estrelas, depois como parteira do Brasil Maravilha concebido pelo padrinho, a afilhada predileta passou oito anos ajudando a consolidar o mais abjeto componente da verdadeira herança maldita: a institucionalização da impunidade dos bandidos de estimação.

Muitas vezes como cúmplice, outras tantas como protagonista, Dilma acumulou registros na folha corrida que não lhe permitem hastear a bandeira da moralidade sem ficar ruborizada.

Contrariados, os parceiros de alianças forjadas no esgoto da política brasileira saberão ressuscitar histórias muito mal contadas e delinquências amplamente comprovadas.

Na primeira categoria figuram dossiês criminosos ou conversas com Lina Vieira.
A segunda é dominada pelas patifarias cometidas por Erenice Guerra e seus filhotes.


Ninguém promove uma Erenice a melhor amiga sem se expor a ferimentos morais que não cicatrizam.
Ninguém escapa de companhia tão repulsiva sem pecados a esconder e sem cadáveres trancados no armário.

Até o desbaratamento da quadrilha doméstica, antes que aparecessem as muitas provas contundentes da ladroagem, Dilma posou de vítima da boa fé.
A farsa foi demolida pela foto em que, no dia da posse, a presidente confraterniza com a quadrilheira condecorada com um convite especial.

Hoje refém de aliados fora-da-lei, Dilma é também prisioneira da própria biografia.
O Brasil é governado por uma presidente em seu labirinto.