quinta-feira, 6 de março de 2014

USO ESCANCARADO DA MÁQUINA PÚBLICA

Os jornais divulgam imagens do "barba" instruindo seu poste como proceder com os partidos de sua base ajoelhada que estão rebelados, aparentemente descontentes com o tratamento que vêm recebendo do desgoverno petista.
Informam as matérias que Lula está orientando Dilma para negociar. Já sabemos muito bem o que isso quer dizer, ou seja, a velha política que vem sendo usada como estratégia para fazer o Congresso de gato e sapato, forçando deputados e senadores a votarem de acordo com as vontades da presidência da República, e, por outro lado, aproveitando a situação para desmoralizar esses partidos, o que vem facilitando a hegemonia do PT que avança em seu projeto de poder absoluto.

O descaramento é tão grande que não há lei que seja respeitada. Vejam o que informa o blog do Coturno:


reuniao lula dilma

O Palácio do Planalto publicou, às 17h30min, uma alteração da agenda da Presidente. O último compromisso havia sido duas horas antes. Não assumiram que Dilma já estava, no momento da publicação, em reunião política com Lula, discutindo, em pleno dia útil, eleições, acordos e reforma ministerial. 

É o uso escancarado da máquina pública nas agendas paralelas da presidência de um país em crise. É hora de mudar.
*
O crime eleitoral perfeito.

Mercadante, indicado pela seta, é escondido pelo fotógrafo, para que a reunião não possa ser caracterizada como agenda oficial.

Não há o mínimo decoro. Não há ética. Não há vergonha na cara. 

Ontem, dia de expediente, a Presidente da República usa instalações públicas para receber o staff da sua campanha para a reeleição. Depois de dois compromissos oficiais, não cita a reunião política na agenda oficial. Em vez do Palácio do Planalto, usa a residência, o Palácio da Alvorada. 

O registro do encontro é feito de forma extra-oficial, pelo fotógrafo do Instituto Lula. A foto do encontro mostra o ex-presidente da República de braços dados com a atual presidente. Todos os cuidados são tomados para que não sejam deixadas provas do crime

Aloísio Mercadante, ministro da Casa Civil, é escondido no flagrante do encontro, para que, se a sua presença tiver que ser negada a algum juiz mais rígido, não haja prova material. Ele trocou de lugar com Lula, para ficar escondido na cena. Basta ver o seu casaco na cadeira onde está o ex-presidente. Dilma, por sua vez, saiu da ponta da mesa para compor o quadro. 

Detalhes! Há um batalhão de gestores públicos, pagos com dinheiro público, cuidando destes detalhes! A equipe de campanha, composta por um ex-presidente da República, um ex-ministro das Comunicações, o presidente do PT, o escolhido pelo PT para a coordenação financeira, o marqueteiro, o chefe de gabinete e o ministro escondido está toda ali, registrada para a posteridade. 

O crime, ao que tudo indica, pelos cuidados tomados, se repetirá na campanha petista à exaustão. Um crime cada vez mais perfeito, dada a vasta experiência adquirida deste os tempos de José Dirceu, hoje preso na Papuda.

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