sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Estilo dilminas

A onda agora é analisar estilos.
Oras, que estilo?
Obra de marqueteiros que criam imagens de acordo com o gosto do consumidor?
O brasileiro é um povo pacífico e, infelizmente, submisso.
Aceita o que qualquer liderança impõe sem questionar.
Engole conceitos pré-estabelecidos e repercute.

Os eleitores não votam no estilo deste ou daquele, uns escolhem quem lhes oferece vantagens, outros obedecem ordens cegamente, sem ter noção de propostas ou da biografia do candidato.
Assim, elegeram uma ilustre desconhecida para comandar o destino do país porque o "dono do Brasil" mandou e porque sua campanha vendeu o paraíso a um povo que não enxerga mais a quantidade imensa de miseráveis jogados nas ruas.
Isso não aparece no país das maravilhas, portanto, o cérebro do brasileiro nem registra mais essas imagens.

Percebendo o fiasco de quem não tem conteúdo nem o hábito da transparência (não podemos esquecer a farta produção de dossiês), cria-se um perfil, ou vários, até encontrar algum que convença, para preencher o que na verdade é um vazio total de ideias, projetos e ações.

As coisas estão mudando, bem devagarinho, mas já tem muita gente consciente e bem informada que pode modificar essa mentalidade atrasada e danosa que, no fim das contas, é ruim para todos.
Uma coisa é certa, o eleitor brasileiro não apoia ou rejeita um candidato por sua origem, gênero, crença ou qualquer outra particularidade.
O que interessa ainda é que vantagem terá, não importam os meios.
Somente um estado tem manifestado um bairrismo exagerado nas campanhas e nas urnas e, mesmo sem critério, coloca seus próprios interesses acima da Nação.
Podemos chegar a essa conclusão quando os resultados das urnas revelam derrotas acachapantes dos candidatos à presidência da República do mesmo partido do líder que é praticamente unanimidade naquele estado.

Na última eleição venceu o projeto dilminas.
Será que ainda não estão satisfeitos?

3 comentários:

  1. Não podemos esquecer que nos últimos tempos só dá Minas e Nordeste.
    Contando presidentes e vices, com exceção de Fernando Henrique que é carioca, tivemos Sarney (Tancredo), Collor, Itamar, Marco Maciel, Lula, Zé Alencar e agora Dilma.

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  2. Leiam o estilo Dilmécio
    (a punhalada é pelas costas mas sempre vaza)
    http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/conspiracao-exaltada-em-prosa-faltam-agora-os-versos/

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  3. O que é pior, querer levar vantagem ou ser bairrista?

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