segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Brasileiros condenados à Miséria

Enquanto José Serra oferecia, em sua campanha, geração de "OPORTUNIDADES", como fez no estado que governou por apenas três anos, como também era o objetivo de Ruth Cardoso ao estimular o então presidente Fernando Henrique a adotar os programas sociais lançados durante seu governo, a mudança de rumo desses programas tem mantido seus beneficiários em situação de extrema pobreza.

O programa original, o Bolsa-Escola, que lula chamava de bolsa esmola, funcionava como uma bolsa de estudos que patrocinava a promoção pessoal, a educação como instrumento de condução ao trabalho digno e a certeza de que esse é o único caminho para um futuro melhor.
A mudança para Bolsa-Família serve mais como um instrumento de campanha, condena seus assistidos à dependência e perdeu o que era fundamental para o seu sucesso, a valorização dos estudos.
Tanto é que muitas crianças abandonaram a escola e isso tem sido pouco divulgado.

O Estado informa que depois de quase dez anos de programa, tempo suficiente para que TODOS tivessem se formado ao menos do Ensino Fundamental, a grande maioria (82%) não continuou na escola, o que seria a condição principal para receber o benefício, e 16,7% se declaram analfabetos.
Entre as crianças com idade de 7 a 14 anos, 66% não tem mais do que dois anos de estudo, em uma medida contundente de defasagem escolar.

O número de famílias que permanecem na miséria apesar de receberem o benefício do Bolsa-Família aparece em levantamento inédito do Ministério do Desenvolvimento Social, feito a pedido do jornal "O Estado de São Paulo".
Nos últimos anos, o ministério vinha se recusando a divulgar esse tipo de informação.
Vejam matéria e dados sobre essa situação aqui.

Um comentário:

  1. Uma coisa eu tenho certeza, enquanto a elite dos banqueiros e grandes empresários votam em peso no PT, pois nunca lucraram tanto, os pobres se dividem entre aqueles que querem melhorar de vida e votam em pessoas que oferecem oportunidades, como José Serra, e os que estão acomodados nessa situação de quem não precisa fazer nada e votam em quem só oferece pão e circo.

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