quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Aparelhamento Demais Dá Nisso

Por Ajuricaba - da Tribo dos Manaós


O vazamento de óleo em um poço da Chevron na bacia de Campos dos Goitacazes levanta a questão mais importante dessa história toda.
Que raios de ação qualificativa, seletiva e fiscalizadora faz a Agência Nacional do Petróleo - ANP?

Primeiro que pode dias o assunto foi tratado nas redes sociais sem que nenhuma das grandes empresas de jornalismo desse nem uma vírgula em seus telejornais.

Depois de informações começarem a aparecer na mídia estrangeira, inclusive com fotos de satélite é que a coisa veio a público.

E aqui me refiro ao povão dependente das informações dos "jornais nacionais" televisivos.
Balelas prá lá e prá cá e meia notícias até que a imensidão que a mancha de óleo representava no oceano fosse realmente mostrada.

Fatos bizonhos como a inspeção feita pelos fiscais a bordo e um "alicóptro" cedido pela própria Chevron e que não tinha autonomia prá sobrevoar a mancha inteira.
Só deu prá ir e voltar no local da plataforma.
Depois as conversas de arremesso de areia prá afundar a mancha, o equivalente a varrer prá baixo do tapete.
Falta de equipamento de coleta, diferenças brutais de informações sobre volume do vazamento, inexistência de planos de emergência e contingências na instalação, sumiço de autoridades e por aí vai.

O fato da plataforma usada ser uma velharia recusada pela Petrobras há mais de 10 anos, nem precisa falar né? Uma verdadeira zona.

E por conta de quem?
Prá mim, da ANP aparelhada com petralhas e ou a eles submissos e pela ausência de técnicos com autonomia de ação profissional e não política em todas as etapas do processo de concessão da exploração.


A lição do mestre Cacique (continua)

Nenhum comentário:

Postar um comentário