domingo, 20 de novembro de 2011

A receita que o governo brasileiro copia foi um desastre na Espanha

‘O Brasil é hoje a versão 2.0 da Espanha de 2003’, diz economista espanhol
Para Santiago Nino Becerra, Brasil segue o mesmo caminho adotado pela Espanha, de endividamento e de crescimento pelo crédito

Jamil Chade, de O Estado de S.Paulo

A Espanha é "irresgatável" e seus crescimento nos últimos anos foi "baseado numa ficção".

O alerta é de uma das principais referências hoje na Espanha, o economista Santiago Nino Becerra, autor de dois livros sobre a crise econômica que afeta o país.
Em entrevista ao Estado, o economista diz que um resgate para a Espanha custaria 800 bilhões à UE e ao FMI, dinheiro que "simplesmente não existe".

Becerra também alerta que há sinais claros de que o Brasil está seguindo o mesmo caminho de endividamento e de crescimento pelo crédito adotado pela Espanha há dez anos.

"O Brasil hoje é a Espanha de 2003, em versão 2.0."

AQUI, os principais trechos da entrevista.

Acredito que o Brasil vive uma situação virtual como a que viveu a Espanha de 1995 a 2007.
Pelo que eu sei, a economia brasileira navega em um mar de créditos no qual o governo incentiva o consumo de tudo, como ocorreu na Espanha.
Para "resolver" a questão da distribuição de renda, o Brasil deu acesso a crédito a um porcentual enorme da população.
Algo parecido com o que ocorreu na Espanha.
De 1997 a 2007, os salários reais dos espanhóis só cresceram 0,7%.
Mas a população consumiu de tudo.
Penso que o Brasil hoje é a Espanha em 2003, numa versão 2.0.

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