domingo, 20 de junho de 2010

Dois Pesos, Duas Medidas - Isso é justo?

Ainda sobre a parcialidade e a incoerência de instituições como a CNBB, nas análises publicadas em seu site tratou o sofrimento e a morte de Mario Covas e Tancredo Neves, quanto à exposição desses fatos na midia, como um lance de oportunismo, enquanto lula é enaltecido justamente pelo suposto sofrimento, independentemente da existência de valores ou competência para governar o país.
Eu sou filha de imigrante nordestino, fui pobre e muito feliz.
José Serra teve uma infância extremamente humilde e nunca se aproveitou disso para sensibilizar o eleitor.
Será que um candidato preparado e honesto como José Serra precisa partir para o apelo emocional para conseguir a vitória que merece?
O povo precisa ter consciência que política faz parte da vida real, não é novela nem votação de Big Brother, que vence quem chora mais.
O governante é responsável pelo destino de pessoas de verdade, não de personagens de uma peça de ficção.
Vejam que absurdo, quanta insensibilidade!
E o pior é que essas lideranças influenciam muita gente.

“Chama atenção a forma como a opinião pública acompanhou a doença do governador Mário Covas e, mais ainda, sua exaltação após a morte.
O papel da mídia aí, como em fenômenos semelhantes, é relativo: ela pode alimentar e reforçar uma tendência psicossocial, mas fundamentalmente o que faz é levantar a demanda existente de percepções e sentimentos para corresponder-lhe e com isto, ter sucesso.
Algo como o surfista que sabe usar com oportunismo as ondas que lhe são dadas."

(Análise da Conjuntura - 2001)

Esperança que brota das urnas
"Nunca se viu tantas bandeiras pelas ruas, nem tantos carros e casas identificadas com algum candidato ou partido. A exemplo do que ocorre nos festejos populares, o país se enfeitou e se vestiu em cores vivas para a festa da democracia. Um oxigênio novo dominou o pleito.
Foi resgatada a política como participação popular, com as pessoas saindo às ruas para manifestar, positivamente, suas escolhas e opiniões. É como se o ato de fazer política, tido como coisa suja e sórdida, tivesse ganhado um novo tempero. Isso se deve certamente à figura de Luiz Inácio Lula da Silva. Um Silva, o sobrenome mais popular entre nós, ocupa espaços inéditos não apenas na vida e na mídia do país, mas até no cenário internacional. A novidade mexe com o imaginário popular. O personagem Lula põe em cena uma história de vida marcada por sofrimento, luta e esperança, como a de milhões de brasileiros – eis a cara de um Brasil ausente dos palcos onde se decide os destinos da nação."

(Análise da Conjuntura - 2002)

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