quinta-feira, 26 de maio de 2011

Bancada religiosa troca o kit gay pelo sétimo mandamento.



O título é do Coturno, mas eu o adotei porque estava difícil encontrar alguém que compartilhasse comigo desse ponto de vista.
Quantos mandamentos cristãos já foram jogados na lama por uma causa nem um pouco elevada?
Ou seja, a de sustentar o poder absoluto dos "eleitos", mesmo sabendo do seu envolvimento, na maioria são protagonistas, numa infinidade de casos de corrupção.
Não é o que se espera de quem deveria ser referência para seus seguidores.


Da Folha Poder:

A convocação do ministro Antonio Palocci (Casa Civil) para prestar explicações sobre a multiplicação de seu patrimônio, revelada pela Folha, deixou de ser ameaça unânime da bancada religiosa ao governo.

Segundo o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), um dos impulsores da campanha de Dilma entre os evangélicos no ano passado, o voto contra o governo virou "decisão de foro íntimo" para os cerca de 280 deputados federais evangélicos e católicos.

O afrouxamento na posição dos religiosos quanto à necessidade de Palocci se explicar aconteceu depois que a presidente Dilma Rousseff (PT) suspendeu a distribuição dos materiais (cartilhas e vídeos) do kit anti-homofobia, do MEC (Ministério da Educação).

Feliciano admitiu nesta quinta-feira em Ribeirão Preto (313 km de SP) que Palocci estava na mira dos religiosos como uma "moeda de troca" na disputa contra o ministro da Educação, Fernando Haddad, que prometia a distribuição do kit.

"Naquele momento, todos nós, evangélicos e católicos, tínhamos uma posição firmada sobre isso [convocação de Palocci]", disse.

Depois do recuo do governo, segundo Feliciano, o grupo de religiosos já não é mais tão rígido sobre o assunto.

"Agora, essa é uma decisão de foro íntimo.
Se tivermos de assinar a convocação de Palocci, cada deputado decidirá conforme sua consciência".


Leia AQUI.

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