domingo, 27 de fevereiro de 2011

O Brasil é um país de miseráveis por querer ser?

Por Adão Braga

Qual é mesmo a extensão total, numerados, em percentuais, em quantidade de miseráveis que vivem, que existem no Brasil?
Todos os anos, ao longo dos últimos anos temos acesso a relatórios sobre a miséria no Brasil.
E, faz algum tempo, que insisto em dizer que, desde que Michael Jackson idealizou, planejou e executou o We Are the World, que o mundo envia dinheiro, donativos, remédios, bens de consumos para os países miseráveis, no entanto, ao invés do número de miseráveis diminuir, faz é aumentar.
Há algo errado ai!

Aqui no Brasil, o índice de miseráveis é enorme, e parece-me que cresce na mesma quantidade de ações do governo em querer acaba-lós, apesar de os gráficos e os números apresentados pelo governo, e por entidades ligadas a tais ações, e pesquisas apontarem para a diminuição.

Não é só uma percepção minha, é também uma constatação oficial.
E é isto que não me sai da cabeça.
Se os números, se os dados, se os gráficos apontam esta queda, porque motivo, o governo deve ampliar o repasse dos recursos?
Porque o número dos beneficiários das bolsas só aumentam e nunca diminuem.

O pobre e o extremamente pobre.

O índice atual para medir, ou melhor, para definir, ter uma linha divisória entre aquele que é pobre e aquele que é extremamente pobre sofreu mudanças em dois anos relatado no gráfico, a saber, em 1993 era adotado um certo número, e em, ou talvez, a partir de 2005 foi modificado para outro número.
De forma, que em 1993 alguém que ganhava 1 dólar por dia, era extremamente pobre, e depois de 2005 o extremamente pobre é aquele que passa o dia com 1 dólar e 25 centavos, o que se convencionou no Brasil o valor de R$ 2,30 (dois reais e trinta centavos)


Últimos governos.

Desde os anos iniciais do governo de FHC, perpassando pelos 8 anos de Lula e Dilma que o número, só de famílias cadastradas e atendidas pela bolsa família só aumenta.

Sabe-se por ai pela internet, que FHC conseguiu cadastrar e atender mais de cinco milhões de família.
O Lula que dizia-se, ser contrário as bolsas, e atacava o mecanismo dizendo que fazia com que as pessoas não quisesse trabalhar, ampliou, e somou aos 5 milhões, outros 7 milhões e tanto, e Dilma, já avisou que pretende ampliar os números de atendidos e aumentar os valores repassados em até 14 bilhões neste ano.

Pelas minhas observações, e pela quantidade de anos passados desde a primeira família cadastrada até a data de hoje, é obvio que aquelas crianças atendidas, nos dias de hoje, já devem estar com pouco mais de 23 anos de idade, o que posso deduzir é que o Bolsa Famílias já tem, filhos e agora netos sendo amparados.

É necessário o aumento de famílias amparadas pelas bolsas?
Porque o número de atendidos deve aumentar se os relatórios apontam para uma diminuição média nos últimos vinte anos?
Pode-se concluir pelos dados informados, que apesar da diminuição numérica existem tantos miseráveis?

Existe meios eficazes de acabar com a miséria?
As bolsas não estão, ao contrário do exposto, contribuíndo para que se permaneça na miséria, e quem tem saído, saem por outros motivos?
É pra frente que se vai!
Mas, me é estranho saber que cada vez mais se ampliam os recursos para acabar com a miséria, a pobreza, mas, os números de repasses, de bolsas, o número de atendidos só aumenta.
Muito já saíram de um estado e foram para o outro.
Isto quer dizer o que mesmo?
Que se deveria era diminuir o número de atendidos, e não aumentar!
Íntegra e gráficos AQUI.

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