quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Mínimo de R$ 600? Esqueça!

Deu em O Globo
Mínimo de R$ 600? Esqueça! Era trololó de Serra


O ministro Paulo Bernardo defendeu a atual política de valorização do piso salarial — a reposição da inflação mais o PIB de dois anos antes — e disse acreditar que até meados de dezembro esse valor estará resolvido.
Mas descartou os R$ 600 defendidos pelo presidenciável derrotado José Serra (PSDB):

— Não concordo com isso (R$ 600).
Teve um debate político na eleição, e a proposta foi derrotada na eleição.

Por que R$ 600?
Só porque ele falou?
Mas ele nem ganhou a eleição.

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Realmente, o povo escolheu assim, ou seja, rejeitou o aumento do salário mínimo para seiscentos Reais em 2011.
Mas não era Trolóló coisa nenhuma.
Desde que José Serra assumiu o governo de São Paulo, o salário mínimo do estado tem sido superior ao nacional.
Serra é economista e sabe o que faz.

SEM CONTAR QUE CADA TRABALHADOR PERDE CERCA DE "SETENTA POR CENTO" DO SALÁRIO POR CAUSA DA CORRUPÇÃO.

Há um estudo sério que indica isso, o salário de cada um de nós poderia ser reajustado em 70%, tranquilamente, se o povo entendesse que, se um governo sério, que não permitisse desvios, superfaturamentos e outras mazelas assumisse o comando do país, poderia transformar esse quadro vergonhoso que nos impõe salários de miséria.
Fazer o que?
Isso deve ser um caso para a área de saúde mental, especialmente a psicologia ou a neurolinguística, que poderiam ajudar a desvendar os mistérios da mente.
Tudo indica que o inconsciente coletivo leva o povo a um mundo imaginário oferecido pela propaganda e que nos distancia da realidade.
Assim, muitos não resistem às tentações de quem promete distribuir fortunas com a exploração de petróleo, mesmo que tudo não passe de ilusão, pois nos países que vivem do petróleo, a elite vive em palácios e o povo na miséria.
Mas a distribuição de cartões de crédito e ofertas de financiamentos facilitados fazem parte do mundo da fantasia e distraem o povo, pois nem percebe que os índices de crescimento enchem os cofres dos poderosos enquanto esvazia os bolsos dos que cada vez mais se atolam em dívidas.
O consumo é saudável, desde que o cidadão tenha rendimentos compatíveis com o que gasta, mas, infelizmente, cada dia mais pessoas embarcam nessa onda de gastar o dinheiro que não têm.

O mais grave nem é essa bolha, que a qualquer momento pode explodir por aqui como está acontecendo nos Estados Unidos, numa crise provocada pelo consumo irresponsável.
O pior é o mau exemplo que incentiva o cidadão, até então correto e trabalhador, a criar uma expectativa de um dia também poder participar dos esquemas que estão transformando pessoas humildes em milionários, não importa a que preço e quantos inocentes são prejudicados com essas práticas.
Esse deve ser um dos motivos dos escândalos divulgados pela imprensa não causarem indignação, muito pelo contrário, parece que todos querem "chegar lá".
A degradação de nossa sociedade é a pior das heranças malditas, é a vitória do Reino das Trevas.

2 comentários:

  1. Rose
    O povo nem liga mais para o aumento do salário, acha que realmente vai "chegar lá".
    (conseguir uma "boquinha")

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  2. O povo brasileiro está se revelando corrupto, tanto quanto o governo.
    Por isso ninguém se importa com a roubalheira.

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