segunda-feira, 16 de setembro de 2013

NÃO É SÓ MENSALÃO. NO BRASIL DA ERA PT, O QUE MAIS TEM É CRIME SEM CASTIGO

A GLOBO JÁ DECRETOU O VOTO DE CELSO DE MELLO COMO FAVORÁVEL AOS AINDA CONDENADOS DO MENSALÃO.

HÁ UMA GRITARIA CONTRA A JUSTIFICÁVEL PRESSÃO DA OPINIÃO PÚBLICA QUE AINDA ACREDITA NA JUSTIÇA, MAS É O JORNALISMO CHAPA-BRANCA QUE NÃO APENAS PRESSIONA, MAS TENTA IMPOR NA MARRA A DECISÃO QUE PODE FAVORECER OS MENSALEIROS.

VAMOS VER PRA QUE LADO PENDE A CONSCIÊNCIA DO MINISTRO DO SUPREMO.

Tudo indica a vitória dos "novatos" à moda velhaca que estão transformando o tribunal num cachorro correndo atrás do rabo ao permitir um julgamento "circular" que pode retornar ao ponto de origem, porém com outros componentes que podem alterar os resultados. Assim, estão abolindo o crime no Brasil.

Em discursos no Congresso, parlamentares pedem "firmeza" ao STF, como fizeram os senadores Alvaro Dias (PSDB), Pedro Taques (PDT), Ana Amélia (PP) e Pedro Simon (PMDB), para quem o ministro "vai votar pelo país inteiro".

Pedro Taques diz que "o decano não definiár apenas o destino de onze réus, mas da própria corte, com sua decisão."

FHC: “NÃO HÁ CRIME SEM CASTIGO”.  "Todo mundo sabe o que aconteceu e é muito difícil que apague a história"



Para FHC, "o mais importante que aconteceu nesse julgamento é que [ficou claro que] não há crime sem castigo. Qual o tipo de castigo é um problema que, a meu ver, já não é de tão alta transcendência".

Ontem mesmo o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) declarou em entrevista que espera que a primeira decisão do Supremo seja mantida, sem que se altere o mérito da questão, e "já com as penalidades impostas". "Espero que a decisão final permita ao Supremo que ele seja aplaudido pela população. Eu creio que ao final o povo vai ter razões para aplaudir, e não para se frustrar", declarou o tucano.

O senador Pedro Taques (PDT-MT), que é ex-procurador da República, afirmou, em pronunciamento proferido em Plenário que não cabem embargos infringentes dos condenados no processo do chamado 'mensalão'.

- Na quarta-feira que vem, um ministro, sozinho, um ministro escoteiro, isolado, vai decidir os destinos não só daqueles condenados, mas ele vai discutir e vai decidir os destinos do próprio Supremo Tribunal Federal. Qual Supremo Tribunal Federal nós teremos na República Federativa do Brasil a partir desse julgamento? – questionou Taques.

Na avaliação do senador, o fato de terem sido condenados por unanimidade pelo STF torna inconstitucional a adoção do duplo grau de jurisdição. 

O senador Pedro Simon disse que a eventual aplicação dos embargos infringentes será "uma piada". O senador ressaltou que os julgamentos "foram democráticos e os advogados tiveram amplas oportunidades" para fazer a defesa dos acusados. Também assinalou que, "até ontem, o Supremo Tribunal Federal dava a voz final, mas, agora, de repente, ficamos sabendo que essa corte não dá a última palavra, e sim os embargos infringentes".

A senadora Ana Amélia (PP-RS) espera que o Supremo Tribunal Federal seja firme no combate à corrupção e não aceite os recursos apresentados pelos réus do processo do mensalão.

Para a senadora, o que está em questão não é apenas o julgamento dos envolvidos no mensalão, mas a confiança dos brasileiros na Justiça e a expectativa pela conclusão do caso, que envolve corrupção e uso indevido de recursos públicos.

A senadora avaliou que o ministro, até lá, estará sob forte pressão, "tendo de um lado a opinião pública pedindo a condenação dos réus e, de outro, militantes e simpatizantes do Partido dos Trabalhadores, "torcendo pelo abrandamento das penas e pela postergação desse julgamento".

(Informações da Agência Senado)

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