sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Burguês do capital alheio

Lula, o milionário, vai ganhar R$ 13 mil do PT…
É um acinte com os pobres!

O Apedeuta Inimputável é mesmo do balacobaco!
Por Reinaldo Azevedo

Tenho a impressão de que ele, deliberadamente, vai forçando sempre os limites para saber até onde pode chegar.
E deve ter concluído que pode fazer qualquer coisa.

Lula recebe pensão permanente por causa daquele mindinho e como “perseguido da ditadura” —
Santo Deus!
Somando as duas, R$ 9 mil.
Agora o PT decidiu lhe pagar um salário de R$ 13 mil, com carteira assinada — 13, o número de partido, vocês entenderam…
Sendo como é, o Babalorixá de Banânia deve ter pensado: “Que pena que a gente não tem o número do PC do B, 65…”

Lula está rico.
Quando chegou à Presidência, em 2002, seu patrimônio já era maior do que o de seu oponente tucano, José Serra.


Em 2006, idem na comparação com Geraldo Alckmin.
É a expressão máxima do que chamo “burguesia do capital alheio”.

Este senhor não pega no pesado desde 1975, mas tem um bom patrimônio, muito dinheiro no banco etc.
Calculo que a parte conhecida, tudo somado, ronde uns R$ 2 milhões — para cima.


Não há metalúrgico do ABC com igual sorte, naturalmente — extensiva e transferida aos descendentes.
Eles têm bem mais do que um passaporte diplomático.
Mas sigamos.

Alguém dirá: “Esse dinheiro é do PT; o partido faz com ele o que bem entender”.
Huuummm…
Em parte, sim; em parte, não!

Já me referi aqui ao fundo partidário.
Em 2011, R$ 45 milhões migrarão dos cofres públicos para os petistas.


Boa parte da contribuição da militância vem de companheiros nomeados para cargos no governo.
Escarafunche um pouco, leitor, e a coisa termina sempre no seu bolso…

E que se note: desde que se tornou dirigente sindical e, depois, dirigente partidário, ele nunca deixou de receber salário, do sindicato ou do PT.
Nas duas frentes de militância, estava pavimentando o seu caminho à Presidência, de modo que até a prisão acabou se revelando um investimento — que vai lhe permitir aqueles 200 paus, no mínimo, em palestras.

Mas um burguês do capital alheio é assim mesmo: vive obcecado pela idéia de distribuir e de amealhar o que não lhe pertence.

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