quinta-feira, 28 de abril de 2011

Brasil parado na contramão

Durante os oito anos em que o ex-presidente (des)governou do palanque, Dilma era a gerente que cuidava de tudo.
Conduziram o país no piloto automático, pois os fundamentos econômicos e os programas sociais, como por exemplo os de transferência de renda e Luz no Campo, já estavam consolidados e o crescimento mundial era favorável.

Nada além disso, aboslutamente nada, foi criado para aproveitar o bom momento, o principal investimento foi na propaganda para impressionar e iludir.

Agora aparecem os resultados de um modelo que servia ao século passado, mas que não acompanhou a tendência natural do novo milênio, principalmente na infra-estrutura e na tecnologia, que apresentam um quadro, no mínimo, vergonhoso.
A gerente assume a presidência no mesmo ritmo de seu antecessor, porém alguns efeitos da estagnação a que submeteram o país começam a cobrar providências urgentes.

Se o EX (des)governou sem trabalhar, agora não tem como não mostrar serviço.
Mas o que tem sido feito de produtivo, além de anunciar alguns programas que, por acaso, faziam parte das propostas do então candidato José Serra?

Para ilustrar, leiam trecho da coluna desta quinta de Celso Ming, que diariamente escreve para a seção de economia de "O Estado de S.Paulo":

"Essa é, até agora, a cara do governo Dilma: são as soluções meia-boca de quem não pode manter as respostas anteriores, mas também não assume de uma vez as novas e, assim, se comporta como o motorista vacilante que não fica nem na faixa da esquerda nem na da direita da pista e inferniza o trânsito."

E mais:

“O apagão dos aeroportos não é o único que paralisa o País.
Quase todo o setor de infraestrutura está superado e vai sufocando o crescimento econômico.
Além dos aeroportos, portos, estradas, ferrovias, comunicações, transportes públicos – é toda a rede de instalações ultrapassadas que encalacra o futuro e permanece à espera de soluções.
E não são apenas a falta de recursos e os problemas com licenciamento ambiental que paralisam os projetos de desenvolvimento.
É principalmente a falta de políticas claras sobre como fazer”.

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