sábado, 26 de março de 2011

O custo dos desvios na saúde é a vida das pessoas

Os noticiários estão divulgando reportagens sobre o interesse do governo em ter o controle da Vale, empresa que mais cresceu no planeta depois que foi privatizada e deixou de ser um cabide de empregos.
Querem politizar o que está dando certo nas mãos de profissionais.

Assim também aconteceu no caso da telefonia, que beneficiou milhões de brasileiros depois da privatização do setor.

Entretanto, até para privatizar é necessário ter competência.

A própria presidente confirmou a privatização na distribuição de medicamentos que já eram distribuídos gratuitamente pelo SUS, confiram no video abaixo.
Porém, confirmando o padrão dos últimos anos, já há denúncias de corrupção.




Farmácia Popular tem fraudes de R$ 4,19 mi
VENCESLAU BORLINA FILHO - Folha.com

As fraudes no programa Aqui tem Farmácia Popular, do Ministério da Saúde, já causaram um rombo de pelo menos R$ 4,19 milhões aos cofres públicos do país, segundo dados do Denasus (Departamento Nacional de Auditoria do SUS).

A irregularidade consiste no uso de CPF e registro no CRM (Conselho Regional de Medicina) de pacientes e médicos que, supostamente, nunca retiraram ou receitaram os medicamentos comercializados pelas farmácias fraudadoras.

Em alguns casos, até pessoas mortas são envolvidas.

De acordo com a procuradora Daniela Batista Poppi, de Franca, os desvios acontecem porque o sistema é frágil.
"São vendas fictícias.
O dono da farmácia não entrega o remédio e recebe o dinheiro diretamente do ministério, sem controle."

Ainda segundo ela, das quatro farmácias descredenciadas na cidade, três pertenciam à mesma pessoa.

OUTRO LADO

O Ministério da Saúde negou, por meio de sua assessoria, a fragilidade no sistema do programa Aqui tem Farmácia Popular.
"As fraudes são detectadas por um conjunto de regras e procedimentos construídos para evitar irregularidades", disse, em nota enviada à Folha.
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(Adivinhem qual versão que a midia vai adotar?)

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