domingo, 30 de janeiro de 2011

A META: ESFOLAR O CIDADÃO COMUM

Por Carlos Chagas

Num objetivo acoplam-se perfeitamente o interesse público e o interesse privado, melhor dizendo, a ação dos agentes públicos e dos agentes privados: é na voracidade de depenar o cidadão comum.
Para cada lado que se olhe acontece a mesma coisa.
Ainda agora, em Brasília, o governo local vai distribuir os talões de pagamento do IPTU.
A média dos “reajustes” deve ser de quase 100%.

Passando do plano estadual para o federal, nem será preciso referir que enquanto as grandes empresas burlam o fisco, empenhando-se anos e até décadas a fio em batalhas judiciais, milhares de contribuintes comuns, dos que vivem de salário, são assoberbados com notificações da Receita para comprovarem despesas médicas e outras, nas declarações anteriores do Imposto de Renda.

Parece o caminho para o poder público vangloriar-se do aumento de arrecadação.

Mas tem mais, lá e cá.
Ainda esta semana os assinantes da famigerada NET estão sendo surpreendidos não apenas com o aumento das mensalidades, mas com a supressão de razoável número de canais antes acessados conforme os contratos.

Só isso?
Nem pensar.
Também no último ano do presidente Lula o governo autorizou o aumento generalizado no preço dos remédios.

Reclamar para quem?
No setor público, mesmo com o advento dos companheiros ao poder, primeiro municipal, depois estadual e agora federal, continuam a fluir as propinas e comissões pela realização de qualquer tipo de obras ou contratação de serviços.

Essa simbiose entre o público e o privado parece não ter limites.
Quem não disporá de um exemplo a mais, no seu dia-a-dia, para demonstrar como somos explorados?
Íntegra aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário