quinta-feira, 29 de agosto de 2013

CARISMA PRA QUE? PRECISAMOS DE GOVERNANTES QUE TENHAM CARÁTER E COMPETÊNCIA

O Brasil só vai ter jeito quando considerar a competência mais importante do que esse tal de "carisma". Eleição não é concurso de simpatia, é para decidir quem administra nossa grana.

Óbvio que será difícil para qualquer candidato vencer alguém sem carisma nem elegância, muito menos competência, entre outras virtudes inexistentes em Dilma Rousseff, mas que conta com campanhas explícitas nas programações e nos noticiários das redes de TV, o uso indevido da máquina do governo, marqueteiros que fazem verdadeiros milagres com sua imagem e muuuuuuuita grana.

Vejam um exemplo do que rola na internet e faz sentido, uma continha básica só com os médicos importados de Cuba:



Isso é só o começo. Já começaram a demitir os médicos brasileiros para colocar no lugar deles os médicos do programa do governo.
Dilma já prepara outros programas semelhantes, começando com o "Mais Professores", já anunciado pelo ministro da Educação, Aloízio Mercadante.
Logo serão os dentistas, os engenheiros e outras profissões que ainda não foram mencionadas, mas que também correm esse risco.

O mais patético de todos os fatos do momento é que os partidos estão aderindo à agenda de Lula, como vacas de presépio, e investem no que chamam de "NOVO", mas que não emplacam nas pesquisas, num total desrespeito, sem falar no preconceito, aos grandes nomes que já fizeram tanto pelo Brasil e que acumulam experiência e sabedoria, qualidades fundamentais para consertar o estrago que o PT está fazendo no país.

Se o brasileiro não fosse tão suscetível à influência da mídia e da propaganda, poderíamos, sim, ter um governo de verdade, como tem a Alemanha.

Que tal aderir à "BANALIDADE DO BEM"?


Sem carisma e sem elegância — mas sólida como o país que governa, a Alemanha — Merkel caminha para a reeleição

Sem Glamour e sem carisma, Merkel caminha para a reeleição(Foto: Kerstin Joensson / AP)
"A falta de carisma é uma vantagem competitiva num país sólido e rico onde, na definição do historiador inglês Timothy Garton Ash, prevalece hoje a “banalidade do bem”(Foto: Kerstin Joensson / AP)
Nota de Vilma Gryzinski, publicada em edição impressa de VEJA
A BANALIDADE DO BEM
Solidez e carisma zero põem líder alemã no caminho de mais uma reeleição
Um bocado de gente se acha no direito de dizer a Angela Merkel, a chanceler (primeira-ministra) da Alemanha, o que ela deve fazer.
A lista começa com presidentes variados, passa por líderes europeus de esquerda e de direita e chega até Karl Lagerfeld, o desbocado cérebro criativo da Chanel que resolveu dizer que a única pessoa de nacionalidade alemã mais importante do que ele não se veste bem.
Está aí uma crítica perfeitamente justa. Os demais detratores em geral se enquadram nas seguintes categorias: partidários da folia fiscal de todos os quadrantes, invejosos externos da fortaleza alemã e adversários políticos internos.
Estes andam mais combativos à medida que se aproximam as eleições de 22 de setembro e a perspectiva de outra reeleição de Merkel.
Chegaram a criticá-la por ter feito uma visita inédita ao campo de concentração de Dachau, acusando-a de exploração eleitoreira.
É claro que se tivesse recusado o convite, coincidente com o sombrio aniversário de oitenta anos de abertura do campo, o original do modelo nazista que se replicaria de forma mais sinistra e mortífera, a primeira-ministra teria sido igualmente malhada.
Com seu visual de glamour zero, ela fez exatamente o que havia planejado. A falta de carisma é uma vantagem competitiva num país sólido e rico onde, na definição do historiador inglês Timothy Garton Ash, prevalece hoje a “banalidade do bem”.
Perguntada certa vez a quem gostaria de oferecer um jantar, no sentido de ter uma conversa mais próxima, Merkel respondeu que não dava jantares.
O que lhe vem à cabeça quando pensa na Alemanha? “Janelas com bom isolamento térmico. Nenhum outro país faz janelas tão bem calafetadas e bonitas.”
Numa pesquisa recente realizada pela BBC britânica em 25 países, a Alemanha apareceu em primeiro lugar no índice de admiração, 10 pontos à frente da França. Devem ser as janelas.

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