domingo, 13 de março de 2011

Reforma Política:em defesa das eleições primárias

Eleições Primárias e Voto Distrital trazem novos ares nesse início de século com cara de velho.
O partido do governo ressuscitou os coronéis e acentuou as práticas populistas.
Isso tem sido tratado com uma naturalidade que impressiona, tudo é imposto unilateralmente e do outro lado todos dizem amém, Legislativo, imprensa, sindicatos, movimentos sociais, cidadãos em geral.
A midia já decidiu transformar nossa fragilizada democracia em Monarquia, não há o contraditório e todos são praticamente obrigados a reverenciar a rainha.
Fatos que desmascaram a propaganda oficial e a contundência de vozes isoladas repercutem muito pouco.
Por isso é urgente e necessário que aconteçam novos movimentos, principalmente esses que resgatam a participação democrática da população, sem cooptação.

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Por Álvaro Dias

Defendi, em São Paulo, a realização de primárias para a escolha dos candidatos à Presidência nas eleições de 2014.
Creio que o principal equívoco do modelo político vigente é a ausência da população no importante momento da escolha dos candidatos pelos partidos.

Essa questão deveria ser debatida agora na Reforma Política.
Se não há ousadia suificente para impor por via da legislação o sistema das eleições primárias, que o nosso partido o adote.
Seria manifestação de respeito ao eleitor, estimularia o debate sobre os problemas nacionais e ofereceria oportunidades a todas as postulações, facilidando a administração das legítimas aspirações pessoais.
Com isso revitalizariamos o PSDB e estaríamos mais proximos das expectativas da sociedade.

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