segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Feitiço contra o Feiticeiro



Quando o processo de administração das empresas públicas não é bom e o próprio governo reconhece essa ineficiência é estudada a possibilidade de repasse deste poder de administração para o setor privado.

No Brasil podemos sentir muitos efeitos do processo de privatização que seu deu nos últimos vinte anos; a partir de 1990 mais de cem empresas e concessionárias de serviços públicos tiveram seus controles vendidos ao setor privado.

Empresas que antes sufocavam as contas do governo com seus déficits, hoje geram lucro e pagam impostos, estes superam seu faturamento em época de administração pública.

Um exemplo disso é a Vale do Rio Doce, antes de sua privatização a empresa sofria sem recursos para se modernizar e com balanços deficitários sucessivos.
Hoje o governo arrecada mais com impostos pagos pela Vale do que quando obtinha o seu controle.

Uma grande parcela da população sente os efeitos bons do processo de privatização das empresas publicas.
Um dos efeitos que posso destacar é o da telefonia, antes da privatização do sistema Telebrás uma linha telefônica chegava a custar R$ 8.000,00 e sua instalação demorava cinco anos, em 1998 o Brasil possuía 22 milhões de linhas telefônicas com serviço precário e custos altos.

Com a entrada de novas empresas no mercado de telefonia o efeito “telefone para todos” começou a surgir; até o fim de 2005, 125,7 milhões de aparelhos já estavam em atividade entre celulares e fixos.
O custo foi sistematicamente reduzido e a instalação se tornou quase que instantânea.

Leiam mais no site Economia sem Mito.

Assim como o partido no poder há praticamente uma década combatia o Plano Real, mas se beneficiou politicamente justamente por ter se comprometido com a continuidade do modelo econômico do antecessor, como também tentaram impedir a implantação dos programas sociais e depois adotaram como bandeira de campanha para garantir os votos dos beneficiados, as privatizações também têm acontecido normalmente, contrariando o discurso.
Um caso está na pauta do programa de governo e não tem como protelar com a aproximação de eventos internacionais, como a Copa do Mundo e a Olimpíada.
Mas está provocando algumas reações.


Ameaça de guerra
Aeroportuários ameaçam guerra ao governo Dilma, caso se confirme a anunciada cessão do aeroporto de Guarulhos (SP) à iniciativa privada.
No Cláudio Humberto

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