segunda-feira, 21 de novembro de 2011

FATO INCONTESTÁVEL: PT usa segmentos da sociedade, partidos, igrejas, etc, depois descarta

Almeida Lima: PT tem um projeto autoritário para o Brasil
Gabriel Castro - Veja

"Quem está dominando é a banda podre do PT"

"O PT lançou a ética como uma bandeira de luta para chegar ao poder.
Chegou ao poder, não precisa dela mais.
Preferiu trabalhar com a corrupção"


Em tempos de PSD - o partido nem de direita, nem de esquerda, nem de centro - e de uma oposição minguada, o deputado federal Almeida Lima é uma exceção.
Eleito por Sergipe, ele deixou o PMDB recentemente para ingressar no oposicionista PPS.
Além de estar de olho na eleição municipal de 2012, quando almeja conquistar a prefeitura de Aracaju, o parlamentar diz que se cansou de tentar alertar os peemedbistas sobre as reais intenções do PT no poder.

Para Almeida Lima, os petistas estão construindo um projeto autoritário e pretendem descartar os partidos aliados assim que possível.
(...)

O PT, por exemplo, tem um projeto de dominação de todo o establishment, de todo o espaço de poder para levar o Brasil a um governo autoritário, antidemocrático.
Vez por outra eles botam as asas de fora e a imprensa poda aqui ou acolá.

Mas não se esqueça: aos poucos eles vão avançando mediante o financiamento corrupto que eles têm.
Eu nunca vi a UNE com tanto dinheiro em caixa quanto hoje.
Nunca vi entidades sindicais e do movimento social com tantos recursos e tão bem aparelhadas quanto hoje.

Há um aparelhamento do estado, com cargos e mais cargos, há uma corrupção desenfreada financiando tudo isso.

Por outro lado, existem partidos, como o PMDB, que estão nessa aliança de gaiato: não com um projeto político de poder, mas com esse projeto que todo mundo já conhece, de interesses regionalizados e sem uma proposta maior.

O PMDB e os outros partidos que compõem a base não estão percebendo - ou estão percebendo mas estão tendo lucro e preferem continuar fazendo parte de uma aliança quando se sabe que o PT tem um projeto completamente diferente dos outros.

E lá pelas tantas, com essa evolução, tenha certeza: cada um desses outros partidos, separadamente, serão descartados na medida em que se tornarem desnecessários.
Eles vão ser descartados pela desnecessidade.
Usa-se os instrumentos da democracia para derrotar a democracia.
É isso que vai acontecer.

(...)

O PT vai instrumentalizando os companheiros no interior e vai ocupando os espaços através das eleições municipais.
E nas eleições seguintes, acabam de engolir.
Em dado momento, eles tomarão o poder de todo o establishment.

Como? Usando o meio democrático.
O Supremo Tribunal Federal, por exemplo: com respeito à dignidade dos ministros, quantos já foram indicados pelo PT?
Com dois ou três governos você monta um STF de acordo com a vontade do presidente de plantão.

O Tribunal de Contas, idem.
O chefe do Ministério Público Federal já é por indicação.
Tem o Senado, a Câmara.
Os sindicatos e movimentos sociais, tudo devidamente financiado.
O MST segue fazendo as invasões.
Claro que o objetivo não é atender a reforma agrária.
A questão é estar com um braço no campo devidamente aparelhado.

Os desvios éticos são parte desse projeto?

Há um processo agora de desconstrução da ética como valor universal.
O PT lançou a ética como uma bandeira de luta para chegar ao poder.
Chegou ao poder, não precisa dela mais.
Preferiu trabalhar com a corrupção.

Agora, como está roubando, corrompendo, a ética não pode ser vista mais como um valor.

José Dirceu foi recebido essa semana em Aracaju, no palácio, pelo governador, como um verdadeiro chefe de estado.
Um chefe de quadrilha!

E no dia seguinte, no congresso nacional da juventude do PT, ele deu uma declaração mostrando que o chefe da quadrilha agora se contrapõe àqueles que batem na corrupção.

É esse o estágio em que nós nos encontramos.
O PT tenta colocar isso como coisa comum.
Para a sociedade ir assimilando, já que não pode se ver livre de uma peça dessa.

É a banalização do mal.
E vem aquele discurso surrado de que isso aí são as elites, o discurso moralistas das elites.
Daqui a pouco eles vão querer dizer que isso aí é da TFP (Tradição, Família e Propriedade), das católicas do Rio de Janeiro.
É o fim da picada.

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