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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

EFEITO LINA VIEIRA

O motivo do sumiço das câmeras do Planalto tem nome: Lina Vieira

A entrevista do general Etchegoyen informa que o governo lulopetista ocultou provas e obstruiu a Justiça

A ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira em depoimento na Comissão de Justiça do Senado, em Brasília, na terça-feira. Ela confirmou que a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, lhe pediu, em encontro reservado, para �agilizar� as investigações sobre Fernando Sarney, filho do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP).

Por Augusto Nunes - VEJA

As incontáveis abjeções produzidas pela usina fora-da-lei que funcionou no Planalto por mais de 13 anos não cabem no noticiário jornalístico, tampouco na memória dos brasileiros. O escândalo da vez não fica na vitrine mais que algumas horas. É muita bandalheira para pouco espaço. É muita pauta para pouco repórter. É delinquência demais para um país só. É tanta obscenidade que, nesta segunda década do século 20, o que houve na primeira parece anterior ao Segundo Testamento. Isso ajuda a explicar a curta escala nas manchetes feitas pelo sumiço das câmeras de vigilância do Planalto, assombro divulgado em entrevista a VEJA pelo general Sérgio Etchegoyen, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

A remoção dos aparelhos ocorreu no segundo semestre de 2009, informou Etchegoyen. Se tivesse consultado os jornais da época, teria descoberto que o motivo da remoção dos aparelhos teve (e tem) nome e sobrenome: Lina Vieira, secretária da Receita Federal afastada do cargo em agosto daquele ano. Entre a história protagonizada por ela e a entrevista do chefe do GSI passaram-se apenas sete anos ─ e no entanto o resgate do caso parece coisa de arqueologista. Aos fatos. Em 9 de agosto de 2009, numa entrevista à Folha, Lina Vieira fez revelações que escancaram a causa da sua substituição. Fora demitida por honestidade.

Estava marcada para morrer desde o fim de 2008, quando fez de conta que não entendeu a ordem transmitida por Dilma Rousseff, então chefe da Casa Civil, numa reunião clandestina ocorrida no Planalto: “agilizar”a auditoria em curso nas empresas da família do ex-presidente José Sarney. Em linguagem de gente, deveria encerrar o quanto antes as investigações, engavetar a encrenca e deixar em paz os poderosos pilantras. Dilma poderia alegar que não dissera o que disse. Como serial killers da verdade primeiro mentem para só depois pensarem em álibis menos mambembes, resolveu afirmar que a conversa nunca existiu.

Lina pulverizou a opção pelo cinismo com uma saraivada de minúcias contundentes. Contou que o convite para a reunião foi feito pessoalmente por Erenice Guerra, braço-direito, melhor amiga de Dilma e gatuna ainda sem ficha policial. Como confirmou Iraneth Weiler, chefe de gabinete da secretária da Receita, Erenice apareceu por lá para combinar a data e o horário da reunião. Também queria deixar claro que, por ser sigiloso, o encontro não deveria constar das agendas oficiais. ” Em depoimento no Senado, descreveu a cena do crime, detalhou o figurino usado pela protetora da Famiglia Sarney e reproduziu o diálogo constrangedor.

“Foi uma conversa muito rápida, não durou dez minutos”, resumiu. “Falamos sobre algumas amenidades e, então, Dilma me perguntou se eu podia agilizar a fiscalização do filho de Sarney”. No fecho do depoimento, repetiu a frase com que o abrira: “A mentira não faz parte da minha biografia”. As informações que fornecera permitiriam a qualquer investigador de chanchada esclarecer a delinquência em poucas horas. Mas Franklin Martins, ministro da Propaganda de Lula, achou pouco. “O ônus da prova cabe ao acusador”, declamou. “Cadê as provas?”.

Estão no Palácio do Planalto, reiterou Lina. Como dissera durante a inquisição dos senadores, ela chegou sozinha para o encontro noturno, teve a placa do carro anotada ao entrar pela garagem, passou pelo detector de metais, deixou o nome na portaria, subiu pelo elevador, esperou na sala ao lado de duas pessoas e caminhou pelo andar. “É só requisitar as filmagens”, sugeriu. “Não sou invisível. Não sou fantasma”. Logo se soube que, no sistema de segurança instalado no coração do poder, todo mundo virava fantasma um mês depois de capturada por alguma câmera. Numa espantosa nota oficial, o bando fantasiado de governo confessou que as imagens eram guardadas por 31 dias.

Haviam sido destruídas, portanto, as cenas do entra-e-sai de outubro e novembro de 2008, entre as quais as que registraram as andanças de Lina Vieira. E os registros na garagem? Esses nunca existiram. Como o serviço de segurança à brasileira acredita na palavra dos visitantes, tanto as placas dos carros oficiais quanto a identidade de quem zanza por ali não são registradas em papéis ou computadores. O porteiro limita-se a perguntar ao motorista se há uma autoridade a bordo. Assim, o governo não tinha como atender às interpelações de parlamentares oposicionistas.

Conversa de 171. Acobertados pela mentira, os sherloques a serviço da bandidagem destruíram as gravações. A ex-presidente fantasiada de mulher honrada enquadrou-se, sempre em parceria com Lula, nos crimes de ocultação de provas e obstrução da Justiça. As câmeras foram transferidas para lugar incerto e não sabido. Nunca mais voltaram. Nos sete anos seguintes, os bandidos agiram sem vigilância.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Lina Vieira e Dilma, quem está mentindo?



Veja denuncia e comprova que Dilma Rousseff se encontrou com Lina Vieira, ex-secretária-geral da Receita Federal, quando pediu para "agilizar" a investigação contra Fernando Sarney, na Operação Boi de Barrica, atual Operação Faktor, que já flagrou uma conta fria no exterior de U$ 13 milhões do filho do presidente do Congresso e apoiador da candidata petista.
Mais um escândalo que volta à tona.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Quem vai desenterrar a verdade do presente?

Guilherme Fiuza

(ÉPOCA)

Dilma Rousseff chorou ao instalar a Comissão da Verdade. Entre os companheiros que se emocionaram com ela estava José Sarney, presidente do Senado.

Citando Galileu Galilei, a presidente disse que “a verdade é filha do tempo, não da autoridade”. Sarney servia ao regime que Dilma quer investigar, mas isso não tem a menor importância. Ambos são sócios numa verdade que não é filha do tempo, nem da autoridade.

A verdade de Dilma e Sarney é filha da mãe de todos os posseiros do Estado brasileiro.

É uma verdade tão generosa que pode admitir até censura. Não a dos anos de chumbo, que está fora de moda. Censura moderna, cirúrgica. A investigação da família Sarney por tráfico de influência vinha sendo exposta por “O Estado de S. Paulo”.

Com apoio irrestrito de Lula e Dilma, Sarney ficou firme no cargo e seu filho conseguiu submeter o jornal à censura prévia, que já vai completar três anos. Em nome da verdade.

Galileu entendia dos astros, mas não sabia nada de fisiologismo. Se soubesse, descobriria que a verdade é uma ação entre amigos.
Amordaçar a imprensa foi uma forma eficiente de proteger a ditadura, especialmente quando ela torturava. Dilma Rousseff deve saber disso. Portanto, censura nunca mais – a não ser para defender alguém como Sarney, que como disse Lula, “não é uma pessoa qualquer”. E não é mesmo. Acima do José Ninguém que apóia o governo popular com sua crença, seu voto e outras miudezas, José Sarney é um companheiro diferenciado: põe seus lotes privados na máquina pública a serviço de Dilma, se ela mantiver o seu alvará de sucção. Uma troca verdadeira.

Uma amizade dessas vale gestos extremos. Segundo a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, chamou-a ao Palácio do Planalto para lhe dar ordens.

A Casa Civil não manda na Receita, mas Dilma mandou Lina resolver pendências fiscais da família Sarney.

Solidariedade é isso (só quem lutou contra a tirania da ditadura sabe). Dilma não aceitou uma acareação com Lina. Uma virou presidente, a outra sumiu. Se a verdade fosse filha do tempo, a esta altura já estaria num orfanato.

A presidente que quer passar a ditadura a limpo de mãos dadas com Sarney poderia, talvez, pedir uma hora extra à Comissão da Verdade para dar uma olhada no caso Agaciel. O Brasil inteiro ouviu (já se esqueceu, mas ouviu) os telefonemas entre o então diretor e o presidente do Senado combinando nomeações secretas de parentes e amigos. Onde foi parar essa verdade? Ou ela é filha da autoridade e foi retocada, ou Sarney não tem condições morais de presidir o Senado – enquanto não for devidamente investigado.

Mas esses detalhes não incomodam Dilma Rousseff em sua cruzada humanista. A presidente dos famintos nem se importa que a filha de Sarney compre 68 toneladas anuais de comida (só para ela e seu vice) à custa do contribuinte, como “Época” mostrou. A verdade varia conforme a fome do dono.

O Brasil precisa acertar contas com seu passado, buscando justiça para os desaparecidos. Mas engole junto a propaganda política dos aparecidos. Ao lado de Dilma, no altar do bem contra o mal, estão heróis como Fernando Pimentel, ex-guerrilheiro, atual ministro vegetativo do Desenvolvimento.

A resistência aos militares forjou nele valores sólidos, como ser amigo da presidente e faturar alto com consultorias invisíveis. Somando-se o passado e o presente de Pimentel, a única verdade insofismável é que ele não perde o cargo de jeito nenhum – nem depois de voar de favor em avião de empresário. Rodoviária nunca mais.

A luta continua, como prova Ideli Salvatti, ex-militante de direitos humanos na ditadura. No Ministério da Pesca, ela operou o milagre da multiplicação das lanchas – cujo fabricante, por coincidência, bancou sua campanha eleitoral. 

 Na posse, Ideli cantou Ivan Lins para celebrar o triunfo da esquerda: “No novo tempo, apesar dos perigos; da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta; pra sobreviver, pra sobreviver”. Ideli sobreviveu graças à Comissão de Ética da Presidência – devidamente enquadrada por Dilma após dinamitar o companheiro Lupi –, que arquivou o caso das lanchas.

Nada como desenterrar as verdades certas, e enterrar as erradas. Pra frente, Brasil.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Revogação da ética na política - por decreto?

Se Erenice perdesse a cabeça, a de Dilma poderia ser servida na bandeja seguinte
Por Augusto Nunes

Para quem vê as coisas como as coisas são, Erenice Guerra é uma militante do PT que, homiziada na cúpula do ministério mais importante da República, tratou de ganhar dinheiro sujo como gerente e coiteira da quadrilha formada por parentes.
Ponto.
Se fosse personagem de algum seriado policial da TV americana, Erenice já teria ouvido há muito tempo a leitura dos seus direitos pelo detetive que escalado para algemá-la pelas costas.
Como existe no Brasil, a criatura inverossímil aguarda em sossego a condenação à liberdade em última instância.

Enquanto contempla entre bocejos o ritual das sindicâncias de araque e das investigações simuladas, Erenice exerce o direito de ir e vir para circular por Brasília com a pose arrogante de quem foi convidada até para a confraternização de fim de governo dos ministros de Lula, até para a festa de posse de Dilma Rousseff.
Talvez fosse mais discreta se o prontuário só registrasse o que fez em parceria com a família.
Esbanja segurança por confiar na força que vem das patifarias cometidas em parceria com Dilma Rousseff.

Em fevereiro de 2008, para desviar do Planalto os holofotes que iluminavam a farra dos cartões corporativos, o presidente Lula encomendou a Dilma um dossiê que transformasse Fernando Henrique e Ruth Cardoso no mais perdulário dos casais.



A chefe da Casa Civil repassou o serviço à companheira que acumulava as funções de braço direito, melhor amiga e confidente.
Pilhada em flagrante, Dilma negou a maternidade da sordidez.
Se não for tratada com a devida gentileza, Erenice pode ser induzida pelo temperamento esquentado a contar o que sabe.

Em outubro de 2008, a superassessora foi encarregada por Dilma de agendar uma conversa reservada com Lina Vieira, secretária da Receita Federal.
Em agosto de 2009, numa entrevista à Folha, Lina revelou que durante o encontro, ocorrido em 9 de outubro, foi pressionada para “agilizar” a auditoria em curso nas empresas da família Sarney.
Tradução: convinha esquecer o caso.
Como fez de conta que não entendeu a ordem de Dilma, foi demitida por honestidade.
Dilma jurou que a conversa não houve.

Em mais de um depoimento, sem incorrer em qualquer contradição, Lina reproduziu o diálogo de alta voltagem, descreveu a cena do crime, até detalhou o figurino usado pela protetora de Fernando Sarney.
Dilma segue agarrada ao desmentido.
Se lhe forem negadas as mesuras e atenções que tem recebido, Erenice pode sucumbir à tentação de contar o que sabe.

Como no caso do dossiê contra Fernando Henrique e Ruth Cardoso, Dilma não resistiria à profusão de detalhes armazenados na memória da comparsa.
E o país saberia que é governado por uma serial killer da verdade.


Esses cadáveres no armário comum transformaram Dilma Rousseff e Erenice Guerra em xifópagas morais.
Não há como separá-las sem ameaçar a sobrevivência das duas.
Se Erenice for decapitada, a cabeça de Dilma poderá ser servida na bandeja seguinte.
Proibida de afastar-se da cúmplice, instada a prorrogar por quatro anos a impunidade de corruptos de estimação, a presidente terá de prosseguir a obra mais repulsiva de Lula: o esforço pela revogação definitiva da ética na política.

domingo, 8 de julho de 2012

Lula e Maluf: por que não?

Guilherme Fiuza

(ÉPOCA – edição 737)

O Brasil ético está escandalizado com o aperto de mão entre Lula e Paulo Maluf. O ex-presidente teria ido longe demais com esse gesto. É uma concessão muito grave para tentar eleger um prefeito, dizem os homens de bem. E o assunto não sai de pauta, com a corrente de indignação se espalhando pela imprensa, pelas escolas e esquinas desse Brasil ultrajado. Todo cientista político teve sua chance de dizer que aquela foto é um divisor de águas no processo ideológico brasileiro, um retrocesso no campo progressista, um monumento ao vale tudo. Mas nunca é tarde para avisar a esta nação escandalizada: o aperto de mão entre Lula e Maluf não tem a menor importância.

Um comentarista bradava no rádio um dia desses: “Maluf apoiou a ditadura!” Não, essa não é a grande credencial do ex-governador de São Paulo. Vamos a ela: Maluf é procurado pela Interpol. Independentemente dos resultados dos vários processos de que já foi réu por corrupção, Maluf é símbolo de cinismo e trampolinagem. Mesmo assim, não pode fazer mal nenhum a Lula.

O ex-operário que governou o Brasil por oito anos escolheu como um de seus principais aliados José Sarney.

Para quem não está ligando o nome à pessoa, Sarney é o protagonista do caso Agaciel Maia – aquele que revelou a transformação do Senado Federal em balcão de favores particulares. Em telefonemas divulgados pela TV em horário nobre, Sarney aparecia usando a presidência do Senado para reger o tráfico de influência na cúpula do Poder Legislativo. Mostrando influenciar também o Judiciário, o parceiro de Lula conseguiu, através do filho Fernando, instituir a censura prévia ao jornal “O Estado de S. Paulo”, até hoje proibido de mencionar a investigação dos atos secretos operados por Agaciel.

O que fez Lula diante desse escândalo? Disse que Sarney não podia ser julgado como uma pessoa comum. Segurou-o bravamente na presidência do Senado. Até que a tempestade passasse, deu-lhe a mão e não soltou mais. Qual o problema então de dar a mão a Maluf, só um pouquinho, para eleger o príncipe do Enem?

O aperto de mão com Sarney incluiu outras manobras típicas da ditadura que Maluf apoiou. Lula mandou sua ministra Dilma Rousseff intervir na Receita Federal para resolver pendências fiscais da família Sarney. Essa denúncia foi feita por Lina Vieira, ex-secretária da Receita, que contou detalhes do abuso de poder da então chefe da Casa Civil.

Lina aceitou uma acareação com Dilma, que fugiu (e depois virou presidente).

Quando sua sucessora saiu em campanha, Lula nomeou como ministra-chefe da Casa Civil a inesquecível Erenice Guerra. Braço direito de Dilma, com quem confeccionou o dossiê Ruth Cardoso (contrabando de informações de Estado para chantagem política), Erenice montou um bazar com parentes e amigos no palácio. Apesar de ter afundado crivada de evidências de tráfico de influência, Erenice recentemente foi puxada pela mesma mão que apertou a de Maluf: desinibido, o padrinho já tenta publicamente ressuscitá-la.

As aventuras de Dilma e Erenice só foram possíveis com queda do antecessor, José Dirceu – o que mostra uma verdadeira linhagem criada por Lula na Casa Civil.

E Dirceu só caiu porque o suicida Roberto Jefferson resolveu atrapalhar um esquema que estava funcionando perfeitamente. Pois bem: no momento em que a Justiça se prepara para julgar o mensalão, maior escândalo de corrupção já visto na República, protagonizado por todos os homens do presidente Lula, o Brasil resolve se escandalizar porque o chefe supremo dos mensaleiros tirou uma foto com Paulo Maluf.

É sempre triste deixar a inocência para trás, mas vamos lá. Coragem. Em todo o seu vasto e conhecido currículo, Maluf jamais chegou perto de engendrar um golpe dessa dimensão: o uso do poder central para fazer uma ligação direta dos cofres públicos com a tesouraria do partido do presidente. O malufismo nunca sonhou com um valerioduto.

Como se vê, o Brasil, esse distraído, precisa atualizar a legenda do famoso encontro: se quiser continuar dizendo que ali está a esquerda sujando as mãos com a direita, vai ter que inverter a foto.
E para concluir o jogo dos sete erros: qual dos dois usou crachá de coitado para vampirizar o Estado? Roubar a boa fé dá quantos anos de cadeia?

terça-feira, 20 de julho de 2010

PT quer processar todo mundo

PT quer processar todo mundo. Será que vai processar o Datafolha?

Neste final de semana, o PT decidiu que vai processar a procuradora Sandra Cureau, do Ministério Público Eleitoral, aquela que tem multado Lula e Dilma por sucessivos crimes eleitorais e que afirmou que a candidatura petista pode até ser cassada.

Isto ao mesmo tempo em que o PT quer processar o vice de Serra, o jovem Indio da Costa, porque ele disse uma verdade que pouca gente sabia: o PT tem ligações intestinas com as FARC, o que pode ser comprovado por dezenas de documentos e reportagens.

Envolvidos pelas acusações de terem quebrado o sigilo bancário de Eduardo Jorge, vice-presidente do PSDB, e acuados pelo revelação da fita que comprova a reunião de Dilma com Lina Vieira, onde a candidata pediu para "agilizar" uma investigação contra o filho do Sarney, eles partem para o ataque.

Como vem aí uma pesquisa Datafolha, se eles aparecerem atrás, pobre do instituto.
Também será ameaçado de processo pelo presidente do PT, o mal humorado José Eduardo Dutra.
Do blog do Coturno
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domingo, 9 de junho de 2013

IMPOSSÍVEL SER CRISTÃO E SERVIR AO PT AO MESMO TEMPO

Foto



Como poderíamos chamar a última década? A década perdida, apesar do período de bonança mundial que favoreceu nossa economia e de um governo que soube tirar proveito dos programas herdados de um presidente que entregou um país arrumado, com a economia estabilizada e pronta para projetar o Brasil às alturas, Fernando Henrique Cardoso?

Talvez estivéssemos no topo e nosso povo usufruindo de serviços de qualidade se o resultado das urnas fosse outro ainda em 2002. Mas o eleitor brasileiro decidiu experimentar o voto naquele que perdia uma eleição atrás da outra, fazer o que?

O que se sucedeu, então, foi uma sequência interminável de escândalos envolvendo dinheiro público. A fartura de dinheiro, conquistada com o esforço dos criadores do Plano Real e um lance de sorte no cenário internacional, tem sido desviada ao longo desses anos para o bolso dos corruptos, restando apenas o assistencialismo e a facilidade de acesso ao crédito, por conseguinte, ao endividamento, para tapear os mais pobres, calar a opinião pública e minimizar a indignação do povo roubado.

Considerando-se juízes do nosso destino e de suas ações, que deveriam passar pelo crivo de quem os elegeu, autoridades do governo tem se antecipado na investigação de si próprios, o que explica o fato de tudo acabar em pizza.

Sponholz

Com exceção do resultado do julgamento do Mensalão, que ainda pode reverter dependendo das decisões dos "juízes de Dilma", recentemente nomeados, cadê as providências envolvendo outros casos, como os dossiês contra Ruth Cardoso e dos aloprados contra José Serra?

O que aconteceu, afinal, com os ministros denunciados pela imprensa? Estão todos de volta com cargos importantes e com o apoio de Dilma. 

E quanto às propinas de Palocci - o algoz do caseiro Francenildo - de Fernando Pimentel e de Erenice Guerra?

E as declarações de Lina Vieira?

Rosegate sumiu nos noticiário e os conluios com as empreiteiras continuam a todo vapor, como mostram reportagens da semana.

Não há espaço suficiente nos sites, jornais e revistas para manter em dia todos esses fatos, para que não caiam no esquecimento e para que mais pessoas saibam que estão sendo enganadas há tempos pela propaganda que vende maravilhas. Mesmo assim, não podemos permitir a banalização de nenhum tipo de crime simplesmente porque essa overdose de informações leva muitas pessoas a uma forma extrema de catatonia.

Deixando a corrupção e os problemas econômicos um pouco de lado, sempre digo que o pior estrago provocado pelo desgoverno do PT é nos costumes. 

O padrão de comportamento estimulado pelo partido, as bandeiras que defende, como mostram as imagens acima, o estímulo ao confronto e ao uso da violência para se firmar no poder, tudo isso é incompatível com quem se propõe a conservar os valores cristãos, que podem não ser modernos nem "progressistas", como se auto-intitula a militância petista, mas esses ensinamentos, um legado do Criador para os que creem, resistem ao tempo, mas vivem sendo ameaçados pelas forças obscuras dos que se julgam donos desse mundo, assim como o PT se julga dono de nossas consciências.

Por isso, reafirmo, é impossível ser cristão e servir ao PT ao mesmo tempo.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Só os “Juquinhas” são responsáveis?

Por Álvaro Dias

O TCU aponta desvios de mais de R$ 450 milhões de reais em obras ferroviárias da VALEC.
Elas, como todas as outras agora sob o fogo cruzado das denúncias, integram o PAC que foi desde sua criação gerenciado pela então ministra Dilma Rousseff.
Tenta-se com reconhecida esperteza passar a ideia de que a presidente nada tem a ver com a corrupção endêmica que assolou durante todos esses anos o governo da União.

Batizada de mãe do PAC, foi sua gestora e não viu que estava administrando o paraíso do superfaturamento?

Foi assim também na Casa Civil.
Não viu Lina Vieira da Receita Federal à sua frente, não testemunhou a formatação do dossiê criminoso contra FHC, não participou da negociata da Varig, não sustentou as lambanças da Erenice e sua taxa de sucesso?

A mistificação e a encenação são os artifícios, entre outros, usados para escamotear os fatos.
Os que sustentam essa estratégia desejam-nos vivendo no país da ficção, onde a realidade é derrotada impunemente, todos os dias!
Querem mesmo consagrar a tese: o crime existe, criminosos só os coadjuvantes.
Só os Juquinhas são responsáveis!!!

sexta-feira, 14 de março de 2014

COMPRA BILIONÁRIA DE ENERGIA TERMELÉTRICA BENEFICIA AMIGOS DO GOVERNO

lEMBRAM QUANDO DILMA MANDOU A ENTÃO SECRETÁRIA DA RECEITA FEDERAL, LINA VIEIRA, RESOLVER PENDÊNCIAS FISCAIS DA FAMÍLIA SARNEY?

E QUANDO O "BARBA" DISSE, APÓS UMA DAS INÚMERAS DENÚNCIAS CONTRA O TAMBÉM EX-PRESIDENTE SARNEY, QUE ESTE NÃO PODIA SER JULGADO COMO UMA PESSOA COMUM?

POIS SAIBAM QUE OS AMIGOS DO REI E DA RAINHA CONTINUAM CONTANDO COM PRIVILÉGIOS INCALCULÁVEIS. 
E NÓS PAGAMOS A CONTA.
*

AMIGOS DO GOVERNO CONTROLAM AS TERMELÉTRICAS

Usina TermelÈtrica

A compra de mais de R$ 1 bilhão por mês de energia de termelétricas, movidas a combustível poluente importado, faz a festa das empresas proprietárias e coincide com o boicote da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do governo à energia limpa, inclusive hidrelétrica. Dois dos grandes donos de termelétricas são um grupo ligado à família Sarney e Eike Batista, cuja falência os amigos do PT tentam evitar. 

Se a Aneel tivesse autorizado novas Pequenas Centrais Hidrelétricas, o País não correria hoje o risco de apagão, inclusive durante a Copa.

A Aneel mantém na gaveta, alguns há 8 anos, 640 projetos para novas Pequenas Centrais Hidrelétricas. E nem se dá ao trabalho de explicar.

Odenir dos Reis, da área de Gestão e Estudos da Aneel, mandou dizer que “só se pronunciará quando decidir” sobre projetos na sua gaveta.

O governo e a Aneel drenaram R$ 32 bilhões para as termelétricas amigas, desde 2012. Mas tudo é repassado às contas de luz.

Leiam na Coluna Cláudio Humberto.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

DÁ-LHE, DILMA! PAUTA DE CERTOS MARQUETEIROS É UM SUCESSO



Em tempos de campanha, discute-se muito a adoção de alianças pragmáticas sem nenhuma afinidade programática. Muitos, porém, confundem, na prática, com aliança pornográfica, principalmente nos últimos dez anos.
Eis que a tal "visão pragmática", que na verdade consiste em fazer qualquer negócio para chegar ou se sustentar no poder, continua nos oferecendo um espetáculo deprimente de cinismo após as eleições.

O PSD, partido de Kassab, demonizado pelo então candidato petista à prefeitura de São Paulo, foi um dos primeiros a estender a mão, juntamente com Maluf, em apoio ao prefeito eleito.





Se, em determinado momento, o PT recorreu à Lei contra Maluf, as evidências escancaram que não foi por senso de justiça, simplesmente era seu adversário. E para o PT, todo e qualquer adversário deve ser destruído. Agora que é aliado, recebe até elogios e tem direito à defesa contundente por seus 'feitos'.

A notícia mais recente é a da possibilidade de aliança do DEM com o PSB, da base governista.

SOCORRO!

Com o apoio irrestrito de Lula e Dilma, um dos "coronéis" da velha política, que já sucumbia na era FHC, ressurgiu com toda a força nesse novo milênio e está firme no cargo que lhe confere poder, a presidência do Senado, enquanto atende aos desígnios de seus padrinhos do Executivo. Nunca um Senado foi tão subserviente ao poder central como tem sido nos últimos anos. E está cada vez pior com o voto em massa nos candidatos governistas.

Em retribuição, o que fez Lula, tempos atrás, diante de um dos escândalos protagonizados por Sarney? 


Disse que Sarney não podia ser julgado como uma pessoa comum e garantiu sua permanência na presidência do Senado, assim como Dilma interveio na Receita Federal para resolver pendências fiscais da família Sarney, fato denunciado por Lina Vieira, ex-secretária da Receita.


Mas o que é mesmo que Lula costumava falar do Sarney antes de se tornarem aliados moralmente siameses?


Celso Russomanno, candidato que liderou as pesquisas de intenção de voto em São Paulo, mas desinflou nas últimas semanas de campanha após ataques duríssimos nas igrejas, ação que beneficiou o PT que já estava fora da jogada, anunciou e aparentemente ficou neutro no segundo turno
Contudo e mesmo assim o PRB manteve o Ministério da Pesca.  

A qualquer momento deve se confirmar mais um lance do "pragmatismo" que mostra a verdadeira face do fisiologismo com aura de santidade. A reforma ministerial já anunciada por Dilma deve ter vaga para o deputado Gabriel Chalita em troca do "apoio" que recebeu do PMDB no segundo turno.

Assim tem funcionado o balcão de negócios espúrios, como gostam de falar os críticos mais contundentes.


Pois o PT ainda tenta convencer a sociedade que políticos com suposta "história", repetindo o episódio de Sarney, também não podem ser tratados como pessoa comuns.

Vê-se as reações mais absurdas dos condenados do Mensalão. É o caso da carta da filha de um deles que enaltece, entre outras coisas, a "coragem" de defender o ABORTO.

Aliás, a nota mais comovente neste caso não foi a carta da filha de Genoíno, que inspirou um espetáculo deprimente no Senado, foi a resposta a essa carta. A vozes como a de Maria Helena Rubinato é que nosso povo precisa dar ouvidos, não à pregação do ódio dos discursos petistas.

Apesar de tudo isso e muito mais que não podemos esquecer, mas que não dá para citar em um só texto, pequenos gestos, muito bem articulados pelos marqueteiros, iludem e recebem aplausos que revelam o grau de ingenuidade de personalidades que deveriam ser mais cautelosas em suas manifestações.

Decepção é o que eu sinto, porque sei que muita gente de bem também cai nessas teias, reforçadas por quem já demonstrou mais juízo em outros tempos.

"Viva Marta" e deslumbramento por Dilma são declarações de uma atriz famosa que, mesmo com o comportamento de cabo eleitoral, afirma não querer mais se envolver em política. 
"Dá-lhe Dilma" é um jargão de apoio à presidente e foi postado num comentário desta semana no twitter por quem gosta de ser enganada, porque não é possível que uma jornalista experiente (GLOBAL) caia na conversa de certos políticos, principalmente de quem sempre diz uma coisa e faz outra.

Vejam o caso dos recursos dos royalties do petróleo, ainda há quem acredite no anúncio de Dilma, orientada pelos marqueteiros, sobre a intenção de destinar tais recursos para a Educação. Oras, se isso não foi aprovado é porque a ordem era para não aprovar, ou dá para confiar na independência do Congresso que está aí?

E assim chega a informação aos que não correm atrás da verdade dos fatos, a maioria crédula "pensa" exatamente como determinam os "formadores" (ou deformadores) de opinião.

No vídeo abaixo, pronunciamento do senador Álvaro Dias, sobre o pretexto da governabilidade para justificar a promiscuidade na política.


sexta-feira, 25 de junho de 2010

Nunca antes tantos tiveram tanto medo


Se o governo quiser, resolve o caso da quebra de sigilo hoje, agora, já.
Está com medo do quê?


Blog do Coronel:
Segundo a própria Receita Federal informa, os dados fiscais de qualquer cidadão são protegidos contra ações intencionais ou acidentais que impliquem perda, destruição, inserção, cópia, extração, alteração, uso e exposição indevidos.
A nota oficial é direta: “Todo acesso é monitorado e controlado, sendo possível identificar o usuário, data, hora, sistemas acessados, rotinas executadas e máquina utilizada".
Portanto, se Dilma Rousseff(PT) quiser provar de forma peremptória que não houve Dossiê, basta pedir que a Receita divulgue agora, já, neste momento, quem acessou os dados de Eduardo Jorge, vice-presidente do PSDB, cujos dados fiscais constavam do dossiê que a sua campanha estava organizando contra José Serra(PSDB).

Para pedir que a ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, "agilizasse" uma investigação, sugerindo livrar a cara do filho do Sarney, Dilma Rousseff marcou até audiência no Palácio do Planalto.
Neste caso, por que tem que abrir sindicância?
Por que tem que envolver a Polícia Federal?
Por que tem que esperar que o responsável seja ouvido pelo Congresso?
Obviamente que para enrolar, para fazer a poeira baixar, para desgastar o assunto.
É a mesma estratégia de sempre: para os aliados podres e corruptos, "agiliza"; para os adversários, embroma e deixa a pilha de dinheiro dormindo na PF, desde 2006.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

A faxineira faz de conta que mal conhece a vigarista que nomeou

Trecho de “O bonde não para”, publicado na edição impressa de VEJA: 

“Lula, conforme os fatos não param de provar, trouxe para o centro do governo brasileiro, dez anos atrás, uma tropa de batedores de carteira como raramente se viu neste país: qualquer exame de laboratório mostra que está aí, quando se raspa o verniz da propaganda, o DNA de sua passagem pela política nacional”

Leia a íntegra na seção Feira Livre.


Deonísio da Silva: ‘Lula fez Rose teúda e manteúda com o meu, o seu, o nosso dinheiro. Esta é a questão’

O escritor e professor Deonísio da Silva, um mestre das palavras, escreveu um texto perfeito sobre o escândalo da hora. Trecho: “Se o bebezão de Rosemary quisesse refestelar-se ou refocilar-se com ela, este não seria um problema nosso. Mas tornou-se pelos métodos empregados. São tantos, mas tantos os indícios sobre o modo de proceder de Lula, que ninguém mais aceita as indulgentes versões que desabam em catadupa a cada novo escândalo”.


Blog do Augusto Nunes

Nenhum instrumento de limpeza é tão gentil com detritos morais quanto a vassoura de Dilma Rousseff. É o que informam as anotações na folha corrida da faxineira de araque.

A ministra de Lula conviveu sem quaisquer vestígios de desconforto com o lixo acumulado pelo chefe supremo desde o dia da posse. Promovida a chefe da Casa Civil em 2005, fez o que pôde para piorar o que já estava péssimo.

Com o DOSSIÊ forjado contra Fernando Henrique e Ruth Cardoso, Dilma produziu mais lixo. 

Com a conversa em que tentou induzir LINA VIEIRA a indultar a Famiglia Sarney, escondeu lixo. E ampliou extraordinariamente a imensidão de lixo ao transformar em sucessora a melhor amiga ERENICE GUERRA.

Apesar do prontuário, não ficou ruborizada ao comunicar à nação, no discurso de posse, que combateria “permanentemente” a corrupção ─ logo rebatizada de “malfeitos”.
Jamais combateu, berram os episódios que resultaram no afastamento de oito ministros metidos em maracutaias de bom tamanho. Nem pretende combater, grita o silêncio da presidente sobre o escândalo da hora.

A mudez malandra confirma que a chefe de governo resolveu reprisar o filme exibido ha dois anos em situações semelhantes. Nesse monumento ao cinismo, os vilões nunca são localizados pelos serviços de inteligência ou órgãos de controle do governo. Só entram em cena depois de tropeçarem em investigações da Polícia Federal ou denúncias divulgadas pela imprensa.

Confrontada com provas contundentes, ainda assim Dilma tenta manter no emprego os meliantes. Por enquanto, só teve êxito com Fernando Pimentel.
Para não perder a companhia do amigo instalado no Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Dilma afastou os integrantes do Conselho de Ética da Presidência que acreditaram que estavam lá para agir eticamente, e insistiram em enquadrar o afilhado fora-da-lei.
(...)

A mudez da presidente avisa que, para Dilma, o caso está encerrado. Se o Brasil não perdeu a vergonha de vez, vai descobrir que está apenas começando. E será obrigada a comentar publicamente o show obsceno protagonizado por gente que conhece muito bem.  “A Dilma tem mais intimidade com a minha equipe do que eu”, repetiu Lula ao longo da campanha eleitoral de 2010. “Ela vive se reunindo com pessoas que eu só vejo de vez em quando”.

Lula via Rosemary Noronha com muito mais frequência que a sucessora. Mas Dilma não tem o direito de fazer de conta que mal sabe quem é a mulher com quem conviveu durante as viagens ao exterior ─ e manteve na chefia do gabinete em São Paulo a pedido do padrinho. A extinção do cargo atesta que a presidente o julgava sem serventia.  Estava ciente de que Rose subira na vida agarrada a Lula. Deveria saber que sua chefe de gabinete em São Paulo usava o posto de primeira amante para lucrar nas catacumbas do poder.

Se disser que não desconfiava de nada, Dilma confirmará que o Brasil é governado por um poste. Se admitir que sabia, estará confessando que foi cúmplice por omissão da vigarista que nomeou e agora faz de conta que mal conheceu.

Leia mais em A faxineira faz de conta que mal conhece a vigarista que nomeou

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Cidadão Brasileiro rasgou o rótulo de mau caráter e reagiu contra os verdadeiros sujos


Diz o ditado que mentira tem perna curta.
Outro garante que um dia a casa cai.
No Brasil, recentemente, a Casa Civil caiu por três vezes.
A primeira queda motivada pela denúncia de pagamento de propina aos parlamentares para compra de votos favoráveis às propostas do então governo Lula, o Mensalão.
Durante o comando de Dilma Roussef, a gerentona responsável pelo governo Lula, inúmeras irregularidades aconteceram na Casa Civil, destacando-se o fato relatado por Lina Vieira, o caso do dossiê sujo contra Ruth Cardoso e os trambiques envolvendo Erenice Guerra no período em que Dilma ainda era ministra.

Porém, com a justiça frouxa, a midia pautada pelo governo, a oposição fraca e a impunidade reinante, a Casa só caiu após a titular deixar o cargo para disputar a presidência da República.
Naquele momento, a decisão do povo sem caráter, como querem fazer crer os petistas e seus apaniguados, prevaleceu, pois elegeu uma candidata com o passado comprometedor.

O terceiro tombo foi do Ministro Antonio Palocci quando ocupava o ministério pela segunda vez e, como acontecera anteriormente, foi denunciado por atos ilícitos e pediu demissão.

Entretanto, parece que a mentira tem resistido às demolições, provavelmente porque organizações financiadas direta ou indiretamente com dinheiro do contribuinte têm sustentado os alicerces do poder.
Sem contar que a midia companheira ameniza o crime e exalta as falácias do País Maravilha.

Há mais um ingrediente, uma rede que planta calúnias, com ênfase na internet, e espalha boatos que se propagam com a ajuda de um esquema organizado que doutrina ou coopta determinados grupos.
Acompanhei algumas dessas movimentações durante a semana e me preocupava a possibilidade de incidentes indesejáveis nas manifestações de Sete de Setembro, porque as ações desses grupos são truculentas e, eventualmente, terminam em tragédia.

Como ficou evidente no encontro de petistas do último final de semana, não há a menor intenção do partido nem do governo em combater a corrupção, muito pelo contrário, o objetivo de suas manifestações é contra a imprensa que publica notícias sobre os crimes recorrentes.

Após o sucesso do movimento espontâneo de cidadãos indignados que se organizaram pelas redes sociais, preparam uma reação que merece atenção.
Vão tentar medir forças e nos intimidar, mas não há mais espaço para recuos nem retrocesso nesse processo de depuração que é necessária e urgente.

Tentam vender a versão do povo sem caráter, que aprecia o mau exemplo de um ídolo sem escrúpulo.
Essa é outra mentira que desmoronou no dia em que comemoramos a Independência do Brasil e dos brasileiros honrados que não permitem esse rótulo.

Mesmo assim, todo o cuidado é necessário com os planos em andamento, divulgados por um amigo em seu blog Portal Matrix.


PETISTA REAGEM E CRIAM O MOVIMENTO DOS SEM MÍDIA E METEM O PAU NO PSOL.
#CPICorrupcaoJa
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Nesta quarta-feira, em várias capitais, grupos de dondocas, quase que exclusivamente brancos, vestindo grifes, saíram à rua para atacar o governo Dilma, Lula e a base aliada desse governo.
É a reedição do Cansei.
Pregaram “revolução”, o que, no Brasil, lembra a Marcha pela Família pré-golpe de 1964.

Há várias iniciativas de reação ao golpismo do PSDB, do DEM, do PPS, do PSOL, da Globo, da Folha, da Veja e do Estadão, autores dos atos públicos.
Hoje à tarde participo de uma reunião para ato de reação em São Paulo.

Viajo ao exterior no próximo sábado e fico fora até o domingo da semana seguinte.
Não terei como participar de atos que estão sendo programados para o sábado dia 17, se realmente ocorrerem.
Mas, de onde estiver, postarei aqui convocações do Movimento do Sem Mídia para que todos os que o apóiam, compareçam.

Particularmente, preferia adiar esses atos para deles poder participar, mas há, também, a questão de “timing”, ou seja, é preciso reagir enquanto a coisa está quente.

De qualquer forma, vamos começar a agitar.
Os telejornais da noite, sobretudo o Jornal Nacional, devem dar ampla cobertura à iniciativa da direita midiática que os militontos do PSOL estão apoiando.
Isso deverá repugnar os verdadeiros democratas deste país e fazê-los aderirem à reação ao golpismo.

Quem quer reagir ao avanço da oposição e da mídia contra o governo Dilma, Lula e o PT?
Quem está disposto a ir à rua contra essa farsa que se travestiu de movimento social espontâneo com o apoio de sem-vergonhas que se dizem “de esquerda” enquanto gritam “Fora, Lula!”?

Em São Paulo, já estamos nos articulando.
Você vai?
Neste link http://www.facebook.com/event.php?eid=172133322863233 pode aderir ao evento no Facebook
fonte: http://www.blogcidadania.com.br/2011/09/quem-quer-reagir-as-marchas-do-novo-cansei/

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MATRIX: UM POUCO PRECONCEITUOSO O TEXTO NÃO ACHAM?
ACHO QUE ELES NÃO GOSTARAM DOS PROTESTOS CONTRA OS CORRUPTOS!
SERÁ PORQUE?
ESTÃO COM MEDO DOS MILITARES PEGAREM CARONA NO MOVIMENTO? (MARCHA DA FAMÍLIA)
MITONGO ? ELES SÃO DE ESQUERDA E DISSIDENTES DO PT.
SE ENCHERAM COM TANTA DITADURA E SAIRAM PARA UMA PRODUÇÃO INDEPENDENTE!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A casa envilecida por um farsante, uma nulidade, uma quadrilheira e um Palocci

Por Augusto Nunes

Primeiro, Lula descobriu que a oposição resolveu despejar Antonio Palocci da Casa Civil “para desestabilizar o governo”.

Alguém deve ter soprado que ele próprio, em 2006, livrou-se do estuprador de sigilo bancário sem que ocorressem abalos sísmicos no Planalto.
O ex-presidente engatou uma segunda, comparou o consultor mais caro do mundo ao maior jogador de futebol da história e ensinou que “não se pode deixar um Pelé no banco”.

Alguém deve ter soprado que, se é assim, ele será lembrado como o presidente que expulsou Pelé de campo.
O palanqueiro itinerante engatou uma terceira e, nesta quinta-feira, fez outra descoberta: “Palocci é o homem que prestou muitos serviços ao governo e não podemos desampará-lo”.

Se a preocupação é real, deve chamar imediatamente o doutor Márcio Thomaz Bastos, ou outro especialista em livrar pecadores de estimação do merecidíssimo castigo.
O amparo jurídico impediu que Palocci fosse condenado pela violação da conta de Francenildo Costa na Caixa Econômica Federal.
Mas já não há qualquer espécie de amparo político capaz de manter no cargo o ministro enredado no milagre da multiplicação do patrimônio.

Palocci perdeu a voz há quase duas semanas por falta do que falar.
Diga o que disser, nada mudará a verdade devastadora: ele enriqueceu com o tráfico de influência, usando como fachada a empresa de consultoria Projeto.
Bom nome: nunca foi mais que um projeto a firma cujo quadro funcional se limitava à moça do telefone.

Foi Lula quem impôs a Dilma Rousseff a nomeação do novo chefe da Casa Civil envilecida pelas três escolhas anteriores.
Deve-se debitar na conta do ex-presidente, portanto, a gangrena que surgiu com José Dirceu, expandiu-se com Dilma Rousseff, tornou-se especialmente malcheirosa com Erenice Guerra e completou-se com Antonio Palocci.

Dirceu complicou-se em 2004 com a divulgação do vídeo em que o amigo íntimo Waldomiro Diniz, assessor para Assuntos Parlamentares, pedia propina a um bicheiro.
No ano seguinte, o guerrrilheiro de festim estrelou o escândalo do mensalão e acabou substituído por Dilma.

A sucessora de Dirceu montou a fábrica de dossiês cafajestes e se enrascou na suspeitíssima conversa com Lina Vieira.
Transferida para a campanha eleitoral, cedeu a vaga a Erenice Guerra, superassessora e melhor amiga, que reduziu a Casa Civil a esconderijo da quadrilha formada por parentes e agregados.


Estigmatizado pelo caso do caseiro, Palocci já chegou com culpa no cartório.
Conseguiu ampliá-la neste outono, quando o Brasil soube que o primeiro-ministro do novo governo é um reincidente sem remédio.

Waldomiro Diniz pôde redigir em sossego o pedido de exoneração.
Oficialmente, saiu porque quis, esperteza repetida por Dirceu no inverno de 2005, quando o escândalo do mensalão desabou sobre a figura que a Procuradoria-Geral da República mais tarde qualificaria de “chefe de uma organização criminosa sofisticada”.
Ele saiu como sairia Erenice: com um pedido de demissão que lhe valeu um salvo-conduto para aparecer quando quisesse (além do convite para a festa de posse de Dilma Rousseff).

Cinco meses depois de voltar ao coração do poder, chegou a hora de Palocci descobrir que um raio pode cair até quatro vezes no mesmo lugar.

O governo já entendeu que é impossível mantê-lo onde está.
A discurseira contra a imprensa, a oposição e funcionários da prefeitura paulistana é só a bisonha reprise do truque forjado para adiar o desfecho inevitável.
O Planalto precisa de mais tempo para achar uma “saída honrosa” para o companheiro que desonrou quase todos os cargos que ocupou.

A cabeça e a alma de um governante se traduzem nas escolhas que faz.

Para chefiar a Casa Civil, o pajé da tribo que topa qualquer negócio escolheu, sucessivamente, José Dirceu, Dilma Rousseff e Erenice Guerra.
Um farsante, uma quadrilheira e uma nulidade.

Coerentemente, decidiu que a sucessora deveria escolher Antonio Palocci.
Obediente ao chefe, Dilma convidou um estuprador de sigilo.
Veio junto um traficante de influência.
As quatro obscenidades que o mesmo gabinete hospedou, somadas, compõem o mais revelador retrato de Lula.

terça-feira, 19 de junho de 2012

QUESTÃO DE AFINIDADE - PT EXIBE MALUF E ESCONDE ERUNDINA

Ninguém deveria se surpreender com as escolhas de lula e de seus "seguidores", afinal, quem ressuscitou Sarney na vida pública?
O ilustre senador não conseguia mais voto nem em seu estado, o Maranhão, precisou se socorrer em um estado vizinho para sobreviver politicamente.
Eis que o PT chega ao poder e o transforma numa das figuras mais poderosas da República.
Dilma teve uma participação marcante no caso Lina Vieira.

Outro personagem resgatado pelo PT e que está mais agressivo do que nunca é Fernando Collor.
Quem diria!

Por que o partido não se aliaria com Maluf?
O PT tem know-how para limpar fichas sujas.


Participação de Lula em evento com Maluf causou recuo de Erundina
Gustavo Porto - no Estadão

A inabilidade política do PT em colocar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao lado do deputado federal Paulo Maluf nesta segunda-feira, 18, na cerimônia de apoio à candidatura a prefeito de Fernando Haddad, foi a gota d'água para a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) recuar da decisão de ser vice na chapa do ex-ministro da Educação.

Segundo fontes do PT, Erundina não aceitou o fato de Lula não ter aparecido na cerimônia que ratificou a dobradinha entre PSB e PT, na última sexta-feira, enquanto nesta tarde posava para fotos com Haddad e Maluf.

"Poderiam ter feito um evento no final da tarde de hoje para o Maluf e sem o Lula, que tudo estaria tranquilo. A Erundina sabia desde sexta-feira que o acordo com o Maluf estava fechado", disse uma fonte. "Agora Lula deveria fazer um afago público à deputada para contornar essa situação de pura inabilidade política", completou a fonte.

Leia mais aqui.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

A presidente em seu labirinto

Por Augusto Nunes

Luiz Antônio Pagot é uma bomba com alto poder destrutivo, comprovou o artigo do jornalista Ricardo Noblat publicado na seção Feira Livre.
O detonador não foi acionado durante o depoimento no Senado nesta terça-feira.
Mas o petardo não foi desativado, avisam os recados em código embutidos no falatório de cinco horas.

Demitido há 10 dias pelo então ministro Alfredo Nascimento, por ordem da presidente Dilma Ro
usseff, Pagot ignorou o comunicado verbal e avisou que estava saindo de férias. Aos senadores, lembrou mais de uma vez que continua na direção geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.
Pretende voltar ao trabalho dia 21.

“Se nada for provado contra ele durante as férias, acho que a presidente deveria mantê-lo no cargo”, emendou o senador Blairo Maggi, do PR mato-grossense, que apadrinhou a nomeação de Pagot para o comando do DNIT.

A pedido do Planalto, Blairo reuniu-se no fim de semana com o afilhado para negociar o tom e o conteúdo do depoimento.
Pela brandura da performance, alguma compensação de bom tamanho foi prometida ao colecionador de licitações bandidas.


Dilma começou a retirar-se do Ministério dos Transportes ao aceitar que o PR continuasse controlando a usina de licitações espertas, contratos superfaturados e propinas milionárias.

Se revogar uma decisão irrevogável e reinstalar no cargo o chantagista (ou fizer-lhe qualquer tipo de afago), terá renunciado no sétimo mês do mandato ao exercício efetivo da chefia de governo.
Se resistir aos vigaristas arrogantes e formalizar a demissão do pecador, estará exposta a uma sequência de detonações sem prazo para começar, mas semelhantes às que escancararam o mensalão do governo Lula.

(...)

Capitular ou desistir?
Ambas de altíssimo risco, as opções oferecidas a Dilma confirmam que a sucessora foi confrontada muito mais cedo do que se imaginava com o monstro nascido e criado na Era Lula.

Primeiro como ministra cinco estrelas, depois como parteira do Brasil Maravilha concebido pelo padrinho, a afilhada predileta passou oito anos ajudando a consolidar o mais abjeto componente da verdadeira herança maldita: a institucionalização da impunidade dos bandidos de estimação.

Muitas vezes como cúmplice, outras tantas como protagonista, Dilma acumulou registros na folha corrida que não lhe permitem hastear a bandeira da moralidade sem ficar ruborizada.

Contrariados, os parceiros de alianças forjadas no esgoto da política brasileira saberão ressuscitar histórias muito mal contadas e delinquências amplamente comprovadas.

Na primeira categoria figuram dossiês criminosos ou conversas com Lina Vieira.
A segunda é dominada pelas patifarias cometidas por Erenice Guerra e seus filhotes.


Ninguém promove uma Erenice a melhor amiga sem se expor a ferimentos morais que não cicatrizam.
Ninguém escapa de companhia tão repulsiva sem pecados a esconder e sem cadáveres trancados no armário.

Até o desbaratamento da quadrilha doméstica, antes que aparecessem as muitas provas contundentes da ladroagem, Dilma posou de vítima da boa fé.
A farsa foi demolida pela foto em que, no dia da posse, a presidente confraterniza com a quadrilheira condecorada com um convite especial.

Hoje refém de aliados fora-da-lei, Dilma é também prisioneira da própria biografia.
O Brasil é governado por uma presidente em seu labirinto.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A Perdedora

Trechos de artigo de Miriam Leitão em "O Globo"
A perdedora

Já se sabe quem perdeu a eleição de 2010: a Receita Federal.
O órgão sai dessa campanha com uma queda violenta de credibilidade.

Pelo que fez, pelo que deixou de fazer, pelo que deixou que fizessem em suas repartições, a Receita que tinha o respeito dos brasileiros — e o temor dos sonegadores — hoje está reduzida a um braço de um partido político.

A violação do sigilo fiscal da filha do candidato José Serra é daqueles fatos que acabam com quaisquer dúvidas que por acaso ainda persistiam.
A resposta dada pela Receita de que interposta pessoa levou procuração pedindo para quebrar o sigilo da contribuinte foi espantosamente grosseira.

Na campanha governista a avaliação é que este assunto não terá impacto eleitoral porque apenas alguns milhões de brasileiros declaram imposto de renda no país.

Isso equivale a dizer que crimes que atingem poucos eleitores podem ser cometidos, sem problema, desde que não ponham em risco a eleição da candidata do governo.

O Estado não pode ser usado pelo partido que está temporariamente no poder para espionar adversários políticos.
Foi isso que derrubou o então presidente Richard Nixon no caso Watergate.

No governo Lula, o aparelhamento de alguns órgãos ficou acima do tolerável.
Como o que acontece com o Ipea, por exemplo.
O órgão não foi usado nem mesmo pelos militares durante a ditadura.

Agora virou estação repetidora do partido.
A qualidade dos estudos comandados pela presidência do órgão é sofrível.

O primeiro sinal de que a Receita Federal não era mais um território protegido do uso indevido aconteceu na queda da ex-secretária Lina Vieira, derrubada por ter dado informações que constrangeram a hoje candidata Dilma Rousseff.

O caso nunca foi suficientemente esclarecido.
Até o fato de não haver ainda a foto dela na parede dos ex-secretários da Receita é um sinal estranho.
Lembra os regimes autoritários que mudam a história pregressa e apagam personagens que incomodam.
É ela, a Receita, a perdedora.
Mais do que as vítimas da espionagem.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Blindagem à presidente "IMEXÍVEL"


A presidente Dilma Rousseff é capa da próxima edição da revista ‘Newsweek’ internacional e da edição nacional americana.
O título ‘Don’t mess with Dilma’ (em tradução literal ‘Não mexa com a Dilma’), sugere uma imposição que não se restringe apenas à terrinha das bananas (ou dos bananas - "homens meigos", segundo a presidente), a ordem agora é internacional.

O CIRCUS BRASILIS... no blog do TÔVENDOTUDO, apresenta um video que explica alguns motivos para que ninguém mexa com a presidente.

Ruth Cardoso sentiu o peso de sua personalidade, tão sorrateira quanto seu passado trancado num cofre.
Meses antes do vazamento do falso dossiê contra Ruth Cardoso, a então ministra dissera a 30 industriais paulistas que o governo levantava informações sobre gastos com cartão na Era FHC.

Esse caso, porém, como as reportagens sobre Cardeal, Erenice Guerra e a determinação para que Lina Vieira "agilizasse" a investigação das empresas da família Sarney, desapareceram completamente dos noticiários.

Movimentos contra a midia e o jeito rude de tratar as pessoas, como fez com a repórter do Fantástico, talvez sejam a ponta de algo muito mais contundente, que intimida e afasta qualquer possibilidade de alguém "mexer com a Dilma".
O jornalista Ricardo Noblat já escreveu sobre isso.
E os afagos à base aliada provam que o recado não é para essa "gente de bem".

A reação de um fiel escudeiro, no programa Canal Livre, da Band, ao posicionamento firme do senador Álvaro Dias contra a corrupção do governo completam essa minha observação.
Confiram AQUI se eu não tenho razão:

Completando meu raciocínio, tenho lido textos maravilhosos enaltecendo as marchas de protestos contra a corrupção, porém, praticamente todos insinuam (muitos dizem claramente) que o povo sai às ruas defendendo a "assepsia que a presidente Dilma Rousseff realiza em estruturas críticas da administração federal" e o debate imediato sobre a reforma eleitoral, principalmente quando lideranças, como Lula, se dispõem a colocar a temática na agenda nacional.
Vejam AQUI.

Se isso é verdade, que a classe média está deslumbrada com a presidente, se nosso povo já esqueceu tão rapidamente todos os fatos de pouco tempo atrás, se o movimento é equivalente à tal Frente Parlamentar criada por Pedro Simon que, mesmo ignorada por Dilma, insiste em preservá-la, está tudo perdido, o jeito é entregar os pontos e cada um cuidar de sua vida.
Estarei atenta aos noticiários e aos resultados das manifestações, se essa tendência se confirmar, modificarei, imediatamente, o conteúdo do meu blog.
É só o que posso fazer, mas aguardo sugestões.