terça-feira, 4 de março de 2014

AS MULHERES DOS PRESIDENTES

São muitas as mulheres que têm protagonizado "chinelagens" no desgoverno petista, desde o caso do DOSSIÊ contra Ruth Cardoso, os escândalos do mau uso dos CARTÕES CORPORATIVOS até a lambança da ERENICE 6% na Casa Civil, quando Dilma ainda era ministra. 
No entanto, denúncia bombástica ainda continua sob o manto da blindagem midiática e envolve provavelmente a mulher mais poderosa da República. Engana-se quem pensa que é Dilma, aquela que apenas esquenta a cadeira do "dono", muito menos a ex-primeira dama, a muda que passou oito anos em brancas nuvens, totalmente inútil. Trata-se da ROSE DO LULA.





Abaixo, editorial da Folha de São Paulo, intitulado "Chinelos da impunidade", sobre as aprontações da Rose do Lula no escritório paulista da Presidência da República:

Pouco mais de um ano e três meses atrás, logo depois de decididas as penas para figurões do mensalão do PT, veio à tona um novo e bizarro escândalo: o escritório da Presidência da República em São Paulo se transformara numa filial de tráfico de influência sob a chefia de Rosemary Noronha.

Íntima de Luiz Inácio Lula da Silva desde a década de 1990, ela vai agora responder na Justiça pelos muitos favores que teria concedido e pedido como uma das mulheres mais influentes da república petista. A ação criminal contra ela e 17 associados se inicia no exato momento em que próceres do partido se livram de cumprir penas de prisão em regime fechado.

Noronha foi instalada no gabinete paulistano por Lula e ali mantida por Dilma Rousseff, mas não tanto por seus dotes administrativos.Como se tivesse recebido um feudo para nele mandar e desmandar, de acordo com a Polícia Federal, comandava de São Paulo um esquema de venda de pareceres que chegou a envolver duas agências reguladoras federais e a Advocacia-Geral da União (AGU).

A amiga de Lula indicou os irmãos Paulo Rodrigues Vieira e Rubens Carlos Vieira para diretorias da ANA (águas) e da Anac (aviação civil), respectivamente. Na AGU, segundo a investigação, contavam com o beneplácito do advogado-geral-adjunto da União, José Weber Holanda Alves, que ajudou a resolver problemas do ex-senador Gilberto Miranda (PFL-AM) com ilhas no litoral paulista.

Eram várias as moedas de troca aceitas pelo grupo. De pagamentos em dinheiro vivo a passagens para cruzeiros, circulava de tudo pelos dutos do esquema. Tais miudezas, diante das enormidades do mensalão, chegaram a ser descritas por policiais como "chinelagem".

Na época em que eclodiu, o escândalo ajudou a firmar a noção de que o PT, ou ao menos setores do partido, não conhecia limites para a corrupção. Solidificou a ideia de que a praticava no atacado e no varejo --como fazem de resto tantas agremiações políticas no Brasil.

Para impor tais limites, porém, existe a Justiça. Se vierem novas condenações neste caso --que ora se torna mais robusto com a aceitação da denúncia-- e outras nos muitos escândalos que decerto surgirão, talvez um dia se recomponha a certeza de que a coisa pública não é um butim devido a quem conquista o poder.

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