segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O "PAI" da transferência de renda

O ex-presidente herdou os programas sociais que tanto criticara no passado e, mesmo assim, resolveu dar continuidade.
Pra não dizer que governou durante oito longos anos sem lançar ao menos um programa novo, o jornalista Reinaldo Azevedo cita um fato que mostra a verdadeira transferência de renda de seu período na presidência da República.
E não se trata de vinte ou cinquenta reais, são bilhões distribuídos fartamente aos seus neoamigos:

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"O governo e os bucaneiros"

Um dos almoços mais azedos de que participei não tinha petistas como convivas.
Aquele clima quase beligerante se deu com o que se poderia chamar “gente do mercado financeiro”.
Foi ainda no primeiro mandato de Lula.

Fiz lá as minhas críticas a isso e aquilo.
Não vou relatá-las aqui porque estão expostas em milhares de posts.
Pois bem…
Os senhores se exaltaram.
Acusaram-me de não perceber o lado “pragmático” e “inteligente” do PT, entenderam?
Mais: exaltavam o fato de que Lula, vindo da classe operária, segurava a tigrada sindical, o que tucanos não poderiam fazer.

Em suma: era a apologia da chantagem!

Para eles, Lula era bom porque continha seus radicais; radicais estes que, no caso do governo de um outro partido, botariam pra quebrar.
Apontei, obviamente, a pilantragem:

— Bem, então somos todos reféns deles; se eleitos, atuam como agentes da pacificação; se derrotados, da desordem.

E foi então que o mais exaltado resumiu bem o seu “pensamento”:
— E daí?
A gente quer um governo que não seja hostil aos negócios.


Ah, bom!

Foi assim que o PT seduziu as “elites”, entenderam?
Ao menos esse tipo de “elite” bucaneira.
E os negócios vão bem, né?
A gastança obriga o governo a pagar juros estratosféricos, e os bancos se regalam.
Sucessivos “empréstimos” do Tesouro ao BNDES transformaram o banco na supernanny de setores da indústria.
Reclamar pra quê?
Só faltava agora essa gente querer uma República…

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