quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Números provam que a reforma agrária à moda MST é uma fantástica máquina de produzir miséria

UM DETERMINADO CANDIDATO CONVENCEU O ELEITORADO QUE DIZIA A VERDADE QUANDO AFIRMOU SER O ÚNICO CIDADÃO BRASILEIRO QUE TERIA CONDIÇÕES DE RESOLVER TODOS OS PROBLEMAS DOS MOVIMENTO SOCIAIS, ESPECIALMENTE DO MST.
DEPOIS DE QUASE UMA DÉCADA, OS RESULTADOS DE SEU GOVERNO APONTAM PARA UM TREMENDO FRACASSO NESSA QUESTÃO, COMO REVELA O JORNAL ESTADO DE SÃO PAULO.


Plano de Dilma para erradicar pobreza põe em xeque modelo de reforma agrária
Novo(?) governo constata, a partir de levantamento do Incra, que situação na maioria dos assentamentos é precária e que melhor caminho é investir em estruturas já existentes
Leia a notícia no Estado de São Paulo

A polêmica teve início dias atrás, quando, ao ser convocado para apresentar sugestões para o programa, técnicos do Desenvolvimento Agrário apresentaram uma série de números que, em vez de esclarecer, provocaram dúvidas sobre o futuro da reforma agrária no governo Dilma.

Os dados, coletados no final do ano passado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) revelam que 38% do total de 924 mil famílias já instaladas em assentamentos da reforma agrária no Brasil não conseguem obter com seu trabalho sequer um salário mínimo por mês.

Os números também apontam que a pobreza se concentra de maneira dramática nas regiões Norte e Nordeste: do total de 38% de famílias em condições de pobreza nos assentamentos, 95% se encontram nessas duas regiões.

A dúvida instalada no governo é se, diante desses números, vale a pena continuar com a política de investir em novos assentamentos, como reivindicam os movimentos de sem-terra e defendem especialistas do Desenvolvimento Agrário.

De maneira geral, a situação dos assentamentos não é boa.
Segundo o Incra, 58% deles têm péssimas estradas de acesso, o que dificulta o escoamento de qualquer tipo de produção agrícola, e 56% não contam com redes de energia elétrica.
Em termos de escolaridade também não há nada para se comemorar: apenas 5% dos agricultores assentados tem ensino médio completo.

Além das dificuldades gerais, os especialistas têm que considerar as características específicas de cada região do País.
Nos Estados do Nordeste, que concentram 46% dos assentamentos, o maior problema é a falta de água.

Na região Norte, para onde foram levadas mais de 400 mil famílias (43% do total), especialmente nos governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), os maiores problemas são de acesso aos mercados consumidores.

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