segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Políticos Populares debocham da lei


O jornalista Noblat comenta que a lei está sendo alvo de abuso, escárnio e deboche no Distrito Federal.
E sob o olhar complacente da Justiça.

Joaquim Roriz, candidato ao governo pela quinta vez, teve o registro de sua candidatura negado pelo Tribunal Regional Eleitoral e o Tribunal Superior Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa.
Então Roriz renunciou à candidatutra e escalou a própria mulher para seu lugar.
O logro está sendo favorecido no Distrito Federal.
E a esperteza premiada.

"Vote em Roriz", sugerem cartazes de campanha e o ex-candidato em comícios e na televisão.
A mulher é citada como sua representante.
Roriz repete que estará sempre ao lado dela.
E que se for convocado caso ela se eleja, ocupará cargo no governo.
Quantos milhares de eleitores não votarão em Roriz pensando que ele ainda é candidato?
Quantos não votarão convencidos de que o governador de fato será ele?
A Justiça permanecerá inerte diante de tentativa de fraude tão escandalosa?


Acho que já ouvi essa conversa antes.
"O nome que está lá é o "DELA", mas, na verdade, será em mim que vocês estarão votando."
Após insistentes tentativas de convencer seu partido para que apresentasse a proposta do terceiro mandato - Lula acabou desistindo com a derrota da renovação da CPMF no Senado, fato que não perdoa, tanto pelo dinheiro que deixou de arrecadar quanto pela possibilidade de fracasso da sua ideia de concorrer a uma nova reeleição - decidiu que Dilma seria uma espécie de representante dele próprio no poder.

Lula diz que mudou de nome e será Dilma na cédula de votação.
Assim, uma candidata totalmente desconhecida partiu de um índice próximo de ZERO para a dianteira em poucos meses.
Que fenômeno!
Nesse caso, também, a Justiça permaneceu inerte e, talvez, a esperteza seja premiada.
Tudo está nas mãos do eleitor, pois as autoridades responsáveis lavaram as suas.

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