quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Enfrentar o desafio ou deixa como está - o que é melhor para o povo brasileiro?



A Secretaria Municipal da Saúde implantou a chamada Ação Integrada Centro Legal.
Desde julho de 2008, agentes comunitários da Estratégia Saúde da Família, juntamente com equipes de assistentes sociais, têm feito diariamente abordagens a usuários de drogas que vivem na Cracolândia.
Se o paciente aceitar ser avaliado, o encaminhamento é feito após triagem por um grupo de enfermeiros e médicos psiquiatras.
Cada caso é analisado, para que sejam atendidas todas as necessidades clínicas do paciente, informou a secretaria.

O programa Profissão Repórter (Rede Globo) informou que os agentes de saúde e ação social que fazem parte desse programa já realizaram até agora mais de cem mil abordagens e cerca de vinte mil encaminhamentos de usuários a unidades de saúde e internações.

Assistam aqui a reportagem que trata dos desafios que poucos governantes têm coragem de enfrentar, para tentar resolver esse drama e para melhorar a qualidade de vida da população, principalmente no aspecto da segurança pública.
Vejam, também, o trabalho dos agentes da prefeitura de São Paulo, desde a abordagem, os primeiros passos para a recuperação e os perigos de quem tenta cuidar dessas pessoas.

Enquanto isso, Lula tira proveito da desgraça dos moradores de rua para se promover, exaltar-se e proclamar-se o salvador do mundo, como bem retrata o texto do Coturno.
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SÓ NO PAPEL.

Hoje Lula fez as duas coisas que mais gosta: atacou a imprensa e a oposição.
Lula acha que a imprensa deveria dar mais atenção para os catadores de papel.

Se o Brasil fosse o que Lula mente que é, não haveria catadores de papel.

Os papéis seriam recolhidos por um eficiente serviço de lixo.
Quem jogasse papel fora receberia pesadas multas.

Os catadores de papel seriam contratados para empregos mais dignos, pois teriam recebido educação, capacitação e melhores oportunidades.

As cooperativas de catadores do Lula são um belo exemplo da organização da miséria, no que o presidente, o PT e os ditos movimentos sociais são especialistas.
É a miséria oficialmente protegida e mantida dentro de limites toleráveis.
Aqueles limites que permitem a sobrevivência e o voto de agradecimento ou de medo de perder algum benefício.
Este discurso de hoje é simbólico.
O que Lula está dizendo é que quer a Dilma fazendo exatamente as mesmas coisas que ele vem fazendo há oito anos.
Lula não quer mudar de papel neste novo governo.
No máximo aceita a Dilma no papel de Lula.
Mas só no papel, porque 2014 é logo ali.

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